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  • O que pode uma imagem: consciencializar os usos das iconografias educacionais científicas na sala de aula
    Publication . Charréu, Leonardo
    A partir de entrevistas semiestruturadas realizadas a docentes anónimos, de diferentes níveis do ensino básico e secundário procura-se entender os usos que esses docentes fazem das imagens, como elementos do quotidiano letivo, seja na lecionação de conteúdos, seja na aferição da sua aquisição por parte do alunado. Os resultados preliminares e a análise desses testemunhos, cuja limitação da amostra nos obriga a ser cautelosos quanto a conclusões definitivas, faz-nos pensar na importância da imagem, em geral, e das iconografias científicas, em particular a ilustração científica, para a qualidade e eficácia da aprendizagem escolar.
  • Ars locus: Ambientes e aprendizagens artísticas na construção de significado por jovens portugueses que frequentam os ensinos secundário e superior
    Publication . Charréu, Leonardo; Vohlgemuth, Laurence
    Perante a complexidade atual dos lugares de aprendizagem, esta proposta visa atualizar um estudo (Elzo et. al., 1999, 2000) sobre os lugares onde mais aprendem os jovens o que consideram significativo e a importância que atribuem a esses lugares/dispositivos de aprendizagem. Levantamos questões atinentes a essa problemática, considerando a educação informal e as práticas artísticas contemporâneas.
  • Educação e práticas contemporâneas de visualidade: o que significa, afinal, ensinar pela cultura visual
    Publication . Zanini Salbego, Juliana; Charréu, Leonardo
    O presente texto tem por objetivo continuar uma discussão sobre as relações possíveis entre os campos da educação e da cultura visual, sugerindo um viés que sistematize uma espécie de epistemologia da cultura visual. Para isso, utilizamos como eixo argumentativo a ideia de um ensino pela cultural visual, em oposição ao que seria um ensino da cultura visual, construindo, a partir deste termo, três enunciados: de que a cultura visual é um campo transdisciplinar e, portanto, não pode ser ensinado como um conjunto fechado de conteúdos; que a cultura visual pode ser entendida como um tipo de estratégia para interligar os conteúdos da escola ao cotidiano extraescolar dos alunos; por fim, um manifesto em defesa de uma educação pela cultura visual. Para embasar tais discussões e proposições, lançamos mão das perspectivas teóricas de autores como Hernández (2000, 2005, 2007); Freedman (2006); Mirzoeff (2003); Eisner (2008); dentre outros.
  • O cinema como pedagogia cultural: breve nota crítica sobre os modos como o cinema (nos) educa ao abordar a pintura
    Publication . Charréu, Leonardo
    Segundo dois autores-referência de uma outra interessante dimensão da pedagogia (que não nos interessa abordar aqui: a pedagogia crítica ), Henri Giroux e Peter Maclaren (1995), e considerando que a pedagogia não é exclusiva da instituição escolar tradicional, podemos dizer que qualquer situação, ou lugar, em que o conhecimento seja produzido, permitindo uma tradução de uma dada experiência para uma determinada comunidade, sem a presença física de um mestre ou professor formal, configura um contexto de pedagogia cultural. E é cultural precisamente porque está na base da regulação de um conjunto de modos de ser e de condutas que afetam as pessoas e os diversos grupos sociais que formam parte numa determinada cultura (Camozzato, Carvalho & Andrade, 2016).
  • Formation en animation socioculturelle à l’ESELx : quelle place aux sciences physiques et naturelles?
    Publication . Vohlgemuth, Laurence; Maurício, Paulo; Campos, Joana; West, Diana; Cruz, Cristina Barroso; Charréu, Leonardo
    Dès la première version du programme de formation de la licence en animation socioculturelle de l´École Supérieure d´Éducation de Lisbonne en 2006, léquipe enseignante a jugé bon d$y intégrer une composante de sciences physiques et naturelles. En e%et, dans les sociétés contemporaines comprises comme des sociétés du risque, la ré!exivité est centrale et la science et les scienti"ques deviennent de plus en plus nécessaires, mais sans qu$on les sépare des populations, au contraire. Ce besoin de ré!exivité sur les risques apporte des dé"s supplémentaires à la formation et à l$intervention des professionnels en animation socioculturelle. Une enquête auprès des étudiants nous montre quelles sont leurs représentations de sciences physiques et naturelles et quelle importance ils a&ribuent à ces connaissances en tant que citoyens et animateurs socioculturels. Une approche transdisciplinaire, incluant les sciences physiques et naturelles, semble o%rir des outils utiles pour la di'- cile tâche des animateurs qui est de trouver des moyens pour faire face à une réalité pleine de complexités et d$ambiguïtés.
