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ESELx - Dissertações de Mestrado

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  • Quem conta um conto e não lhe põe um ponto: contributos da literatura infantil para aprendizagens matemáticas na educação pré-escolar
    Publication . Carvalho, Joana de Augusto; Almeida, Tiago Alexandre Fernandes
    Reforçando a ideia de que é, ao articular as diferentes áreas do saber, que se promove aprendizagens mais significativas e ancoradas na realidade, a complementaridade entre a Linguagem Oral e Abordagem à Escrita e a Matemática, oferecem fortes contributos para a criança, potenciando-se mutuamente dadas as suas características específicas. A promoção desta interdisciplinaridade poderá ser agilizada recorrendo a narrativas infantis, relacionando-as com atividades matemáticas desafiantes do ponto de vista cognitivo, sendo a literatura infantil um meio privilegiado que favorece a compreensão de diversos conceitos matemáticos basilares, por meio de problemas decorrentes dos contos e recontos. Tendo por base estas convicções, o presente estudo pretende evidenciar os contributos da literatura infantil para aprendizagens matemáticas, procurando aliar a fragilidade do grupo neste domínio, ao elevado envolvimento das crianças nas atividades de leitura, de modo a criar um plano concreto para a introdução de conteúdos considerados abstratos. Para o efeito, foram definidos dois objetivos específicos, nomeadamente: analisar de que forma a realização de atividades de conto e reconto de histórias pode facilitar a compreensão e a aprendizagem de conteúdos matemáticos e identificar os fatores que favorecem e potenciam a aprendizagem da Matemática através da integração da literatura infantil. A metodologia adotada assentou numa investigação-ação e a recolha de dados foi concretizada em contexto natural, através de observações diretas, registos diários, notas de campo, fotografias e vídeos. Já a análise dos mesmos foi realizada com recurso a uma tabela categorial, uma tabela resumo que evidencia as aprendizagens das crianças na fase final da intervenção e registos diários significativos. Após a dinamização de sete sessões com propostas de atividades integradas e diversificadas, os dados obtidos ao longo da investigação revelam um desenvolvimento significativo nas competências matemáticas das crianças.
  • O papel do educador no desenvolvimento da autonomia da criança, numa sala de 3 anos, segundo o modelo highscope
    Publication . Aguiar, Joana Barreira de; Dias, Joana Filipa da Mota
    O presente relatório surge no âmbito da unidade curricular Prática Profissional Supervisionada II (PPSII), do Mestrado em Educação Pré-Escolar (MEPE), da Escola Superior de Educação de Lisboa (ESELx). Considerado um documento reflexivo, assinala a prática pedagógica supervisionada experienciada, numa sala de jardim de infância, com um grupo de crianças com três anos de idade. Deste modo, pretendo descrever, fundamentar, analisar e avaliar a prática pedagógica desenvolvida neste contexto educativo, especificamente, a caracterização do contexto educativo e dos respetivos intervenientes, as intenções definidas para a prática, a investigação desenvolvida e, consequentemente, a construção da minha profissionalidade enquanto futura educadora de infância. No decorrer da PPSII, surgiu o interesse em realizar uma investigação sobre a temática da autonomia. O conceito de autonomia é crucial no desenvolvimento das crianças, sendo que, o educador exerce um papel fundamental na promoção deste mesmo conceito. Como tal, o presente relatório de investigação tem como tema “O papel do educador no desenvolvimento da autonomia da criança, numa sala de 3 anos, segundo o modelo HighScope”, para o qual foram definidos os seguintes objetivos: (i) compreender as conceções da equipa da sala sobre o desenvolvimento da autonomia no jardim de infância; (ii) identificar estratégias de ação, promotoras do desenvolvimento da autonomia da criança; e (iii) compreender de que modo é que o modelo HighScope promove a autonomia das crianças. Para a presente investigação foi adotada uma abordagem de natureza qualitativa, com incidência do método de estudo de caso, através de técnicas de recolha de dados como a observação direta participante, entrevistas realizadas, tanto à educadora de infância, como à auxiliar de ação educativa da sala, os registos fotográficos, conversas informais com a equipa de sala e a análise documental, por meio de instrumentos como as notas de campo, guião das entrevistas e fotografias. Os resultados apontam para a importância que o papel apoiante e mediador do educador tem no desenvolvimento da autonomia das crianças, por exemplo, ao incentivar a capacidade de resolução de conflitos por parte das mesmas. Além disso, o modelo HighScope revelou-se como facilitador deste desenvolvimento, principalmente por meio dos princípios como a rotina diária e a aprendizagem pela ação, assim como o trabalho articulado da equipa educativa de sala que, através da comunicação e reflexão, contribuem para o sentimento de segurança da criança que, consequentemente, influencia o desenvolvimento da autonomia da mesma.
