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- A esfera pública cultural e as modalidades de tornar comumPublication . Centeno, Maria JoãoNeste capítulo pretende-se apresentar e problematizar a emergência e consolidação da esfera pública cultural que, a partir do séc. XVIII, configura um espaço comunicacional incontornavelmente marcado pelas práticas jornalísticas. “O espaço público moderno constituiu-se segundo o ideal liberal de uma síntese Razão - Publicidade - a «publicidade» com o sentido de publicitação, o acto eminentemente comunicacional do «tornar público», «dar a conhecer» (factos, opiniões e ideias) e fomentar o debate e livre circulação de ideias. Fórum de debate colectivo e de exercício da razão, o espaço público visa estabelecer e exprimir o interesse colectivo, a vontade geral, de uma forma autónoma relativamente ao Estado e em oposição ao Poder” (Esteves, 1998: 183). O papel da crítica de arte na autonomização da esfera pública cultural foi crucial. À medida que cada vez mais pessoas entraram em contacto com as obras de arte, a função dos entendidos (cuja competência estava antes ligada a privilégios sociais) tornou-se dispensável, tendo sido assumida pela crítica profissional. O crítico ou ‘árbitro das artes’ assumiu-se como mandatário e pedagogo do público. Foi em pleno século XVIII que os jornais se assumiram como instrumento da crítica de arte institucionalizada e os artigos dedicados à arte e à crítica cultural, objecto de discussão. O público esclarecia-se mediante a apropriação crítica das artes proporcionada por esses artigos. A acompanhar a genealogia da esfera pública cultural, nomeadamente no contexto português, questiona-se neste capítulo o em primeiro o papel da imprensa, mais tarde da rádio e televisão e, recentemente, dos media digitais enquanto modalidades de tornar comum.
- Museu da Paisagem: Uma plataforma participativa e geradora de conhecimento, representações e diálogos sobre a paisagemPublication . Pina, Helena Figueiredo; Abreu, João; Centeno, Maria João; Rodrigues, Ricardo PereiraO entendimento coletivo do que designamos por Paisagem advém de áreas do conhecimento tão diversas como a Geografia, Filosofia, Arte, Ecologia ou Comunicação e do que cada indivíduo vai construindo a partir da sua experiência quotidiana. Não sendo a maioria dos indivíduos estudiosos ou especialistas em paisagem, é possível identificar e analisar alguns dos principais construtores de opinião e transformadores do significado de Paisagem. O cinema ficcional, cinema documental, produção televisiva (documentários, ficção e informação), fotografia (através da comunicação social, livros, guias de viagem, campanhas de turismo, exposições, social media, etc.), desenho, ilustração, infografia e outros modos de registo e representação da paisagem contribuem, em conjunto, para a construção desse entendimento coletivo sobre a Paisagem. No projeto de investigação “Narrativas e Experiência do Lugar: Bases para um Museu da Paisagem” foram várias as opções de registo e representação da paisagem utilizadas nos conteúdos de mediação museológica desenvolvidos. Séries de vídeo, fotografia e ilustração contribuíram para diferentes soluções de comunicação criadas no sentido de uma sensibilização e educação para uma cidadania paisagística. O presente artigo propõe apresentar os processos, metodologias e resultados das séries audiovisuais e multimédia desenvolvidos no âmbito do Museu da Paisagem.
- Apresentação do projeto SCAPE.COM: Comunicar a Paisagem (IDI&CA 2020)Publication . Centeno, Maria JoãoScape.com é um projeto de investigação que pretende desenvolver formas inovadoras de mediação entre as organizações parceiras e os seus públicos através da reflexão crítica sobre como comunicar a paisagem a públicos não especializados. A equipa de investigação constituída por professores e alunos da ESCS e da ESELx do Politécnico de Lisboa propõe desenvolver um conjunto de atividades através da edição de monofolhas e tutoriais vídeo, contribuindo assim para uma cidadania paisagística que permitirá aos parceiros proporcionar uma leitura e exploração atenta e participada de paisagens.
- Jornalismo português de cinema: um olhar para a imprensa, televisão, rádio e onlinePublication . Lourenço, Jaime; Centeno, Maria JoãoO Jornalismo Cultural abrange vários subgéneros de acordo com as diferentes manifestações artísticas e culturais. Um deles é o Jornalismo de Cinema, que se situa no mesmo quadro conceptual do Jornalismo Cultural, possuindo as mesmas características e assumindo-se como um campo de sentido informativo, crítico e pedagógico, mas com a actividade cinematográfica enquanto objecto. No entanto, e apesar de o cinema ser uma das três principais manifestações artísticas presentes nas páginas dos principais jornais portugueses entre 2000 e 2010 (de acordo com dados do projecto Cultura na Primeira Página), o Jornalismo de Cinema ainda é um campo por explorar pelas ciências sociais e da comunicação. A presente comunicação pretende apresentar os resultados da análise à cobertura cinematográfica realizada pelos principais jornais portugueses (Público, Correio da Manhã, Jornal de Notícias, Diário de Notícias, Expresso e Observador) nas versões impressas e online e pelos programas televisivos especializados em cinema (Janela Indiscreta, Cartaz Cinema e Cinebox) e radiofónicos (Cinemax e A Grande Ilusão), de forma a identificar as principais características do Jornalismo português de Cinema ao longo do ano 2019. A análise permite-nos concluir que estamos perante um jornalismo caracterizado pela divulgação, nomeadamente a propósito das estreias de filmes, uma vez que se verifica o seguimento escrupuloso pelos jornais e programas analisados do calendário de estreias. Por sua vez, o carácter reflexivo e interpretativo, característico do jornalismo de cinema e do seu formato identificador, a crítica, sai enfraquecido pela força da atualidade. Assim, propomos, com esta comunicação, problematizar a cobertura jornalística que foi feita pelos jornais portugueses do cinema durante o ano de 2019. Esta comunicação faz parte da investigação de doutoramento “Jornalismo de Cinema em Portugal” financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.
- Museu da Paisagem: uma plataforma participativa e geradora de conhecimento, representações e diálogos sobre a paisagemPublication . Abreu, João; Pina, