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- Política no femininoPublication . Cabrera, Ana; Martins, Carla; Baptista, Carla; Mata, Maria J.; Flores, Teresa MendesNeste livro sistematiza-se os resultados do projeto de investigação «Política no feminino – políticas de género e estratégias de visibilidade das deputadas parlamentares», entrecruzam-se as categorias de género, política e visibilidade mediática numa análise que abarca quatro ciclos políticos recortados do período histórico entre 1975 e 2002. A participação das mulheres na Assembleia da República, entendida na sua expressão numérica, mas também como propulsora de iniciativas ligadas à temática da (des)igualdade entre homens e mulheres, é o ponto de partida para compreender o protagonismo feminino na política e nos media. O Parlamento é, afinal, uma instância privilegiada para esta observação da praxis política e das correspondentes representações nos textos e imagens difundidos pelos jornais.
- Jornalismo visualPublication . Mata, Maria J.; Coutinho, Manuel CarvalhoApresentam-se os resultados de uma investigação que pretendeu perceber como é que a fotografia, num primeiro momento da história do fotojornalismo, consegue atrair leitores, servindo como montra dos principais acontecimentos políticos, económicos e sociais do país, onde, no início do século XX, 70 por cento da população era analfabeta. Num período político conturbado, publicações como a Ilustração Portuguesa (1903- -1924), com fotos de Joshua Benoliel, Vasco Serra Ribeiro e, entre outros, Diniz Salgado, revelavam já um forte sentido estético e jornalístico nas reportagens fotográficas e retratos publicados. Durante o Estado Novo, evidenciar-se-ão, em diferentes períodos, outros mestres da fotografia ao serviço de publicações variadas como O Século Ilustrado (logo nos pri- meiros anos), Vida Mundial, Flama, Diário Popular ou A Capital, como Eduardo Gageiro, Carlos Gil e João Ribeiro.
- Politique au féminin: représentations visuelles des femmes parlementaires pendant les débats sur l’avortement au Portugal, 1984-1998Publication . Flores, Teresa Mendes; Mata, Maria J.Cet submission analyse les photographies de presse des hommes et femmes député(e) s qui ont participé aux débats parlementaires sur l’interruption volontaire de grossesse (IVG) au Portugal en 1984, 1997 et 1998. L’analyse quantitative des photographies publiées dans plusieurs journaux portugais révèle une faible visibilité des femmes parlementaires par rapport à leurs collègues masculins : elles sont moins représentées ; leurs photos sont généralement associées à des événements parlementaires ; elles apparaissent rarement en dehors du Parlement, et le plus souvent dans des rôles secondaires. L’approche qualitative multimodale confirme cette sous-représentation féminine : il existe un décalage important entre la présence des femmes sur les images et le rôle que leur attribuent les légendes ; les cadrages sont plus serrés, elles sont présentées isolées et dans des situations aux scénarios plus ambigus que lorsqu’il s’agit de députés. Tout cela souligne la difficulté de l’autonomisation des femmes dans les sphères professionnelles tra- ditionnellement dominées par les hommes. En outre transparaît une tendance de la presse à maintenir des stéréotypes de genre selon des identités de genre hégémoniques dans les sociétés patriarcales, qui dissocient les femmes de l’espace public et des valeurs politiques.
- “O que é jornalismo?” - Perceções de estudantes de jornalismo no século XXIPublication . Lopes, Anabela de Sousa; Silvestre, Cláudia; Mata, Maria J.Neste artigo analisamos, interpretamos e discutimos os resultados de uma pesquisa realizada no ano letivo de 2019-2020, cujo objetivo foi o de captar as perceções de estudantes de licenciatura e de mestrado em jornalismo, da Escola Superior de Comunicação Social (ESCS), sobre o campo jornalístico, no presente, mas também perspetivado no futuro. Esta pesquisa e a reflexão suscitada inserem-se num projeto de trabalho mais alargado que contemplará outras instituições de ensino e ofertas formativas similares. Está estruturada em três dimensões: diagnóstico, intenções e expectativas. Na primeira, as perguntas focam a perceção do aluno sobre o que é o jornalismo atualmente e o seu papel na sociedade; a segunda refere- -se ao modo como os alunos projetam a sua intervenção no debate público como futuros jornalistas e/ou investigadores académicos; a terceira dimensão desafia os alunos a enunciar expectativas sobre o jornalismo que surgirá das convulsões do espaço público, político e cívico. O artigo apresenta as perceções dos estudantes sobre tópicos fundamentais que sustentam as respostas à pergunta que tem norteado várias pesquisas académicas e que dá título a uma das mais conhecidas obras de Nelson Traquina: “O que é jornalismo?”, obra que aqui se assume como base de referência teórica.
