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- A robótica no apoio a inclusão de alunos com NEEPublication . Leite, Teresa; Nunes, Maria; Encarnação, Pedro; Ponte, Margarida Nunes; Silva, MónicaO estudo apresenta as perceções dos docentes do ensino regular (DER) e de educação especial (DEE) face ao uso de robôs em salas de aula por crianças com limitações na manipulação e comunicação, no âmbito do projeto Using Assistive Robots to Promote Inclusive Education (UARPIE). Foram desenvolvidos dois sistemas robóticos: um físico e outro virtual, cujos comandos foram integrados no sistema de comunicação utilizados pelas crianças participantes no estudo. Os sistemas usados permitiram às crianças a manipulação de objetos de aprendizagem e a comunicação enquanto realizavam atividades de português, matemática e estudo do meio. Cada criança participou em três sessões orientadas pelos respetivos docentes. A recolha de dados implicou, entre outros, a realização de entrevistas iniciais e finais aos docentes. Os docentes consideraram positivo o uso deste recurso, mas não se sentiam totalmente preparados para o utilizarem sem apoio externo.
- Utilização pedagógica de tecnologias de apoio por crianças com perturbação do espectro do autismoPublication . Ladeira, Susana; Nunes, ClarisseO artigo analisa o papel das Tecnologias de Apoio (TA) no processo de ensino e aprendizagem de crianças com Perturbação do Espectro do Autismo (PEA) que frequentam Unidades de Ensino Estruturado (UEE). Especificando, procura-se perceber que TA existem numa UEE e de que forma são utilizadas para promover a aprendizagem e a inclusão destas crianças. O estudo realizado numa UEE teve a participação de três crianças, duas professoras de educação especial e duas terapeutas da fala. Para a recolha de dados recorreu-se à pesquisa documental, a observações (de natureza não participante, focando-nos na observação de atividades em que eram utilizadas TA com os alunos com PEA), a questionários e a entrevistas (às professores de educação especial e às Terapeutas da Fala das crianças com PEA). Recorremos ainda a notas de campo e a conversas informais. Os dados recolhidos nas observações e nas entrevistas foram analisados recorrendo à análise de conteúdo. Os resultados evidenciam a existência de maior investimento na utilização de Tecnologias de Informação e Comunicação e do software Comunicar com Símbolos, no contexto da UEE. No contexto da terapia da fala, o software GRID, o programa PECS e o Tablet são as TA mais utilizadas. No contexto de sala de aula não são utilizadas TA. Concluímos que a utilização de TA na educação de crianças com PEA difere consoante a criança, o contexto (TF, UEE e sala de aula) e a formação do profissional. Importa ajudar os docentes a perceber como podem promover mais oportunidades de inclusão e de aprendizagem para estas crianças, recorrendo à utilização de TA.
- Práticas de Inclusão e Multideficiência: um estudo no 1º cicloPublication . Fuentes, Marisa; Nunes, ClarisseApresenta-se um estudo centrado no conhecimento de práticas desenvolvidas por docentes de ensino regular (ER) e de Educação Especial (EE) para promover a inclusão de alunos com multideficiência (MD) no ensino regular. Especificando, a pesquisa pretendeu identificar estratégias de ensino utilizadas com crianças com MD e perceber se essas estratégias vão ao encontro das necessidades dessas crianças, se promovem a sua inclusão e de que forma. O estudo de natureza qualitativa, na modalidade de estudo de caso, teve a participação de 3 crianças com MD, com idades compreendidas entre os 8 e os 10 anos, e 3 docentes, 2 de EE e 1 do ER. Os dados foram recolhidos recorrendo à pesquisa documental, a entrevistas semiestruturadas aos docentes e a observações naturalistas das crianças em interação com pares e docentes, numa Unidade de Apoio a Alunos com Multideficiência (UAAM) do 1º ciclo. Os resultados evidenciam que os professores concordam com a inclusão de alunos com MD no ER e que se preocupam em desenvolver atividades que promovam a inclusão social, ainda que frequentemente essas atividades se realizem no contexto da UAAM. Importa ainda referir que os resultados apontam para uma maior preocupação com a inclusão social e não tanto com a inclusão académica. Para promover a inclusão de alunos com MD, os docentes recorrem a estratégias dirigidas à comunidade escolar, a estratégias focadas nos alunos com desenvolvimento típico e a estratégias centradas nos alunos com MD.
