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- Sobre dois filmes: Tabu de Miguel Gomes e Deste lado da ressurreição de Joaquim Sapinho: entrevista com António Reis e Margarida CordeiroPublication . Mendes, João Maria; Ramos, Jorge LeitãoReúnem-se aqui dois textos sobre os filmes “Tabu”, de Miguel Gomes, e “Deste lado da ressurreição”, de Joaquim Sapinho, e recupera-se um entrevista com António Reis e Margarida Cordeiro publicada no “Diário de Lisboa” em 1985, quando da estreia em Lisboa do seu filme “Ana”.
- Arquivo documental: relativo à visibilidade internacional da obra de Pedro CostaPublication . Knight, Ryland Walker; Mendes, João Maria; Bradshaw, Peter; Azalbert, Nicolas; Corless, Kieron; Gomes, Miguel; Rancière, Jacques; Hasumi, ShigehikoQUAIS SÃO, hoje, as principais características do desenvolvimento de projectos para cinema em Portugal? O que pensam realizadores cinematográficos, produtores, distribuidores e exibidores sobre o cinema português? Que conclusões tirar das suas opiniões, relatos de experiências e análises da situação contemporânea? Que novas tendências surgiram no cinema português, nos primeiros anos do séc. XXI?
- A obra de arte na época da sua reprodução mecanizadaPublication . Mendes, João Maria; Benjamin, WalterTradução portuguesa da primeira versão de "A Obra de Arte na Era da sua Reprodutibilidade Técnica" (1935-1936), redigida em francês por Walter Benjamin e Pierre Klossowski.
- Sentidos figurados: cinema, imagem, simulacro, narrativa. Volume 3: a figuração das ideias: pensamento, filosofia e cinema: utopia, eucronia e distopiaPublication . Mendes, João Maria; Antunes, PedroCinema poético, cinema místico, cinema político, cinema filosófico: ao longo da sua história, a arte que Riccioto Canudo garantiu que ia “fazer a síntese de todas as outras” produziu um vasto número de obras resultantes da reflexão autoral e que mantiveram uma relação estreita com o pensamento e com as ideias, investindo mais na figuração destas do que na narrativa. Por vezes herdando as experimentações das Gesamstkunstwerken românticas, explorando o território interartes, a relação com o “novo” teatro intermedial e o desejo de desconstrução e de inacabamento narrativo, tais obras — a começar pela de Tarkovski — marcaram a modernidade cinematográfica e aproximaram-se de uma “filmosofia” que afastou a “sétima arte” dos moldes e formatos do entertainement destinado aos públicos mais vastos. Ou transferiram para o cinema os universos originariamente literários das utopias, eucronias e distopias, propondo leituras metafóricas do estado do mundo e das coisas.
- Sentidos figurados: cinema, imagem, simulacro, narrativa. Volume 4: facializações cinematográficas: especificidades portuguesas e estudos de casosPublication . Mendes, João Maria; Antunes, PedroPensar o cinema obriga-nos a regressar ao persistente duelo entre iconófilos e iconoclastas e à importância da figuração nos cristianismos e especialmente na catolicidade: a história das artes “ocidentais” não teria sido a que foi se a igreja de Roma não tivesse desempenhado, desde os seus primeiros tempos, o papel de promotora da produção de imagens. Muitos séculos antes de Hollywood, o Vaticano e os seus príncipes montaram e financiaram a principal fábrica de sonhos desse mundo. Os primeiros séculos do cristianismo, mas particularmente a catolicidade romana posterior ao cisma, propulsionou, ciclicamente combatida por iconoclasmas, o culto das imagens, apadrinhando a pintura e a escultura desde a longa idade média até ao renascimento e ao barroco. O cinema é um herdeiro directo dessa tradição iconófila. A fechar esta reflexão, publicamos uma caracterização do cinema português e comentários a alguns dos seus filmes.