- A construção do olhar sobre o jornalismo – a academia e os estudantesPublication . Lopes, Anabela de Sousa; Silvestre, Cláudia; Mata, Maria J.A reflexão sobre o ensino do jornalismo assenta, frequentemente, na análise dos planos curriculares dos cursos e na auscultação dos agentes envolvidos no processo ensino-aprendizagem. Terá menor expressividade o trabalho que resulta de uma inquirição sobre o olhar dos futuros jornalistas relativamente à atividade profissional para a qual a academia, com os seus cursos de comunicação/jornalismo, os prepara. Com o objetivo de conhecer as perceções dos estudantes sobre a sua futura profissão, realizámos um inquérito por questionário a estudantes da licenciatura e do mestrado na área da comunicação social/ jornalismo, de 11 instituições portuguesas de ensino superior. O questionário focou-se nos seguintes pontos: (1) no diagnóstico da profissão, nomeadamente nos valores e nas práticas associados ao jornalismo e na relevância social da profissão; (2) nas intenções - como os estudantes projetam a sua intervenção no espaço público como futuros jornalistas; (3) e nas expectativas quanto ao futuro. O estudo realizado permitiu traçar algumas linhas importantes sobre a perceção que os estudantes têm do jornalismo - uma atividade em que se observam mudanças rápidas, muitas delas responsáveis por uma nova ecologia mediática, que vieram condicionar algumas das boas práticas da profissão. É neste contexto que a desinformação surge como epíteto de um jornalismo em perigo, cuja credibilidade tem enfraquecido, destacam os estudantes inquiridos. Estes futuros profissionais de comunicação também têm dúvidas quanto ao papel que os jornalistas poderão ter para mudar este cenário. Contudo, apesar desta leitura negativa da profissão, reconhecem a importância do jornalismo na sociedade, por considerar que este é um pilar da democracia. Para eles, os jornalistas devem vigiar e ajudar a escrutinar os diferentes poderes da sociedade. Quanto às práticas profissionais, a tecnologia surge como fator que pode potenciar a aproximação dos jornalistas aos seus públicos, nomeadamente na criação de fóruns de discussão. É curioso notar que aqueles que já se encontram no mercado de trabalho tendem a manifestar uma perceção menos negativa do que aqueles que não tiveram nenhuma experiência profissional enquanto jornalistas. Também se observam diferenças entre os alunos que estão a ter formação em jornalismo e os que frequentam outros cursos na área da comunicação, sendo que os primeiros têm opiniões mais extremadas, ou seja, apresentam uma maior tendência para concordar ou discordar totalmente. Ademais, consideram que os jornalistas produzem conteúdos diferentes dos de outros profissionais da comunicação. Em geral, estes estudantes de jornalismo estão mais conscientes do decréscimo de investimento no jornalismo de investigação e são os que mais concordam com a ideia de que o jornalismo será fundamental para a sobrevivência da democracia. As respostas obtidas denotam um certo desencontro entre as perceções sobre o jornalismo praticado atualmente e as expectativas sobre a profissão, o que nos levou a refletir sobre o papel das instituições de ensino, que se afiguram mais como promotoras de um olhar fortemente crítico sobre a atividade jornalística, do que impulsionadoras de atitudes proativas na busca de respostas aos vários desafios identificados pelos estudantes. Para além da apresentação do estudo, discutiremos as linhas orientadoras de uma nova investigação com vista a captar as perceções dos estudantes relativamente ao papel da academia na sua formação.
