Repository logo
 

ESTC - Dissertações de Mestrado

Permanent URI for this collection

Browse

Recent Submissions

Now showing 1 - 10 of 369
  • Acho que faleci
    Publication . Vasconcelos, Hugo Daniel Ferreira; Bucchieri, Jean Paul
    Este relatório procura expor a criação da peça “Acho que Faleci", um monólogo - que flui por temáticas como a solidão, a morte e a necessidade humana - e as suas problematizações coadjuvantes. É um exercício de reflexão, não apenas sobre a peça em si, mas sobre o papel de se ser Encenador-Criador-Produtor e as dificuldades e asfixias que isso poderá trazer. Aqui se analisa o desafio de se fazer funcionar todas as áreas de produção (menos interpretação), explorando os limites individuais, testando a fusão do teórico-prático visando criar uma obra coesa, onde todos os elementos – sonoplastia, luz, figurino, cenografia, texto – dialogam entre si, em conjunto com a direção do ator.
  • Estágio curricular em mobilidade no Japão
    Publication . Passarinho, Clara; Parreira, Francisco Luís
    Este relatório centra-se na investigação de processos colaborativos e criatividade no contexto do estágio no Yokohama Theatre Group (YTG), onde co-criei um espetáculo original em conjunto com o grupo. O relatório divide-se em três partes: um enquadramento teórico sobre a criação coletiva, experiências práticas no YTG e uma exploração pessoal do Rakugo, uma técnica japonesa de narrativa oral. As reflexões abordam os processos colaborativos, examinando tanto as suas fragilidades como as suas mais-valias no contexto teatral contemporâneo.
  • Ser qualquer coisa de intermédio
    Publication . Soares, Ana Bárbara Ramos; Malva, Filipa; Rosa, Armando Nascimento
    Durante o período do Estado Novo Português, várias foram as pessoas que, conscientemente, mergulharam na clandestinidade, apresentando-se ao mundo debaixo de uma camada de ficção, mais ou menos diluída, que precisavam manter credível sob perigo de vida. “Eu não sou eu nem sou o outro. Sou qualquer coisa de intermédio”, tal como no poema de Mário de Sá Carneiro, tal como o ator, esse lugar de performatividade faz também parte da existência clandestina. O teatro, na sua génese, é, segundo Erika Fischer-Lichte, uma combinação de dois planos: o da representação e o da realidade, que coexistem sempre em tensão durante o ato teatral. Esta tensão é a responsável por vermos, não ao mesmo tempo mas intercaladamente, o ator e o personagem em cena. Amor e Formigas é um espetáculo estreado em Setembro de 2024, em formato site-specific, fruto de uma investigação sobre os casais que viveram clandestinamente durante a ditadura portuguesa. Este relatório reflete sobre as estratégias encontradas pelos criadores na procura de adensar a tensão realidade-ficção durante a construção do espetáculo.
  • Terra morta: a agonia do eros em tempos de liquidez
    Publication . Arcanjo, Dian Piter Macalistan Pimentel; Bento, Diogo
    Este relatório apresenta o processo de desenvolvimento e criação de um espetáculo teatral cuja dramaturgia foi construída a partir da combinação do “Mito de Aristófanes”, retirado de O Banquete de Platão, com o conto “Luamanda”, presente no livro Olhos D’água da escritora brasileira Conceição Evaristo, contando ainda com uma componente concebida a partir de experiências pessoais dos dois dramaturgistas envolvidos no processo. Um dos objetivos centrais do projeto é explorar o conceito de amor, fragmentação e busca por completude, presentes no mito platônico, à luz das complexidades do amor, da identidade e dos impactos das dinâmicas estabelecidas com o advento dos aplicativos de relacionamento na contemporaneidade. A peça também conta com uma componente performativa de dança, trabalhada a partir de elementos do funk brasileiro. O relatório detalha as fases de pesquisa, criação coletiva e desenvolvimento estético. A proposta visa um diálogo entre a tradição filosófica, a literatura afro-brasileira contemporânea e as culturas urbanas, oferecendo uma leitura inovadora e crítica das relações humanas e afetivas na sociedade atual.
  • Hotel Chronos
    Publication . Galvão, Andreia Almeida Duarte Baptista; Bento, Diogo
