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- Políticas para a educação artística em Portugal (2006- 2016): um olhar a partir das estruturas curriculares e do sistema de apoiosPublication . Augusto, Ana Isabel; Falcão, MiguelEste estudo procura perceber em que medida e de que forma o discurso sobre a Educação Artística (EA) foi integrado no plano das políticas educativas, em particular na definição das estruturas curriculares do sistema de ensino e nos apoios concedidos em geral nesta área, dez anos passados da Conferência Mundial de Educação Artística (2006). Foram definidos os seguintes objetivos: i) Mapear a publicação de documentos sobre a EA, entre 2006 e 2016; ii) Perceber as orientações político-pedagógicas para a área da EA formal, presentes nos documentos publicados; iii) Compreender os termos em que os atos produzidos incentivam a criação de medidas de apoio e financiamento à EA. Esta investigação enquadra-se no paradigma interpretativo e segue uma abordagem do tipo qualitativo, assente em pesquisa e análise documental. O corpus documental, reunido e organizado numa base de dados consultável, é composto por 303 atos publicados em Diário da República, recenseados no período entre 2006 e 2016, subordinados à pesquisa sobre EA. Os resultados permitiram obter, entre outras, as seguintes conclusões: (i) as linhas orientadoras dos governos constitucionais e as conceções ideológicas subjacentes não são claras nem se distinguem entre si de forma acentuada; (ii) as principais opções curriculares para esta área revelam tendências de desvalorização em detrimento de outras áreas; (iii) a EA encontra expressão em termos de apoios na dimensão “local”, ainda que se revele destruturada quanto à sua implementação.
- Desenvolvimento de competências no 1º ciclo: Um percurso formativo centrado no teatroPublication . Correia, Fábio; Falcão, MiguelNo sistema educativo português, persistem estereótipos ou preconceitos relativamente à abordagem das áreas da Educação Artística (EA) em contexto curricular. Vários estudos, nacionais e internacionais, vêm atestando ao longo dos anos a relevância da EA no desenvolvimento integral da criança, embora os dados que vão sendo conhecidos sobre a realidade do ensino nacional demonstrem que as áreas do currículo que lhe dizem respeito têm sido preteridas ou mesmo esquecidas. A par da responsabilidade dos decisores políticos, que têm tomado medidas que não promovem a EA, cabe também a cada escola e a cada docente a assunção de uma voz ativa na criação de condições que garantam um percurso curricular completo aos alunos do 1.º ciclo do ensino básico (1º CEB). Neste sentido, é legítimo questionar, a título de exemplo, por que razão as artes são, por um lado, curricularmente desvalorizadas por professores e gestores educativos e, por outro, utilizadas como meio privilegiado para as escolas se apresentarem à comunidade em datas que consideram relevantes. Esta comunicação, assente num trabalho académico de conclusão de um mestrado de profissionalização docente na ESELx, incide na apresentação de um percurso formativo desenvolvido com uma turma do 1.º CEB. A metodologia seguida, enquadrada no paradigma interpretativo e numa abordagem qualitativa do tipo da investigação-ação, integrou, como técnicas de recolha de dados, a observação naturalista e sistemática, a pesquisa arquivística, a entrevista semiestruturada e o questionário; e, como técnicas de análise de dados, o tratamento documental, o tratamento estatístico dos questionários e das grelhas de registo de observações e a análise de conteúdo da entrevista. Os resultados mostraram que o percurso formativo, fortemente centrado no Teatro, possibilitou a mobilização de um conjunto de competências transversais, que se repercutiram no âmbito de áreas disciplinares como o Português, e que objetivos como ―desenvolver competências de cooperação e de participação na sala de aula‖, ―desenvolver competências comunicativas e expressivas em práticas de Teatro na educação‖ e ―melhorar as competências de produção textual‖, definidos a partir do diagnóstico da turma, foram concretizados com sucesso.
- A Busca do Comum – Práticas Artísticas Para Outros Futuros PossíveisPublication . Cruz, Carla; Cruz, Hugo; Bezelga, Isabel; Falcão, Miguel; Aguiar, RamonEsta publicação reúne artigos selecionados – através de revisão cega por pares – decorrentes das apresentações proferidas no III EIRPAC – Encontro Internacional de Reflexão sobre Práticas Artísticas Comunitárias 2019, realizado de 16 a 18 de setembro na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, em Portugal, no contexto do MEXE – Encontro Internacional de Arte e Comunidade. Os textos, de acordo com as opções dos/as autores/as, apresentam-se escritos em Português de Portugal (com ou sem acordo ortográfico), Português do Brasil, Castelhano ou Inglês.
