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- As dinâmicas de trabalho de grupo no contexto de ensino exploratório da MatemáticaPublication . Conceição, Carlota Isabel Guerreiro; Rodrigues, MargaridaO presente relatório, de natureza crítica e reflexiva, emerge do estudo realizado na Prática de Ensino Supervisionada II, desenvolvido num contexto de 2.º Ciclo do Ensino Básico. O estudo realizou-se, especificamente, no âmbito do Ensino Exploratório da Matemática. Este demonstra um percurso no qual desempenhei e assumi uma posição de professora-estagiária-investigadora, espelha as aprendizagens e conhecimentos adquiridos durante a formação académica e relata a investigação desenvolvida. Com a caracterização do contexto socioeducativo e o conhecimento de todos os participantes da ação, revelou-se importante desenvolver uma investigação focalizada na realização, em pequeno grupo, de tarefas, no contexto de Ensino Exploratório da Matemática, com o fim de analisar a relação que os alunos estabelecem entre si nestes momentos de discussão e partilha de ideias. Assim surgiu o objetivo do estudo: Compreender as dinâmicas de trabalho de grupo no contexto de Ensino Exploratório da Matemática. Trata-se de uma investigação qualitativa, na qual foram aplicadas variadas técnicas de recolha de dados: observação direta – seletiva – participante, entrevistas e recolha documental. As atividades implementadas foram desenvolvidas tendo por base os princípios do construtivismo, colaboração e integração curricular. De uma forma geral, o balanço dos alunos participantes no estudo é bastante positivo, face à tipologia de tarefas e às aprendizagens concretizadas. A presente investigação permitiu compreender que os alunos associam a colaboração e a entreajuda ao trabalho grupo e conseguem reconhecer que não trabalham sempre da mesma forma, uma vez que são influenciados pelos colegas. A mudança da constituição dos grupos de trabalho contribuiu para alteração de comportamentos dos alunos, o que consequentemente provoca mudança nas dinâmicas de grupo. Nem todos reagiram da mesma forma, pois alguns alunos revelaram melhoria, maior preocupação e participação, enquanto outros um comportamento negativo, com mais descuido e menos participação e interação com o grupo.
- Lendas, narrativas históricas e desenvolvimento de competências de comunicação histórico-geográficas no ensino básicoPublication . Rodrigues, Carolina Duarte; Dias, Alfredo GomesO presente relatório final surge no âmbito da Unidade Curricular de Prática de Ensino Supervisionada II, pertencente ao Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Português e História e Geografia de Portugal no 2.º Ciclo do Ensino Básico, da Escola Superior de Educação, inserida no Instituto Politécnico de Lisboa. Esta Unidade Curricular propõe a realização de duas intervenções educativas em ciclos de ensino diferentes, no 1.º e no 2.º Ciclos do Ensino Básico, e a elaboração de um estudo de carácter investigativo. O estudo apresentado no presente relatório emergiu da seguinte problemática: As lendas e as narrativas históricas são recursos didáticos que permitem desenvolver as competências histórico-geográficas, nomeadamente a comunicação em História e Geografia. Para esta, foram traçados os seguintes objetivos de investigação: (i) Analisar o modo como os alunos definem e aplicam conceitos relacionados com os saberes histórico-geográficos, em HGP, a partir da leitura e interpretação de narrativas históricas; (ii) Reconhecer a capacidade de identificar elementos que contribuem para compreender o contexto histórico de uma lenda; e (iii) Analisar os processos de reconstrução escrita de lendas da História e Geografia de Portugal, a partir da comunicação oral. A metodologia utilizada foi de natureza mista. Foram recolhidos dados estatísticos, espelhados nas fichas de trabalho aplicadas, referentes à exploração de uma narrativa histórica e, numa fase seguinte, foi efetuada uma análise de conteúdo das diferentes produções escritas obtidas, provenientes do estudo da tal narrativa histórica e de algumas lendas. Os dados obtidos permitem-nos afirmar que: (i) os alunos, através da leitura e interpretação de narrativas históricas, conseguem efetuar um trabalho de definição de conceitos histórico-geográficos e aplicação dos mesmos; (ii) graças a uma contextualização histórica, presente em motivos expositivos e de diálogo com os discentes, a compreensão da lenda fica mais facilitada; (iii) a partir da comunicação oral é possível reconstruir lendas.
