ESELx - Escola Superior de Educação de Lisboa
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- “Ana, podes esperar? Quero desenhar a vista!”: uma investigação-intervenção a partir de Cartografias InfantisPublication . Raimundo, Ana Paula Domingues; Almeida, TiagoO presente relatório que apresento surge no âmbito da Unidade Curricular de Prática Profissional Supervisionada II (PPSII), em valência de Jardim de Infância. O mesmo pretende mostrar o percurso ao longo dos quatro meses de prática profissional de forma reflexiva e crítica, que decorreu numa Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) de Marvila, com um grupo de 20 crianças com idades compreendidas entre os 2 e os 5 anos. De referir, ainda, que a instituição se rege pelo Movimento da Escola Moderna (MEM) e privilegia o espaço exterior como fonte de aprendizagem e desenvolvimento, acabando o grupo de crianças por passar grande parte do seu dia no mesmo. O interesse pela problemática da investigação surgiu durante a prática em creche e teve continuidade na prática em Jardim de Infância. Dado que, na investigação em creche, tinha investigado sobre a criação de tempos/momentos de qualidade no coletivo, aproveitei esta temática e desenvolvi uma problemática centrada nos deslocamentos do grupo de crianças pelo bairro. A nível metodológico, recorri a uma metodologia qualitativa baseada no método de estudo da investigação-intervenção. Através de notas de campo, registos diários, diários de campo, máquinas fotográficas, fui observando atentamente os comentários das crianças em contacto com o exterior. Posteriormente, categorizei essas mesmas notas de campo através de uma árvore categorial. Por fim, fui perceber qual seria o impacto dos deslocamentos no grupo de crianças. Neste sentido, é importante continuar a adotar práticas reflexivas sobre a minha intervenção pedagógica. Assim, no capítulo da construção da profissionalidade docente, demonstrei e refleti sobre as minhas aprendizagens ao longo de toda a PPSI e PPSII.
- A aprendizagem numa comunidade de prática: apropriação dos instrumentos de pilotagem por parte dos novatosPublication . Batalha, Ana Sofia Andrade; Almeida, TiagoO presente relatório foi elaborado no âmbito da Unidade Curricular (UC) de Prática Profissional Supervisionada II (PPS II), a qual decorreu numa Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) de Lisboa, com um grupo de 21 crianças com idades compreendidas entre os 2 e os 5 anos. Esta é uma instituição que pretende ser um apoio para as famílias do bairro em que está inserida, oferecendo uma resposta educativa ao nível de creche e jardim de infância (JI). É ainda uma instituição que se rege pelo modelo pedagógico do Movimento da Escola Moderna (MEM). Este relatório tem como objetivo apresentar e descrever o caminho percorrido durante os quatro meses de intervenção pedagógica e desenvolvimento de uma atitude investigativa, enquanto educadora estagiária. Neste sentido, será apresentada ao leitor, numa primeira fase, a caracterização do contexto em questão, assim como as intencionalidades que guiaram o percurso realizado, sendo ainda explicitados os moldes em que decorreu a avaliação de toda a intervenção. Numa segunda fase, será apresentada a investigação realizada no contexto descrito, a qual incide no processo de apropriação dos instrumentos de pilotagem por parte dos novatos do grupo tendo em consideração os veteranos do mesmo. Este tema surgiu devido aos vários níveis de familiaridade das crianças da sala para com estes instrumentos, principalmente devido ao tempo em que estão inseridos na sala em questão. A investigação teve como objetivo, aquando da utilização dos instrumentos de pilotagem (diário, contar, mostrar ou escrever e mapa das comunicações), identificar o modo como os novatos se apropriam destes através da interação com os veteranos. Os resultados indicam que uma parte do grupo de novatos se apropria destes instrumentos apenas estando envolvido numa comunidade de prática e tendo como exemplo as ações realizadas pelos veteranos. No entanto, algumas destas crianças necessitam de um apoio mais próximo por parte do educador para que consigam atribuir significado a estes instrumentos e utilizar os mesmos com o objetivo de comunicar em grupo.