  • Perceções das crianças, das famílias e da equipa educativa sobre relações intergeracionais em educação de infância
    Publication . Cipriano, Catarina Inês dos Santos; Almeida, Tiago Alexandre Fernandes
    O presente relatório emerge no âmbito da unidade curricular de Prática Profissional Supervisionada II, com o propósito de refletir sobre o exercício pedagógico na valência de jardim de infância. Tendo esta sido realizada numa Instituição Particular de Solidariedade Social, cuja ação é regulada pelos princípios do Movimento da Escola Moderna. No decorrer destes meses de prática acompanhei um grupo de 22 crianças com idades compreendidas entre os três e os seis anos, em parceria com a educadora e com a técnica de ação educativa. Tendo em vista este relatório, a descrição, análise crítica e a reflexão acerca do vivenciado na intervenção pedagógica. Contendo a caracterização do contexto socioeducativo, as intenções para a ação definidas e explanadas na ação pedagógica concebida, como também a identificação da problemática emergente do contexto. No decurso deste estágio, foi realizado um estudo de caso, no qual o objetivo era analisar as conceções das crianças, das famílias, dos idosos e das educadoras acerca da intergeracionalidade existente em JI e conhecer quais as estratégias empregues na prática educativa, na instituição onde efetivei a PPS II, para a promoção de práticas intergeracionais no contexto e entender qual o seu impacto no mesmo. As entrevistas foram feitas a 6 idosos, 6 familiares diretos de crianças acompanhadas na nossa sala de JI que interagem com idosos, 9 familiares diretos de crianças acompanhadas na nossa sala de JI que não interagem com idosos, 3 educadoras de infância e 14 crianças do jardim de infância. Pôde-se verificar que a perceção dos idosos, pais, educadores e crianças sobre a intergeracionalidade é a de atribuição de importância às interações educativas e sociais com os cidadãos idosos, de modo a reduzir a segregação etária e aumentar a empatia das crianças, mas também, para que sejam partilhadas experiências, valores e cultura.
  • Habilidades ortográficas, hábitos e práticas de leitura: um estudo de caso numa turma de 3.º ano do 1.º ciclo do ensino básico
    Publication . Toscano, Inês Miguel; Sousa, Otília da Encarnação da Costa e
    O presente relatório insere-se no âmbito da Unidade Curricular Prática de Ensino Supervisionada II do Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Português e História e Geografia de Portugal no 2.º Ciclo do Ensino Básico (CEB), tendo como principais finalidades descrever e analisar de forma reflexiva a prática pedagógica desenvolvida com uma turma de 3.º ano do 1.º CEB e com duas turmas do 6.º ano do 2.º CEB, bem como a apresentação de uma investigação sobre o tema “Habilidades ortográficas, hábitos e práticas de leitura: um estudo de caso numa turma de 3.º ano do 1.º CEB”. O objetivo geral da investigação é compreender se existe relação entre hábitos de leitura e habilidades ortográficas, tendo como objetivos específicos: (i) analisar as habilidades ortográficas dos alunos estudando a quantidade e o tipo de erros; (ii) caracterizar os hábitos de leitura dos alunos; (iii) comparar os hábitos de leitura com as habilidades ortográficas. O presente estudo usa metodologias qualitativas. A recolha de dados envolveu diferentes instrumentos e técnicas, nomeadamente a observação direta, a aplicação de um inquérito por questionário e a realização de um ditado. Posteriormente, procedeu-se à análise de dados provenientes do questionário e das produções escritas dos alunos, com especial enfoque na identificação e categorização dos erros ortográficos dos alunos. A análise dos dados foi realizada com recurso ao Excel permitindo o tratamento e a sistematização da informação recolhida. Os resultados obtidos permitiram constatar que, dentro da amostra analisada, os alunos que revelam hábitos efetivos e práticas de leitura são aqueles que cometeram menos erros ortográficos. Esta tendência sugere uma relação entre a frequência da leitura e o desenvolvimento de competências ortográficas, corroborando o que é defendido na literatura, sobretudo pelas teorias da aprendizagem estatística.