- A inteligência artificial como ferramenta para o ensino das ciências naturaisPublication . Alexandre, Ana Carolina Rodrigues; Almeida, TiagoO presente relatório final foi desenvolvido no âmbito da Unidade Curricular de Prática de Ensino Supervisionada II, integrada no Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Matemática e Ciências Naturais no 2.º Ciclo do Ensino Básico, da Escola Superior de Educação de Lisboa. O estudo, intitulado A Inteligência Artificial como ferramenta para o ensino das Ciências Naturais, foi desenvolvido com alunos do 6.º ano de escolaridade do 2.º Ciclo do Ensino Básico, definindo-se como problemática: De que forma é que a Inteligência Artificial contribui para a aprendizagem de conteúdos das Ciências Naturais? De forma a dar resposta à problemática definiram-se como objetivos gerais da presente investigação (i) caracterizar as conceções dos alunos sobre a Inteligência Artificial; (ii) compreender o contributo da Inteligência Artificial, com recurso ao chatgpt, na aprendizagem de um conteúdo de Ciências Naturais. Levando em consideração os objetivos supramencionados, centrou-se o estudo no paradigma interpretativo, pelo que se optou por uma metodologia de cariz qualitativo, tratando-se o desenho da investigação de um estudo de caso único. As técnicas de recolha de dados utilizadas foram entrevistas em grupos focais, análise de conteúdo, análise categorial e análise descritiva. A triangulação de todos os dados recolhidos permitiu tirar diversas conclusões. Os resultados do estudo permitiram verificar que a Inteligência Artificial contribui para a aprendizagem de um contributo de Ciências Naturais, por parte dos alunos. As conceções dos alunos em relação à integração de ferramentas de IA na educação revelaram-se pertinentes e maioritariamente de acordo com a opinião de vários autores.
- A promoção da consciência emocional, no 1.º CEB, com recurso a literatura InfantilPublication . Verde, Carolina Mestre Vila; Almeida, TiagoO presente relatório final emerge no âmbito da Unidade Curricular de Prática de Ensino Supervisionada II, inserida no último semestre do Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Matemática e Ciências Naturais no 2.º Ciclo do Ensino Básico da Escola Superior de Educação de Lisboa, que prevê a realização de duas práticas de ensino supervisionadas, uma no 1.º e outra no 2.º CEB e, na sua sequência, a elaboração de um estudo empírico de cariz investigativo. A investigação apresentada no presente relatório assumiu como ponto de partida a problemática De que modo é possível trabalhar a consciência emocional, através da leitura de histórias, numa turma de 1.ºano, no decorrer do período letivo?, da qual emergiram dois objetivos de investigação: i) Caracterizar o conhecimento das emoções primárias (tristeza, alegria, medo, raiva, nojo, surpresa) em si e no outro; ii) Avaliar o impacto de uma intervenção utilizando a leitura de histórias no conhecimento das emoções primárias. Para o desenvolvimento do estudo, mobilizou-se uma metodologia mista, contando com a participação de 18 alunos, com análise quantitativa da realização de um questionário acerca do conhecimento emocional, pré e pós-intervenção e, análise de conteúdo realizada a partir de situações problema e das produções gráficas dos alunos (Tiras das Emoções), associadas às histórias infantis. Os resultados obtidos permitem-nos reconhecer que perante as médias gerais no Pós-Teste existiu uma maior compreensão das emoções após a intervenção com apoio das histórias infantis, sendo a maior diferença estatisticamente significativa observada ao nível da emoção Raiva. Assim, concluiu-se que a literatura infantil pode contribuir para o desenvolvimento da consciência emocional e, mais concretamente do conhecimento, reconhecimento e autorregulação das emoções primárias. Adicionalmente, inferimos que as emoções dos alunos poderão ser um motor para a construção de cidadãos conscientes, ativos e feliz. Em síntese, conclui-se, com a presente investigação, que a literatura infantil e o trabalho das histórias infantis pode fomentar o desenvolvimento da consciência emocional das crianças do 1.º CEB. Além disso, tendo em vista a construção da profissionalidade, enquanto futura professora, pretendo adotar comportamentos e atitudes à minha visão da educação e adaptar estratégias às necessidades dos alunos, valorizando a inclusão e a inovação.
