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ESTeSL - Provas Públicas: Título de Especialista

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  • Alterações da visão funcional em indivíduos com e sem insuficiência de convergência
    Publication . Mendanha, Luís
    A eficácia do nosso sistema visual influencia o modo como recolhemos e processamos a informação. Repetidas solicitações do sistema visual tendem a criar problemas em indivíduos suscetíveis. Uma visão ineficiente pode provocar uma menor capacidade de desempenhar algumas tarefas corretamente ou fazer com que estas sejam realizadas com um esforço acrescido. Uma das situações mais comuns, onde isso se verifica é a insuficiência de convergência. A forma como um indivíduo utiliza os seus recursos visuais no desempenho de determinada tarefa é definida como visão funcional. Assim, o objetivo deste trabalho é o de avaliar o desempenho funcional em adultos jovens com insuficiência de convergência, através da identificação de alterações nos comportamentos visuais atencionais, comparativamente com adultos jovens sem insuficiência de convergência. A nossa amostra é composta por estudantes universitários, de ambos os sexos e com idades entre os 18 e os 23 anos, distribuídos por dois grupos. O primeiro grupo é formado por indivíduos com insuficiência de convergência e o segundo por indivíduos sem insuficiência de convergência, sendo que, cada um dos grupos é composto por 26 participantes. Os resultados obtidos apontam para uma perda de qualidade relativamente à fixação, nos indivíduos com insuficiência de convergência e parecem sugerir também uma maior estabilidade da fixação e um movimento sacádico mais preciso nos indivíduos sem insuficiência de convergência. Assim, podemos dizer de genericamente que no nosso estudo a análise das variáveis estudadas mostra que a insuficiência de convergência provoca uma perda de qualidade relativamente aos comportamentos visuais atencionais e, consequentemente, à visão funcional.
  • Análise do erro em radioterapia: impacto dos protocolos de verificação na variabilidade e margem de tratamento
    Publication . Moura, Filipe Cidade de
    Os erros estão geralmente na base das incertezas relacionadas com a segura e eficaz administração do tratamento de Radioterapia. O tema tem sido discutido e investigado a partir dos anos 80. Desde a publicação do ICRU 50 (1993), que as margens para compensar incertezas clínicas e geométricas foram gradualmente implementadas. A primeira tentativa de obter fórmulas para margens precisas foram introduzidas por Bel (1996) e mais tarde descrito pelo ICRU 62, 71, 78 e 83 (1999, 2004, 2007, 2010) e as investigações intensivas, por vários autores, sobre o impacto da análise de erros nas margens de planeamento para otimização da cobertura de dose no volume alvo. Os procedimentos de posicionamento e localização aliados a precisos métodos de radioterapia guiada por imagem (IGRT) tornaram-se cruciais para a definição de novos modelos, combinados com técnicas de administração de tratamento de alta precisão. A partir desta perspetiva, a definição de margens na fase de planeamento deve refletir o nível de precisão alcançado na administração diária do tratamento, através da análise contínua e avaliação da variabilidade do tratamento para uma objetiva tomada de decisão e otimização dos processos. Para determinar quais os melhores métodos e protocolo de verificação IGRT, os Radioterapeutas devem ser capazes de analisar, controlar e gerir erros e incertezas, para uma melhoria contínua da qualidade nas diversas localizações de tratamento. O esquema de dose, assim como a técnica de tratamento, otimizada com base nas características específicas da doença e órgãos de risco, deve estar em consonância com os erros esperados e as margens de segurança relacionadas com as tolerâncias geométricas e respetivos níveis ação.
  • Imagem das estruturas ligamentares do joelho por ressonância magnética: estudo dirigido ao ligamento cruzado anterior
    Publication . Ribeiro, Margarida
    O joelho é uma articulação complexa onde se relacionam superfícies convexas (os côndilos femorais) e superfícies planas (os planaltos tibiais). É suscetível de sofrer lesões, tanto traumáticas como degenerativas. As principais causas das lesões traumáticas do joelho ocorrem na idade jovem ou adulta e estão muitas vezes associadas à prática de desportos, onde os ligamentos são frequentemente envolvidos. Devido ao seu excelente contraste para estruturas de partes moles a ressonância magnética (RM) tem provado ser um método de imagem preciso na identificação destas importantes estruturas. O ligamento cruzado anterior (LCA) funciona como estabilizador nos movimentos de translação e rotação do joelho, sobretudo na translação anterior da tíbia em relação ao fémur. É uma estrutura que apesar de ter sido, até ao momento, alvo de várias investigações, as opiniões divergem relativamente à sua anatomia e à sua função. O objetivo deste trabalho é caracterizar a estrutura, morfologia, biomecânica e representação na imagem por ressonância magnética dos feixes, antero-interno e póstero-externo, do ligamento cruzado anterior através da: a) Apresentação de um conjunto de imagens que ilustre a problemática; b) Referência ao “estado de arte” dos protocolos de ressonância magnética para estudo da articulação do joelho com vista a uma melhor abordagem radiológica desta articulação; c) Demonstração da importância da RM na caracterização e representação dos feixes do LCA para incremento do sucesso do tratamento cirúrgico e/ou conservador; d) Caracterização do LCA do ponto de vista da macro e micro-estrutura dos seus feixes. Pretende-se, ainda, abordar a tecnologia em RM disponível para estes estudos e sugerir a otimização dos protocolos de aquisição por RM de forma a melhor caracterizar o LCA e assim incrementar os benefícios clínicos.
