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  • Comparação de uma abordagem transmissiva e construtivista nos programas de intervenção de escritas inventadas
    Publication . Almeida, Tiago; Silva, Ana Cristina
    O objectivo deste estudo é comparar programas de intervenção de escritas inventadas de natureza construtivista ou transmissiva. Participaram nesta investigação 78 crianças de idade pré-escolar, cujas escritas não representavam ainda os sons, tendo sido distribuídas por 5 grupos, 4 experimentais e um de controlo, equivalentes quanto à idade, inteligência, nº de letras conhecidas e consciência fonológica. Entre o pré e o pós teste, as crianças dos grupos experimentais participaram num programa de intervenção de escritas inventadas de natureza construtivista ou transmissiva, manipulando-se ainda variáveis relacionadas com as características das palavras de treino e o tipo de instruções. Só se verificou uma evolução significativa da qualidade das escritas inventadas nas crianças que participaram nos programas de intervenção de natureza construtivista.
  • Educação e práticas pedagógicas com crianças dos 0 aos 3 anos: diálogos entre pedagogia, psicologia e sociologia
    Publication . Tomás, Catarina; Almeida, Tiago; Lino, Dalila
    Este livro surge resultante dos trabalhos de Projeto desenvolvidos pelas estudantes da Pós-Graduação em Educação em Creche e outros Equipamentos com Crianças dos 0 aos 3 anos da Escola Superior de Educação de Lisboa das edições de 2012/2014 e 2014/2016.
  • Teoria, práticas e investigação em intervenção precoce
    Publication . Fuertes, Marina; Nunes, Clarisse; Lino, Dalila; Almeida, Tiago
    Este livro surge resultante de algumas teses e trabalhos dos estudantes de Mestrado de Intervenção Precoce na Escola Superior de Educação de Lisboa das edições de 2015/17. Os primeiros dois capítulos do livro correspondem a revisões de literatura na área da Intervenção Precoce que enquandram os estudos empíricos e traçam um mapa teórico. Agradecemos aos autores que aceitaram o convite para sua elaboração enriquecendo concecptualmente o livro. Os capitulos empíricos resultam das pesquisas realizadas pelos estudantes nas suas dissertações e que protogonizam a(s) primeira(s) autoria(s) de cada estudo.
  • Currículos e agenciamentos do devir: trânsitos ao redor de Deleuze na delimitação da infância a partir de O Emílio de Rousseau
    Publication . Almeida, Tiago
    Este artigo tem como objetivo questionar, a partir da leitura de Emílio, ou Da Educação, de Rousseau, como é que os conceitos de agenciamento e devir possibilitam pensar uma delimitação da infância que inscreve processos de subjetivação na forma como adultos e crianças se relacionam, e como é que esses processos ainda nos acompanham na contemporaneidade. Questiona-se como é que a operacionalização do agenciamento, coletivo e múltiplo, mas também individual e particular, UMA-CRIANÇA-DEVIR- ADULTO, tem no seu interior um adulto por vir que, na multiplicidade constitutiva do que foi o seu “estar-a-ser-criança” incorpore o “governo de si”. Metodologicamente, dialoga-se com a obra de Rousseau a partir dos conceitos referidos anteriormente e procura-se traçar uma genealogia de uma ideia possível de criança que ainda hoje se mantém atual. Conclui-se deixando em aberto a possibilidade de a infância constituir um tempo e um espaço que valorize o “estar-a-ser-criança” (descobrir, brincar, questionar), conscientes de que existe tempo para concluir o projeto “uma criança devir adulto”.
  • O governo da infância: o brincar como técnica de si
    Publication . Almeida, Tiago
    A compreensão que temos do que é a infância e do papel do brincar tem sofrido alterações ao longo do tempo. Este texto pretende refletir e analisar, a partir dos escritos de Rousseau, Pestalozzi e Froebel, como o brincar se pode assumir como uma tecnologia de subjetivação da infância e, com isso, definir o seu “estar-a-ser”. Neste sentido, este trabalho propõe-se discutir o brincar como dispositivo de normalização e de governo do que pode e do que não pode uma criança fazer e, ainda, como se naturalizou uma atividade hegemónica na vida das crianças. O enfoque de análise será a forma como as perspectivas sobre o brincar das crianças encerram em si, por um lado, uma dimensão delimitadora do que uma criança deve ser e, por outro lado, como essa delimitação antecipa um projeto de adulto por vir.
  • Escritas inventadas em crianças de idade pré-escolar: necessidade de um modelo integrativo das abordagens fonológica, construtivista e da aprendizagem estatística
    Publication . Silva, Ana Cristina; Almeida, Tiago
    Este artigo aborda a problemática das escritas pré-convencionais em crianças de idade pré-escolar e tem como objetivo descrever, com base na literatura atual, as principais perspetivas sobre escritas inventadas, nomeadamente as teorias construtivistas, fonológica e de aprendizagem estatística. Estas teorias diferem não apenas nos estádios de desenvolvimento propostos, mas igualmente nos mecanismos de aprendizagem que defendem. São apresentados os estádios de desenvolvimento propostos pelas abordagens construtivistas e fonológica e discutidos os mecanismos de aprendizagem e várias críticas que podem ser feitas a cada um destes três modelos. No final são realçadas as vantagens da integração dos contributos de cada uma destas perspetivas, sendo apontadas linhas de investigação que já tentam corresponder a esse objetivo.
