Loading...
9 results
Search Results
Now showing 1 - 9 of 9
- Determinantes das escolhas alimentares infantis em restaurantes de fast-foodPublication . Rocha, Ada; Viegas, Cláudia; Peixoto, CláudiaNos últimos anos, verificou-se uma alteração no ritmo de vida da população, que se traduziu numa mudança dos hábitos de consumo, com um aumento do consumo de refeições fora de casa, incluindo pelas crianças. Na maioria das vezes, os locais escolhidos para realizar as refeições são os restaurantes de fast-food. Geralmente as refeições preparadas neste tipo de restaurantes, incluindo as refeições infantis, têm uma qualidade nutricional muito baixa. O comportamento das crianças em relação às suas escolhas alimentares, é afetado por vários determinantes de consumo, pelo que o principal objetivo deste estudo foi identificar os determinantes das escolhas alimentares infantis em restaurantes de fast-food. De forma a atingir este objetivo, foi elaborado um questionário, disponibilizado online dirigido a pais de crianças com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos. Observou-se que para as crianças, os fatores determinantes na escolha do restaurante de fast-food e da refeição consumida, foram, por ordem de importância: a oferta de um brinquedo colecionável/promocional, as opções disponíveis e o sabor agradável da refeição. Para os pais, os fatores mais relevantes no momento da escolha do restaurante de fast-food e da refeição infantil consumida, foram a conveniência do local, o preço acessível, o sabor agradável e as preocupações com a saúde, respetivamente. Os resultados deste estudo evidenciam a necessidade de reformular e desenvolver refeições infantis equilibradas sem comprometer a palatabilidade, associando a estas opções equilibradas a oferta de brindes colecionáveis.
- Adesão à dieta mediterrânica em adolescentes do 2º ciclo: que fatores são influenciadores?Publication . Timóteo, Sara; Costa, Vânia; Viegas, Cláudia; Moreira, Ana Catarina; Mendes, LinoOs hábitos alimentares adquiridos na adolescência perduram para a vida adulta, determinando a saúde do indivíduo. A dieta mediterrânica representa um estilo de vida saudável. Contudo, tem-se verificado uma diminuição da adesão a este padrão alimentar. A adoção de hábitos alimentares ocidentalizados pelos estudantes portugueses pode ter repercussões no estado nutricional e na saúde atual e futura. Objetivos do estudo: Avaliar a adesão à dieta mediterrânica e estudar a relação com fatores socioeconómicos e com o estado nutricional.
- Alimentação individual e coletiva: nutrir pessoas, planear refeições e gerir serviçosPublication . Rocha, Ada; Damas, Carlos; Viegas, CláudiaImagine uma manga... Fruta exótica, suculenta e saborosa, rica em carotenos e vitamina C, disponível em qualquer supermercado a preço acessível, mas que viaja milhares de quilómetros, atravessando oceanos e continentes, para chegar à nossa mesa. A distância não torna esta manga mais interessante do ponto de vista alimentar, nem é sinónimo de que a globalização e facilidade nas trocas mundiais sejam fatores que contribuem para uma mesa mais rica. Uma dieta melhor e uma maior literacia alimentar não são determinadas (em regra) por informação em excesso e muitas vezes contraditória, pelo acesso a um leque muito diversificado de alimentos — como se a sua mera soma encerrasse em si vantagem —, ou pela disponibilidade destes alimentos ao longo de todo o ano. O admirável mundo novo e sedutor dos alimentos exóticos, de geografias que desafiam a curiosidade à mesa, ofusca muitas vezes o discernimento dos consumidores face ao produto local. Afasta-nos dele, das suas virtudes, da sua origem próxima, do ciclo de vida por que passa e de como o respeito pelo consumo local também é importante na promoção de uma alimentação equilibrada. Neste contexto, palavras que façam alusão a “saúde” e “bem-estar” ou expressões como “estilo de vida saudável” e “alimentação equilibrada e sustentável” poderão não passar de meros rótulos à boleia da dita globalização alimentar e apropriação insustentável de recursos planetários que sabemos finitos. Saúde e literacia à mesa precisam-se. É necessário recentrar o foco de abordagem: sem desprezo pelos nutrientes consumidos e sem desvalorizar o meio através do qual são veiculados — os alimentos. Há, pois, que procurar inverter o cenário que anteriormente sumariámos: (re)conciliar os consumidores com os alimentos que tecem o seu dia a dia; reativar a relação dos alimentos com o seu teor em nutrientes; e desenvolver uma cultura alimentar que aperfeiçoe as competências culinárias, como forma de tornar a dieta mais rica. Isto sem desmerecer uma realidade transversal à vida moderna, a do consumo de alimentos fora de casa, nos diferentes contextos da alimentação coletiva, como restaurantes, cantinas, refeitórios, entre outros. Uma vez mais, é preciso modelar a oferta alimentar nestes locais, orientando a criação de ementas que contemplem refeições mais saudáveis e sustentáveis. Com a presente