  • Em que medida o recurso à horta como laboratório didático permite ampliar as competências dos alunos?
    Publication . Antunes, Cláudio; Valente, Bianor Antónia Da Cruz
    O presente relatório surge no âmbito da Unidade Curricular de Prática de Ensino Supervisionada II (PES II), do Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo de Ensino Básico (CEB) e de História Geografia de Portugal no 2.ºCEB. Na primeira parte, é feita uma descrição sucinta da prática pedagógica realizada durante o estágio, no 1.º e 2.º CEB. Em seguida, é feita uma comparação entre as duas intervenções, de forma ponderada e fundamentada. Na segunda parte do relatório, é apresentado o estudo empírico levado a cabo durante a intervenção em 1.º CEB, numa da turma do 4.º ano de escolaridade, intitulado Em que medida o recurso à horta como laboratório didático permite ampliar as competências dos alunos? Este estudo, em que participaram 24 alunos de uma turma de 4.º ano, com idades compreendidas entre os oito e os nove anos, teve como finalidade a análise da importância da horta escolar para a aprendizagem dos alunos de 1.ºCEB e a relevância das atividades práticas na horta para interdisciplinaridade escolar. Na metodologia, a investigação distingue-se pelo seu caráter misto, de natureza quantitativa e qualitativa, cujos dados foram recolhidos por meio de uma entrevista à professora cooperante, de um questionário aos alunos e das produções dos alunos. A investigação, de natureza mista, incluiu uma entrevista à professora cooperante, questionários aos alunos e a análise das suas produções. Os resultados indicam que a horta escolar é um recurso didático valioso, que permite desenvolver competências em várias áreas curriculares, como Matemática, Português, Estudo do Meio e Expressão Artística. As atividades práticas realizadas na horta também favorecem o desenvolvimento de competências sociais, emocionais e ambientais, promovendo a colaboração, a responsabilidade e a educação para a sustentabilidade.
  • As questões sociais relevantes e o ensino de história e geografia de Portugal no 2º CEB
    Publication . Maya, Carlota Catarina Aragão Sousa Alvim; Dias, Alfredo Gomes
    O presente relatório final emergiu no âmbito da Unidade Curricular de Prática de Ensino Supervisionada II, enquadrada no Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Português e História e Geografia de Portugal no 2.º Ciclo do Ensino Básico, na Escolar Superior de Educação de Lisboa, que integra a realização de duas práticas de ensino supervisionadas, no 1.º e no 2.º Ciclo do Ensino Básico, e o desenvolvimento de um estudo de carácter investigativo. O estudo investigativo, descrito neste relatório, partiu da problemática A (des)construção de conceitos controversos contribui para o desenvolvimento do pensamento crítico, nos alunos do 2.º Ciclo do Ensino Básico, da qual surgiram quatro objetivos de investigação: (i) Analisar as representações dos alunos sobre o conceito deditadura; (ii) Analisar o processo de construção do conhecimento histórico entre os alunos do 2º CEB a partir de conceitos/ temas controversos; (iii) Analisar a capacidade de reflexão dos alunos sobre o conhecimento histórico e a atualidade; e (iv) Refletir sobre o contributo do ensino e aprendizagem da História e Geografia de Portugal para a construção do pensamento crítico. Para responder à problemática definida, implementou-se uma metodologia mista, baseada (i) nas análises de conteúdo de tarefas referentes aos às concepções dos alunos, aos seus conhecimentos histórico-geográficos e ao Pensamento Crítico e nas análises documentais das planificações e atividades realizadas e (ii) nas análises estatísticas dos registos de desempenho dos alunos, a partir das grelhas de observação. Os resultados obtidos nesta investigação permitiram-nos concluir que (i) é possível construir conhecimento histórico-geográfico a partir do trabalho por temas controversos e que (ii) o ensino e aprendizagem de HGP contribuem para a construção do Pensamento Crítico, se existir essa intencionalidade pedagógico-didática; logo, podemos afirmar que a aprendizagem com base em temas controversos promove o desenvolvimento do Pensamento Crítico.
