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- Compreender e gerir para agir: Autorreflexividade do educador face às emoçõesPublication . Santos, Rute Sofia Antunes; Almeida, TiagoO relatório que aqui apresento foi elaborado no âmbito da Unidade Curricular (UC) designada Prática Profissional Supervisionada II (PPS II), que decorreu numa Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) de Marvila, durante um período de aproximadamente seis meses, sendo realizado em Jardim de Infância (JI), com um grupo de 21 crianças com idades compreendidas no início da prática entre os 2 e os 5 anos. Importa, ainda, referir que a organização socioeducativa se rege pelo modelo pedagógico do Movimento da Escola Moderna (MEM) e que surgiu enquanto resposta educativa à necessidade dos moradores, incluindo as valências de Creche e JI. É exposto ao leitor todo o percurso desenvolvido ao longo da intervenção pedagógica e investigativa enquanto educadora estagiária. Desta forma, será apresentada a caracterização do contexto em questão e as intencionalidades que surgiram da mesma, bem como a avaliação de toda a intervenção. De seguida será apresentada ao leitor a investigação realizada, incidindo na compreensão das minhas emoções enquanto promotora de experiências para o desenvolvimento da autorregulação socioemocional das crianças do grupo. Este tema surgiu de uma dificuldade pessoal perante demonstrações de emoções por parte das crianças em que me questionei sobre quais as estratégias a utilizar para ajudá-las e se seriam, ou não, as mais adequadas. Os resultados obtidos corroboram a literatura apresentada e como mencionam Denham et al. (2012), é essencial que o adulto compreenda as suas emoções para que possa ajudar as crianças, por outro lado o conhecimento das individualidades de cada criança também se torna fundamental para que o adulto consiga oferecer uma resposta adequada e responsiva face às necessidades da mesma (National Scientific Council on the Developing Child [NSCDC], 2011). À medida que fui conhecendo melhor cada criança do grupo e fui reconhecendo as minhas próprias emoções, consegui aprender a geri-las, proporcionando respostas mais adequadas e responsivas em função das necessidades da criança em questão. É importante continuar a trabalhar e a desenvolver a minha identidade profissional, ultrapassando as minhas dificuldades e receios, para me aproximar da educadora que ambiciono ser. Porque compreendo, igualmente, que a Educação de Infância também se encontra em constante desenvolvimento.