Browsing by Author "Valente, Bianor"
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- Aprendizagem de astronomia na formação inicial de educadores e professores do 1º e 2º CEBPublication . Sarreira, Pedro; Valente, Bianor; Maurício, PauloEsta comunicação tem como objetivo a apresentação dos primeiros resultados de um projeto de investigação sobre o ensino e aprendizagem de astronomia na formação inicial de educadores e professores do 1º e 2º Ciclo do Ensino Básico de uma instituição de formação da região de Lisboa. Para que os educadores e professores do 1º e 2º CEB desenvolvam o seu trabalho de modo a inspirar os alunos para as áreas STEM, devem adquirir na sua formação inicial, um sólido conhecimento de conteúdo e pedagógico. No que respeita à astronomia e espaço, a literatura relevante diz-nos que o conhecimento dos movimentos elementares da Terra, Lua e planetas e suas consequências, bem como uma apreciação das escalas do Sistema Solar e das estrelas em conjunto com algum conhecimento da estrutura do universo e do espaço, fornecem as componentes de um adequado conhecimento de conteúdo. Com base na literatura, desenvolvemos um questionário fechado com o objetivo de avaliar o conhecimento de conteúdo. Depois de pilotado com uma amostra de estudantes da formação inicial de e validado por peritos, foi aplicado antes e depois do ensino e aprendizagem do tema aos estudantes no primeiro ano da sua formação inicial. Foram realizadas entrevistas de followup a uma amostra de respondentes para explicitar o raciocínio. Dado que a sequência de ensino e aprendizagem tem sido usada desde há vários anos, o questionário foi também aplicado a uma amostra de estudantes nos restantes anos da formação inicial. Pretendemos deste modo avaliar como o conhecimento de conteúdo de astronomia e espaço evolui com o tempo. Os dados recolhidos pelo questionário foram sujeitos a uma análise estatística descritiva, enquanto os dados resultantes da entrevista de follow-up contribuíram para a interpretação dos resultados. A análise dos resultados revela a prevalência de retenção de conhecimento de conteúdo de curto prazo que atribuímos à proximidade da aplicação do questionário da sequência de ensino e aprendizagem. Os estudantes nos anos subsequentes revelam um declínio do conhecimento de conteúdo, o qual, ainda que esperado, é demasiado para ser atribuído apenas à passagem do tempo. Serão avançadas algumas hipóteses explicativas.
- Aprendizagens essenciais: características, desafios e perplexidadesPublication . Leite, Teresa; Valente, BianorEmbora a homologação das Aprendizagens Essenciais (AE) não tenha implicado inicialmente a revogação dos programas, essa situação alterou-se com o Despacho n.º 6605-A/2021, de 6 de julho. As AE, em convergência com o Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória (PASEO) e da Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania (ENEC), passaram a constituir o referencial de base às decisões associadas à flexibilidade e gestão curricular. A situação curricular atual apresenta, do ponto de vista das políticas educativas, uma unidade e alinhamento que há muito se considerava essencial e que procuramos agora aprofundar. Este capítulo incide na análise das AE a partir de 5 critérios básicos que definem, segundo Jonnaert, Ettayeby e Defise (2010), o grau de operacionalidade de um currículo formal ou prescrito: (i) unidade curricular; (ii) participação dos agentes educativos; (iii) convergência das orientações propostas; (iv) adaptabilidade aos contextos; (vi) coerência interna e externa. Para tal, convocámos os dados decorrentes da análise documental apresentados no primeiro e segundo capítulos e os dados fornecidos pelos docentes, descritos no terceiro capítulo.
- Aprendizagens essenciais: mapear para promover a integração curricularPublication . Valente, Bianor; Leite, TeresaNos últimos cinquenta anos, a situação curricular em Portugal tem enfrentado diversas dificuldades e desafios relacionados com a complexa adaptação do currículo à expansão e universalização da educação, bem como à necessidade de atender às exigências de uma sociedade cada vez mais globalizada e multicultural (Roldão, 2021). Ao longo deste tempo, assistimos a alterações curriculares que procuraram refletir as mudanças das necessidades da sociedade, os avanços na pesquisa educacional e a promoção do sucesso escolar de uma população cada vez mais heterogénea. Destacam-se ainda influências decorrentes da participação de Portugal em organizações internacionais, como por exemplo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) (Roldão & Almeida, 2018). De forma mais estrutural ou mais conjuntural, sucessivos governos procederam, assim, a reformas ou reorganizações curriculares, na maior parte das vezes incompletas, resultando num somatório de programas elaborados em diferentes épocas e contextos que dificilmente preenchiam as caraterísticas constitutivas de um currículo.