- A utilização de metodologias ativas na promoção do desenvolvimento das competências sociais e da motivação em alunos do 2.º CEBPublication . Guerra, Maria Madalena Costa Lopes Pires; Silva, Maria João; Rodrigues, MargaridaO presente relatório integra-se na Unidade Curricular de Prática de Ensino Supervisionada II, lecionada no 2.º ano de Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Matemática e Ciências Naturais no 2.º Ciclo do Ensino Básico. A primeira parte do relatório debruça-se sobre a prática desenvolvida no contexto do 1.º e do 2.º Ciclo, respetivamente numa turma de 1.º ano e, em duas turmas de 6.º ano. Desta forma, serão apresentadas as descrições e análises reflexivas do período de observação, intervenção e avaliação pedagógica, em ambos os ciclos. Na segunda parte, será apresentado um estudo empírico, realizado no contexto de uma das práticas. Como finalidade, a presente investigação pretende estudar a possível relação entre a utilização de metodologias ativas e a promoção do desenvolvimento das competências sociais e motivação em alunos do 2.º Ciclo. Para tal foram definidos os seguintes objetivos específicos: i) Explorar a utilização de metodologias ativas nas disciplinas de Matemática e Ciências Naturais, para desenvolver as competências sociais dos alunos e a sua motivação para as referidas disciplinas; ii) Recolher dados sobre a evolução das competências sociais dos alunos e a evolução da motivação dos mesmos; iii) Analisar os dados relativos à evolução das competências sociais dos alunos, relacionando-os com as metodologias ativas utilizadas; iv) Analisar os dados relativos à evolução da motivação dos alunos, relacionando-os com as metodologias ativas utilizadas e v) Desenvolver conclusões sobre possíveis contributos da utilização das metodologias ativas para as competências sociais e a motivação dos alunos. Foi utilizada uma metodologia de natureza qualitativa. Trata-se de um estudo de caso, com características de uma investigação-ação e foram definidas, como técnicas de recolha de dados, a observação direta e participante, o questionário e a entrevista semiestruturada, tendo os dados sido analisados por análise de conteúdo. Os resultados mostraram um desenvolvimento positivo não só das competências sociais dos alunos, como também da motivação dos mesmos, revelando, neste estudo, uma relação direta e positiva entre a utilização destas metodologias e o desenvolvimento destas competências.
- As fontes primárias como recurso didático para o desenvolvimento de competências históricas no 2.º ciclo do ensino básicoPublication . Nunes, Bruna Filipa dos Santos; Dias, Alfredo GomesO presente relatório final surge no âmbito da Unidade Curricular de Prática de Ensino Supervisionada II, inserida no Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Português e História e Geografia de Portugal no 2.º Ciclo do Ensino Básico. O documento encontra-se dividido em duas partes interligadas: numa primeira parte é feita a descrição e análise da prática desenvolvida nos dois contextos de estágio e, na segunda parte é apresentado o estudo empírico desenvolvido no contexto de 2.º CEB a partir da problemática a exploração de fontes históricas primárias contribui para o desenvolvimento de competências histórico-geográficas no 2.º Ciclo do Ensino Básico. Tendo como base a problemática enunciada definiram-se os seguintes objetivos de investigação: (i) Compreender a capacidade de leitura e interpretação de fontes históricas com diferentes linguagens, dando destaque às fontes escritas; (ii) Identificar as potencialidades das fontes primárias na mobilização de conhecimentos prévios, da parte dos alunos; (iii) Analisar o potencial das fontes históricas para a aprendizagem de factos e personagens da História de Portugal; (iv) Refletir sobre o papel das fontes históricas como recurso mobilizador para a produção / comunicação em História. Para dar resposta a estes objetivos recorreu-se a uma metodologia de natureza mista, tendo sido recolhidos dados através de guiões de trabalho, fichas de avaliação e notas de campo. Os resultados obtidos através destes instrumentos foram avaliados através de análise estatística e de conteúdo. A análise realizada permitiu-nos compreender que: (i) as fontes históricas escritas contribuem para o desenvolvimento de alunos mais autónomos e motivados; (ii) os alunos adquirem novos conhecimentos sobre factos e personagens históricos através da exploração de fontes históricas; (iii) as fontes históricas primárias contribuem para o desenvolvimento de competências histórico-geográficas, nomeadamente selecionar, organizar e tratar informação de natureza diversa, assim como, mobilizar vocabulário histórico e geográfico na construção do conhecimento e na comunicação em História e Geografia.