- Artes performativas nos serviços educativos das redes culturais: A programação para idososPublication . Dias, Sónia; Falcão, MiguelEste artigo apresenta um estudo concluído em 2014 no âmbito do Mestrado em Educação Artística – especialização em Teatro na Educação, focado na identificação e análise de atividades em artes performativas desenvolvidas para idosos, num total de 323 serviços educativos da Rede Nacional de Teatros e Cineteatros, da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas e da Rede Portuguesa de Museus. Vários autores (Fonseca, 2006; Simões, 2006) têm defendido a necessidade de promoção de um envelhecimento ativo, tanto mais que a população portuguesa se encontra num processo insuficiente de renovação de gerações devido a baixas taxas de natalidade (INE, 2012). As redes culturais e os respetivos serviços educativos constituem-se como importantes estruturas de integração de idosos. Daqui resultou o interesse de fazer um levantamento da programação em artes performativas nos diferentes espaços culturais, tendo em conta também o papel que um serviço educativo pode ter na educação artística dos idosos. O estudo seguiu uma metodologia qualitativa, tendo os dados sido recolhidos e tratados através de pesquisa e análise documental, bem como de questionário de resposta aberta sujeito a tratamento estatístico e a análise de conteúdo. Entre os resultados obtidos, foi possível verificar que as atividades em artes performativas – e particularmente em teatro – preenchem uma parte reduzida das programações dos serviços educativos das instituições das redes culturais, ainda que a dimensão inclusiva surja como uma área privilegiada.
- Uma linha ténue entre a cena e o «fora de cena»: A saúde mental e o teatro pela comunidade, no femininoPublication . Falcão, Miguel; Silva, Manuela; Tomás, Catarina; Vidal, Susana; Vieira, NatáliaEste texto apresenta e analisa - à luz de um quadro concetual de referência nas dimensões social, artística e da saúde mental - os resultados das entrevistas realizadas a nove mulheres integrantes do projeto SenteMente. A composição do grupo variou ao longo do processo e contou com um total de 38 elementos, tendo estabilizado em 18 somente na fase de montagem do espetáculo, no qual acabaram por intervir diretamente 16. Conclui-se no texto que o Teatro pode ser um espaço fundamental para a promoção da saúde mental, a sensibilização e a literacia sobre a doença mental, a desmistificação de preconceitos, o combate ao estigma e uma maior atenção às vozes das pessoas com experiência de doença mental.
- A pretexto de um mestrado, olhares sobre 10 anos de educação artísticaPublication . Falcão, Miguel; Leite, Teresa; Pereira, Teresa MatosA educação artística em Portugal continua num impasse, entre a intermitente valorização nos discursos e nos documentos oficiais e a instabilidade decorrente de medidas adiadas, de insuficiência de recursos, de práticas irregulares e de uma visão hegemónica que ainda atribui às artes, especialmente em contextos educativos, um estatuto sobretudo instrumental, recreativo ou salvífico (“ao serviço de” ou “útil para”).
- Pensar a marioneta - FIMFA Lx: Conversas e reflexõesPublication . Firmo, C.; Vieira, L.; Falcão, MiguelO livro reúne um conjunto de textos decorrentes do ciclo de conversas intitulado "Pensar a marioneta: Conversas com muito chá", integrado na vigésima primeira edição do Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas. Este ciclo foi organizado em parceria entre a organização do festival, o Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (CET-FLUL) e a Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Lisboa (ESELx-IPL), que inclui, na sua oferta formativa, a Pós-graduação em Marionetas e Formas Animadas. Nestes textos, dedicados à criação contemporânea e à tradição nas artes da marioneta, cruzam-se diferentes olhares sobre esta forma de teatro e a sua ligação com as outras artes.
