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Authors
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Abstract(s)
Existem regras para construir histórias? Não. Mais precisamente: Não, mas.
Em vez de regras, existe a imensa experiência acumulada de mil formas narrativas e outras
tantas tradições, por vezes multi-milenares, que desde Homero e desde os contos tradicionais
sedimentaram morfologias e modos de as conceber e contar. Sempre vivemos, ao mesmo
tempo, sob o peso das tradições e a compulsão do novo, ora transferindo e adaptando formas
antigas ora desconstruindo-as para testarmos novas arquitecturas do contar. Por vezes,
academias tomaram essas tradições por regras, tentando impô-las como “boas práticas”
normativas e únicas aceitáveis. Mas na modernidade todas as artes narrativas, saturadas
de normas e espartilhos, desafiaram os seus públicos, fazendo tábua rasa do já experimentado
e testando novos graus zero de escrita. Em alguns destes casos, autores desistiram igualmente
de contar histórias: substituíram as narrativas convencionais por figurações libertas de laços
internos, virando costas aos teares onde outros as urdiam.
Description
Coleção Estudos e Reflexões
Keywords
Cinema Imagem Simulacro Narrativa
Citation
Mendes, J. M. (2019). Sentidos figurados: cinema, imagem, simulacro, narrativa. Volume 2: da literatura ao audiovisual: as histórias-mães-de-histórias e o mundo formatado como narrativa. Instituto Politécnico de Lisboa. https://doi.org/10.34629/ipl.sp.ebook.002
Publisher
Instituto Politécnico de Lisboa