- Arquivo de Memória Oral das Profissões da Comunicação (AMOPC)Publication . Barros, Júlia Teresa Pinto De Sousa; Mendes, André Melo; Nuno, Carlos; Silvestre, Cláudia; Subtil, Filipa Mónica de Brito Gonçalves; Sena Santos, Francisco; Viana, Graziela Melo; Rocha, João Manuel; Cavaleiro Rodrigues, José; Eiró-Gomes, Mafalda; Samara, Maria Alice; Rezola, Maria Inácia; Mata, Maria J.; Alves, Marta Sofia; Barbosa, Paulo Alexandre Rosa Amorim; Neto, Pedro Pereira; Nogueira, Ricardo Real; Miranda, Sandra; Pereira, Sandra Cristina MartinsO AMOPC designa um repositório de memórias orais dos profissionais das várias áreas da comunicação. O objetivo é a criação de um arquivo audiovisual em formato eletrónico, para recolha, recuperação, catalogação, preservação, disponibilização e aproveitamento de registos de memória histórica sobre as profissões da comunicação, aberto à sociedade civil e à comunidade académica mais alargada. O AMOPC poderá ser acedido e pesquisável através da internet, permitindo a rentabilização de materiais que se constituirão como fonte permanente de informação pedagógica e científica. Os media constituem um dos elementos mais determinantes das sociedades contemporâneas. À medida que à escala mundial se vai constituindo um híper sector, assistindo-se a fenómenos de convergência e de homogeneização cultural, os estudos na área da comunicação assumem um papel relevante para a compreensão das reconfigurações da esfera pública. Face à mudança nas atividades profissionais da área da comunicação, em termos tecnológicos, organizacionais e laborais, consideramos como prioridade o resgatar de memórias e vestígios plurais que tendem a ser ignorados e esquecidos, nas fontes oficiais e nos registos institucionais sobre a área da comunicação social. Optámos aqui por tomar a atividade da comunicação social como um todo, rejeitando a perspectiva de uma análise parcelar, por sector ou por suporte tecnológico, colocando as várias áreas ligadas aos media como um conjunto ocupacional (onde muitas trajetórias de vida cruzam diferentes áreas). Procuraremos diversificar as “ vozes” que “contam”, a nossa preocupação recairá na inclusão dos diversos grupos de profissionais, do diretor de informação de um canal de televisão, ao tipógrafo, ao gestor de comunicação, ao jornalista, ao account em comunicação, ao diretor do serviço ao cliente, ao revisor, ao assessor de imprensa, ao operador de imagem, ao copyright, ao fotógrafo, ao regente de estúdios, ao sonoplasta, etc. O caracter interdisciplinar é assegurado por uma equipa que 21 investigadores, de várias instituições do ensino superior, de Portugal e do Brasil. O nosso objectivo é alargar o projeto a outras instituições académicas e associações profissionais da área da comunicação. O projeto está numa fase de arranque, para a qual obteve financiamento em Dezembro de 2017, no Concurso Anual para Projectos de Investigação, Desenvolvimento, Inovação e Criação Artística do IPL-2016.
- New challenges whilst using new media, new meanings whilst reading the worldPublication . Bonacho, Fernanda; Mata, Maria J.; Lopes, Anabela de Sousa; Rezola, Maria Inácia; Santos, ZéliaFor a long time already, we have been searching for the best ways to promote critical thought, especially due to the phenomenon of disinformation. Scholars and journalists have long hoped that media education could positively enhance social goals such as political and civic engagement particularly among youngsters. Today, more than ever, it is important to know how to distinguish information, news, and fiction. It is important to know how to read the world and be able to communicate and be informed. This paper presents the methodological architecture of a communication literacy project for young adults from 13 to 25 years old, not only to understand the actual use of information and social media but also to develop their critical thought, communication, and self-regulation skills. The project “Reading the World Academy: Journalism, Communication and I” has been conceived by a multidisciplinary group of ESCS/IPL researchers, embraced by other academic institutions specialized in communication and journalism studies and selected as one of the Gulbenkian Knowledge Academies. Engaging youngsters from high school and university level in a national collaborative and immersive experience, the Academy selected a set of competences considered essential to deal with contemporary media complexities that insist on hindering our reality readings.
- O feminino como "intruso" na política: uma análise do contexto histórico e da representação fotojornalística das deputadas portuguesas no "parlamento paritário" e nas discussões da lei da paridadePublication . Cabrera, Ana; Flores, Teresa Mendes; Mata, Maria J.Na primeira parte deste artigo analisa-se, numa perspetiva histórica, os momentos chave da agenda internacional e nacional sobre o empoderamento das mulheres e os percursos da discussão política sobre quotas e paridade. Trata-se também de caracterizar a situação social das mulheres portuguesas durante a década de 90, bem como as posições ideológicas das diversas maiorias, permitindo compreender o contexto de emergência daquelas questões. Na segunda parte, centramo-nos na cobertura fotojornalística dos três debates parlamentares sobre o assunto da paridade - o “parlamento paritário” (1994) e a discussão e votação das leis das quotas (1991) e da paridade (2001). Discute-se o modo como cinco jornais generalistas portugueses usaram as imagens para investir alguns valores na construção de género, nomeadamente através de um estudo comparativo das diferenças e semelhanças de representação entre deputados e deputadas em cada um desses momentos. São apresentados e discutidos os dados quantitativos resultantes da aplicação de uma grelha de análise de imagem especificamente criada para o efeito e é feita uma análise qualitativa multimodal da cobertura fotojornalística efetuada pelo O Independente durante o Parlamento Paritário e pelo Diário de Notícias durante a Lei das Quotas. As conclusões apontam para a adequação do discurso jornalístico, quer visual quer textual, às tradicionais formas patriarcais de representação do feminino que o dissocia do poder e da liderança, configurando-o como “intruso” na política e não como parceiro de pleno direito. Este “conservadorismo” dos media não facilita a mudança dos valores sociais necessários ao desenvolvimento da participação política feminina.