  • O técnico de radiologia no tratamento endovascular das patologias aórticas: especificidades em contexto de intervenção
    Publication . Nogueira, Fábio
    Introdução: Nas patologias aórticas, o paradigma de intervenção tem mudado nos últimos tempos, assistindo-se a um aumento das abordagens endovasculares. Os objetivos deste trabalho visam a caracterização da intervenção da Cirurgia Vascular nas patologias aneurismáticas aórticas, num Centro de Referência Vascular e a determinação do perfil radiológico das abordagens endovasculares. Metodologia: Foram identificadas todas as cirurgias aórticas realizadas entre 1 de janeiro de 2018 e 31 de maio de 2019. A amostra foi dividida tendo por base o tipo de abordagem (convencional vs. endovascular) e os procedimentos classificados de acordo com o critério clínico de intervenção. Para as abordagens endovasculares identificou-se a sua tipologia (eletiva vs. urgente/emergente), a equipa cirúrgica, o tipo de material implantado, o equipamento utilizado (arco móvel em C Philips® Veradius Unit vs. angiógrafo Philips® Azurion) e os principais descritores de dose de radiação. Resultados: Nos 17 meses avaliados foram intervencionados 208 pacientes, 168 do género masculino e 40 do género feminino. No total realizaram-se 87 abordagens convencionais e 121 abordagens endovasculares. Destas últimas, 87 decorreram no bloco operatório central, 15 no bloco de urgência e 19 na sala de Angiografia. Nas diversas abordagens endovasculares foram implantados 120 dispositivos, sendo a CooK® a marca mais utilizada (82 procedimentos). De acordo com o local de realização dos procedimentos (bloco central, bloco de urgência e Angiografia) os tempos médios de fluoroscopia foram de 34,6 min, 23,3 min e 63,9 min, respetivamente. A Dose-área produto média dos procedimentos do bloco operatório central ficou-se nos 63,02 Gy.cm2 e o Air Kerma incidente nos 336,5 mGy. O percentil 75 situou-se nos 80,3 Gy.cm2 e 428 mGy. No bloco de urgência os valores de DAP e Air Kerma incidente médios foram de 57,33 Gy.cm2 e 296,2 mGy. O percentil 75 situou-se nos 70,1 Gy.cm2 para o DAP e 389 mGy para o Air Kerma incidente. Na angiografia os valores médios de DAP foram de 245,93 Gy.cm2 e de Air Kerma incidente de 1975,58 mGy. O percentil 75 de ambas as grandezas de dose situou-se nos 302,92 Gy.cm2 e 2436 mGy. Conclusão: As abordagens endovasculares são menos invasivas que as convencionais, condicionam tempos de recuperação menores, curtos internamentos em cuidados intensivos e menor mortalidade a curto prazo, mas carecem de avaliações a longo prazo. Quando complexas, estão associadas a grande exposição à radiação, sendo necessário uma continua optimização dos procedimentos e uma seleção adequada dos pacientes a intervencionar.