- Respostas educativas para alunos com multideficiência: conceções e práticasPublication . Apolinário, Mônica; Nunes, Clarisse; Silva, Francisco Vaz daO presente estudo procurou conhecer as conceções e as práticas de docentes do ensino regular (ER) e de educação especial (EE) sobre as respostas educativas para alunos com multideficiência (MD). Almejou, ainda, perceber quais as necessidades e as preocupações das famílias desses alunos, e a sua opinião sobre as práticas dos docentes, no sentido de se perceber de que modo as conceções e as práticas docentes se articulam com as necessidades e preocupações dos pais. O estudo de natureza descritiva, na modalidade de estudo de caso, realizou-se numa escola do 1.º Ciclo com uma Unidade de Apoio Especializado à Educação de Alunos com MD e envolveu 16 participantes: cinco alunos com MD, seis docentes e cinco pais. Os dados foram recolhidos através da observação, pesquisa documental e entrevistas. Os resultados revelam que os docentes têm conceções diversificadas face à educação de alunos com MD no ensino regular, sendo estas, maioritariamente, favoráveis; que as necessidades e preocupações dos pais se relacionam com o investimento na comunicação, o desenvolvimento da mobilidade e motricidade, capacidade de memorização e autonomia; e que as práticas do professor de EE parecem satisfazer, em parte, estas necessidades, contrariamente às práticas dos docentes de ER, com exceção de um docente. Parece também existir escassa articulação entre as necessidades dos pais e as práticas desenvolvidas pelos docentes. Os pais têm uma participação pouco ativa no processo escolar dos filhos e a comunicação estabelecida entre a escola e a família ocorre, essencialmente, nos momentos de avaliação.
- Conto de Histórias Multissensoriais e Multideficiência: um projeto de intervençãoPublication . Miguel, Teresa; Nunes, ClarisseAs crianças e jovens com multideficiência (MD) apresentam limitações significativas em várias áreas do seu desenvolvimento e na aprendizagem. Sendo inquestionável o seu direito à educação e o acesso à participação em atividades de caráter lúdico e social, estes precisam de ambientes que promovam o seu desenvolvimento e aprendizagem. Para tal, é fundamental a sua inclusão na escola e na comunidade. O presente estudo pretendeu conhecer os recursos e os programas existentes numa biblioteca pública para crianças e jovens com MD e suas famílias, e perceber como é que as Histórias Multissensoriais (HMS) podem ser usadas para facilitar o acesso destas àquele tipo de espaços. O estudo de natureza qualitativa implicou a realização de um projeto de intervenção enquadrado numa abordagem de investigação-ação. Participaram no estudo 21 sujeitos: uma bibliotecária, cinco crianças, cinco jovens e dez mães. A recolha dos dados foi feita através de entrevistas semiestruturadas, questionários, observação participante, notas de campo e pesquisa documental. O projeto desenvolveu-se em quatro fases: i) conceção do projeto de intervenção na biblioteca; ii) planificação do projeto de intervenção que consistiu em duas vertentes: a criação e a construção de três HMS e o estabelecimento do programa semanal das sessões de conto dessas histórias; iii) concretização do projeto de intervenção – dinamização das HMS na biblioteca pública e iv) avaliação do projeto. Os resultados mostram que o uso de HMS proporciona oportunidades para a inclusão de utilizadores com MD em idade escolar e suas famílias na biblioteca. As famílias pareceram satisfeitas e a maioria das crianças e os jovens manifestou agrado durante a sua participação nas sessões, pelo que concluímos ter sido uma experiência positiva.