- Recolhendo memórias: os jornalistas e a revolução de AbrilPublication . Gomes, Pedro Marques; Figueira, João; Lopes, Anabela de Sousa; Barbosa, Paulo Alexandre Rosa Amorim; Lourenço, Jaime; Centeno, Maria João; Barros, Júlia Teresa Pinto De Sousa; Rocha, João Manuel; Mata, Maria J.O estudo das práticas jornalísticas constitui um terreno fértil de reflexão em torno dos desafios e obstáculos à transição e institucionalização da democracia portuguesa. Procurando contribuir para um melhor conhecimento sobre a profissão de jornalista naqueles meses de revolução, esta comunicação tem como principal objetivo apresentar os principais resultados de um projeto, em curso na Escola Superior de Comunicação Social do Instituto Politécnico de Lisboa (Projeto IPL/2020/JorRev_ESCS), que visou estudar os jornalistas durante a transição para a democracia em Portugal (1974-1976), através da recolha e análise de memórias destes profissionais. Assim, apresenta-se uma breve biografia dos entrevistados, uma síntese das principais temáticas abordadas, bem como aspetos com maior visibilidade ou ausentes das entrevistas, procurando relacionar os testemunhos recolhidos em função do género do entrevistado, a sua experiência profissional, tipo de órgão de informação para o qual trabalhou, entre outras categorias de análise. Simultaneamente, pretende-se discutir e problematizar a recolha de testemunhos orais, o seu contributo enquanto fonte para a História dos jornalistas e do jornalismo, assim como a sua disponibilização pública enquanto trabalho cívico de preservação da memória de uma profissão fundamental do mundo contemporâneo.
- Os fotógrafos dos jornais diários nas décadas de 1930 e 1940Publication . Coutinho, Manuel Carvalho; Mata, Maria J.Durante o período do regime do Estado Novo, em Portugal, a ausência de liberdade de expressão e de imprensa condicionou a forma como o jornalismo evoluiu e a profissão se estruturou. Os repórteres fotográficos e o trabalho por si desenvolvido foram devedores dessas circunstâncias. Verificou-se a sobreposição da fotografia de propaganda ao fotojornalismo, com os governantes e as suas ações públicas a surgirem como protagonistas recorrentes, num regime visual altamente controlado. Paralelamente, a afirmação dos fotógrafos nas redações foi sendo titubeante e o seu estatuto menorizado: a título de exemplo, a organização hierárquica das categorias profissionais no jornalismo estabelecida, pela primeira vez, pelo Decreto-lei de 19 de janeiro de 1943 (Sobreira, 2003:79) colocava o repórter fotográfico em sexto lugar, apenas à frente da categoria de "estagiário", situação que se manterá até à década de 70. Esta apresentação propõe-se dar conta do modo como, durante as décadas de 1930 e 1940, sob a vigilância da censura prévia (instituída pelo Decreto nº 22 469, de 11 de Abril de 1933) e com vínculos laborais precários, os repórteres fotográficos fizeram o seu caminho, absorvendo influências dos progressos técnicos e estéticos que lhe chegavam do exterior, nomeadamente através de agências, revistas ilustradas e projetos documentalistas. Para o efeito, procede-se ao levantamento, tão sistemático quanto possível, dos fotógrafos de jornais diários portugueses de expansão nacional nesse período e à inventariação dos seus trabalhos mais significativos, tendo em conta aspetos como as temáticas retratadas, o desenvolvimento de técnicas e géneros de reportar, a valorização e identificação autoral dos seus trabalhos, a regularidade de produção e os progressos técnicos introduzidos. Este trabalho, inserido numa investigação mais vasta sobre a iconografia jornalística portuguesa do séc. XX, permitir-nos-á delinear o perfil e o percurso dos repórteres fotográficos de imprensa nos primeiros anos do Estado Novo.
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