- Educação financeira: o impacto de uma intervenção pedagógica na promoção do conhecimento de uma turma de 4.º anoPublication . Serejo, Patrícia Alexandra Gomes de Miranda; Brunheira, LinaO presente relatório foi desenvolvido no âmbito da Unidade Curricular (UC) de Prática de Ensino Supervisionada II (PES II), do Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB) e de Matemática e Ciências Naturais no 2.º CEB. A primeira parte do presente documento contempla a descrição e uma análise comparativa da prática pedagógica realizada em 1.º e no 2.º CEB. A segunda parte apresenta o estudo empírico que emerge do contexto educativo de 1.ºCEB. A investigação que se apresenta, intitulada “Educação Financeira: o impacto de uma intervenção pedagógica na promoção do conhecimento de uma turma de 4. º ano” realizou-se junto de uma turma de 4.º ano do 1.º CEB e pretende avaliar o impacto de uma intervenção pedagógica na promoção do conhecimento de conceitos financeiros elementares e na valorização desse conhecimento. O quadro teórico que orienta este estudo centra-se na explicitação do conceito de Educação Financeira (EF) e literacia financeira, no enquadramento da EF no currículo escolar, bem como na Matemática. Trata-se de um estudo de natureza mista e que recorre a procedimentos metodológicos de investigação-ação. Como técnicas de recolha de dados privilegiou-se o inquérito por questionário, tanto ao grupo como à docente, a análise documental (trabalhos desenvolvidos pelo grupo), registos áudio e pesquisa documental. Para tratar e analisar esses dados, recorreu-se, essencialmente, à análise de conteúdo. Os resultados obtidos confirmam inequivocamente que a intervenção promoveu o conhecimento de conceitos financeiros elementares e valorização desse conhecimento, assim como que a Revista de Educação Financeira permitiu consolidar o trabalho e as aprendizagens dos alunos ao longo da intervenção. Estas conclusões convergem com a literatura que evidencia que até programas curtos de desenvolvimento de conhecimentos financeiros junto de alunos do 1.º CEB tendem a gerar ganhos efetivos de literacia.
- Desenvolvimento da competência ortográfica: um estudo comparativo entre alunos de 4.° e 5.° anoPublication . Carvalho, Maria Francisca Lima; Sousa, OtíliaO presente relatório foi elaborado no âmbito da Unidade Curricular da Prática de Ensino Supervisionada II, inserida no Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e Português e História e Geografia de Portugal do 2.º Ciclo do Ensino Básico. O relatório encontra-se dividido em duas partes principais. A primeira parte é referente às práticas pedagógicas desenvolvidas no 1.º e 2.º CEB, mais especificamente em turmas de 4.º e 5.º ano. A segunda diz respeito ao estudo desenvolvido no decorrer da prática que se designa por Desenvolvimento da Competência Ortográfica: Um Estudo Comparativo entre Alunos de 4.° e 5.° Ano. Dada a importância do domínio da escrita, o presente estudo tem por objetivo geral comparar os erros ortográficos de alunos de 4.º e 5.º ano, identificando as semelhanças e diferenças, alicerçado nos seguintes objetivos específicos: (i) Identificar e categorizar os erros cometidos pelos alunos; (ii) Comparar os tipos de erros entre os anos de escolaridade e (iii) Compreender padrões de desenvolvimento. Para concretizar os objetivos delineados, aplicaram-se técnicas de recolha de dados de natureza mista, mais concretamente a realização de um ditado de texto e um questionário relativo a questões socioeconómicas e culturais e hábitos leitores. Os resultados do estudo revelam que os alunos de 4.º ano apresentam uma menor incidência de desvios ortográficos comparativamente aos alunos de 5.º, supondo-se que esta discrepância provém da diferença existente entre os meios em que os alunos se encontram.