obra, pretendemos levar ao leitor uma abordagem da nutrição numa perspetiva enriquecedora e esclarecedora dos alimentos, das suas características e de como deles podemos beneficiar individual e coletivamente. Este é um manual que se quer prático, com aplicação a contextos concretos, e em que são referidas porções de alimentos e valores nutricionais. Na primeira parte do livro, apresentamos os grupos alimentares e as recomendações nutricionais ao longo do ciclo de vida e explicamos como calcular as quantidades de alimentos para atingir essas recomendações. Na segunda parte, abordamos o planeamento de um serviço de refeições, das respetivas ementas e a sua adaptação aos diferentes contextos da restauração. Na terceira e última parte, são incluídos alguns aspetos legais a cumprir, nomeadamente no que diz respeito aos alergénios e à rotulagem da oferta alimentar. Não menos importante, exploramos ainda o tema da sustentabilidade, como garantia da sua autopreservação, mas também como exigência de responsabilidade social.
- Quality of kids’ meals in fast-food restaurants: the nutritional content is not enough for an informed choicePublication . Pinto, Daniela Costa; Viegas, Cláudia; Rocha, AdaObjective: Eating out in restaurants is a common family behavior, but it has been persistently associated with unbalanced nutrient intakes, contributing to create and reinforce unhealthy food habits among children. The purpose of this study was to evaluate the kids’ meals from three common well-known restaurant chains in Portugal. Methods: The nutritional composition (total fat, carbohydrates, protein, and sodium content) of the menus was analyzed bromatologicaly, and food portions were also examined. The assessment was carried out according to the European Food Safety Authority recommendations. Results: Analyses of the menus from the two points of view revealed that the evaluations for macronutrients and food portions may return contradictory results. Protein, carbohydrates, and fats are compliant with the requirements for most meals. The analysis from the food portion perspective exceeds the requirements for the meat, fish, and eggs groups, as well as for fats and oils. Fruits, vegetables, and pulses are not present in the menus. Despite the balance associated with the macronutrients, the salt content exceeds the recommendations for most of the meals. Conclusions: Popular fast-food chain restaurants have already adapted to comply with nutritional recommendations, whilst neglecting important recommended foods such as fruit, pulses, and vegetables. This study points not only to the need of investing in the improvement of the offerings but also to the importance of fighting the tendency to reduce the perception of food quality to its nutritional content, leading consumers to believe that the meals offered are balanced when they are not.
- Dieta mediterrânica no programa de alimentação saudável e sustentável do Instituto Politécnico de LisboaPublication . Viegas, Cláudia; Costa, Vânia; Oliveira, Heitor; Belo, António; Borrego, RuteA alimentação é reconhecida como elemento crucial para a saúde dos indivíduos. Na transição para a vida adulta os estilos de vida são influenciados por vários fatores que condicionam a tomada de decisões (ex. afastamento das famílias, mudanças nas rotinas, etc), que potenciam desequilíbrios no consumo alimentar. Neste contexto, o ambiente de ensino superior pode ser promotor da adoção de hábitos alimentares saudáveis, pela mudança da disponibilidade alimentar e do aumento da literacia. Pretende-se caracterizar: hábitos alimentares, insegurança alimentar, disponibilidade e acessibilidade alimentar, satisfação relativamente à atual oferta alimentar, competências alimentares e culinárias, práticas de sustentabilidade alimentar, desperdício alimentar nos refeitórios das UO do IPL.
- Relação entre a adesão ao padrão alimentar mediterrânico e as competências alimentares e culinárias em estudantes universitários dos 18 aos 25 anosPublication . Costa, Vânia; Borrego, Rute; Viegas, CláudiaO Padrão Alimentar Mediterrânico (PAM) inclui diferentes dimensões: competências, conhecimentos, rituais e tradições relativas à agricultura, colheita, pesca, pecuária, conservação e confeção; envolvimento da atividade física e práticas sociais, em particular, a refeição em família, aproximando gerações, partilhando conhecimentos, receitas e competências culinárias. Dados nacionais revelam que crianças e adolescentes apresentam menor adesão ao Padrão Alimentar Mediterrânico. A importância das Competências Alimentares e Culinárias (CAC), nos hábitos alimentares saudáveis, tem demonstrado influenciar positivamente a alimentação e a qualidade de vida, pelo que o desenvolvimento e adaptação de intervenções em CAC para grupos da população, especialmente adultos jovens, pode facilitar as escolhas alimentares no futuro. Objetivo do estudo: Caracterizar o índice de adesão ao PAM de estudantes universitários portugueses e a sua relação com as CAC.