- Apropriação dos instrumentos de pilotagem por parte de crianças de 3 e 4 anos num grupo do movimento da escola modernaPublication . Marques, Sara Isabel Lima; Almeida, TiagoO presente relatório surge no âmbito da Unidade Curricular (UC) Prática Profissional Supervisionada II (PPS II), possuindo como um dos seus grandes objetivos apresentar uma análise crítica e reflexiva do processo vivido durante a prática e investigação desenvolvidas em contexto de Jardim de Infância (JI), enquanto educadora estagiária. Este processo foi desenvolvido numa Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), localizada na freguesia de Marvila, com um grupo de 23 crianças. A prática teve um período de aproximadamente 5 meses, sendo desenvolvida numa instituição que se regia pelo modelo pedagógico do Movimento da Escola Moderna (MEM). Assim, em primeiro lugar, será apresentada ao leitor uma caracterização do contexto educativo, as intenções que delineei e que me ajudaram a guiar a minha prática e, por fim, será exibida ainda a avaliação de toda a intervenção. Em segundo lugar, encontra-se a investigação realizada. Foi ao observar as práticas pedagógicas, realizadas no contexto onde estive inserida, que eu tomei consciência da importância dos instrumentos de pilotagem e como tal a investigação que será apresentada incide sobre o processo de apropriação destes instrumentos por parte de crianças de 3 e 4 anos, tendo em conta o seu tempo de frequência em JI. Esta investigação recai apenas sobre dois instrumentos de pilotagem: o Contar, Mostrar ou Escrever e o Plano do dia. Os resultados evidenciaram que as crianças de 4 anos possuem estes dois instrumentos bem apropriados, pelo que acabavam por utilizá-los muitas vezes e de forma autónoma, sendo raras as ocasiões em que o adulto necessitava de oferecer algum apoio. Em contrapartida, as crianças de 3 anos ainda não possuíam estes instrumentos apropriados, uma vez que necessitavam do apoio/incentivo recorrente por parte de um adulto ou de um colega mais velho. Através deste relatório e das experiências que vivenciei, tanto na PPS I como na PPS II, é possível destacar a importância de continuar a trabalhar e a desenvolver a minha identidade profissional. Todas as dificuldades sentidas, aprendizagens e conhecimentos adquiridos contribuíram para a construção da minha profissionalidade e aproximaram-me um pouco mais da educadora que um dia ambiciono ser.
- Atitudes dos professores face à inclusãoPublication . Vilela, Pórcia Kato Miranda; Almeida, TiagoO presente estudo visou compreender o contributo das atitudes dos professores face à inclusão de alunos com neuroatipias. Desde a Declaração de Salamanca a escola tem assumido, de uma forma mais visível e sistemática, práticas que promovem a inclusão de alunos com deficiências no sistema regular de educação, ou seja, na sala de aula, onde todos e de forma diferenciada têm o direito a um ensino de qualidade. Neste contexto, o professor assume um papel de responsabilidade no desenvolvimento deste processo, pois, se anteriormente o ensino destes jovens estaria a cargo somente de profissionais especializados, hoje, pretende-se que o professor do ensino regular assuma a responsabilidade de favorecer a plena inclusão na sala de aula, juntamente com os demais alunos, sem deficiência. Nesse pressuposto, a atitude dos professores assume um papel essencial no sucesso da inclusão dos alunos com deficiência na escola regular. Com esta investigação propomos-mos contribuir para o conhecimento existente sobre a especificidade relacionada com estes alunos e quais as atitudes mais favoráveis para a sua inclusão em ambiente escolar. A metodologia da investigação utilizada baseou-se numa abordagem quantitativa, tendo como instrumento o inquérito Physical Educators’ Attitude Toward Teaching Individuals with Disabilities (PEATID III) que permite avaliar as atitudes dos professores face ao ensino de alunos com deficiência. Este instrumento é largamente referenciado na literatura, ao longo das duas últimas décadas, tendo produzido estudos principalmente na Europa e EUA. Este questionário foi criado à luz da Teoria da Acção Reflectida, desenvolvida por Icek Ajzen e Martin Fishbein (1967), a qual visa perceber os sentimentos e opiniões dos professores face ao ensino de alunos com deficiência na escola regular. Para realizar a análise dos inquéritos utilizou-se o programa Jamovi. A nossa amostra é constituída por 68 professores. O resultado deste estudo evidenciou-se, que o professor de uma maneira geral tem atitudes positivas com os alunos com neuroatipias mas são sobretudo os professores que tem formação especializada no âmbito da educação especial que apresentam atitudes mais positivas. Outra questão pertinente e que de uma forma geral é sentida por ambos os professores é a sobrecarga de trabalho com estes alunos.