  • Psicologia do desenvolvimento e a delimitação de modos de ser criança: devir-adulto, devir-sujeito e a educação de infância
    Publication . Almeida, Tiago
    A psicologia do desenvolvimento assumiu a partir de meados do século XX uma preponderância avassaladora na delimitação do que pode ou não pode uma criança ser e do seu destino. Este texto procura problematizar, teoricamente, o olhar hegemónico que a psicologia oferece sobre modos de ser criança. Para tanto, procura trazer à equação como é que ao longo do século passado a constituição de modelos teóricos explicativos do desenvolvimento e da aprendizagem das crianças pequenas fizeram operar um conjunto de sistemas que se consolidaram na delimitação de formas “certas” de “estar-a-ser-criança”. O problema que se coloca é que a psicologia do desenvolvimento tem contribuído para a produção de “modos de ser” no sentido de um por vir adulto, produtivo, sustentável e saudável. A pergunta que se pretende pôr em andamento com este trabalho é de que forma a psicologia do desenvolvimento se constituiu um referencial de normalização e subjetivação das crianças pequenas. O que permanece por responder é essa pergunta maior que consiste em perceber como é que nos podemos relacionar com as crianças pequenas como sujeitos “a-ser” e não tanto como objetos de subjetivação com formas “de-ser” pré-estabelecidas, padronizadas e uniformizadas.
  • Escritas inventadas: Comparação de dois programas de intervenção que agem na zona proximal de desenvolvimento
    Publication . Silva, Ana Cristina; Almeida, Tiago
    A aquisição do princípio alfabético tem sido relacionada com a evolução das escritas inventadas. Alves Martins et al. (2013, 2014), e Oulette et al. ( 2013) levaram a cabo estudos de intervenção com impacto nos progressos das escritas inventadas e no desenvolvimento de competências precoces de leitura. Os programas de intervenção destes autores seguem de perto princípios de instrução Vygostianos, pois ambos actuam na zona proximal de desenvolvimento, usando, contudo, diferentes metodologias quanto à forma de transmitir feedback à criança relativamente às versões iniciais de escrita infantil e no que concerne à existência de interacções sobre o escrito, que só acontece no paradigma de Alves Martins et al. (2014). Pretende-se assim comparar o efeito dos dois programas de treino (Alves Martins, Salvador, Albuquerque & Silva, 2014; Ouellette, Sénéchal & Haley, 2013) na qualidade das escritas inventadas e na leitura precoce. Participaram neste estudo 60 crianças de idade pré-escolar, cujas escritas não representavam ainda os sons, tendo sido distribuídas por 3 grupos, 2 experimentais e um de controlo, equivalentes quanto à idade, inteligência, nº de letras conhecidas e consciência fonológica. Entre o pré e o pós teste, as crianças dos 2 grupos experimentais participaram num dos programa de intervenção de escritas inventadas de acordo com um dos paradigmas referenciados. Os resultados apontam para a superioridade da metodologia de Alves Martins et al (2014), tanto ao nível da qualidade das escritas inventadas como na leitura precoce.
  • O faz-de-conta no desenvolvimento emocional de crianças dos 3 aos 6 anos: O papel do educador
    Publication . Pereira, Filipa Ramirez; Falcão, Miguel; Almeida, Tiago
    Este texto apresenta parte de um estudo concluído em 2015 no âmbito do Mestrado em Educação Artística – especialização de Teatro na Educação (Ramirez Pereira, 2015), que assentou num quadro teórico elaborado em torno de dois conceitos axiais, desenvolvimento emocional e faz-de-conta, tendo sido orientado por dois objetivos gerais: perceber, em contexto de faz- de-conta em jardim de infância, em que medida as competências pró-sociais e de regulação emocional da criança se manifestam através da linguagem verbal e não-verbal e identificar as suas competências de nomeação e regulação emocionais. Estes dados foram recolhidos com recurso a observação direta, naturalista e não participante. As conceções da educadora sobre os tópicos em estudo foram apuradas através de entrevista semiestruturada e de questionário de resposta aberta. Os resultados obtidos, sujeitos a análise de conteúdo e a tratamento estatístico, sugerem, por um lado, que a educadora valoriza e promove regularmente práticas de faz-de-conta e que, por outro lado, daquele tipo de brincadeira emergem manifestações de competências emocionais, em particular de comportamentos pró-sociais. Cremos poder inferir que o desenvolvimento destas competências beneficia do modo como a educadora organiza o ambiente educativo e, especificamente, da forma como planeia e dinamiza as atividades de fazde- conta.
  • The impact of revision and feedback on the quality of children´s written compositions
    Publication . Silva, Ana Cristina; Almeida, Tiago; Farroupas, Sandra
    Revision is a very important process in promoting evolution in children’s narrative texts, although by the end of primary school students are not self-regulated writers. This is an experimental study in which 45 children in the 4th grade were given a pre-test and a post-test intended to evaluate the quality of their compositions. Between the two tests, 2 experimental groups underwent a training programme designed to improve the quality of their texts using revision processes, in the course of which they wrote 15 compositions. Experimental Group 1 had to revise their compositions according to the guidelines laid down in three different tables (one for misspellings, another for punctuation and cohesion and another for coherence). Experimental Group 2 had the same intervention programme but was also given feedback on the initial version of their compositions. The Control Group wrote the same number of compositions, but was not involved in the revision process. Children from Experimental Groups 1 and 2 improved in the quality of their spelling and the cohesion of their texts when compared with the Control Group. Only children from Experimental Group 2 evolved in the coherence of their texts. There were no differences between the performance of Experimental Group 1 and the Control Group at this level.