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- Comparação de uma abordagem transmissiva e construtivista nos programas de intervenção de escritas inventadasPublication . Almeida, Tiago; Silva, Ana CristinaO objectivo deste estudo é comparar programas de intervenção de escritas inventadas de natureza construtivista ou transmissiva. Participaram nesta investigação 78 crianças de idade pré-escolar, cujas escritas não representavam ainda os sons, tendo sido distribuídas por 5 grupos, 4 experimentais e um de controlo, equivalentes quanto à idade, inteligência, nº de letras conhecidas e consciência fonológica. Entre o pré e o pós teste, as crianças dos grupos experimentais participaram num programa de intervenção de escritas inventadas de natureza construtivista ou transmissiva, manipulando-se ainda variáveis relacionadas com as características das palavras de treino e o tipo de instruções. Só se verificou uma evolução significativa da qualidade das escritas inventadas nas crianças que participaram nos programas de intervenção de natureza construtivista.
- Escritas inventadas em crianças de idade pré-escolar: necessidade de um modelo integrativo das abordagens fonológica, construtivista e da aprendizagem estatísticaPublication . Silva, Ana Cristina; Almeida, TiagoEste artigo aborda a problemática das escritas pré-convencionais em crianças de idade pré-escolar e tem como objetivo descrever, com base na literatura atual, as principais perspetivas sobre escritas inventadas, nomeadamente as teorias construtivistas, fonológica e de aprendizagem estatística. Estas teorias diferem não apenas nos estádios de desenvolvimento propostos, mas igualmente nos mecanismos de aprendizagem que defendem. São apresentados os estádios de desenvolvimento propostos pelas abordagens construtivistas e fonológica e discutidos os mecanismos de aprendizagem e várias críticas que podem ser feitas a cada um destes três modelos. No final são realçadas as vantagens da integração dos contributos de cada uma destas perspetivas, sendo apontadas linhas de investigação que já tentam corresponder a esse objetivo.
- Escritas inventadas: Comparação de dois programas de intervenção que agem na zona proximal de desenvolvimentoPublication . Silva, Ana Cristina; Almeida, TiagoA aquisição do princípio alfabético tem sido relacionada com a evolução das escritas inventadas. Alves Martins et al. (2013, 2014), e Oulette et al. ( 2013) levaram a cabo estudos de intervenção com impacto nos progressos das escritas inventadas e no desenvolvimento de competências precoces de leitura. Os programas de intervenção destes autores seguem de perto princípios de instrução Vygostianos, pois ambos actuam na zona proximal de desenvolvimento, usando, contudo, diferentes metodologias quanto à forma de transmitir feedback à criança relativamente às versões iniciais de escrita infantil e no que concerne à existência de interacções sobre o escrito, que só acontece no paradigma de Alves Martins et al. (2014). Pretende-se assim comparar o efeito dos dois programas de treino (Alves Martins, Salvador, Albuquerque & Silva, 2014; Ouellette, Sénéchal & Haley, 2013) na qualidade das escritas inventadas e na leitura precoce. Participaram neste estudo 60 crianças de idade pré-escolar, cujas escritas não representavam ainda os sons, tendo sido distribuídas por 3 grupos, 2 experimentais e um de controlo, equivalentes quanto à idade, inteligência, nº de letras conhecidas e consciência fonológica. Entre o pré e o pós teste, as crianças dos 2 grupos experimentais participaram num dos programa de intervenção de escritas inventadas de acordo com um dos paradigmas referenciados. Os resultados apontam para a superioridade da metodologia de Alves Martins et al (2014), tanto ao nível da qualidade das escritas inventadas como na leitura precoce.
- The impact of revision and feedback on the quality of children´s written compositionsPublication . Silva, Ana Cristina; Almeida, Tiago; Farroupas, SandraRevision is a very important process in promoting evolution in children’s narrative texts, although by the end of primary school students are not self-regulated writers. This is an experimental study in which 45 children in the 4th grade were given a pre-test and a post-test intended to evaluate the quality of their compositions. Between the two tests, 2 experimental groups underwent a training programme designed to improve the quality of their texts using revision processes, in the course of which they wrote 15 compositions. Experimental Group 1 had to revise their compositions according to the guidelines laid down in three different tables (one for misspellings, another for punctuation and cohesion and another for coherence). Experimental Group 2 had the same intervention programme but was also given feedback on the initial version of their compositions. The Control Group wrote the same number of compositions, but was not involved in the revision process. Children from Experimental Groups 1 and 2 improved in the quality of their spelling and the cohesion of their texts when compared with the Control Group. Only children from Experimental Group 2 evolved in the coherence of their texts. There were no differences between the performance of Experimental Group 1 and the Control Group at this level.
