Browsing by Author "Caseiro, Ana"
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- Aprendizagem móvel e corporizada: sensores e robôs em educação básica numa perspetiva interdisciplinarPublication . Caseiro, Ana; Estrela, Antónia; Silva, Maria JoãoNas últimas décadas, a utilização pedagógica de sensores e robôs tem-se intensificado e diversificado, quer nas escolas e nos documentos curriculares, quer nos espaços familiares das crianças, permitindo- -lhes explorar novas dimensões do ambiente, de forma corporizada. Os sensores estão hoje quase omnipresentes nos espaços em que vivemos, estudamos e trabalhamos, tendo vindo a ser usados, de forma didática, para desenvolver a exploração de fatores ambientais e a intervenção em saúde ambiental. Por seu lado, também a robótica proporciona a aprendizagem de conceitos e procedimentos através da experiência prática e da resolução de desafios, a partir dos quais poderá ser possível trabalhar de forma interdisciplinar e transversal. Neste capítulo, apresentam-se resultados de experiências desenvolvidas com crianças em idade pré-escolar, de 1.º e 2.º ciclo, assim como com futuros/as educadores/as e professores/as dos primeiros anos. No contexto do Projeto Eco-Sensors4Health, evidenciam-se as potencialidades do uso didático de sensores em saúde ambiental nas escolas (desde o 1.º Ciclo do Ensino Básico à Formação para a Docência). O desenvolvimento da ação dos/as estudantes na resolução de problemas de saúde ambiental da sua escola é a principal potencialidade evidenciada. No que concerne ao uso de robôs, salientam-se as potencialidades e dificuldades inerentes à sua utilização didática com crianças desde idade pré-escolar. Para além do desenvolvimento de aprendizagens de conceitos específicos de cada uma das áreas que podem ser envolvidas, o trabalho com robôs permite, sobretudo, o desenvolvimento de capacidades transversais essenciais ao ser humano, tais como o raciocínio, a comunicação, a capacidade de resolução de problemas, o pensamento computacional. Para além disso, amplifica a coordenação motora e o trabalho em equipa. A robótica educacional incentiva o/a aluno/a a analisar situações, experimentar, pesquisar, testar e equacionar problemas, assumindo este um papel ativo na sua própria aprendizagem.
- Conhecimento de geometria de estudantes da licenciatura em Educação BásicaPublication . Menezes, Luís; Serrazina, Maria De Lurdes; Fonseca, Lina; Ribeiro, António; Rodrigues, Margarida; Vale, Isabel; Barbosa, Ana; Caseiro, Ana; Martins, Ana; Loureiro, Cristina; Fernandes, Fátima; Veloso, Graciosa; Gomes, Helena; Brunheira, Lina; Almeida, Pedro; Tempera, TiagoEste estudo quantitativo tem como objetivo avaliar o desenvolvimento do conhecimento de geometria de mais de duas centenas de estudantes do ensino superior a frequentar o curso de Educação Básica em três ESE. Através de um teste com 21 questões, passado antes e após a formação em Geometria, avaliaram-se os estudantes num conjunto de categorias. Os resultados revelam que, embora os estudantes manifestem conhecimentos de conceitos elementares à partida, com percentagens em torno dos 70%, e evolução nas três escolas, com aumentos médios de 5%, revelam, ainda, aspetos críticos relativos a conceitos básicos contemplados no teste.
- Conhecimento dos professores de 1.º ciclo sobre educação estatísticaPublication . Caseiro, Ana; Monteiro, CecíliaEste artigo baseia-se numa dissertação de mestrado1 que procurou contribuir para uma maior compreensão do conhecimento dos professores de 1.º ciclo sobre educação estatística. A metodologia seguida foi de natureza qualitativa de cunho interpretativo, tendo sido a recolha de dados iniciada através de um questionário aplicado a 56 professores, seguido de um estudo mais aprofundado com três professores a lecionar turmas de 4.º ano de escolaridade, aos quais foram realizadas, individualmente, duas entrevistas semi-estruturadas e observadas cinco aulas. A análise dos dados foi realizada, sobretudo, através de um quadro de análise desenvolvido com base em estudos identificados na literatura, onde foram relacionadas componentes do conhecimento do professor com sub-dimensões do conhecimento estatístico. Os resultados do estudo revelam que os professores envolvidos neste estudo evidenciam um conhecimento estatístico limitado no âmbito das seis dimensões do trabalho estatístico analisadas neste estudo, demonstrando não possuir conhecimentos necessários para lecionar OTD nesse nível de ensino de acordo com as atuais orientações curriculares de Matemática.
