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Abstract(s)
Cinema poético, cinema místico, cinema político, cinema filosófico: ao longo da sua história,
a arte que Riccioto Canudo garantiu que ia “fazer a síntese de todas as outras” produziu um vasto
número de obras resultantes da reflexão autoral e que mantiveram uma relação estreita
com o pensamento e com as ideias, investindo mais na figuração destas do que na narrativa.
Por vezes herdando as experimentações das Gesamstkunstwerken românticas,
explorando o território interartes, a relação com o “novo” teatro intermedial e o desejo
de desconstrução e de inacabamento narrativo, tais obras — a começar pela de Tarkovski —
marcaram a modernidade cinematográfica e aproximaram-se de uma “filmosofia” que afastou
a “sétima arte” dos moldes e formatos do entertainement destinado aos públicos mais vastos.
Ou transferiram para o cinema os universos originariamente literários das utopias, eucronias
e distopias, propondo leituras metafóricas do estado do mundo e das coisas.
Description
Coleção Estudos e Reflexões
Keywords
Cinema Imagem Simulacro Narrativa
Citation
Mendes, J. M. (2019). Sentidos figurados: cinema, imagem, simulacro, narrativa. Volume 3: a figuração das ideias: pensamento, filosofia e cinema: utopia, eucronia e distopia. Instituto Politécnico de Lisboa. https://doi.org/10.34629/ipl.sp.ebook.003
Publisher
Instituto Politécnico de Lisboa