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Anastácio Centeno, Maria João

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  • O caso da cobertura às Capitais Europeias da Cultura: Porto 2001 e Guimarães 2012
    Publication . Centeno, Maria João
    O texto explicita como a cobertura jornalística às Capitais Europeia da Cultura se tem desviado da divulgação da programação dos eventos para a sugestão de roteiros de visita e pouco ou nada questiona o papel que as cidades, ao promover iniciativas deste tipo, têm enquanto lugares de produção e inovação artísticas. A imprensa demite-se deste lugar de questionamento que fica exclusivamente nas mãos das estruturas de criação e produção desses grandes eventos; são eles os responsáveis por promover a reflexão sobre o contributo da iniciativa quer na consolidação de novos paradigmas culturais, quer para as cidades que os acolhem.
  • A cobertura jornalística da Capital Europeia da Cultura: Porto 2001
    Publication . Centeno, Maria João
    A apresentação pretende ilustrar a cobertura que a imprensa nacional realizou ao acontecimento Porto Capital Europeia da Cultura em 2001. A análise contempla os jornais Público, Diário de Notícias, Jornal de Notícias, Correio da Manhã e Expresso e a revista Visão no período anterior ao do evento (ano de 2000), durante e após, para se conseguir definir as etapas que marcaram os diferentes momentos do acontecimento, os padrões de atuação, o tipo de planeamento e as especificidades ao nível da programação. Na génese do projeto das Capitais Europeias da Cultura, da autoria da ministra da cultura grega e que aconteceu pela primeira vez em Atenas em 1985, estava a ideia de eleger, de ano para ano, uma cidade em que se apresentassem novos paradigmas culturais. Lisboa foi a primeira cidade portuguesa a acolher, em 1994, a iniciativa, seguiu-se o Porto em 2001 e em 2012 é a vez de Guimarães. Protagonista da descentralização cultural, é um modelo que tem permitido o financiamento de obras públicas (lembre-se a Casa da Música no Porto), o restauro de património e a promoção das cidades em termos turísticos. No entanto, espera-se ver questionado o seu papel enquanto lugares de inovação quer em termos de políticas culturais, quer em termos de produção e inovação artística. No artigo “Capitais europeias da cultura: que fazer com elas?”, publicado no suplemento Ípsilon do jornal Público de 1 de Abril de 2011, António Pinto Ribeiro refere a insustentabilidade das cidades após o ano de capital cultural, “as expectativas goradas da maioria dos seus cidadãos e a retração no apoio à produção que acontece sempre no período pós-capital”. Espera-se através desta análise conseguir demarcar os momentos que ganharam visibilidade e enformaram o acontecimento para, de forma crítica, se poder refletir sobre o papel da imprensa na divulgação e promoção de eventos de cariz cultural.
  • Jornalismo português de cinema: um olhar para a imprensa, televisão, rádio e online
    Publication . Lourenço, Jaime; Centeno, Maria João
    O Jornalismo Cultural abrange vários subgéneros de acordo com as diferentes manifestações artísticas e culturais. Um deles é o Jornalismo de Cinema, que se situa no mesmo quadro conceptual do Jornalismo Cultural, possuindo as mesmas características e assumindo-se como um campo de sentido informativo, crítico e pedagógico, mas com a actividade cinematográfica enquanto objecto. No entanto, e apesar de o cinema ser uma das três principais manifestações artísticas presentes nas páginas dos principais jornais portugueses entre 2000 e 2010 (de acordo com dados do projecto Cultura na Primeira Página), o Jornalismo de Cinema ainda é um campo por explorar pelas ciências sociais e da comunicação. A presente comunicação pretende apresentar os resultados da análise à cobertura cinematográfica realizada pelos principais jornais portugueses (Público, Correio da Manhã, Jornal de Notícias, Diário de Notícias, Expresso e Observador) nas versões impressas e online e pelos programas televisivos especializados em cinema (Janela Indiscreta, Cartaz Cinema e Cinebox) e radiofónicos (Cinemax e A Grande Ilusão), de forma a identificar as principais características do Jornalismo português de Cinema ao longo do ano 2019. A análise permite-nos concluir que estamos perante um jornalismo caracterizado pela divulgação, nomeadamente a propósito das estreias de filmes, uma vez que se verifica o seguimento escrupuloso pelos jornais e programas analisados do calendário de estreias. Por sua vez, o carácter reflexivo e interpretativo, característico do jornalismo de cinema e do seu formato identificador, a crítica, sai enfraquecido pela força da atualidade. Assim, propomos, com esta comunicação, problematizar a cobertura jornalística que foi feita pelos jornais portugueses do cinema durante o ano de 2019. Esta comunicação faz parte da investigação de doutoramento “Jornalismo de Cinema em Portugal” financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.