- A autorregulação aplicada aos métodos de estudoPublication . Sarmento, Marta Maria Mota de Morais; Almeida, TiagoO presente Relatório de Estágio foi elaborado no âmbito da unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionada II, do Mestrado em Ensino de 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico, da Escola Superior de Educação de Lisboa. O presente documento pretende, de forma reflexiva e fundamentada, explicitar e analisar o processo da prática pedagógica desenvolvido ao longo de sete semanas, numa instituição privada, com uma turma do 3.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Este foi um trabalho de natureza mista, com o tratamento quantitativo de alguns dados, com características próximas às da metodologia de investigação-ação. O documento integra, ainda, um estudo sobre “a autorregulação aplicada aos métodos de estudo”. Este baseou-se na implementação de um conjunto sessões e materiais que pretenderam auxiliar os alunos na evolução do seu processo autorregulatório e na aquisição de métodos de estudo, mais particularmente, competências de gestão de tempo e de localização, seleção e organização da informação. Os resultados do estudo mostram que as estratégias implementadas foram insuficientes para o estímulo da autorregulação das crianças, apesar de se apresentarem alguns dados relativos ao processo autorregulatório de certos alunos que se revelou positivo. Relativamente aos métodos de estudo, não foi possível avaliar a evolução das capacidades de gestão de tempo, mas notou-se, ao nível das técnicas de localização, seleção e organização da informação, um aumento significativo da sua eficácia e implementação por parte dos alunos, em momentos de estudo autónomo.
- Brincar faz-me feliz: a importância do brincar no desenvolvimento da criançaPublication . Rodrigues, Inês da Silva; Almeida, Tiago; Simões, AnaO presente relatório, de caráter crítico e reflexivo, surge para ilustrar o trabalho desenvolvido durante a Prática Profissional Supervisionada (PPS) que decorreu nas valências de Creche, durante cerca de seis semanas, e de jardim de infância (JI), durante cerca de três meses. A problemática que intitula o presente relatório: «Brincar faz-me feliz» - A importância do brincar no desenvolvimento da criança surgiu em contexto de JI, uma vez que a brincadeira era uma constante no dia a dia das crianças. Tendo sido alargado também ao contexto de Creche, este relatório aborda a importância que o brincar exerce no desenvolvimento da criança. Tendo como base uma metodologia de natureza qualitativa, este relatório foi elaborado à luz de uma investigação sobre a prática, que aborda a questão da importância do brincar no desenvolvimento da criança. Através da observação direta, consulta documental e dos inquéritos por entrevista e por questionário, foi elaborado um referencial teórico que aborda a importância que a brincadeira exerce no desenvolvimento da criança e ilustrado com exemplos concretos da prática, tanto com notas de campo como com registos fotográficos. A brincadeira, que estava sempre presente nas rotinas de ambos os contextos, apresenta-se como sendo benéfica para o desenvolvimento da criança, essencialmente ao nível socio-emocional (relação com o mundo e com os outros) e ao nível cognitivo (facilita a aprendizagem desenvolve a criatividade e contribui para a construção do conhecimento).