    O presente relatório tem por objeto o trabalho de projeto “Hotel Chronos” realizado no Largo Residências e na Escola Superior de Teatro e Cinema, em Lisboa. Este consistiu em ensaios, escrita dramatúrgica, na descoberta artística e na reflexão teórica. Este relatório é composto por uma descrição das entidades, dos objetivos, dos destinatários, das atividades dos projetos, de um enquadramento conceptual sobre contextos, recursos, técnicas, procedimentos e pela descrição sobre o processo.
  • Boa pergunta: teatro com um ensino especial
    Publication . Antunes, Rodrigo Búzio do Coito Ferreira; Wengorovius, Rita
    O trabalho de relatório que aqui é apresentado, tem como objetivo relatar todo o processo e pesquisa envolvida no projeto “Boa Pergunta: Teatro com um Ensino Especial”, que contou com a participação de jovens alunos entre os quinze e os dezoito anos de idade, pertencentes a uma turma de Ensino Especializado. Boa Pergunta, foi um projeto criado do zero no contexto do projeto final do Mestrado- Teatro e Comunidade. Decidi criar um espetáculo de teatro com alunos que tivessem dificuldades cognitivas e/ou físicas. Em parceria com os professores Miguel e Mariana da Escola Secundária Fernando Namora, foi criado um curto espetáculo em conjunto com os alunos de ensino especial da escola. Este projeto teve a duração de oito meses, culminando num total de trinta e cinco encontros com os alunos. Teve o seu começo em Outubro e terminou com a sua última apresentação ao público no Pequeno Auditório da Escola Superior de Teatro e Cinema no final de Maio. Usando os métodos que me foram ensinados ao longo de sete anos na minha experiência como aluno de teatro, juntei os exercícios e métodos que melhor se adaptavam ao processo. Durante o processo que foi este projeto ensinei, guiei e aprendi com esta comunidade de alunos ao longo do seu ano letivo. Como resultado das sessões, surgiu o espetáculo “Boa Pergunta”. Este projeto teve como base os termos “evolução” e “repetição”. Termos esses que são, por mim, vistos como a base do essencial do teatro. Trabalhei também com o objetivo de mostrar que esforço, dedicação, paciência e resiliência qualquer um pode fazer Teatro.
  • Fazer de conta
    Publication . Conceição, Rita Maria Matos; Rosa, Armando Nascimento; Bento, Diogo
    Este livro reúne um conjunto de aulas experimentadas nas quais o fazer de conta se transforma em teatro e num espaço criativo, um testemunho no qual os alunos colocam as suas ideias em prática, e obedecem a ritmos diferentes de desenvolvimento e de capacidade de conclusão dos alunos e onde o Orientador/Professor deve gerir o tempo que cada aluno e grupos precisam para desenvolver e concluir os momentos teatrais. A realidade das crianças e o meio que as rodeia serve de instrumento dos seus trabalhos, acontecendo teatro a partir de um real, que é transformado em ficção quando acontece cenicamente. Tudo acontece quando este conhecer delas se junta aos jogos dramáticos referidos na bibliografia e à orientação da Professora. Este livro é dirigido aos Professores, Educadores, Atores e Monitores interessados na disciplina de expressão dramática, é uma partilha de várias experiências que convida a quem está de fora desta área, a entender melhor o que nela se passa. Pode ser um livro útil, visto existir uma ausência de informação a partir da “própria experiência”, acerca do que resulta e não resulta fazendo acontecer nas aulas práticas, onde tudo necessita ser constantemente alterado renovado e revisto. O teatro é mediatizado, mas nem sempre o público dispõe dos elementos de reflexão pedagógica-artística, feitos pelos Profissionais desta arte numa linguagem acessível, que lhe permitam formar uma opinião mais definida sobre os seus benefícios. Os desafios apresentados são discutíveis, e visam precisamente abrir a argumentação, longe de qualquer doutrina, mas sim, uma partilha, tendo em atenção o teatro e o espaço infantil no seu imaginário e o fazer de conta como um recurso nosso, que só pode ser melhorado.
  • A sala da floresta: o medo do futuro na construção de mundos cinematográficos
    Publication . Deuchande, Sérgio; Henriques, Francisco
