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- Ars locus: Ambientes e aprendizagens artísticas na construção de significado por jovens portugueses que frequentam os ensinos secundário e superiorPublication . Charréu, Leonardo; Vohlgemuth, LaurencePerante a complexidade atual dos lugares de aprendizagem, esta proposta visa atualizar um estudo (Elzo et. al., 1999, 2000) sobre os lugares onde mais aprendem os jovens o que consideram significativo e a importância que atribuem a esses lugares/dispositivos de aprendizagem. Levantamos questões atinentes a essa problemática, considerando a educação informal e as práticas artísticas contemporâneas.
- Educação e práticas contemporâneas de visualidade: o que significa, afinal, ensinar pela cultura visualPublication . Zanini Salbego, Juliana; Charréu, LeonardoO presente texto tem por objetivo continuar uma discussão sobre as relações possíveis entre os campos da educação e da cultura visual, sugerindo um viés que sistematize uma espécie de epistemologia da cultura visual. Para isso, utilizamos como eixo argumentativo a ideia de um ensino pela cultural visual, em oposição ao que seria um ensino da cultura visual, construindo, a partir deste termo, três enunciados: de que a cultura visual é um campo transdisciplinar e, portanto, não pode ser ensinado como um conjunto fechado de conteúdos; que a cultura visual pode ser entendida como um tipo de estratégia para interligar os conteúdos da escola ao cotidiano extraescolar dos alunos; por fim, um manifesto em defesa de uma educação pela cultura visual. Para embasar tais discussões e proposições, lançamos mão das perspectivas teóricas de autores como Hernández (2000, 2005, 2007); Freedman (2006); Mirzoeff (2003); Eisner (2008); dentre outros.
- Experiências artísticas integradas no ensino profissional, cursos nível IV: a metáfora da viagem como filosofia formativaPublication . Ghira, Maria Madalena; Charréu, LeonardoEste texto trata essencialmente da fundamentação teórica de um relato de experiência que envolve a utilização de expressões artísticas integradas em cursos de formação profissional de nível IV do ensino profissional de uma escola portuguesa. Então, a partir dos conceitos de “evento como pedagogia” e da “metáfora da viagem” foi pensado um conjunto de atividades expressivo-artísticas que tiveram como corolário uma apresentação pública por parte dos alunos envolvidos. Um processo informal de observação etnográfica participante permitiu aferir o alto impacto do projeto na vidas estudantes assim como o modo como sentiram a experiência a partir do que foi vivido.
- Outros modos, outras narrativas da paisagem figurada nas micropinturas contemporâneas de João Paulo QueirozPublication . Charréu, LeonardoPropõe-se neste texto uma análise da últimas obras de João Paulo Queiroz (n.1966). Tratam-se de várias séries de pequenas pinturas executadas a pastel de óleo sobre papel de pequeno formato. A partir das exposições realizadas da galeria de arte da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (2016) e na Sala da Grande Guerra do Museu Militar de Lisboa (2017) procura-se definir e aclarar os conceitos subjacentes a uma prática de pintura, que denominamos de “sistemática”, cujas vicissitudes (do seu próprio processo, dos tempos e lugares em que que foram produzidas e exibidas) parecem exceder o que estas pequenas pinturas poderão ingenuamente sugerir.
- Uma certa ideia de abstração no pensamento estético de Eduardo LourençoPublication . Charréu, LeonardoUma parte pensamento estético de Eduardo Lourenço (N.1923) foi recentemente coligido em publicação (2017, Da Pintura, Lisboa: Gradiva) pela investigadora italiana Barbara Aniello. Nela se reúne boa parte do que o ensaísta e filósofo escreveu sobre arte e estética. Interessou, particularmente neste texto, analisar o que escreveu sobre a ideia de abstração contrastando com o que os autores “clássicos” da Teoria da Arte e, até os mais recentes, têm escrito sobre o tema que tem sido recorrente nas discussões contemporâneas sobre arte, sobretudo sobre pintura. Em “O pintor abstracto” e “Abstração” (respetivamente pontos 1.38 e 3.3 da obra supracitada) em pouco mais de duas páginas, são elencadas/ sublinhadas problemáticas (percepção, criação, inteligibilidade) que importa discutir não só no quadro de um pensamento teórico do qual a própria pintura não se pode furtar, como também no quadro do que poderemos chamar um “ensino da pintura”, sobretudo a que se faz no âmbito do ensino superior politécnico e universitário. Contrasta-se o que o Eduardo Lourenço pensou com aquilo que personalidades importante do mundo da arte pensaram para, enfim, podermos entrever da sua pertinência e atualidade para alimentar não só o discurso teorético como também a discussão/debate de atelier com os estudantes.