  • As Capitais Europeias da Cultura entre o envolvimento e a participação: o papel dos media
    Publication . Centeno, Maria João
    Portugal acolheu, nos últimos 14 anos, duas edições do evento Capital Europeia da Cultura, Porto 2001 e Guimarães 2012. Apesar do financiamento europeu, são os responsáveis locais as figuras de maior destaque na concretização destes eventos, na medida em que têm de assegurar o restante financiamento e, não menos importante, definir o modelo de gestão e consequente implementação e monitorização. A aposta em eventos desta natureza pretende posicionar as cidades que os acolhem enquanto lugares de inovação em termos de políticas culturais, de produção e inovação artística, de requalificação urbana, ambiental e económica, de formação e criação de novos artistas e novos públicos. Os responsáveis locais e os programadores enfatizam precisamente a possibilidade que estes eventos representam de regenerar as cidades, no entanto, este processo de regeneração está ausente da cobertura mediática. As duas dimensões comunicativas não coincidem; pelo contrário, divergem. Os responsáveis enfatizam o facto de ao dinamizarem políticas culturais, contribuírem para a transformação urbana, não só no ano em que decorre o evento, mas também nos que se seguem. A cobertura mediática centra-se no presente e tende a oferecer produtos fáceis de consumir. A imprensa, enquanto construtora social da realidade, tem contribuído para enformar o impacto que estes eventos culturais têm na imagem das cidades, perspetivadas em termos locais, mas sobretudo em termos nacionais, ao estimular o consumo entre os residentes mas, acima de tudo, ao atrair visitantes. A cobertura que a imprensa realizou a estes grandes eventos, apesar de tidos como “catalisadores dos processos de regeneração das cidades na medida em que misturam estratégias para o turismo com planeamento urbano e podem aumentar a confiança e o orgulho das comunidades locais” (García, 2004: 104), circunscreve-se à promoção das cidades que os acolhem enquanto destinos culturais/turísticos, pouco contribuindo para o empoderamento local. Esta condição leva-nos a refletir sobre as condições de mediação social da própria relação que as pessoas estabelecem com os media, pessoas que têm de ser, pelo menos, separadas entre os visitantes e os residentes. Para a circunstância de se tornar visitante é imprescindível a visibilidade que a imprensa atribui a determinada matéria informativa e a capacidade que daí advém de fixar o interesse. Por outro lado, os atributos sociais e psicológicos dos residentes contribuem para que os poderosos efeitos dos media saiam esbatidos, o grau de experiência e implicação com o assunto diminui os efeitos da informação mediática, “embora cada vez mais os media nos nossos dias se apresentem como fontes primárias de experiência social, ainda assim parece que lhes continua a caber um papel secundário, pelo menos em termos cognitivos, sempre que os mesmos não se encontram sozinhos no terreno – quando não são a única fonte de experiência e, mais em especial, quando se encontram em concorrência com fontes de experiência primária diretas (quaisquer formas de contacto sensorial mais imediato estabelecido com os diversos elementos do mundo envolvente)” (Esteves, 2012: 122). A imprensa, ao demitir-se de refletir sobre o papel que estes eventos podem ter em desenvolver nas cidades práticas culturais continuadas e ao reduzir-se à promoção ocasional de roteiros turísticos de práticas de lazer, teima em cumprir objetivos de satisfação imediata e não de promoção cultural. Ou, se quisermos, teima em envolver, sabendo que envolver implica o esforço de uma parte ativa em levar a outra passiva a agir, sustentando um ponto de vista soberano que não é a forma de cativar, pelo menos, os residentes. A esses, os responsáveis locais incitaram à participação, atentos ao facto de que participar significa implicar as duas partes e uma possível sujeição ao confronto, à tentativa e erro e ao imprevisto. E foi precisamente a este desafio que as populações do Porto e Guimarães aderiram e que lhes permitiu a apropriação das práticas culturais propostas. Este capítulo pretende refletir e problematizar o papel dos media na promoção de grandes eventos como as Capitais Europeias da Cultura e respetivo envolvimento/participação dos visitantes/residentes.