  • Otimização dos protocolos de estudo em tomografia computorizada aplicados à neurorradiologia pediátrica: estudo de caso no CHLC
    Publication . Batalha, Filomena Isabel Gonçalves
    O número de exames de tomografia computorizada realizados por ano em crianças apresenta crescimento contínuo e por conseguinte a crescente preocupação com os potenciais efeitos indesejados da radiação ionizante. Especialmente nesta população, exige a otimização dos protocolos de exames, reduzindo a exposição. A otimização de protocolos de neurorradiologia pediátrica, é relevante na proteção radiológica, na adoção de boas práticas, na segurança do paciente onde é visado uma redução efetiva de dose, mantendo a qualidade de imagem de diagnóstico. Pretende-se com este estudo avaliar as doses praticadas em neurorradiologia pediátrica num equipamento multidetetor e medir e comparar a dose administrada com a alteração de protocolos do ano 2012 para o ano 2013 num hospital Pediátrico. Apresentam-se como objetivos específicos: 1. Determinar os valores de CTDIvol e DLP para os exames de neurorradiologia em pediatria; 2. Avaliar se houve redução de dose e verificar os NRD de acordo com a guidelines internacionais; 3. Refletir sobre as práticas radiológicas e estratégias de redução de dose aplicadas sem comprometer o diagnóstico clínico. A estratégica metodológica adotada foi de um estudo de caso do tipo descritivo, exploratório e comparativo tendo o estudo de caso como base de trabalho, para maior aprofundamento da particularidade, o serviço de Radiologia do Hospital de D. Estefânia. Recorreu-se a testes descritivos e inferência estatística. A partir dos resultados deste estudo concluímos que existiu uma diminuição do valor médio do CTDIvol correspondendo a um decréscimo de 5,7 mGy na dose de radiação emitida ao doente em todos os exames efetuados e em ambos os géneros no ano de 2013 em relação a 2012. Foi demostrado que 95% dos casos sofreram uma redução de 16 mGy no CTDIvol em 2013 em relação a 2012 e que essas diferenças encontradas têm significância estatística. Para o DLP os valores médios variaram entre os anos de 2012 e 2013 com uma diferença nominal de 50,9 mGy.cm logo, com uma diferença média estatisticamente significativa, houve um menor volume irradiado e como tal uma redução de dose recebida pelo doente. Nos percentis P5 e P10 os valores de DLP são superiores no ano de 2013 mas para o percentil 75, P75= (Q3), existe uma diferença de 40 mGy.cm a menos no ano de 2013 em relação a 2012. Uma das maiores conclusões deste estudo foi a promoção dum trabalho de equipa fortemente marcado pela cooperação e responsabilização tal como indicam os programas da Qualidade e Controlo da Qualidade em Radiologia.
  • Parâmetros de exposição e risco carcinogénico acrescido em radiografias realizadas a recém-nascidos internados numa unidade de cuidados intensivos neonatais
    Publication . Martins, Cláudia Teles
    Introdução: As radiografias realizadas com equipamentos portáteis são frequentes em Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais (UCIN), no entanto verifica-se que existe pouca informação a nível nacional, no que diz respeito aos parâmetros de exposição, dose efectiva e o risco carcinogénico acrescido desses exames. Objectivo: Caracterizar os parâmetros de exposição, assim como, estimar a dose efetiva acumulada e o risco carcinogénico acrescido, relativos aos exames radiográficos, para bebés internados numa UCIN de um hospital não pediátrico. Métodos: Este estudo observacional realizou-se durante 10 meses num hospital geral e universitário em Portugal. As crianças foram elegíveis para inclusão se fossem admitidas na UCIN e tivessem realizado pelo menos um exame radiográfico. Os parâmetros de exposição foram registados e usados para estimar a dose efetiva e o risco carcinogénico acrescido para cada exame, usando um software específico para este efeito (PCXMC®). A dose efetiva acumulada e risco carcinogénico acrescido, por bebé, foram estimados usando o mesmo programa. Resultados: Este estudo incluiu 101 bebés e 350 radiografias. Constatou-se que existe uma grande variabilidade na escolha dos parâmetros de exposição. O valor mais elevado do risco carcinogénico acrescido foi de 0,0199%, correspondendo a uma dose efectiva acumulada de 844 μSv num bebé do sexo feminino. O peso à nascença e a idade gestacional apresentaram um efeito estatisticamente significativo na dose efetiva acumulada. O sexo, a idade gestacional e o peso à nascença apresentaram um efeito estatisticamente significativo sobre o risco carcinogénico acrescido. Conclusão: O presente estudo permite concluir que a dose efetiva e o risco carcinogénico acumulados nos exames radiológicos convencionais de bebés internados, na UCIN em análise, são baixos.
