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  • “Para que são as caixas?”: a introdução de materiais semiestruturados no recreio exterior da valência de educação pré-escolar
    Publication . Coelho, Patrícia; Brito, Rita
    O presente estudo decorre da Prática Profissional Supervisionada (Módulo II) realizada em Jardim de Infância no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar. Ao observar-se o espaço exterior desta valência, entendeu-se que ocorriam inúmeros conflitos devido à pobreza de equipamentos e materiais, sendo preciso introduzirem-se novos objetos. Selecionaram-se materiais semiestruturados e soltos pelo espaço, colocando-se a questão de partida: “Como a introdução de materiais semiestruturados influencia as ações das crianças no recreio exterior?”. Adotou-se uma investigação-ação com o objetivo de analisar e compreender as ações e reações das crianças aquando a introdução destes materiais. Foi considerada uma amostra por homogeneização, de seis crianças entre os 4-6 anos. A técnica escolhida foi a observação participante, que se consubstanciou em notas de campo e fotografias, tendo sido ainda realizadas entrevistas semiestruturadas à educadora, assistente operacional e crianças. Para a interpretação dos dados recorreu-se à análise de conteúdo, tendo sido feita uma árvore categorial com os registos do antes e depois da introdução dos novos objetos. Concluiu-se que com a introdução de materiais semiestruturados os comportamentos de brincadeira de faz-deconta das crianças tornaram-se mais ricos e variados, tendo-se intensificado as interações de cooperação nas brincadeiras funcionais. O grupo também aumentou o seu reportório de movimentos, tendo percecionado inúmeras affordances.
  • Utilização pedagógica de sensores eletrónicos para a participação na saúde ambiental das escolas
    Publication . Silva, Maria João; Brito, Rita
    O presente ebook, denominado “Utilização pedagógica de sensores eletrónicos para a participação na saúde ambiental das escolas”, foi desenvolvido no contexto do projeto Eco-Sensors4Health (Eco-sensores na promoção da saúde: Apoiar as crianças na criação de escolas eco-saudáveis, LISBOA-01-0145-FEDER-023235) que foi financiado pelo FEDER (PORTUGAL 2020) e Orçamento de Estado Português (FCT). O projeto Eco-Sensors4Health tem como objetivo central melhorar a saúde ambiental das escolas, tornando-as mais saudáveis. Para alcançar este objetivo, este projeto concebeu, implementou e monitorizou atividades, nas escolas de 1º Ciclo de Ensino Básico, embora algumas atividades também tenham sido implementadas no Pré-escolar e no 2º Ciclo do Ensino Básico, tendo as crianças participado como agentes de eco-inovação, utilizando sensores e outros dispositivos digitais móveis, para identificar e explorar problemas de saúde ambiental, assim como para sugerir soluções para os problemas explorados, ou seja, para melhorar os fatores ambientais que podem afetar a saúde da comunidade escolar.
  • Os sensores que medem o vento e o som: as tecnologias digitais móveis na promoção de conceitos matemáticos em educação pré-escolar
    Publication . Brito, Rita; Costa, Vera
    As tecnologias digitais (TD) devem ser colocadas ao serviço das crianças, estimulando a sua curiosidade e aprendizagem. Para além disso, é importante as crianças contactarem com TD de modo a adquirirem tech-handling skills (competências de manuseamento de tecnologias), devendo manuseá-las, explorá-las e aprender-fazendo quando as utilizam. Pretende-se com este artigo dar a conhecer a realização de um projeto na valência de educação pré-escolar, com recurso às TD. O projeto teve como objetivo a exploração de conceitos matemáticos por parte das crianças, como a medição, a organização e tratamento de dados, nomeadamente a recolha de dados, a sua representação em gráficos. Para estas explorações, as crianças tiveram ao seu dispor dois tablets, um sensor de velocidade de vento e um sensor de medição do nível sonoro. Foi utilizada a metodologia de trabalho de projeto, o que significa que a criança foi implicada em processos investigativos, numa lógica socioconstrutivista, sendo agentes principais em todo o desenrolar das atividades. As crianças apropriaram-se facilmente das tecnologias móveis para recolher os dados, analisando-os e retirando conclusões. Sendo este um estudo exploratório, no final apresentam- -se atividades futuras para continuação e aprofundamento do projeto apresentado.
  • Perceções de pais sobre o uso do Facebook pelos filhos de 4-5 anos
    Publication . Brito, Rita; Cruz, E.
    Com este trabalho pretendeu-se compreender e caraterizar as perceções de pais sobre usos e apropriações do Facebook por parte de crianças de 4 e 5 anos, previamente inquiridas numa investigação anterior. Tendo em conta uma metodologia de caráter qualitativo e exploratório, foi aplicado um questionário, de tipo aberto, a trinta e seis pais. Os resultados revelam que os pais concebem que os seus filhos utilizam tecnologias, em casa, de um modo diário. Consideram que as crianças têm poucos conhecimentos, ou nenhuns, sobre o Facebook, pois não o usam e não têm certeza sobre a idade mínima de utilização. No entanto, os seus filhos (entrevistados anteriormente) revelaram que conhecem a rede social, referindo variadas perceções sobre esta.
  • Crianças, famílias e tecnologias. Que desafios? Que caminhos?
    Publication . Brito, Rita; Dias, Patrícia
    A sociedade em que vivemos está profundamente marcada pela integração das tecnologias digitais no nosso quotidiano. Assim, as crianças nascem em lares onde proliferam o computador, os smartphones e os tablets, tendo contacto com estes dispositivos desde cada vez mais cedo, utilizando-os nas suas rotinas diárias, procurando estar entretidas constantemente.