- Como incluir as crianças na avaliação diáriaPublication . Vitorino, Inês Dias; Almeida, TiagoO presente relatório descreve de forma reflexiva, crítica e fundamentada a intervenção decorrida nos contextos socioeducativos (Creche e Jardim-de-Infância) nos quais se realizou a PPS. Deste modo, os objetivos principais deste trabalho são: evidenciar o percurso decorrido com as crianças, famílias e equipa educativa, em ambos os locais de estágio; e apresentar a problemática aprofundada ao nível investigativo. A problemática que suscitou o meu interesse durante a prática surgiu no contexto de jardim-de-infância e foi desencadeada pela forma como era orientado um momento específico da rotina diária – a avaliação. Assim, foi minha preocupação incluir mais as crianças neste momento de avaliação diária, através da aplicação de diferentes estratégias como a implementação de diferentes parâmetros de avaliação e o recurso a estratégias comunicativas que favorecessem alguns processos cognitivos. Por esta razão, a questão-problema da investigação é “Será que a introdução do momento de avaliação e sua respetiva condução através da definição de parâmetros para avaliar, aumenta a participação das crianças neste momento?” sendo o objetivo da investigação o estudo da evolução da participação do grupo de crianças da sala Mar durante a avaliação diária. Para a realização da investigação recorreu-se à metodologia investigativa mista, utilizando-se métodos e técnicas de recolha de dados quantitativos e qualitativos, nomeadamente a contagem de frequências dos registos diários dos momentos de avaliação e as entrevistas realizadas às crianças. Por fim, os princípios éticos privilegiados durante a investigação foram a apresentação pessoal explicitação dos objetivos de trabalho às crianças e suas respetivas famílias; o respeito pela privacidade e confidencialidade da criança; e a eliminação de formas subliminares de influência das crianças.
- "Como se pode usar a linguagem?" - Interção adulto-criança em momentos estruturados do JIPublication . Nunes, Rita Andreia Salvado Caldeira; Almeida, TiagoO presente relatório pretende dar a conhecer ao leitor o percurso realizado ao longo da Prática Profissional Supervisionada II numa sala de jardim de infância, com um grupo com idades compreendidas entre os 3 e os 6 anos. Estas crianças apresentam alguma dificuldade no respeito pelas regras de vida de grupo, na partilha/cooperação e na sua autorregulação. Desta forma, a área da formação pessoal e social assumiu destaque nas intenções delineadas para a ação educativa. Priorizando as interações sociais e encarando a prática reflexiva como algo indispensável para a ação de um educador importa ponderar acerca das interações do mesmo com as crianças. Assim, é indispensável haver uma constante introspeção que facilita a adequação da ação educativa ao grupo em questão. Posto isto foi desenvolvido um estudo de caso de natureza mista, baseado na análise de registos de observação de 5 minutos realizados em dois momentos de grande grupo da rotina diária, a Reunião da Manhã e o Tempo Curricular Comparticipado - que ocorre da parte da tarde. Tendo em conta o tempo e relevância que estes dois momentos assumem na vida das crianças é importante aferir quais os tipos de interação que ocorrem mais em ambos. Através do tratamento de dados foi possível categorizar as interações realizadas pela educadora cooperante em: (i) questionamento simples; (ii) questionamento aberto (iia) de exploração ou (iib) de sinalização; (iii) suporte;(iv) ampliação e (v) sinalização. De seguida analisou-se de forma rigorosa as interações, sustentando os resultados e conclusões obtidas com referencial teórico. A investigação em questão dá a conhecer que os tipos de interação divergem nos dois momentos, contudo com percentagens muito semelhantes entre si. Generalizando os dois momentos em análise, o questionamento de exploração, a sinalização e o questionamento simples, respetivamente, sobressaem nas interações da educadora. Pelo contrário, o questionamento aberto de sinalização é o menos presente. Especificando os dois momentos, enquanto o questionamento simples assume destaque na reunião da manhã, é o questionamento aberto de exploração que prevalece no momento estruturado da tarde. Ao longo do documento a escrita reflexiva e crítica estarão presentes com o intuito de apresentar e compreender a prática de uma educadora e, principalmente, construir uma identidade profissional a partir da mesma.