- Atas do III Encontro de Mestrados em Educação e Ensino da Escola Superior de Educação de LisboaPublication . Pires, Carlos; Lino, Dalila; Madureira, Isabel; Rodrigues, Margarida; Falcão, MiguelCom a presente publicação é dada continuidade à linha editorial iniciada com as Atas do I e do II Encontros de Mestrados em Educação e Ensino da Escola Superior de Educação de Lisboa, realizados em 2013 e em 2014, respetivamente. Neste volume estão reunidos os artigos submetidos a revisão científica anónima, correspondentes às comunicações apresentadas, pelos seus autores, ao III Encontro de Mestrados em Educação e Ensino (3.º EME), que decorreu na Escola Superior de Educação de Lisboa (ESELx), no dia 5 de novembro de 2016. Tal como os anteriores, este Encontro teve como objetivo central divulgar a investigação produzida no âmbito dos vários mestrados profissionalizantes (de habilitação para a docência nos “primeiros anos”) e pós-profissionalização existentes na ESELx e submeter os resultados obtidos e as abordagens epistemológicas e metodológicas de cada um dos estudos, quer ao escrutínio e validação de especialistas nos diversos domínios do saber dos mestrados, quer a fóruns de reflexão e debate proporcionados pelas sessões de comunicações livres, que integraram o Encontro. Para além das referidas apresentações, neste 3.º EME atribuiu-se especial relevância à reflexão e ao debate sobre a relação entre a investigação e a prática profissional, no âmbito da Conferência de Abertura e da Mesa-Redonda de Encerramento do Encontro.
- Nota IntrodutóriaPublication . Pires, Carlos; Lino, Dalila; Madureira, Isabel; Rodrigues, Margarida; Falcão, MiguelCom a presente publicação é dada continuidade à linha editorial iniciada com as Atas do I e do II Encontros de Mestrados em Educação e Ensino da Escola Superior de Educação de Lisboa, realizados em 2013 e em 2014, respetivamente. Neste volume estão reunidos os artigos submetidos a revisão científica anónima, correspondentes às comunicações apresentadas, pelos seus autores, ao III Encontro de Mestrados em Educação e Ensino (3.º EME), que decorreu na Escola Superior de Educação de Lisboa (ESELx), no dia 5 de novembro de 2016. Tal como os anteriores, este Encontro teve como objetivo central divulgar a investigação produzida no âmbito dos vários mestrados profissionalizantes (de habilitação para a docência nos “primeiros anos”) e pós-profissionalização existentes na ESELx e submeter os resultados obtidos e as abordagens epistemológicas e metodológicas de cada um dos estudos, quer ao escrutínio e validação de especialistas nos diversos domínios do saber dos mestrados, quer a fóruns de reflexão e debate proporcionados pelas sessões de comunicações livres, que integraram o Encontro. Para além das referidas apresentações, neste 3.º EME atribuiu-se especial relevância à reflexão e ao debate sobre a relação entre a investigação e a prática profissional, no âmbito da Conferência de Abertura e da Mesa-Redonda de Encerramento do Encontro. Os vinte artigos, que aqui se apresentam, espelham a diversidade temática, disciplinar e metodológica presente nos cursos de mestrado ministrados da ESELx, tanto de habilitação para a docência em educação pré-escolar e nos dois primeiros ciclos do ensino básico como de pós-profissionalização, a qual encontra correspondência na multiplicidade de áreas de especialização dos docentes orientadores de relatórios de estágio e de projetos de intervenção/dissertações. O primeiro conjunto de textos integra estudos de casos realizados no campo da Educação Especial, sobre problemáticas relacionadas com respostas educativas e inclusivas a crianças/alunos com multideficiência e com perturbação do espectro do autismo: conceções e práticas dos docentes acerca das respostas educativas para alunos com multideficiência; a importância de ambientes inclusivos que promovam o desenvolvimento e aprendizagem de crianças e jovens com multideficiência; processo de ensino e aprendizagem das crianças com Perturbação do Espectro do Autismo; narrativas pessoais de crianças com Autismo acerca do seu próprio percurso escolar. No segundo conjunto de artigos são problematizadas as questões de género e analisadas práticas pedagógicas e iniciativas de intervenção comunitária que permitam a compreensão das situações e uma eventual intervenção, em diversos contextos e com diferentes públicos: identificação e mapeamento de estereótipos de género relacionados com o ser menino e o ser menina com crianças do jardim de infância e da escola do 1º ciclo do ensino básico, neste caso, a partir da abordagem curricular do Teatro; análise do contributo do Teatro para uma valorização pessoal da mulher com um grupo de jovens e adultas. Os textos, que constituem o terceiro conjunto, reportam-se a temas transversais, entre os quais a importância, em crianças em idade pré-escolar, do faz-de-conta, de valores como a amizade e do seu envolvimento em processos investigativos, que permitem a análise e compreensão de questões como: a manifestação de