  • SAOS em REM e NREM: queixas individuais subjetivas
    Publication . Pires, Joana
    Introdução: A síndroma de apneia obstrutiva do sono (SAOS) pode ocorrer predominantemente no sono REM (SAOS REM) ou NREM (SAOS NREM) ou ocorrer de forma indiferenciada (SAOS indif). Diferentes tipos de SAOS podem condicionar diferentes queixas clinicas. Objetivo: Analisar as queixas subjetivas de sono em nos três tipos de SAOS. Metodologia: Amostra consecutiva de doentes submetidos a polissonografia (PSG) tipo 2 no período entre Janeiro de 2010 a Agosto de 2012, com índice de Apneia hipopneia (IAH) > 5 e tempo de sono REM > 0 min. A avaliação das características clinicas foi realizada com um questionário padronizado realizado previamente à PSG. SAOS REM: IAH_REM/IAH_NREM > 2 e o IAH_NREM<15; SAOS NREM: inverso. Análise estatística com teste Qui-quadrado (P<0.05) para variáveis categoriais ou Teste T para variáveis contínuas. Resultados: N=87, 62 (68,9%) homens, 26 - 82 anos. 35 (40,2%) SAOS REM, 12 (13,8%) SAOS NREM e 40 (46,0%) SAOS indif. Nas mulheres e na menopausa a SAOS em REM (57,1%) foi mais frequente. A SAOS REM tinha mais queixas de dores noturnas e cefaleias como sintomas noturnos e acordar com confusão e desorientação que SAOS NREM. As restantes variáveis foram semelhantes nos 3 grupos estudados. Discussão e Conclusão: Nesta amostra de doentes referenciados para PSG, a apresentação clínica e queixas subjetivas dos doentes com os diversos tipos de SAOS foi semelhante. Este estudo sugere também que a SAOS pode ser usada como modelo natural de privação seletiva do sono REM ou NREM. Em particular, estudos futuros poderão explorar de forma mais específica as consequências no controlo da dor, nas consequências cognitivas, cardiovasculares e metabólicas.
  • Fatores condicionantes da qualidade da espirometria: formação e normas
    Publication . Dias, Hermínia Brites
    A espirometria é um exame essencial na avaliação funcional das patologias respiratórias. Depende do esforço realizado pelo sujeito, pelo que é fundamental a competência do profissional que a realiza e interpreta. A nível internacional a espirometria é realizada quer por técnicos com formação de nível superior na área respiratória, quer por outros profissionais, principalmente ao nível dos cuidados de saúde primários e da saúde ocupacional. A qualidade da espirometria é uma preocupação reiterada por diversos autores. Reflete-se nas normas que têm sido publicadas e que os profissionais de saúde utilizam para balizar as suas opções, os seus procedimentos técnicos e a avaliação e interpretação dos exames. Em Portugal, são normalmente utilizadas as orientações da American Thoracic Society/European Respiratory Society, 2005 mas persistem abordagens distintas, à espirometria, entre os técnicos de Cardiopneumologia. Pretendeu-se realizar uma reflexão sobre as competências necessárias para o estudo espirométrico, refletidas na formação dos profissionais que a realizam. Pretende-se ainda compreender em que medida as normas sobre a espirometria forçada são concordantes e se apresentam pontos menos claros que possam conduzir a interpretações, e consequentemente também a práticas, divergentes. Constatou-se uma tendência para a existência de alguns cursos de formação de curta duração, ao nível da Europa e dos Estados Unidos da América que pode estar relacionada com a necessidade de alargar a rede de espirometria permitindo que um maior número de indivíduos seja estudado. O escasso número de horas de formação não parece permitir a aquisição das competências necessárias para a realização e interpretação de espirometrias com elevada qualidade. Nas cinco normas analisadas, verificou-se que não existe uma posição consensual em torno de aspetos importantes do exame e identificaram-se: ii) aspetos técnicos que deveriam ser incluídos e ii) pontos que necessitam de ser clarificados.