  • A importância da literacia do oceano no currículo do 1.º CEB: um caminho para o desenvolvimento da consciência ambiental nas crianças
    Publication . Silva, Beatriz Dionísio; Valente, Bianor Antónia da Cruz
    O presente relatório final insere-se na Unidade Curricular de Prática de Ensino Supervisionada II, incluída no plano de estudos do último semestre do Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Matemática e Ciências Naturais no 2.º Ciclo do Ensino Básico da Escola Superior de Educação de Lisboa. Neste, são descritos os contextos e as práticas pedagógicas realizados com uma turma de 3.º ano do 1.º CEB e com duas turmas de 5.º ano do 2.º CEB, em instituições públicas. Além disto, integra ainda a apresentação de um estudo investigativo que procura compreender o impacto que a integração da Literacia do Oceano no 1.º CEB, através da utilização da metodologia de trabalho de projeto, tem na consciência ambiental dos alunos. Neste sentido, emergiu a problemática De que modo a integração da Literacia do Oceano no currículo do 1.º CEB contribui para o desenvolvimento da consciência ambiental nas crianças?, definindo-se três objetivos específicos: (i) Analisar os efeitos da implementação da Metodologia de Trabalho de Projeto sobre o Oceano em alunos do 3.º ano de escolaridade; (ii) Explorar o papel da interação com especialistas na aprendizagem e motivação dos alunos; (iii) Identificar os principais desafios enfrentados pelos alunos no decorrer do trabalho de projeto. Para o desenvolvimento do estudo, mobilizou-se a metodologia mista que, através da análise descritiva de um questionário aplicado no início e no final da prática, e da análise de conteúdo das anotações das notas de campo, da transcrição de uma entrevista e das produções dos alunos, permitiu avaliar os dados recolhidos. Os resultados obtidos após a implementação do estudo permitiram concluir que a abordagem da Literacia do Oceano na sala de aula, com recurso à Metodologia de Trabalho de Projeto, constitui um caminho promissor para o aumento do nível de consciência ambiental das crianças, formando cidadãos críticos, informados e participativos na sociedade perante os problemas relacionados com o Oceano.
  • A integração da inteligência artificial como ferramenta potencializadora do desenvolvimento do pensamento crítico numa turma de alunos do 2º CEB
    Publication . Cabral, Bárbara Cordeiro; Alexandre, Isabel Alexandra Martins Faria Santos
    O presente relatório integra duas dimensões complementares. Na primeira parte, é apresentada uma análise das experiências de estágio desenvolvidas no 1.º e 2.º CEB, descrevendo o contexto socioeducativo, as problemáticas identificadas, os objetivos delineados e as estratégias implementadas, bem como os processos de avaliação mobilizados. A segunda parte centra-se na investigação desenvolvida. A inteligência artificial, enquanto tecnologia emergente, coloca novos desafios e oportunidades à escola, exigindo uma reflexão sobre o seu papel no desenvolvimento de competências. O pensamento crítico, entendido como a capacidade de analisar, questionar e avaliar informações, torna-se central quando se trata de interagir com ferramentas que nem sempre fornecem respostas fiáveis, imparciais ou éticas. A investigação visou compreender de que forma a integração da IA pode potenciar o desenvolvimento do pensamento crítico em alunos do 2º CEB. Foram definidos três objetivos específicos: (i) compreender de que forma a IA pode ser integrada como ferramenta pedagógica; (ii) identificar desafios e oportunidades da sua utilização na promoção do pensamento crítico; e (iii) explorar estratégias para promover o uso ético e responsável da IA por parte dos alunos. Inserida no paradigma fenomenológico-interpretativo, a investigação assumiu uma abordagem qualitativa, mobilizando dimensões de um estudo de caso instrumental. As técnicas de recolha de dados mobilizadas incluíram a observação participante, a análise documental e a realização de grupos de discussão focalizada com professoras e alunos. Os resultados evidenciam que a integração da IA, quando articulada com metodologias ativas e acompanhada por mediação docente, pode estimular a autonomia e a capacidade crítica dos alunos, que revelaram progressos na comparação e validação da informação. Foram, no entanto, identificados riscos como a dependência excessiva e a distração, reforçando a necessidade de orientação pedagógica. Algumas limitações externas evidenciaram ainda um peso significativo nos resultados obtidos. Conclui-se que a IA pode constituir uma ferramenta relevante e promissora, desde que utilizada de forma crítica, ética e responsável.