- Argumentos para uma humanização do ensino das ciênciasPublication . Maurício, Paulo; Valente, BianorIdentificando a rutura no desenvolvimento da ciência entre o contexto de descoberta e o contexto de justificação, julgamos poder entender melhor a dominação do ensino transmissivo da ciência em contexto escolar e melhor argumentar para a sua superação. Por outro lado, o argumento que aqui defendemos para recuperar, para o contexto de sala de aula, a fortíssima chama cultural que a ciência transporta nos seus conceitos, leis e teorias, bem como no seu próprio processo de desenvolvimento, tem uma tradição enraizada na cultura portuguesa que exploramos.
- Avaliação de um protótipo de alta-fidelidade de uma ferramenta de apoio à pesquisa das aprendizagens essenciaisPublication . Silva, Maria João; Valente, Bianor; Sarreira, PedroEste capítulo descreve o desenvolvimento e avaliação do protótipo AE.MAPS, uma ferramenta interativa para pesquisa sobre Aprendizagens Essenciais no Ensino Básico. Utilizando uma abordagem participativa com docentes e futuros/as docentes, o design da ferramenta passou por iterações, desde esboços até um protótipo de alta-fidelidade. O processo de avaliação do protótipo de alta-fidelidade envolveu inquéritos e observação participante, proporcionando uma análise detalhada da utilidade e usabilidade da ferramenta. Os resultados indicam uma resposta positiva em relação à utilidade da ferramenta. A observação da utilização do protótipo revelou que os/as futuros/as professores/as conseguiram realizar tarefas com autonomia, embora algumas dificuldades tenham sido mencionadas, apontando para necessidades de mudança ao nível da usabilidade. Os resultados do questionário reforçaram a perceção de satisfação geral, com a maioria dos/as participantes expressando facilidade de aprendizagem e satisfação com a ferramenta. No entanto, foram identificadas sugestões de melhoria, como a inclusão de um texto explicativo, aumento da visibilidade da barra de pesquisa por palavras, assim como melhorias na apresentação dos resultados.
- Collaborative uses of ICT in education: Practices and representations of preservice elementary school teachersPublication . Ferreira, Eduarda; Silva, Maria João; Valente, BianorSchools and teachers have a key role to bridge the gap between the digital practices of everyday life and school, helping students to develop digital literacies. In this paper, we will explore the practices and representations of ICT in education of preservice elementary school teachers and kindergarten educators of a higher education institution in Lisbon and their expectations regarding the future use of collaborative technology for learning purposes. The research is based on an online survey and a group meeting on the expectations regarding the future use of collaborative technology for learning purposes. The research explores the importance and the influence of teachers' training in the future adoption of ICT in education. Preservice elementary teachers and kindergarten educators clearly identified the advantages of using ICT in education, in particular the potentialities to improve the educational process. Using ICT for collaborative work in the classroom was considered a good support for learning new topics and to motivate students.
- Competences and use of ICT by future teachers and kindergarten educators: using an online survey to portray the case of a portuguese school of educationPublication . Valente, Bianor; Sarreira, Pedro; Maurício, Paulo; Silva, Maria JoãoNowadays, the preservice teachers’ education is faced with the complex and challenging issue of developing programs that improve both future teachers’ ICT competences as well as technological pedagogical content knowledge to incorporate them in their future practice. The aim of this study is twofold: describe and analyze the extent of ICT use and self-reported competences by preservice elementary teachers and kindergarten educators in a higher education institution in Lisbon; establish their expectations regarding the future use of collaborative technology for learning purposes. The study population is made up of 297 students enrolled at the Basic Education Bachelor degree during the 2016-2017 academic year. In this bachelor, although there are no ICT compulsory courses, students are presented to these tools and are expected to use and develop ICT knowledge and skills in different courses. For data collection we have used an on-line survey with closed questions about access, frequency, context, purpose and confidence regarding ICT use and motivation towards future use of collaborative ICT. A total of 131 students, 124 females and 7 males, answered the online survey. After a descriptive analysis, non-parametric tests were used in order to explore the existence of significant relationship between different variables. Almost all respondents reported to have internet access in their homes and to have computer as well mobile phone with camera. Of the respondents, 89% informed to use almost daily or even every day the computer at home, while only 22% reported using this device at school with the same frequency. More than 80% of the students stated the almost every day use of ICT tools to do school work and to navigate the internet. Of the ICT tools considered in the questionnaire, internet browsing, research, preparation of presentations, text edition and live conversational tools were the technologies which the majority of students reported having used with great confidence. However, more than 50% of the students do not know or do not know how to use data bases, statistic software and tools that allow the construction of concept maps and collaborative pages. Moreover, there is no relation between the reported use of almost ICT tools addressed in the questionnaire and the bachelor year on which students were enrolled. The only exception was the statistical tools. In addition, we only found a relation between sex and the reported use of research tools. Results also indicate that students reported positive expectations regarding using ICT for collaborative work. The introduction of these tools is significantly regarded by the students as an opportunity to learn new things and to improve the final product of their works as well as an interesting experience. Statistical calculations revealed that there is no significant relationship between students’ ICT motivations and bachelor year. Although the evaluation regarding ICT use is generally positive there are some important educational tools which even students’ in the third year of the bachelor don’t know. Based on the results obtained, this study suggests a set of recommendations in order to improve students’ knowledge and competences regarding ICT. These recommendations include the integration of compulsory science education curricular activities that require the use of data bases, statistic software and tools that allow the construction of concept maps and collaborative pages.