- A fábrica de nada e a nave espacial terraPublication . Mendes, João MariaO filme de Pedro Pinho e do colectivo da produtora Terratreme, estreado em Cannes em 2017 e um dos mais premiados em festivais internacionais, evoca a ocupação temporária de uma fábrica da periferia Nordeste de Lisboa, inspirado numa peça de teatro da holandesa Judith Herzberg, De Nietsfabriek, de 1997 e numa ideia de encenação de Jorge Silva Melo.
- Sentidos figurados: cinema, imagem, simulacro, narrativa. Volume 1: da magia de Lascaux ao animismo cinematográfico e à sociedade do espectáculoPublication . Mendes, João Maria; Antunes, PedroO homo sapiens-demens-ludens (sábio, louco e lúdico) que somos ainda se assemelha em muito ao cro-magnon magdaleniano que há 17 ou 18 mil anos, no paleolítico tardio, pintou Lascaux. E o mundo cinemático e pós-cinemático que tornámos parte do nosso habitus ainda herda da sua magia e do seu animismo, duplicando as diversas realidades com que lidamos no mundo vivido, transformando-as e oferecendo-as à nossa apropriação. Ao longo de milhares de anos tornámo-nos poetas-narradores exímios e imparáveis inventores de máquinas: a tecnocultura em que hoje vivemos imersos parece distanciar-nos infinitamente desse nosso precursor sombrio. Mas as nossas colagens e bricolages, que voltam a ser traços vitais da cultura contemporânea, reinstalam o sentido original do desejo de devir outro que o marcou.
- Sentidos figurados: cinema, imagem, simulacro, narrativa: vol. IPublication . Mendes, João MariaDurante a maior parte do séc. XX, o cinema, nas suas salas escuras, hipnotizou e medusou, alucinou, mostrou aparições. Ainda hoje o faz. Só um dispositivo “mágico” poderia ter exercido tão longamente tais poderes. Mas nos nossos dias, habitando tanto espaços privados como públicos, visto em casa ou em qualquer sala de espera em televisores, tablets e portáteis, misturado e partilhado com imagens comerciais e jornalísticas, a sua antiga “magia” dilui-se no mundo audiovisual que ele propulsionou mas que agora o inclui e menospreza.
- Por uma nova chiadologia: a propósito da participação da Escola Superior de Teatro e Cinema no projecto Chiado - as artes na esfera públicaPublication . Mendes, João MariaA Escola Superior de Teatro e Cinema adere, a partir de 2016, ao projecto Chiado – As Artes na Esfera Pública, nascido na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Preparando essa primeira colaboração, o presente texto evoca a relevância cultural da zona, nascida do terramoto de 1755 como parte da reconstrução pombalina da cidade e ressuscitada depois do incêndio de 1988.
- FacialidadesPublication . Mendes, João MariaQuem, como nós, ainda se abisma diante da frontalidade na história do retrato pictural e fotográfico, diante da "facialidade" de certo teatro e da figuralidade não-narrativa de personagens num certo cinema "moderno", cedo ou tarde confrontar-se-á com a "nova" figuração da pessoa humana no vasto período que vai desde o paganismo da antiguidade tardia e da arte paleo-cristã à Bizâncio pós-iconoclasma: é nessa longa duração que tal frontalidade e figurabilidade se enraízam. O fenómeno centra-se no Mediterrâneo oriental e tem como turning points o édito constantiniano sobre a liberdade de culto (Milão, 313), a mudança da capital imperial para Constantinopla e a transformação desta em "nova Roma", a progressiva autarcia dos bispos romanos que passam a ser designados por "papas". Das catacumbas a Bizâncio, nasce a figuração de uma divino-humanidade que habita uma temporalidade e ecceidade novas, as da parousia cristã. É esse fenómeno que aqui nos interessa, por causa da figuralidade retratista de pintores contemporâneos como Francis Bacon, Lucian Freud ou Chuck Close, e da frontalidade em cineastas "modernos" como Bresson, Ozu, Dreyer, Godard — gente de "hoje", que fica momentaneamente fora da presente reflexão. O que a seguir se lerá é uma mera introdução, suscitada por uma urgência pedagógica, a um pequeno núcleo de questões que merecem ser projectadas na figuração moderna e contemporânea.
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