  • Uma história por dia, não sabes o bem que te fazia – os benefícios da inclusão das histórias na rotina diária de uma sala de jardim de infância
    Publication . Mateus, Ana Sofia dos Santos; Vieira, Maria Natália dos Santos
    O presente relatório tem como componente investigativa Os benefícios da inclusão das histórias na rotina diária de uma sala de Jardim de Infância.”. De forma reflexiva, fundamentada e crítica, são abordados os benefícios e a importância de as crianças ouvirem histórias, de explorarem os livros, da presença/acesso destes no quotidiano das crianças, como também o papel dos/as educadores/as e famílias na leitura de histórias. O processo de investigação está inserido na linha de um estudo caso, de natureza maioritariamente qualitativa. Para a investigação foram definidos sete objetivos, estes foram pensados para se perceber qual o papel e contributo dos livros trazidos de casa pelas crianças, que benefícios tem a inclusão da leitura diária de histórias na rotina das crianças de jardim de infância, como também a influência que o ambiente da biblioteca tem nas escolhas das crianças e qual a opinião dos familiares, bem como da educadora cooperante relativamente à importância - ou não - da presença de histórias e livros no quotidiano das crianças nesta faixa etária. Participaram neste estudo 20 crianças, com idades compreendidas entre os 4 e os 5 anos, bem como os respetivos encarregados de educação e a educadora cooperante. Para recolher os dados deste estudo foram utilizadas técnicas como a observação direta, registada através das notas de campo, a entrevista semiestruturada, o inquérito por questionário e a pesquisa documental. A análise dos dados recolhidos foi feita através da análise de conteúdo, o que permitiu responder à problemática do estudo. Os resultados desta investigação mostram que as crianças têm interesse em ouvir histórias, bem como em explorá-las, existem fatores que influenciam as suas escolhas e tanto os pais como a educadora cooperante concordam com o facto de as histórias e os livros serem importantes no quotidiano das crianças.
  • O desenvolvimento da consciência fonológica num grupo de crianças de 4 e 5 anos
    Publication . Cardoso, Joana Beato Monteiro de Abreu; Lino, Dalila Maria Brito da Cunha
    O presente relatório foi elaborado no Âmbito da Unidade Curricular de Prática Profissional Supervisionada II, que se insere no 2.º Semestre do 2.º Ano do Mestrado em Educação Pré-Escolar, na Escola Superior de Educação de Lisboa. Este relatório diz respeito à minha intervenção em Jardim de Infância (JI). Foi-me assim proposta, durante a intervenção, a implementação de um projeto com o grupo, a realização de um portfólio de desenvolvimento e aprendizagem de uma criança do grupo e a investigação de uma problemática. A prática decorreu com um grupo de 24 crianças, dos 3 aos 5 anos, numa instituição pública. A problemática definida para a investigação foi “O desenvolvimento da Consciência Fonológica num grupo de crianças de 4 e 5 anos” e surgiu do interesse verificado em sala pelas letras e sons e construção de palavras e frases por parte das crianças do grupo, assim como da implementação de atividades que trabalham estes aspetos por parte da Educadora. É, igualmente, premente referir que fui desenvolvendo bastante interesse pela área da linguística, ao longo do meu percurso no ensino superior, pelo que muito me satisfaz estudar com mais profundidade o tema em questão e os objetivos traçados. Neste sentido, a investigação surgiu do interesse e vontade de compreender a importância do educador de infância na promoção do trabalho da consciência fonológica, sendo este fundamental para a posterior aprendizagem da leitura e da escrita. Refiro também a rima e o conhecimento de letras, aspetos relacionados com a CF e mobilizados pelas crianças do grupo. Para dar resposta aos objetivos definidos, foram fundamentais a observação direta e as notas de campo efetuadas. Foi também importante a entrevista realizada à Educadora Cooperante. Concretizei a apresentação e discussão dos dados, em que procedi à triangulação da informação, considerando a entrevista, as notas de campo registadas e a fundamentação teórica pesquisada. O método utilizado foi o estudo de caso, especificamente, o estudo de caso descritivo, sendo a natureza de investigação qualitativa. As técnicas utilizadas foram a observação direta (originando as notas de campo), conversas informais, registos fotográficos e a entrevista. As conclusões deste relatório proporcionam ao leitor diversas informações e conhecimentos relevantes para a prática educativa em sala de JI, revelando a importância do educador de infância na promoção do trabalho da consciência fonológica.