  • A cobertura jornalística do cinema: géneros e discursos jornalísticos nos media portugueses em 2019
    Publication . Lourenço, Jaime; Centeno, Maria João
    No âmbito da investigação de doutoramento, financiada pela FCT, procuramos identificar e problematizar os géneros jornalísticos da cobertura jornalística ao cinema realizada pelos principais media portugueses ao longo do ano de 2019. O Jornalismo de Cinema constitui um objecto de estudo ainda muito pouco explorado pelas ciências sociais e da comunicação. Encarado como um subgénero do jornalismo cultural, o Jornalismo de Cinema assume-se como um campo de sentido informativo, crítico e reflexivo. O presente artigo procura, a partir de uma análise de conteúdo às páginas impressas e online dos principais órgãos de comunicação social portugueses (Correio da Manhã, Diário de Notícias, Expresso, Jornal de Notícias, Observador e Público) e das páginas online dos programas Cinemax, da Antena3 e Cinebox, da TVI24, identificar e problematizar os géneros jornalísticos da cobertura ao cinema realizada por estes órgãos durante o ano de 2019. Neste sentido, procuramos analisar os géneros jornalísticos utilizados, tendo em conta os temas abordados, o estilo discursivo, os protagonistas ou as opções multimédia utilizadas nas páginas online.
  • A crítica de cinema na imprensa portuguesa
    Publication . Lourenço, Jaime; Centeno, Maria João
    A crítica é considerada o género de excelência do jornalismo cultural e especificamente do jornalismo de cinema. Sendo considerada um dos géneros de maior exigência do campo jornalístico, regista uma longa tradição de presença nos media com um forte carácter reflexivo do contexto cultural e artístico. No que diz respeito à cobertura jornalística de cinema, é o género mais frequente em jornais internacionais. A presente comunicação apresenta resultados da investigação à cobertura jornalística realizada pelos principais jornais portugueses (Público, Correio da Manhã, Jornal de Notícias, Diário de Notícias, Expresso e Observador) nas suas versões impressa e online durante o ano de 2019, atendendo a quem são os autores mais frequentes da crítica de cinema e que tipologia de crítica está presente na imprensa portuguesa. Desta forma, verificamos que a crítica de cinema é o género mais comum no que diz respeito à cobertura jornalística na versão impressa dos jornais e que tal não se verifica na versão online dos mesmos.
  • Jornalismo de cinema: um olhar para a imprensa, televisão, rádio e online
    Publication . Lourenço, Jaime; Centeno, Maria João
    O Jornalismo Cultural abrange vários subgéneros de acordo com as diferentes manifestações artísticas e culturais. Um deles é o Jornalismo de Cinema, que se situa no mesmo quadro conceptual do Jornalismo Cultural, possuindo as mesmas características e assumindo-se como um campo de sentido informativo, crítico e pedagógico, mas com a actividade cinematográfica enquanto objecto. No entanto, e apesar de o cinema ser uma das três principais manifestações artísticas presentes nas páginas dos principais jornais portugueses entre 2000 e 2010 (de acordo com dados do projecto Cultura na Primeira Página), o Jornalismo de Cinema ainda é um campo por explorar pelas ciências sociais e da comunicação. A presente comunicação pretende apresentar os resultados da análise à cobertura cinematográfica realizada pelos principais jornais portugueses (Público, Correio da Manhã, Jornal de Notícias, Diário de Notícias, Expresso e Observador) nas versões impressas e online e pelos programas televisivos especializados em cinema (Janela Indiscreta, Cartaz Cinema e Cinebox) e radiofónicos (Cinemax e A Grande Ilusão), de forma a identificar as principais características do Jornalismo português de Cinema ao longo do ano 2019. A análise permite-nos concluir que estamos perante um jornalismo caracterizado pela divulgação, nomeadamente a propósito das estreias de filmes, uma vez que se verifica o seguimento escrupuloso pelos jornais e programas analisados do calendário de estreias. Por sua vez, o carácter reflexivo e interpretativo, característico do jornalismo de cinema e do seu formato identificador, a crítica, sai enfraquecido pela força da atualidade. Assim, propomos, com esta comunicação, problematizar a cobertura jornalística que foi feita pelos jornais portugueses do cinema durante o ano de 2019. Esta comunicação faz parte da investigação de doutoramento “Jornalismo de Cinema em Portugal” financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.
