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- Apropriação dos instrumentos de pilotagem por parte de crianças de 3 e 4 anos num grupo do movimento da escola modernaPublication . Marques, Sara Isabel Lima; Almeida, TiagoO presente relatório surge no âmbito da Unidade Curricular (UC) Prática Profissional Supervisionada II (PPS II), possuindo como um dos seus grandes objetivos apresentar uma análise crítica e reflexiva do processo vivido durante a prática e investigação desenvolvidas em contexto de Jardim de Infância (JI), enquanto educadora estagiária. Este processo foi desenvolvido numa Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), localizada na freguesia de Marvila, com um grupo de 23 crianças. A prática teve um período de aproximadamente 5 meses, sendo desenvolvida numa instituição que se regia pelo modelo pedagógico do Movimento da Escola Moderna (MEM). Assim, em primeiro lugar, será apresentada ao leitor uma caracterização do contexto educativo, as intenções que delineei e que me ajudaram a guiar a minha prática e, por fim, será exibida ainda a avaliação de toda a intervenção. Em segundo lugar, encontra-se a investigação realizada. Foi ao observar as práticas pedagógicas, realizadas no contexto onde estive inserida, que eu tomei consciência da importância dos instrumentos de pilotagem e como tal a investigação que será apresentada incide sobre o processo de apropriação destes instrumentos por parte de crianças de 3 e 4 anos, tendo em conta o seu tempo de frequência em JI. Esta investigação recai apenas sobre dois instrumentos de pilotagem: o Contar, Mostrar ou Escrever e o Plano do dia. Os resultados evidenciaram que as crianças de 4 anos possuem estes dois instrumentos bem apropriados, pelo que acabavam por utilizá-los muitas vezes e de forma autónoma, sendo raras as ocasiões em que o adulto necessitava de oferecer algum apoio. Em contrapartida, as crianças de 3 anos ainda não possuíam estes instrumentos apropriados, uma vez que necessitavam do apoio/incentivo recorrente por parte de um adulto ou de um colega mais velho. Através deste relatório e das experiências que vivenciei, tanto na PPS I como na PPS II, é possível destacar a importância de continuar a trabalhar e a desenvolver a minha identidade profissional. Todas as dificuldades sentidas, aprendizagens e conhecimentos adquiridos contribuíram para a construção da minha profissionalidade e aproximaram-me um pouco mais da educadora que um dia ambiciono ser.
- Os conflitos interpessoais: a resolução de conflitos no modelo HighScopePublication . Lopes, Fátima Coelho Marques da Costa; Simões, AnaO relatório apresentado surge a partir da Prática Profissional Supervisionada II realizada em contexto de jardim de infância, que decorreu no período compreendido entre os dias 18 de outubro de 2021 e 18 de fevereiro de 2022. O seu principal objetivo é analisar o percurso realizado com um grupo de crianças com idades compreendidas entre os três e os seis anos e com a equipa educativa, num contexto educativo que segue a abordagem HighScope. Ao longo deste documento, irei descrever, fundamentar, analisar e avaliar a prática que desenvolvi no contexto em causa, apresentando a caracterização do mesmo e dos seus intervenientes, as intenções que defini para a minha intervenção, a investigação desenvolvida e, por fim, a construção da profissionalidade docente e as considerações finais. A problemática investigada, ao longo da prática, surgiu a partir das observações realizadas, tendo como principal objetivo compreender e analisar os fatores desencadeadores dos momentos de conflito e o papel do adulto na resolução dos mesmos, identificando e analisando as estratégias utilizadas. Trata-se de um estudo de caso e corresponde a uma pesquisa empírica e qualitativa que estuda um fenómeno atual no contexto de vida real (Yin, 1994). Foram utilizadas técnicas e instrumentos de recolha de dados, como a observação direta (com o registo das notas de campo, efetuando, por sua vez, a análise de conteúdo), três entrevistas semiestruturadas às educadoras de infância da valência de jardim de infância e a consulta documental. Através da análise realizada, foi possível verificar que os conflitos são causados por diversos fatores que incluem, por exemplo, a partilha de brinquedos, a divergência de opiniões, dificuldade em partilhar e de verbalizar/identificar sentimentos, entre outros. O adulto tem um papel crucial na resolução dos mesmos, na medida em que será o modelo a partir do qual as crianças irão adquirir as competências necessárias.