  • Uma abordagem metodológica à eficiência de próteses transtibiais: comparação entre próteses transtibiais com quatro diferentes sistemas de suspensão (estudo de caso de uma malformação congénita)
    Publication . Matos, José Pedro
    Introdução: A harmonia entre o membro residual e a prótese é determinante para que esta cumpra a sua função e possibilite uma marcha eficaz. Um encaixe bem ajustado/adaptado e confortável, com um sistema de suspensão eficaz e confortável, permite ao amputado a continuidade das suas actividades de vida diária, mantendo o coto funcional. O sistema de suspensão e o ajuste do encaixe ao coto desempenham um importante papel na funcionalidade da prótese, na mobilidade do amputado e na sua satisfação em geral com o dispositivo. O conforto e a eficácia funcional da prótese estão intimamente relacionados. Objectivos: Perceber se a metodologia utilizada permite aferir da eficiência da marcha e concluir se os sistemas de suspensão testados apresentam diferenças na eficiência das diversas próteses transtibiais testadas, tendo por base os dados fornecidos pela imagiologia e calorimetria indirecta; perceber qual a percepção do amputado relativamente à eficiência transmitida pelos diferentes componentes Ortoprotésicos; verificar se existe uma relação entre os resultados fisiológicos e a percepção do amputado. Métodos: O desempenho funcional que cada sistema de suspensão permite será abordado, analisando variáveis qualitativas e quantitativas. Na abordagem qualitativa, o primeiro instrumento a utilizar Medicare Functional Classification Level (MFCL), que serve para quantificar, na fase inicial do estudo, o potencial funcional do sujeito em estudo, e num segundo momento do estudo o outro instrumento a utilizar será o Prosthesis Evaluation Questionnaire (PEQ), que servirá para analisarmos a percepção do sujeito, quanto à funcionalidade e qualidade de vida proporcionada por cada uma das próteses testadas. Na abordagem quantitativa, iremos aplicar diversos protocolos testados, que irão quantificar as variáveis de deslocamento longitudinal em estudo – êmbolo e eficiência na marcha. Resultados: Dos 4 sistemas estudados da aplicação do PEQ, resultou que a prótese que mais satisfazia o sujeito era a Prótese com o sistema de suspensão por vácuo activo (VASS). Da análise das variáveis de eficiência da marcha resultou que a mais funcional era a Prótese com o sistema de suspensão por vácuo activo (VASS). Dos resultados obtidos pela imagiologia, apenas 3 sistemas permitiram obter os valores de êmbolo visto que um dos sistemas não criou suspensão suficiente para suportar o peso colocado na extremidade distal da prótese. Através das medições realizadas nos exames imagiológicos dos três sistemas pudemos encontrar variações de efeito de êmbolo que vão dos 47,91mm aos 72,55mm. Conclusão: Através da realização do estudo verificaram-se diferenças ao nível dos resultados dos testes efectuados nos vários sistemas de suspensão, provando que esta é uma ferramenta viável na avaliação dos mesmos. Também através da análise dos resultados ficou notório que o sistema de suspensão VASS é o que apresenta uma maior funcionalidade e satisfação por parte do amputado.
  • Reiki
    Publication . Coutinho, Maria Isabel
    Ao longo do século XXI tem-se verificado que o interesse pelas profissões no âmbito da saúde e pelas terapêuticas não convencionais tem vindo a aumentar significativamente, o que pode ser comprovado através dos inúmeros programas de televisão, rádio, artigos de jornais e revistas que abordam os tratamentos holísticos e referenciam as múltiplas formas de melhorar a vida das pessoas em termos físicos, emocionais e psicológicos. Desta forma também nós sentimos interesse em aprofundar este tema e o ponto de viragem, em termos concretos, deu-se após a realização dos dois primeiros níveis do curso de Jikiden Reiki. Assim, a motivação para a realização deste relatório enquadra-se no contexto em que atualmente vivemos, ou seja, na procura pessoal de explicações para alguns aspetos da prática profissional enquanto fisioterapeuta e simultaneamente professora de exercícios terapêuticos, onde o contacto com o corpo dos doentes e dos estudantes é uma realidade, o que exige a colocação das mãos de forma adequada na realização dos tratamentos. Desta forma, ao longo do período de licença sabática foram aprofundados os conhecimentos de Reiki, enquanto praticante e, em simultâneo, estudaram-se alguns aspetos deste método e das suas técnicas de relaxamento, conscientes de que o aprofundamento do mesmo, bem como das capacidade e competências inerentes, pode conduzir a uma prática profissional, enquanto fisioterapeuta e docente, mais efetiva. Assim, apresentam-se algumas informações gerais que permitem contextualizar o Reiki e o método desenvolvido originalmente no Japão pelo seu fundador o Dr. Mikao Usui. O Reiki teve o seu inicio nos anos 20 do século XX e foi desenvolvido por este estudioso japonês, que descobriu uma forma de canalizar energia terapêutica, criando o método que em japonês se denomina por Shin Shin Kaizen Usui Reiki Ryoho e que no ocidente é conhecido apenas por Reiki. O Reiki, que em japonês significa «energia universal», é um método composto por um conjunto de técnicas seguras, suaves e não invasivas que se centra na colocação das mãos nas zonas do corpo da própria pessoa ou de outras pessoas, mobilizando a energia circundante para tratar as alterações físicas, sendo, no entanto, muito mais do que uma terapia física e podendo ser considerado um sistema holístico que serve para equilibrar, tratar e trazer harmonia em todos os aspetos do corpo, mente e emoções, através da promoção do relaxamento, sensação de plenitude e bem-estar, criando motivação para o autoconhecimento, o crescimento e o desenvolvimento pessoal.