- Conhecimento dos professores de 1º ciclo sobre educação estatísticaPublication . Caseiro, Ana; Monteiro, CecíliaO presente estudo pretende contribuir para uma maior compreensão do conhecimento dos professores de 1º ciclo sobre educação estatística. Com este propósito foram formuladas as seguintes questões orientadoras da investigação: a) Que conhecimento estocástico é mobilizado pelos professores de 1º ciclo em tarefas de OTD?; a1) Que conhecimento comum (matemático e não matemático) deste conteúdo evidenciam os professores?; a2) Que conhecimento especializado (matemático e não matemático) deste conteúdo evidenciam os professores?; b) Que conhecimento pedagógico no ensino da OTD (do conteúdo e dos alunos e do conteúdo e do ensino) é mobilizado pelos professores de 1º ciclo em tarefas de OTD? A metodologia seguida neste estudo é de natureza qualitativa de cunho essencialmente interpretativo. A recolha de dados foi realizada inicialmente através de um questionário aplicado a 56 professores, seguido de um estudo mais aprofundado com três professores a leccionar turmas de 4º ano de escolaridade. A recolha de dados, com esses professores, foi realizada através de duas entrevistas semi-estruturadas e da observação não participante a cinco aulas de cada um. A análise dos dados foi realizada, sobretudo, através de um quadro de análise desenvolvido com base em estudos identificados na literatura, onde foram relacionadas componentes do conhecimento do professor com sub-dimensões do conhecimento estatístico. Através da análise dos dados recolhidos com este estudo foi possível verificar que os professores de 1º ciclo demonstram dificuldades em responder correctamente a problemas de OTD do programa do 1º ciclo, embora evidenciem consciência acerca das suas próprias dificuldades nesse tema. Os resultados do estudo também revelam que os professores evidenciam um conhecimento estatístico limitado no âmbito das seis dimensões do trabalho estatístico analisadas neste estudo (“Formulação de questões”, “Recolha de dados”, “Análise de dados”, “Necessidade dos dados”, “Transnumeração” e “Integração da estatística e do contexto”), sendo que as maiores dificuldades foram observadas em termos do conhecimento pedagógico do conteúdo e dos alunos, conhecimento matemático especializado e conhecimento não matemático comum, embora tenham sido detectadas fragilidades em todo o conhecimento estatístico dos mesmos. Com este estudo conclui-se que os professores de 1º ciclo demonstram não possuir conhecimentos necessários para leccionar OTD ao nível do 1º ciclo do ensino básico de acordo com as actuais orientações curriculares de Matemática (programa de Matemática de 2007).