- Compreender e gerir para agir: Autorreflexividade do educador face às emoçõesPublication . Santos, Rute Sofia Antunes; Almeida, TiagoO relatório que aqui apresento foi elaborado no âmbito da Unidade Curricular (UC) designada Prática Profissional Supervisionada II (PPS II), que decorreu numa Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) de Marvila, durante um período de aproximadamente seis meses, sendo realizado em Jardim de Infância (JI), com um grupo de 21 crianças com idades compreendidas no início da prática entre os 2 e os 5 anos. Importa, ainda, referir que a organização socioeducativa se rege pelo modelo pedagógico do Movimento da Escola Moderna (MEM) e que surgiu enquanto resposta educativa à necessidade dos moradores, incluindo as valências de Creche e JI. É exposto ao leitor todo o percurso desenvolvido ao longo da intervenção pedagógica e investigativa enquanto educadora estagiária. Desta forma, será apresentada a caracterização do contexto em questão e as intencionalidades que surgiram da mesma, bem como a avaliação de toda a intervenção. De seguida será apresentada ao leitor a investigação realizada, incidindo na compreensão das minhas emoções enquanto promotora de experiências para o desenvolvimento da autorregulação socioemocional das crianças do grupo. Este tema surgiu de uma dificuldade pessoal perante demonstrações de emoções por parte das crianças em que me questionei sobre quais as estratégias a utilizar para ajudá-las e se seriam, ou não, as mais adequadas. Os resultados obtidos corroboram a literatura apresentada e como mencionam Denham et al. (2012), é essencial que o adulto compreenda as suas emoções para que possa ajudar as crianças, por outro lado o conhecimento das individualidades de cada criança também se torna fundamental para que o adulto consiga oferecer uma resposta adequada e responsiva face às necessidades da mesma (National Scientific Council on the Developing Child [NSCDC], 2011). À medida que fui conhecendo melhor cada criança do grupo e fui reconhecendo as minhas próprias emoções, consegui aprender a geri-las, proporcionando respostas mais adequadas e responsivas em função das necessidades da criança em questão. É importante continuar a trabalhar e a desenvolver a minha identidade profissional, ultrapassando as minhas dificuldades e receios, para me aproximar da educadora que ambiciono ser. Porque compreendo, igualmente, que a Educação de Infância também se encontra em constante desenvolvimento.
- Conceções de amizade de crianças em creche e jardim-de-infânciaPublication . Leandro, Mariana Simões; Almeida, TiagoO presente relatório decorre da prática profissional supervisionada, desenvolvida em contexto de jardim de infância. Tem como objetivo principal, realizar uma análise crítica e reflexiva do processo formativo desenvolvido ao longo da formação e pretende ainda partilhar os momentos mais significativos. Neste relatório, começo por realizar uma caracterização reflexiva do contexto educativo onde decorreu a prática, para depois relatar, analisar e avaliar a ação pedagógica. A prática foi realizada em Lisboa numa Instituição Particular de Solidariedade Social. Esta instituição possui a valência de creche e de jardim de infância e segue o modelo do Movimento da Escola Moderna. O grupo com o qual estive era constituído, inicialmente, por 25 crianças com idades compreendidas entre os dois e os cinco anos. Foi um grupo que demonstrou interesse e curiosidade e tinha algumas dificuldades no que diz respeito a ouvir os outros. As relações entre pares eram frequentes e diversas. A problemática da investigação surge devido às relações entre as crianças e intitula-se “Conceções de amizade em creche e pré-escolar”. Procura aprofundar a temática da amizade e aquilo que as crianças sabem e pensam sobre este tema. Participaram no estudo 59 crianças com idades compreendidas entre os dois e os cinco anos. Para a realização do estudo foi construído um breve questionário às crianças de forma a dar resposta aos objetivos específicos estipulados. De forma a aprofundar os resultados obtidos através das unidades de análise, foram tiradas várias conclusões, entre as quais se destacam, que as crianças com dois anos ainda não possuem um conceito de amizade, assim como os restantes que estão inerentes a este, que as crianças dão muita importância ao brincar sendo esta a principal atividade que fazem com os amigos, a maioria já adquiriu o conceito de amigo especial e relacionam os comportamentos não amigáveis com comportamentos de conflito. Por último, através de uma reflexão sobre a construção da profissionalidade docente, refiro quais os pontos mais importantes que retiro de toda a intervenção.