- “Amigos são todos, pois é?” (DF): A construção de relações de amizade na infânciaPublication . Ferreira, Joana Costa; Rosa, ManuelaO presente relatório surge no âmbito da unidade curricular designada por Prática Profissional Supervisionada II, que decorreu num estabelecimento socioeducativo de jardim de infância, pertencente à rede privada, com um grupo de crianças com idades que variavam entre os três e os seis anos, no início do ano letivo vigente. Apresenta-se como uma reflexão daquela que foi a minha prática pedagógica e ação investigativa, enquanto estagiária-educadora em contexto, e intenta retratar o trabalho pela minha pessoa desenvolvido durante um período de, aproximadamente, quatro meses. Já denotado o facto de a palavra “amigo” ser frequentemente utilizada, em diferentes ocasiões, tanto pelas crianças como pelas profissionais de referência da sala de atividades, foi apenas quando o DF me colocou a questão “Amigos são todos, pois é?” que surgiu a temática em estudo: A Construção de Relações de Amizade na Infância. A investigação, na qual participaram vinte e três crianças, uma educadora de infância, uma auxiliar de educação e doze famílias, visou compreender quais as conceções de amizade das crianças, caracterizar, no contexto socioeducativo, as formas de relação promovidas entre crianças e identificar estratégias promotoras das relações de amizade na infância. O estudo assume, no seu desenho metodológico, uma natureza qualitativa e é norteado pelas diretrizes do estudo de caso. A recolha dos dados foi possibilitada pela utilização de inúmeras técnicas, como a observação participante, a consulta documental, a entrevista e o inquérito por questionário. A sua análise e discussão comprovou que, de um modo geral, as crianças em idade pré-escolar demonstram já ter uma conceção formada acerca da amizade, saber identificar os amigos e os não-amigos e reconhecer os motivos na origem das amizades e não-amizades. Evidenciada a importância, pelas profissionais e pelas famílias, reconhecida à amizade na infância, enquanto potencializadora do desenvolvimento holístico da criança, constatou-se, ainda, a identificação de inúmeras estratégias promotoras da construção desta peculiar forma de relação, em contexto pré-escolar e familiar, pelas mesmas, o que confirma que, de facto, o adulto é, indiscutivelmente, uma das figuras que mais contribui para a concretização da criança enquanto ser social.
- A influência do espaço e dos materiais no desenvolvimento e aprendizagem da criançaPublication . Santos, Ana Margarida Gonçalo; Toledo, LeonorO presente relatório surge no âmbito da Unidade Curricular de Prática Profissional Supervisionada II (PPSII), desenvolvida em contexto de Jardim de Infância (JI), com um grupo de vinte e cinco crianças, com idades compreendidas entre os quatro e os cinco anos. Pretendo evidenciar de uma forma reflexiva e crítica, a intervenção desenvolvida num período de três meses, e partilhar a investigação que surgiu no decorrer da minha prática pedagógica. Além da caracterização do contexto em que decorreu o estágio, da avaliação reflexiva da intervenção e da reflexão acerca da construção da minha profissionalidade docente, este relatório apresenta uma investigação, cuja problemática surgiu com base nas minhas observações e posteriores reflexões a respeito da organização do espaço e dos materiais, e o modo como influenciavam o desenvolvimento e aprendizagem da criança. Assim, cheguei à questão: De que forma é que o espaço e os materiais influenciam o desenvolvimento e aprendizagem da criança? A investigação teve como objetivos: (i) Compreender como os materiais influenciam a aprendizagem da criança através da brincadeira nas diferentes áreas da sala de atividades, e (ii) Analisar as perceções da educadora cooperante sobre a importância dos materiais e do espaço da sala de atividades. Este estudo assume uma abordagem de natureza qualitativa com recurso ao estudo de caso, tendo sido realizadas a observação participante e não participante, e entrevista à educadora. Com a investigação foi possível aferir a importância do espaço e dos materiais enquanto detentores de interações e relações entre os intervenientes e como promotores de aprendizagens para as crianças. Ao adulto é atribuída uma responsabilidade em proporcionar um ambiente que vá ao encontro dos interesses e necessidades do grupo, facilitando o seu desenvolvimento e a aproximação entre culturas.