- O conhecimento matemático dos estudantes no início da licenciatura em educação básica: um projeto envolvendo três escolas superiores de educaçãoPublication . Serrazina, Maria De Lurdes; Barbosa, Ana; Caseiro, Ana; Ribeiro, António; Monteiro, Cecília; Loureiro, Cristina; Fernandes, Fátima; Veloso, Graciosa; Vale, Isabel; Fonseca, Lina; Menezes, Luís; Rodrigues, Margarida; Almeida, Pedro; Pimentel, Teresa; Tempera, TiagoO novo modelo de formação inicial (Decreto-Lei 43/2007) exige que os futuros professores do 1.º e 2.º ciclos do ensino básico e os futuros educadores de infância façam pelo menos 30 ECTS de formação em Matemática na Licenciatura em Educação Básica (LEB), mas a forma e o conteúdo desta formação é da responsabilidade de cada instituição, que define as unidades curriculares, o seu conteúdo e a forma como são lecionadas. Sabe-se que, para além do conteúdo, a forma como o professor aprende tem uma forte influência na forma como vai ensinar. Assim, todos estes aspetos precisam de ser discutidos, tendo por base a investigação já realizada em Portugal e noutros países. Partindo da assunção de que o conhecimento do professor constitui um fator decisivo na interpretação e implementação do currículo e da necessidade de uma discussão alargada de qual deverá ser o conteúdo da formação em Matemática na LEB, as Escolas Superiores de Educação de Lisboa, de Viana do Castelo e de Viseu iniciaram um projeto de investigação que tem como principal objetivo compreender de que modo a formação inicial contribui para o desenvolvimento do conhecimento do professor em Matemática e em Ensino da Matemática e como pode este ser promovido. Uma das questões que o projeto visa investigar é que conhecimento de conteúdo matemático têm os estudantes quando iniciam o curso da LEB.Para caracterizar o conhecimento matemático dos estudantes da LEB, à entrada no curso, foi elaborado um teste diagnóstico, que foi aplicado nas três Escolas Superiores de Educação, em outubro de 2011, a todos os alunos a iniciar o 1.º ano, num total de 268: 143 em Lisboa, 51 em Viseu e 74 em Viana do Castelo. Neste artigo é apresentada uma análise dos principais resultados deste teste bem como as questões e dilemas que aqueles resultados nos colocam.
- O desenvolvimento das capacidades de visualização espacial: uma experiência de ensino com alunos do 6.º anoPublication . Loução, Maria Alexandra; Caseiro, AnaA visualização espacial implica a aquisição de diferentes capacidades que facilitam a aprendizagem da Matemática, em especial da Geometria. Atendendo a essa importância, a presente investigação teve como objetivos: (i) identificar os níveis de desenvolvimento das capacidades de visualização espacial de alunos do 6.º ano; (ii) implementar tarefas que promovam o desenvolvimento dessas capacidades; (iii) analisar os efeitos das propostas no desenvolvimento das capacidades de visualização espacial dos alunos. Para a realização deste estudo recorreu-se a uma experiência de ensino, que teve como participantes 34 alunos do 6.º ano de escolaridade, com idades compreendidas entre os 11 e os 14 anos. Como instrumentos de recolha de dados recorreu-se a pré-testes, a trabalhos realizados pelos alunos durante a experiência de ensino, notas de campo e a pós-testes. A experiência de ensino foi concretizada através da resolução e discussão de situações problemáticas, tarefas exploratórias e questões-aula, tendo sido os dados analisados através de escalas definidas. Os resultados obtidos no pré-teste revelaram que os alunos apresentavam as capacidades de visualização espacial pouco desenvolvidas, sobretudo a nível da constância percetual e discriminação visual. Após a experiência de ensino, os pós-testes revelaram uma progressão destas capacidades, ainda que pequena. A maior progressão foi a nível das capacidades perceção figura-fundo, coordenação visual-motora e memória visual.
- Eco-sensores como recursos de participação em saúde ambiental nas escolasPublication . Silva, Maria João; Valente, Bianor; Caseiro, AnaO presente workshop tem como objetivo central envolver os participantes no uso de ecosensores, como ferramentas didáticas de participação em saúde ambiental. Pretende-se dar a conhecer as potencialidades dos eco-sensores na aquisição de informação ambiental e consciencializar para o papel que aquela informação ambiental pode desempenhar nas tomadas de decisão por alunos/as e professores/as relativas ao ambiente e consequentemente à saúde ambiental das escolas. Na última década, a utilização de sensores, nomeadamente dos sensores integrados em dispositivos móveis, como os tablets e os smartphones, tornou-se quotidiana, em todos os momentos e em qualquer lugar (Sagl & Resch, 2015). Desta forma, cidadãos e cidadãs adquirem informação do seu ambiente e publicam-na em ambientes diversos, como redes sociais, plataformas de projetos de informação geográfica voluntária, projetos de ciência cidadã, criando conhecimento que influencia decisões na vida social, mas também na vida política e na ciência (Boulos, et al., 2011). Neste workshop, os/as participantes serão convidados/as a usar eco-ensores no ambiente da escola, em conjunto com telemóveis e tablets, para adquirir informação indicadora de problemas de saúde ambiental. A referida informação será usada como base para a criação de soluções para esses problemas, ligando as ações quotidianas à qualidade do ambiente e à saúde ambiental das escolas. Refletir-se-á sobre a ação desenvolvida, o conhecimento criado e o potencial de participação de crianças e docentes na saúde ambiental das escolas.