- O impacto de programas de intervenção na revisão textual de estudantes do 4º ano de escolaridadePublication . Silva, Ana Cristina; Borges, Sandra; Almeida, Tiago; Quintão, SóniaEste estudo tem como objetivo avaliar o impacto na escrita de textos narrativos, de um programa de escrita, em que os alunos têm acesso a instrumentos de autorregulação para a revisão dos textos. Participaram 71 crianças do 4º ano de escolaridade com práticas semelhantes ao nível do trabalho sobre o texto escrito na sala de aula, divididas em 3 grupos experimentais e 1 de controlo. Foram controladas as variáveis relativas ao nível cognitivo e ao desenvolvimento da linguagem lexical e sintática. Realizou-se no momento do pré e pós-intervenção um teste onde foi pedido às crianças que escrevessem uma mesma composição com base numa sequência de imagens. Entre os dois momentos realizaram-se 21 sessões de 60 minutos em grupo, distribuídas ao longo de 9 meses, nas quais as crianças dos grupos experimentais escreviam uma composição, sempre com base numa sequência de imagens e reviam a sua versão inicial. Nos grupos experimentais 1 e 2 proporcionou-se uma grelha com indicações sobre os principais elementos de uma estrutura narrativa, um com feedback e outro sem, com base na qual deveriam orientar a sua revisão. Às crianças do grupo experimental 3 foi-lhes pedido que revissem os textos sem recurso a qualquer tipo de instrumento e indicação específica. As crianças dos grupos de controlo despendiam o mesmo tempo em aulas de matemática e leitura. Os resultados apontam para uma evolução significativa em relação à qualidade dos textos narrativos produzidos entre o pré e o pós-intervenção em todos os grupos experimentais quando comparados ao grupo de controlo, embora não se registem diferenças significativas na evolução nos grupos experimentais.
- Estabilidade gráfica das produções escritas e conceptualizações infantis sobre a linguagem escrita: Escrita cursiva e escrita a computadorPublication . Almeida, Tiago; Silva, Ana CristinaO objetivo deste estudo foi analisar a relação entre as conceptualizações infantis sobre a linguagem escrita e a estabilidade gráfica das produções escritas de crianças de idade pré-escolar em dois momentos consecutivos. Também pretendemos avaliar em que medida a utilização do computador pode aumentar o número de letras corretamente mobilizadas comparativamente à utilização de escrita cursiva. Participaram 90 crianças de quatro jardins-de-infância de Lisboa. As crianças eram equivalentes quanto à idade, inteligência e número de letras que conheciam e diferiam no nível conceptual sobre a escrita. Foram criados 3 grupos experimentais (n=30) definidos em função do nível conceptual (Alves Martins, 1996): silábico com fonetização, silábico-alfabético e alfabético. Os participantes escreveram uma mesma lista de palavras em momentos consecutivos (cursiva e computador) e compararam-se os pares de palavras produzidos e o número de letras corretamente mobilizadas na escrita das palavras em cada um dos momentos. As crianças silábicas com fonetização e alfabéticas apresentaram maior número de pares de palavras escritas com identidade total (pares cuja semelhança entre as palavras produzidas em dois momentos de escrita é total). Os pares de produções escritas com alternância grafo-fonética (pares cuja a semelhança entre as palavras produzidas nos dois momentos de escrita é próxima, ou seja, existem letras que se repetem nos dois momentos de produção, embora se verifiquem variações na mobilização de pelo menos uma letra pertinente entre os pares) foram mais frequentes nos participantes do nível conceptual silábico- -alfabético. Os resultados indicam que o número de letras corretamente mobilizadas nas escritas infantis é superior quando a escrita é realizada no computador e que os pares com alternâncias grafo- -fonéticas questionam a ideia de um desenvolvimento linear na apropriação por parte das crianças da lógica alfabética subjacente à codificação escrita.
- Programas de intervenção de escritas inventadas: comparação de uma abordagem transmissiva e construtivistaPublication . Silva, Ana Cristina; Almeida, TiagoO objectivo deste estudo é comparar programas de intervenção de escritas inventadas de natureza construtivista ou transmissiva. Participaram nesta investigação 78 crianças de idade pré-escolar, cujas escritas não representavam ainda os sons, tendo sido distribuídas por cinco grupos, quatro experimentais e um de controlo, equivalentes quanto à idade, inteligência, número de letras conhecidas e consciência fonológica. Entre o pré e o pós teste, as crianças dos grupos experimentais participaram num programa de intervenção de escritas inventadas de natureza construtivista ou transmissiva, manipulando-se ainda variáveis relacionadas com as características das palavras de treino e o tipo de instruções. Só se verifi cou uma evolução signifi cativa da qualidade das escritas inventadas nas crianças que participaram nos programas de intervenção de natureza construtivista.