- Programa de Educação Física, assente em pedagogias ativas, numa turma de 3.º ano do 1.º CEB: influência no desenvolvimento do pensamento divergente e na motivação para as aulas de Educação FísicaPublication . Reis, Joana Filipa Gonçalves dosO presente relatório, de natureza reflexiva e crítica, ilustra o processo vivenciado na Prática de Ensino Supervisionada II (PES II), durante aproximadamente cinco meses. Esta decorreu num contexto de 1.º Ciclo de Ensino Básico (CEB), numa turma de 3.º ano, e de 2.º Ciclo do CEB, em duas turmas de 5.º ano nas áreas curriculares de Matemática e Ciências Naturais. Este documento retrata um trabalho realizado em cooperação, sob diversos olhares, entre uma dupla de estagiários e professores supervisores e cooperantes. A globalização desencadeou muitas mudanças, desafios e oportunidades significativas, com os avanços tecnológicos, o rápido fluxo de informação e a integração económica e social entre países (Utina et al., 2023). Esta acarreta consequências a vários níveis, existindo uma urgência para a promoção de competências, capacidades e atitudes dos alunos nas escolas, crucias ao desenvolvimento integral do cidadão do século XXI. Neste sentido, tornou-se relevante realizar um estudo em linha com a investigação-ação e de natureza quantitativa. Este é focado na problemática “De que forma um programa de Educação Física (EF), assente em pedagogias ativas, influencia o desenvolvimento do pensamento divergente e da motivação para a prática de aulas de EF de alunos de 3.º ano do 1.º CEB?”.A amostra foi constituída por 21 alunos do 3.º ano do CEB (8-10 anos). Nas fases de pós e pré-intervenção, o pensamento divergente foi avaliado através de uma prova construída por Pita (2015) e a motivação para as aulas de EF foi medida através do Perceived Locus of Causality Questionnaire (PLOCQ). A professora titular (PT) também participou neste estudo, tendo preenchido um questionário acerca da sua perceção sobre o pensamento divergente dos seus alunos (Pita, 2015). A intervenção teve a duração de 5 semanas, 9 aulas, com recurso a pedagogias ativas, como a Pedagogia Não-Linear. Os resultados revelam uma correlação positiva entre o desenvolvimento de um programa de EF centrado em pedagogias ativas, o desenvolvimento do pensamento divergente e o aumento da motivação que envolve fatores intrínsecos. Também sugeriu um conhecimento real da PT face ao potencial criativo dos seus alunos. Os dados reforçam a necessidade de pedagogias ativas nas escolas e da reflexão acerca do potencial do corpo para o desenvolvimento do pensamento criativo e do gosto pela aprendizagem.
- Potencialidades do espaço exterior num jardim de infância: explorar, brincar e crescer sem limitesPublication . Oliveira, Mariana Carvalho; Friães, RitaO presente relatório, elaborado no âmbito da unidade curricular de Prática Profissional Supervisionada II (PPS II), incluída do currículo do Mestrado em Educação Pré-Escolar, tem como principal objetivo apresentar, de uma forma critica e reflexiva, os processos de intervenção educativa e de investigação desenvolvidos em contexto de jardim de infância, ao longo de aproximadamente quatro meses, com um grupo de vinte crianças com idades compreendidas entre os dois e os três anos. Apresenta ainda uma análise crítico-reflexiva sobre o processo de construção profissional resultante do percurso formativo vivenciado, designadamente no decurso das Práticas Profissionais Supervisionadas. No decorrer da PPS II, foi-me possível perceber que existia na rotina diária um período dedicado ao espaço exterior. Consequentemente, estes episódios despertaram o meu interesse e curiosidade para a possibilidade de desenvolver momentos no espaço exterior com o grupo de crianças com quem estava a realizar o estágio, porém numa zona especifica sem limites delimitados pelo adulto, que neste contexto se tratava da área das cozinhas de lama/horta. Tendo como título “Potencialidades do espaço exterior num Jardim de Infância: Explorar, brincar e crescer sem limites”, o estudo realizado teve como objetivos: (i) mapear as brincadeiras das crianças nas cozinhas de lama/horta; e (ii) identificar potencialidades da interação/exploração do espaço exterior sem limites para crianças. Considerando os objetivos traçados, optou-se por uma abordagem metodológica de natureza qualitativa. A recolha de dados passou pelo recurso a diferentes técnicas e instrumentos, nomeadamente: observação direta participante e não participante, através do registo de notas de campo e registos naturalistas, e questionários com perguntas de resposta aberta. Para o tratamento dos dados resultantes das diversas fontes recorreu-se à técnica de análise de conteúdo. Os resultados sustentam a importância do contacto das crianças com o espaço exterior, em particular as cozinhas de lama, colocando em evidência os seus contributos para o desenvolvimento das crianças. Com efeito, os resultados revelaram que as crianças quando se relacionam com esse ambiente natural, sem qualquer tipo de limites impostos pelo adulto, criam várias brincadeiras envolvendo os elementos naturais que estão à sua disposição. Foi possível ainda constatar que estes espaços propiciam a interação entre diferentes pares. A presente investigação, e o decorrer da mesma possibilitaram a reflexão de inúmeros acontecimentos, ajudando assim a construir a minha ação enquanto futura profissional. Pretendo ser uma profissional que valoriza essencialmente a voz ativa da criança, bem como o espaço exterior no seu esplendor, permitindo sempre à criança um desenvolvimento livre e espontâneo.