- Estabelecendo relações numéricas: Um estudo com alunos de 2.º anoPublication . Rodrigues, Margarida; Serrazina, Maria De Lurdes; Caseiro, AnaEsta comunicação insere-se no projeto Flexibilidade de cálculo e raciocínio quantitativo e tem como objetivo identificar que relações numéricas estabelecem os alunos. Começa por discutir o que se entende por uma aula exploratória em Matemática, por flexibilidade e fluência de cálculo, bem como a importância de reparar nos números, identificando relações numéricas. Foca-se depois na análise da resolução de uma tarefa, integrada numa sequência de tarefas, realizada numa turma do 2.º ano de uma escola pública de Lisboa. Os dados foram recolhidos através da observação participante, apoiada por gravações áudio e vídeo da aula e dos registos dos alunos. Os resultados mostram que quando os alunos são capazes de estabelecer relações numéricas entre os números envolvidos, não se focando nos procedimentos, mostram flexibilidade de cálculo e facilidade em lidar com os números. Os dados realçam ainda a importância da discussão coletiva para os alunos caminharem no processo de reparar nas relações numéricas em vez de se focarem apenas nos procedimentos.
- Estruturar o raciocínio matemático numa aula de 2.º ano de escolaridadePublication . Rodrigues, Margarida; Serrazina, Maria De Lurdes; Caseiro, AnaEste artigo tem como objetivo analisar a interação entre uma professora do 2.º ano de escolaridade e os seus alunos focando a estruturação do raciocínio matemático. O estudo segue uma metodologia qualitativa de caráter interpretativo e centra-se na resolução de uma tarefa, integrada numa sequência de tarefas, numa turma de 25 alunos de uma escola da periferia de Lisboa. Os dados foram recolhidos através da observação participante, apoiada por gravações áudio e vídeo e dos documentos escritos dos alunos. A análise foi realizada através da análise de conteúdo, focada nas ações da professora que promovem o desenvolvimento do raciocínio dos alunos. Os resultados mostram que a professora através das suas ações levou os alunos a validar uma conjetura estabelecendo generalizações e respetivas justificações
- Implementação do perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória e aprendizagens essenciais: perspetivas de professores do 1.º e do 2.º ciclos do ensino básicoPublication . Ferreira, Patrícia; Leite, Teresa; Melo, Nuno; Caseiro, AnaEste capítulo incide sobre as perspetivas dos professores relativamente aos documentos curriculares emanados a partir de 2017, designadamente o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória (PASEO, 2017) e as Aprendizagens Essenciais (AE, 2018). A partir de 6 grupos focais, nos quais participaram 17 professores do 1.º e 2.º ciclos do ensino básico (CEB), foi possível recolher dados sobre: (1) conceções sobre os documentos curriculares atuais; (2) preparação da aplicação dos atuais documentos curriculares; (3) utilização dos atuais documentos curriculares; e (4) avaliação da implementação dos novos documentos curriculares. Das afirmações dos docentes, salienta-se a perceção sobre a congruência entre os documentos curriculares atuais; a noção de aprendizagens essenciais como aprendizagens basilares e não como mínimas; a discordância relativamente à ideia de que o atual currículo faça baixar o nível de exigência; a dificuldade em estabelecer articulação curricular a partir do formato em que as AE são apresentadas. Assinala- se ainda que a preparação para a implementação das AE passou sobretudo pelos órgãos intermédios das escolas e que os professores participantes neste estudo assinalam apenas a formação para as AE de Matemática. Verifica-se, ainda, que a revogação dos programas anteriores e a sua substituição pelas AE não parece ter alterado significativamente as planificações dos docentes de ambos os ciclos.