- Plano de atividades para a salvaguarda da dieta mediterrânica (2020-2023)Publication . RIESDM; Freitas, Ana de; Luís, Luís; Soares, Carmen; Moreira, Ana Catarina; Graça, Anabela; Viegas, Cláudia; Mendes, Lino; Cebola, Marisa; Borrego, Rute; Santos, Zélia; Costa, VâniaA Rede das Instituições de Ensino Superior para a Salvaguarda da Dieta Mediterrânica (RIESDM) foi criada em maio de 2019. Integram esta rede dezanove instituições de ensino superior (IES): dez institutos politécnicos (Beja, Coimbra, Guarda, Leiria, Lisboa, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo e Viseu), seis universidades (Algarve, Aveiro, Coimbra, Évora, Porto e Trás os Montes e Alto Douro) e três escolas não integradas (Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Escola Superior de Enfermagem do Porto e Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril). Esta rede pretende potenciar o trabalho desenvolvido pelas IES no âmbito da promoção e salvaguarda da Dieta Mediterrânica (DM) e aumentar a articulação destas com as outras entidades com responsabilidade na promoção e salvaguarda da DM, contribuindo, através de uma abordagem multidisciplinar, para a salvaguarda da DM em diversas vertentes, nomeadamente ao nível da produção e valorização dos produtos, da educação para a saúde, da preservação de técnicas, festividades e paisagens ancestrais, entre outras.
- Caracterização e avaliação qualitativa da oferta alimentar dirigida a estudantes em estabelecimentos de restauração pública na proximidade de instituições de ensinoPublication . Campos, Mariana; Teixeira, Beatriz; Poínhos, Rui; Rocha, Ada; Viegas, Cláudia; Afonso, CláudiaIntrodução: O consumo alimentar fora de casa é um importante determinante da saúde da população no geral e dos estudantes em particular, que recorrem com frequência à restauração pública existente nas imediações dos estabelecimentos de ensino. Objetivos: Caraterizar a oferta alimentar incluída nos menus para estudantes em estabelecimentos de restauração pública portugueses. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional transversal realizado em estabelecimentos de restauração pública portugueses. Recolheram-se informações sobre a composição de alimentos e bebidas que compõem os menus para estudantes. Resultados: Analisaram-se 138 menus com uma média de 3,4 opções por menu (desvio-padrão = 3). Apenas 10% dos menus incluem sopa e nenhum inclui fruta. A opção vegetariana é escassa (11%) e apenas 20% dos menus oferecem pescado, contrastando com 35% de opções de carne branca e 73% de carne vermelha. Em 68% das opções são servidas batatas fritas como acompanhamento. Relativamente à bebida, 31% dos menus incluem bebidas açucaradas e 42% incluem água. Os alergénios são apresentados somente em 3,6% dos menus. Conclusões: Os menus para estudantes analisados refletem que a oferta alimentar é desadequada e pouco variada, destacando--se a falta de hortofrutícolas e opções vegetarianas e o excesso de carne vermelha e bebidas açucaradas. É relevante adotar estratégias nacionais que promovam hábitos alimentares mais saudáveis na população jovem, considerando a oferta existente na proximidade dos estabelecimentos de ensino.
- Queres ser chef da tua alimentação? Manual PASS-IPLPublication . Neto, Beatriz; Raposo, Ana Luísa; Viegas, Cláudia; Borrego, Rute; Costa, VâniaO PASS-IPL é o Programa de Alimentação Saudável e Sustentável do Politécnico de Lisboa e resulta de uma parceria entre o Politécnico de Lisboa (IPL), os Serviços de Ação Social do SAS, a Escola Superior de Tecnologia da Saúde (ESTeSL) e FAIPL – Federação Académica IPL. A missão do PASS-IPL é promover iniciativas que proporcionem e incentivem a alimentação saudável e sustentável, nomeadamente no âmbito da dieta mediterrânica, da disponibilidade e acessibilidade alimentar nas cantinas, bares e máquinas de vending, da literacia alimentar e nutricional e do desperdício alimentar.