- As conceções de alunos do 2.º Ciclo do Ensino Básico sobre o ensino e a aprendizagem da Gramática do PortuguêsPublication . Rato, Valter; Pereira, Susana; Valente, BianorHá já algum tempo que a Gramática tem vindo a ser catalogada como uma competência problemática no ensino-aprendizagem do Português (Silva, 2016). A literatura e os estudos que envolvem como participantes professores e alunos dos mais diversos ciclos de ensino têm confirmado esta perceção (Ferreira, 2012, 2018). Deste modo, uma larga maioria de docentes confessa: (i) desvalorizar o trabalho da Gramática a favor das restantes componentes da língua (Silva & Pereira, 2017); (ii) promover atividades, na sua generalidade, de natureza dedutiva/expositiva (Pereira, 2010); (iii) apresentar dificuldades numa dimensão científica e pedagógica (Cardoso, Pereira, Leite & Silva, 2018); (iv) ter havido uma instabilidade de programas educativos oficiais e a falta de uma terminologia linguística uniformizadora (Viegas & Teixeira, 2019). No mesmo sentido, os alunos têm apresentado resultados francamente insatisfatórios em exercícios de explicitação gramatical (Ucha, 2007) e evidenciam valorizar outras competências da sua língua materna (Sim-Sim & Rodrigues, 2006). Face ao referido, a literatura tem veiculado a ideia de que os alunos não se sentem motivados nem gostam de aprender Gramática (Gorgulho & Teixeira, 2016). Não obstante, os estudos são escassos quando se pretende saber, de uma forma mais precisa, as conceções que os alunos apresentam a respeito da competência gramatical. No entender de Madeira (2005), as conceções influenciam o processo de ensino-aprendizagem dos professores e dos alunos pelo que se torna importante conhecê-las.
- Conhecimento de astronomia à entrada do ensino superior, percursos e interesses pela ciência: uma procura de influênciasPublication . Sarreira, Pedro; Valente, Bianor; Maurício, PauloEsta comunicação tem como objectivo a apresentação de resultados de um estudo sobre o conhecimento da astronomia de estudantes à entrada da Licenciatura em Educação Básica...
- O contexto curricular português: breve perspetiva histórica (1989-2024)Publication . Valente, Bianor; Leite, TeresaEste primeiro capítulo descreve a profusão de alterações curriculares nacionais desde 1989/1990 até aos dias de hoje, com principal foco no currículo do 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB). Para além da matriz curricular, estas mudanças incidem, essencialmente, nas orientações programáticas para as diferentes áreas disciplinares, com acentuada frequência em Português e Matemática. Duas questões principais pautam estas alterações, revelando intermitências e descontinuidades: por um lado, a autonomia e flexibilidade curricular e, por outro, a existência de áreas curriculares não disciplinares e transversais. Recorrendo à análise documental, analisa-se a estrutura, as (in) coerências e (des)articulações dos documentos curriculares de caráter geral e das diferentes áreas disciplinares nas reorganizações do currículo nacional. Dá-se particular relevo ao currículo do 1.º CEB, pelas suas singularidades e, em especial, pela necessidade de ter em conta o regime de monodocência que enforma indelevelmente os diferentes tempos e modos de desenvolvimento curricular neste nível de ensino. Como conclusão, resumem-se as tendências e dilemas das sucessivas alterações curriculares, visando contribuir para a necessária reflexão neste âmbito.