- Escritas inventadas no Jardim-de-Infância: comparando dois programas de intervençãoPublication . Almeida, Tiago; Silva, C.O objetivo deste estudo foi comparar o efeito de dois programas de treino em escritas inventadas na qualidade das produções escritas e leitura. Participaram 100 crianças que não sabiam ler nem escrever, distribuídas por quatrogrupos experimentais e um de controle. Os grupos 1 e 2 seguiram a metodologia de Alves Martins, Albuquerque, Salvador e Silva (2013) e os grupos 3 e 4 a metodologia de Ouellette, Sénéchal e Haley (2013). Nos grupos 1 e 3 utilizaram-se palavras facilitadoras cuja sílaba inicial coincide com o nome da letra e nos grupos 2 e 4 palavras facilitadoras cuja sílaba inicial coincide com o som. Os grupos 1 e 2 tiveram resultados superiores aos grupos 3, 4 e controle.
- Invented spelling and perspectives on spelling development: The necessity of an integrated cognitive modelPublication . Silva, Ana Cristina; Almeida, Tiago; Martins, Margarida AlvesThere are several models about the mechanism that make pre-school children evolve regarding the quality of their invented spelling. Ehri's teorical perspective (1997) describes the development of children's spelling skills in terms of their increasing ability to map sounds of words to phonetically appropriate letters. According to this perspective, written language is conceived as an instrument for translating oral language and phonological awareness determines the precision of invented spelling. This model neglects linguistic variables that might influence children ability to analyse the oral and written language and also does not conceive children's reflection about written code as a factor of evolution. The constructivist perspective from Ferreiro (1988), emphasizes the importance of internal conflict between different criterion about the organization of the alphabetic code. For instance, the repetition of the same vowel in syllabic phonetised writing might cause a conflict in children's thinking with another criterion that they attaint, related with the variation of letters within the written word (e.g. Nunes Carraher and Rego (1984) cited a Portuguese-speaking child who spelled urubu 'vulture' as UUU). This conflict might lead children to analyse syllables in their phonemes and became a source for an alphabetic approach of writing. This and other conflicts are the main factor, from the point of view of this theory, for the evolution of children's conceptions about written language. However those mechanisms are described independently of children ability to analyse oral words or the frequency of words and the articulatory properties of phonemes that integrate those words. On the other hand, Polo, Kessler and Treiman (2005), think that that statistical learning skills exists from an early age. These skills are applied in learning to spell, as in other tasks. This perspective emphasizes that children's writing reflects the characteristics of the input to which they have been exposed as they try to find meaningful patterns in regularities of written language. These regularities give children information about graphical as well as phonological patterns of the language in which they reflected their very early spellings. However, this perspective never analyses the nature of children thinking and how that reflects their approach to written language. It is quite important to create a model that integrates these several contribution. © 2011 by Nova Science Publishers, Inc. All rights reserved.
- Letter names and sounds: their implications for the phonetisation processPublication . Silva, Ana Cristina; Almeida, Tiago; Martins, Margarida AlvesOur aim was to analyse the impact of the characteristics of words used in spelling programmes and the nature of instructional guidelines on the evolution from grapho-perceptive writing to phonetic writing in preschool children. The participants were 50 5-year-old children, divided in five equivalent groups in intelligence, phonological skills and spelling. All the children knew the vowels and the consonants B, D, P, R, T, V, F, M and C, but didn’t use them on spelling. Their spelling was evaluated in a pre and post-test with 36 words beginning with the consonants known. In-between they underwent a writing programme designed to lead them to use the letters P and T to represent the initial phonemes of words. The groups differed on the kind of words used on training (words whose initial syllable matches the name of the initial letter—Exp. G1 and Exp. G2—versus words whose initial syllable is similar to the sound of the initial letter—Exp. G3 and Exp. G4). They also differed on the instruction used in order to lead them to think about the relations between the initial phoneme of words and the initial consonant (instructions designed to make the children think about letter names—Exp. G1 and Exp. G3 —versus instructions designed to make the children think about letter sounds—Exp. G2 and Exp. G4). The 5th was a control group. All the children evolved to syllabic phonetisations spellings. There are no differences between groups at the number of total phonetisations but we found some differences between groups at the quality of the phonetisations.