  • Pais, filhos e tecnologias digitais móveis: perceções de utilização e critérios para escolha de atividades
    Publication . Brito, Rita; Dias, Patrícia
    Pretendemos perceber que tipo de apps os pais consideram adequadas para utilização pelos seus filhos e conhecer a opinião das crianças na utilização de dispositivos digitais móveis. Recorremos aos dados do estudo hAPPy kids, nomeadamente 1968 questionários a pais de crianças até 8 anos e entrevistas a 81 famílias com filhos até 8 anos. Os pais reconhecem o potencial educativo das tecnologias, mas recorrem frequentemente a modelos “tradicionais”, como a sua própria infância ou as atividades realizadas em educaçã o formal, para avaliarem as apps como educativas ou não. Preferem que os filhos usem apps que explorem conteúdos escolares mas, ao contrário dos pais, as crianças preferem ver vídeos, jogar jogos de simulação e ação/aventura. As preferências das crianças, e o facto de os conteúdos mobile lhes proporcionarem diversão, não são muito valorizados pelos pais, focando-se no desenvolvimento e na aprendizagem.
  • A utilização e influência das tecnologias digitais nas brincadeiras das crianças num contexto jardim de infância
    Publication . Carvalho, Rute Catarina; Brito, Rita
    Pretende-se relatar a experiência vivida durante a prática profissional supervisionada, que deu origem ao relatório final de estágio para a obtenção do grau de mestre em Educação Pré- Escolar. No processo investigativo, decorrente dos momentos vivenciados num contexto de Jardim de infância, surgiram duas questões-problema: “De que forma são utilizadas, nas brincadeiras das crianças, as tecnologias digitais, neste contexto jardim de infância?” e “De que forma estas tecnologias influenciam a forma como as crianças brincam neste contexto?”. Desta forma, surgiu a temática do processo investigativo “A utilização e influência das tecnologias digitais nas brincadeiras das crianças num contexto de jardim de infância”. Através da metodologia de estudo de caso, de natureza investigativa qualitativa naturalista e de caracter descritivo, foram conhecidos processos, através da sua descrição e compreensão e assim, foram respondidas estas grandes questões. Os resultados remetem sempre à realidade vivida neste contexto em particular. Os dados obtidos através deste estudo, remetem ainda para a conceção de que a utilização das tecnologias por parte das crianças, é cada vez mais frequente, sendo que a forma como as tecnologias são utilizadas influencia a forma como as crianças brincam.
  • Introdução
    Publication . Brito, Rita; Dias, Patrícia
    A sociedade em que vivemos está profundamente marcada pela integração das tecnologias digitais no nosso quotidiano. Assim, as crianças nascem em lares onde proliferam o computador, os smartphones e os tablets, tendo contacto com estes dispositivos desde cada vez mais cedo, utilizando-os nas suas rotinas diárias, procurando estar entretidas constantemente. Estes dispositivos são as “varinhas mágicas” contemporâneas, capazes de apoiar as crianças na obtenção de entretenimento, na exploração dos seus interesses e curiosidades, em simulações, e mesmo na socialização. Por outro lado, as crianças estão expostas a riscos online, tais como o contacto com conteúdos que não são apropriados para a sua idade, a recolha de dados para exploração comercial, os riscos de segurança e invasão de privacidade e contacto com estranhos. A “digitalização” da infância e o ritmo acelerado, sem precedentes, do desenvolvimento tecnológico, colocam novos desafios aos vários intervenientes na proteção dos direitos das crianças, nomeadamente aos pais e à escola. Os pais são desafiados a mediar esta apropriação e utilização digital dos filhos navegando nesse ambiente digital sem qualquer roteiro definido pelas gerações anteriores. Por isso, por vezes, o caminho pode mostrar-se duvidoso e pleno de paradoxos e dilemas, nomeadamente em questões sobre proteção de privacidade e acesso a oportunidades, aprendizagens e atividades lúdicas, experiências virtuais e atividades ao ar livre, conexões mediadas e competências sociais, co-utilização e definição de r gras. A escola não se pode alhear da evolução das tecnologias na sociedade, do seu potencial nas aprendizagens das crianças, assim como do seu papel em promover competências que serão necessárias no futuro das crianças. No entanto, alguns docentes encaram-nas ainda como uma barreira, faltando-lhes confiança nesta utilização para e om as crianças. Pretende-se com este ebook refletir sobre a utilização de tecnologias por crianças mais jovens, até 8 anos, em contexto familiar e na escola, na presente sociedade. Que desafios? Que caminhos Assim, juntámos vários investigadores, académicos e especialistas na área das tecnologias digitais e crianças. Os autores dos capítulos são de vários pontos do mundo, desde o Brasil, a Croácia, a Espanha, os Estados Unidos da América, a Finlândia, a Grécia, Israel, a Lituânia, Portugal, o Reino Unido e a Turquia, o que revela a importância, a atualidade e a necessidade de investigação e refl xão sobre a utilização de tecnologias digitais por crianças mais jovens. As temáticas exploradas vão desde a família, à segurança digital, aos IoToys, à participação das crianças, à mediação parental (digital), à dependência, às tecnologias como promotoras de aprendizagens, à robótica e à formação docente, sendo o tema transversal as crianças e as tecnologias digitais. A maioria dos estudos apresentados são qualitativos, alguns são quantitativos ou seguem o método misto, e outros ainda consistem em revisões teóricas. Participaram nos estudos pais, docentes e crianças. Este ebook destina-se a famílias, a tutores, a docentes e a todos os interessados nestes temas. Esperamos contribuir para a refl xão sobre a utilização de tecnologias digitais por crianças mais jovens, tentando delinear um caminho melhor para todos. Agradecemos a todos os que contribuiram para este ebook.