    Este projeto pretende refletir sobre a temática do medo do futuro no cinema distópico através da concretização prática das cenas iniciais da curta-metragem de ficção A Sala da Floresta. O objeto prático é fruto de uma reflexão sobre a relação do cinema com o os filmes de desastre natural ou climático no seu viés antropocêntrico, bem como da análise prática do conceito de worldbuilding e o seu papel no desenvolvimento cinematográfico contemporâneo. Analisam-se as etapas do desenvolvimento de uma forma comparativa entre a produção abrangida pelo contexto académico e o resultado proposto. O mesmo conta com as primeiras cenas de um filme onde uma jovem resiste sozinha a uma atmosfera tóxica, sobrevivendo de máscara respiratória numa cidade-fantasma, e que parte à procura de moradias subterrâneas que encontra anunciadas num folheto imobiliário. Propõe-se assim a exploração do processo conceptual e prático, refletindo sobre a construção unívoca de uma só intenção narrativa. Na possibilidade de atualização da ficção científica como ponte para o momento presente, aplica-se a abordagem cinematográfica pós-apocalíptica como meio artístico para o questionamento da sustentabilidade perante a separação do sujeito humano da Natureza.
  • Tchau: cartografia emocional de uma perda
    Publication . Martins, André Salgueiro; Sapinho, Joaquim
    Este trabalho visa expor o processo de preparação e desenvolvimento de um projeto cinematográfico curto baseado numa experiência de perda testemunhada de forma próxima – a morte de uma criança e o seu efeito sobre a mãe. Além do arquivo de registo pessoal e do trabalho de investigação levado a cabo durante a fase de estudo académico, o projecto procurou também acomodar-se a um contexto teórico-prático, de forma a beneficiar de uma constelação circunscrita de referências e a facilitar a aproximação ao espectador. Partindo da análise de arquétipos do devir da maioridade - coming of age - como Bambi, (1942) e cruzando com a ensaística político-urbanística de Mark Fisher e a crítica antropológica de Marc Augé, estrutura-se o enquadramento teórico do projecto; enquanto o enquadramento prático se foca na pulsão do registo visual da memória, e as formas como esta pode ser cinematicamente representada, auxiliado de de três filmes de John Ford que recorrem à utilização de flashbacks na transição entre tempos presente e passado. Fazendo uso das ferramentas e fases clássicas da preparação de um filme – investigação/preparação, construção de personagens e escrita de guião, seleção de elenco, ensaio, avistamento/repérage e testes/ensaios – é possível simular e prever a produção de um conjunto de imagens narrativas sobre um corpo-sujeito, as suas sensações e emoções num determinado lugar e tempo, e o papel da memória na construção da dramaturgia e mise-en-scène transmissores dessa mesma história. A pertinência deste trabalho e a sua apresentação prende-se com a possibilidade de testar os limites/fronteiras tanto da experiência vivida como da testemunhada, da representação de um outro que perde e do olhar de quem observa e medita sobre a perda, entre o documento e a ficção, o que está frente e atrás da câmara, a sua posição relativa e a inversão do olhar.
  • Um tag para existir
    Publication . Jiménez, Marie; Mendes, Marta; Ribeiro, Fátima
    Este trabalho de projeto corresponde às etapas de investigação e escrita de um guião para o documentário autobiográfico de 60 minutos intitulado popA, um filme que aborda a questão de se ser reconhecide para existir. Esta questão é explorada no contexto do grafíti, especificamente do tag (assinatura feita sem permissão no espaço público) uma arte que forma uma realidade própria dê artista e serve de subversão para dizer “eu existo como pessoa transgénero, não-binária e de género fluido”. Esta investigação foca-se na relação entre a prática do grafiti e a construção da identidade, bem como numa metodologia de desenvolvimento do guião, assente na teoria da Deriva de Guy Debord, na técnica artística da colagem e numa abordagem narrativa autobiográfica, na primeira pessoa. Tanto o relatório, como o projeto de guião são escritos utilizando o sistema de linguagem neutra.