- Racionalidades que justificam a presença da educação artística no currículo escolar. A força e o impacto do argumento económicoPublication . Charréu, LeonardoVários autores, num passado recente, têm procurado justificar a presença do ensino das artes no currículo oficial dos ensinos básico e secundário. São justificativas racionais que procuram, desde várias perspectivas, defender a presença e o papel das artes no currículo oficial escolar da educação não superior. No entanto, num mundo multipolar e globalizado que é cada vez mais o nosso, outras formas de racionalidade podem ser utilizadas. Isto se pensarmos no quadro de uma política educativa que olhe para a educação como um biólogo olha para uma floresta e, mais do uma única árvore, veja uma teia complexa e viva de relações e interdependências. Os elevados números referentes ao valor gerado pelas chamadas indústrias culturais, nas economias avançadas do mundo, acrescentam mais uma racionalidade para defender a presença (e reforço) das artes no currículo num tempo em que a economia, tem marcado, de forma crescente, o debate político contemporâneo
- A cartografia e a artografia como métodos vivos de investigação em arte e em educação artísticaPublication . Charréu, LeonardoPretende-se abordar dois métodos que têm vindo a ser utilizados por investigadores recentes na escrita das suas dissertações e teses, com particular destaque para as que têm sido implementadas (não sem resistências) em algumas instituições universitárias que têm ousado romper com os métodos tradicionais de investigação, não só em áreas como as artísticas, como também naquelas que pertencem ao que se convencionou chamar de humanidades. A dimensão performativa e assumidamente “artística” destes trabalhos, afasta-se dos critérios avaliativos e respectivos parâmetros de análise correntemente utilizados na investigação qualitativa. Esta tem claras limitações para avaliar o artístico, e o que implicam de inefável e fenomenológico, sobretudo se nos posicionarmos a partir do lugar do investigador-artista consciente da própria natureza única e irrepetível do seu trabalho e da sua prática.
- Arte, infância e pedagogia culturalPublication . Charréu, LeonardoNeste artigo de cariz ensaístico, contrapomos a um conceito de infância “edulcorada”, abordada e criticada por autores recentes, uma outra aproximação à infância a partir de premissas culturais e artísticas contemporâneas, assim como a partir das imagens que se (re)interpretam continuamente no nosso quotidiano mediático, tendo em consideração uma série artefactos artísticos visuais polémicos que analisamos. Nestes trabalhos, a infância tem surgido ultimamente com contundência e impacto e com uma intensidade que não conhecíamos há muito. Entramos, então, no campo das chamadas pedagogias culturais que podemos definir como aquelas que permitem uma fuga ao discurso institucional academizante. Mais do que isso, permitem empoderar as práticas educativas com a energia das coisas vividas e, daí, elaborar outros discursos para a infância, e para os complexos contextos onde ela hoje se move, seja a partir das imagens dessa infância martirizada numa qualquer cidade da Síria, seja a partir dessa infância africana ou asiática, meio-escrava, tão diligentemente expressa por alguns artistas visuais contemporâneos nas suas manifestações de arte de rua.
- Outros modos, outras narrativas da paisagem figurada nas micropinturas contemporâneas de João Paulo QueirozPublication . Charréu, LeonardoPropõe-se neste texto uma análise da últimas obras de João Paulo Queiroz (n.1966). Tratam-se de várias séries de pequenas pinturas executadas a pastel de óleo sobre papel de pequeno formato. A partir das exposições realizadas da galeria de arte da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (2016) e na Sala da Grande Guerra do Museu Militar de Lisboa (2017) procura-se definir e aclarar os conceitos subjacentes a uma prática de pintura, que denominamos de “sistemática”, cujas vicissitudes (do seu próprio processo, dos tempos e lugares em que que foram produzidas e exibidas) parecem exceder o que estas pequenas pinturas poderão ingenuamente sugerir.
- Do que falamos quando falamos de uma educação artística de qualidade: o caso chilenoPublication . Charréu, Leonardo; Ghira, Madalena CamposDesenvolvido a partir de um trabalho de pesquisa para uma disciplina do mestrado em educação artística ministrado na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Lisboa, Portugal, o presente trabalho busca analisar uma publicação de apoio ao Plano Nacional de Artes na Educação que está sendo desenvolvido na atual reforma educativa chilena. Utilizado como “material de aula”, o caderno analisado possui os eixos que estruturam uma intencionalidade educativa que nos parece bastante pertinente e merecedora de estudo e destaque. Como muitos dos problemas da educação artística contemporânea, em particular a falta de uma clara intencionalidade educativa, parecem ser transversais a muitos países, o trabalho desenvolvido no Chile pode constituir uma referência não só para a justificativa da presença das artes no currículo escolar, como também para a definição de uma estratégia educativa que considere a melhoria da qualidade de vida das pessoas como o objetivo prioritário a atingir.