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  • “Vou dar-te um brinquedo de menino: um carro”.... ou o desmistificar as Questões de Género no Jardim de Infância
    Publication . Matos, Andreia Filipa Garizo; Lino, Dalila
    Este estudo desenvolveu-se no âmbito da Prática Profissional Supervisionada (PPS) do Mestrado em Educação Pré-Escolar. Através de um olhar crítico e reflexivo, baseado em pressupostos teóricos, analisa-se a problemática mais significativa ao longo da intervenção: As Questões de Género no Jardim de Infância. A temática do estudo emergiu de uma necessidade identificada no grupo de crianças, sendo visíveis vários estereótipos relacionados com o ser menino e o ser menina, porque, desde cedo, as crianças rotulam diversas atividades com base no género. No decorrer desta reflexão, explicita-se a importância deste tema na Educação de Infância e o papel das famílias e do/a educador/a nas (des)igualdades entre os géneros. Em paralelo surgem também as vozes das crianças sobre o que consideravam ser de e para menino e o ser de e para menina no decorrer de brincadeiras ou atividades desenvolvidas. Os objetivos deste estudo passaram por desconstruir a ideia de que existem atividades/objetos/tarefas só para um género; refletir sobre a influência dos educadores de infância e das famílias a este propósito, bem como promover a igualdade de género através de atividades inclusivas dos dois géneros. A Inventigação-Ação foi a metodologia utilizada ao longo da intervenção educacional. Recorrendo a diversos instrumentos (questionários, observação direta, entrevistas e notas de campo), procurou-se reunir um conjunto de dados que evidenciavam diversos estereótipos sobre o ser menino e o ser menina. Os resultados obtidos demonstraram duas realidades distintas: se, por um lado, no final da intervenção, as crianças já adotavam algumas expressões inclusivas dos dois géneros, por outro, ainda era possível observar expressões estereotipadas, cujas influências podem vir dos educadores, famílías e da própria sociedade que distinguem meninos e meninas desde a nascença.
  • Editorial
    Publication . Fuertes, Marina; Nunes, Clarisse; Lino, Dalila; Sousa, Otília
    O leitor poderá encontrar neste número vários artigos com abordagens inovadoras no âmbito das novas tecnologias, da educação inclusiva e da educação na primeira infância.
  • Educação e práticas pedagógicas com crianças dos 0 aos 3 anos: diálogos entre pedagogia, psicologia e sociologia
    Publication . Tomás, Catarina; Almeida, Tiago; Lino, Dalila
    A Pós-Graduação em Educação em Creche e Outros Equipamentos com Crianças dos 0 aos 3 anos foi criada em 2011, na sequência da publicação da recomendação “A Educação dos 0 aos 3 anos” por Teresa Vasconcelos. A primeira edição abriu em 2012 e desde então tem sido oferta como formação avançada da Escola Superior de Educação de Lisboa. Com a abertura do curso procurámos dar corpo às recomendações aí expressas explicitando, logo à partida, o nosso posicionamento: “a educação dos 0 aos 3 como um direito e não apenas como uma necessidade social” (Vasconcelos, 2011, p. 24). Esta é uma das premissas fundamentais que norteia a Pós-Graduação e, naturalmente, no seu interior discutimos de forma polissémica e interdisciplinar o papel das crianças, das famílias, dos/as profissionais, do Estado e da sociedade civil, neste processo de promoção e garantia da educação de crianças pequenas como um direito. Seguindo conceptualmente uma orientação pós-moderna (Dahlberg, Moss & Pence, 2003) a Pós- Graduação tem sido um espaço de diálogo entre Pedagogia, Psicologia e Sociologia, procurando através dele traçar linhas de fuga que nos façam pensar, por um lado, de forma integrativa, complexa e crítica a educação de crianças pequenas e, por outro, as organizações/ equipamentos/serviços para a infância. Este ebook é o resultado dessa tentativa e nele apresentamos alguns 10 dos textos produzidos por estudantes das edições de 2012/2014 e de 2014/2016. A escolha destes textos e não de outros deve-se a um processo de revisão por pares a que foram submetidos todos os trabalhos. Os que foram aceites dão corpo a este ebook e expressam alguns dos olhares possíveis de Pedagogia, Psicologia e Sociologia sobre a educação de crianças dos 0 aos 3 anos. Naturalmente, não se esgotam aqui o que estes campos do saber teriam a dizer sobre o tema, mas pode-se, antes, considerar que este livro em formato eletrónico é uma possibilidade de abrir caminho e continuar a problematizar a educação de crianças pequenas e os seus contextos sociais, educativos, pedagógicos e culturais. Para assinalar e comemorar a publicação das recomendações de 2011, a coletânea encontra-se organizada em duas partes. Na primeira, contamos com a participação especial de Teresa Vasconcelos que apresenta um retrato, sete anos após a publicação da Recomendação, do ponto de situação atual. Na segunda, os catorze textos produzidos pelas estudantes que foram agrupados em três dimensões: a participação das crianças – Ana Rita Pires, Vera Luís, Cláudia Ministro, Ana Carolina Dinis, Sara Argêncio, Maria do Céu Neves, Mara Cacheirinha, Paula Osório, Ana Raquel Chenrim e Diana Batista; as conceções sobre o trabalho em creche – Diana Figueiredo, Sandra Cardoso e Cristina Cardoso; e, a promoção da linguagem – Inês Chiolas. Num plano mais pessoal, é com imenso gosto que coordenámos esta primeira edição do ebook “Educação e Práticas Pedagógicas com Crianças dos 0 aos 3 anos: Diálogos entre Pedagogia, Psicologia e Sociologia” com um especial agradecimento às autoras que permitiram que este livro fosse uma realidade depois de tão rica e profícua discussão ao longo da frequência dos respetivos cursos.
  • Modelos pedagógicos dos educadores na interação e na comunicação com as crianças durante tarefa cooperativa
    Publication . Clérigo, Joana; Sousa, Otília; Lino, Dalila; Fuertes, Marina
    Os modelos pedagógicos guiam a atuação do educador (designado pedagogo no Brasil) ao perspetivar o papel da criança, do adulto, dos processos e dos contextos na aprendizagem. Neste estudo, pretende-se estudar a qualidade interativa (em termos de empatia, atenção, reciprocidade, cooperação, elaboração/fantasia e desafio proposto) e o estilo comunicativo (quanto à valorização, interrogação e orientação da atividade) em educadores com afiliações pedagógicas distintas. Para o efeito, participaram neste estudo 16 educadoras que se consideram afiliadas ao modelo High Scope (HS), 21 educadoras ao Movimento da Escola Moderna (MEM – movimento português inspirado na pedagogia Freinet) e 20 educadoras sem afiliação expressa a um modelo pedagógico (SMP). As educadoras realizaram, em colaboração com uma criança, um produto com materiais e ferramentas disponibilizados durante 20 minutos. As educadoras que se consideram afiliadas a modelos reagiram de forma mais adequada e com maior prontidão às observações e às emoções da criança do que as educadoras sem modelo preferencial. Em termos comunicativos, o grupo de educadoras MEM apresenta, em comparação com os outros dois grupos, mais perguntas de processo, sugestões, indicações e elogios. As perguntas de conteúdo e críticas são mais frequentes no grupo SMP. Em suma, os nossos resultados indicam que o modelo pedagógico do educador pode contribuir para a forma como interage com a criança.