competências pró-sociais e de regulação emocional através da linguagem verbal e não-verbal; os enredos da cultura de pares e as conceções e significados atribuídos à amizade, pelas crianças; a relação entre o imaginário infantil e os processos de investigação desenvolvidos pelas crianças em colaboração com as famílias. Ainda neste conjunto de artigos é atribuída relevância, enquanto objeto de estudo, à participação ativa de atores como os pais ou famílias em contexto escolar e os idosos em atividades educativas e culturais, dando a conhecer, por um lado, as perspetivas e os processos de envolvimento parental nas dinâmicas escolares e, por outro, a importância das redes culturais e dos respetivos serviços educativos na integração de idosos e na sua educação artística. O quarto e último grupo de artigos reporta-se a problemáticas relacionadas com estratégias de ensino e didáticas específicas nos domínios do português, das ciências naturais e da matemática, no 1.º e no 2.º ciclos do ensino básico. Compreendem questões como o desenvolvimento da consciência linguística e a compreensão de modelos didáticos por alunos do ensino básico e, no campo do ensino da matemática, as estratégias utilizadas pelos alunos no cálculo mental e na resolução de tarefas de proporcionalidade direta, o contributo dos jogos na predisposição dos alunos para a aprendizagem da Matemática, bem como a importância da discussão de diferentes resoluções de um problema. Por fim, esperamos que os trabalhos agora publicados possam espoletar o interesse dos leitores, em particular dos que estão a iniciar ou a desenvolver processos de investigação em educação e ensino, quer pelos temas ou objetos de estudo aqui problematizados, quer pelas abordagens mobilizadas, podendo constituir pontos de alavancagem para novos estudos e respetiva contextualização teórica e metodológica.
- Teatro no currículo: avaliar o quê e para quê?Publication . Falcão, MiguelNalgumas áreas curriculares disciplinares, como o Teatro, as aprendizagens e as competências não se adquirem nem desenvolvem, em geral, de acordo com a díade de estratégias que os professores parecem privilegiar, isto é: transmissão do conhecimento e, pouco depois, confirmação – na maioria das vezes através da modalidade de escrita – da aprendizagem desse conhecimento pelos alunos. Note-se, porém, que, mesmo naquelas áreas que os responsáveis políticos distinguem com um “exame nacional”, como o Português, nem todas as aprendizagens promovidas e realizadas são testáveis numa prova escrita e no imediato (como, a título de exemplo, as que se inscrevem nos domínios da comunicação oral e da leitura em voz alta, também amplamente abordadas em Teatro). Às áreas da educação artística, e do Teatro em particular, os professores associam essencialmente – ou exclusivamente – a criatividade, a imaginação e a expressividade. Sendo, embora, competências potencialmente desenvolvidas e avaliadas também nas áreas da educação artística, não são um exclusivo destas áreas. Cada área curricular disciplinar do âmbito da educação artística – e o Teatro não é exceção – assenta numa específica linguagem artística, que integra conteúdos, estratégias, atividades, recursos, técnicas, conceitos e terminologias próprios, que as crianças, com vista ao seu desenvolvimento completo e harmonioso, têm o direito de aprender e desenvolver. Daqui decorrem algumas questões: O que – e como – avaliar nas áreas da educação artística, em particular no Teatro? Que princípios poderão estar inerentes a um dispositivo de avaliação em Teatro, em contexto curricular? Terão as modalidades de avaliação não escrita estatuto de fiabilidade? O binómio teatro/currículo encerra um paradoxo a que pretendemos dar atenção: embora nem sempre abordado com regularidade e seguindo uma lógica dedesenvolvimento curricular, o Teatro constitui, apesar disso, uma das estratégias privilegiadas pelos professores de participação em projetos e iniciativas formais, na maior parte das vezes de cariz pontual (como momentos festivos ou de apresentação à comunidade), em que os alunos são sujeitos ao juízo avaliativo dos públicos. Partindo dos princípios de que (i) em contexto curricular cada atividade tem uma intencionalidade e que (ii) a “educação” artística não visa a identificação ou a valorização de “talentos”, pretendemos defender a seguinte ideia: Só depois de estabelecermos inequivocamente os objetivos da nossa ação educativa-pedagógica e, por conseguinte, uma estratégia de avaliação, é que podemos definir um percurso com sentido. Esta comunicação de natureza teórica, cuja base reflexiva decorre de mais de vinte anos de intervenção em contextos escolares, tanto do ensino básico como de formação de professores, tentará formular questões e problematizar algumas linhas de pensamento, mais do que encontrar respostas, no sentido de suscitar, principalmente da parte dos professores, a necessidade de uma mudança de atitude e de práticas face ao teatro na escola.
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