  • Experiências artísticas integradas no ensino profissional, cursos nível IV: a metáfora da viagem como filosofia formativa
    Publication . Ghira, Maria Madalena; Charréu, Leonardo
    Este texto trata essencialmente da fundamentação teórica de um relato de experiência que envolve a utilização de expressões artísticas integradas em cursos de formação profissional de nível IV do ensino profissional de uma escola portuguesa. Então, a partir dos conceitos de “evento como pedagogia” e da “metáfora da viagem” foi pensado um conjunto de atividades expressivo-artísticas que tiveram como corolário uma apresentação pública por parte dos alunos envolvidos. Um processo informal de observação etnográfica participante permitiu aferir o alto impacto do projeto na vidas estudantes assim como o modo como sentiram a experiência a partir do que foi vivido.
  • Outros modos, outras narrativas da paisagem figurada nas micropinturas contemporâneas de João Paulo Queiroz
    Publication . Charréu, Leonardo
    Propõe-se neste texto uma análise da últimas obras de João Paulo Queiroz (n.1966). Tratam-se de várias séries de pequenas pinturas executadas a pastel de óleo sobre papel de pequeno formato. A partir das exposições realizadas da galeria de arte da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (2016) e na Sala da Grande Guerra do Museu Militar de Lisboa (2017) procura-se definir e aclarar os conceitos subjacentes a uma prática de pintura, que denominamos de “sistemática”, cujas vicissitudes (do seu próprio processo, dos tempos e lugares em que que foram produzidas e exibidas) parecem exceder o que estas pequenas pinturas poderão ingenuamente sugerir.
  • Olhares ao sul: Uma experiência de desenho em viagens ao sul de Portugal
    Publication . Charréu, Leonardo
    O presente artigo procura dar conta de uma experiência contínua do seu autor desenhando, em esboço rápido (sketching), o quotidiano e o enquadramento paisagístico das férias de verão familiares numa limitada região de praias, no sul de Portugal (Algarve). Cruzam-se desenhos coloridos, realizados in situ, com algumas reflexões marginais com o que se conhece de algumas figuras-referência das artes visuais.
  • A botânica do espaço escolar como conteúdo: Uma experiência de arte e ilustração científica no ensino superior
    Publication . Charréu, Leonardo
    A comunicação relata uma experiência interdisciplinar atualmente em curso na Escola Superior de Educação de Lisboa, integrando disciplinas de dois dos domínios científicos existentes na escola: o de Artes Visuais e o de Ciências Físicas e Naturais. Procura-se numa das disciplinas eletivas (Desenho Científico I) da Licenciatura em Artes Visuais e Tecnologias, dar continuidade a um projeto denominado Plantaeselx realizado por uma equipa de colegas que identificou 46 espécies de árvores e de arbustos no campus de Benfica do Instituto Politécnico de Lisboa, onde se localizam a Escola Superior de Educação, a Escola Superior de Música e a Escola Superior de Comunicação Social.
  • Solidão e interioridade em tempos de reclusões forçadas: a urgência de uma neopaideia arte-educacional para fazer face à contemporaneidade pandémica
    Publication . Charréu, Leonardo; Ghira, Madalena
    Se há termos e conceitos que dependem absolutamente dos seus contextos de uso para que os possamos compreender melhor, o conceito grego de paideia parece ser um deles. Significa isto que, impossibilitados de viajar no tempo até esse período áureo da civilização grega, que se considera comummente o século V a.C, hoje apenas podemos fazer aproximações ao que significava e, sobretudo, ao que deveria efetivamente pressupor a paideia para o polites da cidade grega. Que homem completo podemos educar se já foi fragmentado em disciplinas pelos tradicionais processos de escolarização e pelas hierarquias que definem que conhecimento é mais importante que outro? Nos isolamentos e solidões impostos a partir de cima, com decisões confinantes de natureza política, com as quais se tenta regular e combater a instauração do caos, emergem resiliências e resistências nas propostas e estratégias com que (alguma) a educação artística procura responder à crise. É dessa(s) narrativa(s) que trata este texto.