  • A cobertura mediática ao filme The Irishman, produzido pela Netflix
    Publication . Lourenço, Jaime; Centeno, Maria João
    A distribuição de filmes através de plataformas de streaming, como a Netflix, tem crescido exponencialmente nos últimos anos. No âmbito da investigação de doutoramento “Jornalismo de Cinema em Portugal”, financiada pela FCT, procuramos conhecer as características da cobertura jornalística ao filme The Irishman. O Jornalismo de Cinema constitui um objecto de estudo ainda por explorar pelas ciências sociais e da comunicação. Encarado como um subgénero do Jornalismo Cultural, o Jornalismo de Cinema assume-se como um campo de sentido informativo, crítico e pedagógico. A presente comunicação procura, a partir da análise de conteúdo aos artigos dos principais órgãos de comunicação social portugueses (Público, Correio da Manhã, Jornal de Notícias, Diário de Notícias, Expresso e Observador), programas de rádio (Cinemax e A Grande Ilusão) e televisão (Janela Indiscreta, Cinebox e Cartaz Cinema) especializados em cinema, identificar as características da cobertura mediática ao filme produzido e realizado por Martin Scorsese e distribuído pela Netflix, The Irishman. Desta forma, propomos analisar a cobertura realizada a este filme, destacando o enfoque, os géneros jornalísticos dominantes, os protagonistas destacados e o âmbito em que o filme é mencionado, atendendo a que se trata de um filme distribuído unicamente pela Netflix.
  • As 1as páginas dos jornais portugueses e a cobertura às Capitais Europeias da Cultura, Porto 2001 e Guimarães 2012
    Publication . Centeno, Maria João
    Portugal acolheu, nos últimos 13 anos, duas edições do evento Capital Europeia da Cultura, Porto 2001 e Guimarães 2012; o que pretendemos ilustrar nesta comunicação é a cobertura que a imprensa portuguesa (jornais diários Público, Diário de Notícias, Correio da Manhã e Jornal de Notícias, newsmagazine Visão e semanário Expresso) realizou a cada um desses acontecimentos, e que nos permite definir as etapas que marcaram cada um deles, os padrões de atuação, os grandes protagonistas, o tipo de planeamento e as especificidades da programação. Esta comunicação apresenta os contornos da informação que a imprensa portuguesa veiculou ao longo dos dois anos em que decorreram as últimas edições da Capital Europeia da Cultura em Portugal, nomeadamente o facto de a cobertura jornalística se ter desviado da divulgação da programação dos eventos para a sugestão de roteiros de visita e pouco ou nada questionar o papel que as cidades, ao promover iniciativas deste tipo, têm enquanto lugares de inovação em termos de políticas culturais, de produção e inovação artísticas. As técnicas da análise de conteúdo realizada às referências de 1ª página e respetivos desenvolvimentos no interior das edições mostram como a imprensa é fundamental à promoção das cidades enquanto destinos culturais/turísticos, com a possível terrível consequência de transformar o jornalista da área da cultura em agente de promoção não tanto cultural mas turística.
  • Jornalismo de cinema português: o caso da cobertura aos filmes Diamantino, Variações, A Herdade e Vitalina Varela
    Publication . Lourenço, Jaime; Centeno, Maria João
    No âmbito da investigação de doutoramento “Jornalismo de Cinema em Portugal”, financiada pela FCT, procuramos conhecer as características da cobertura jor nalística aos filmes portugueses Diamantino, Variações, A Herdade e Vitalina Varela. O Jornalismo de Cinema consti tui um objecto de estudo ainda por explorar pelas ciências sociais e da comunicação. Encarado como um subgénero do Jornalismo Cultural, o Jornalismo de Cinema assume-se como um campo de sentido informativo, crítico e pedagógi co. A presente investigação procura, a partir da análise de conteúdo aos artigos dos principais órgãos de comunicação social portugueses (Público, Correio da Manhã, Jornal de Notícias, Diário de Notícias, Expresso e Observador), progra mas de rádio (Cinemax e A Grande Ilusão) e televisão (Janela Indiscreta, Cinebox e Cartaz Cinema) especializados em ci nema, identificar as características da cobertura mediática ao cinema português, especificamente quatro filmes estrea dos em 2019: Diamantino de Gabriel Abrantes, Variações de João Maia, A Herdade de Tiago Guedes e Vitalina Varela de Pedro Costa. Desta forma, propomos analisar a cobertura jornalística destes filmes, destacando o enfoque, os géneros jornalísticos dominantes, os protagonistas destacados e o âmbito em que o filme é mencionado.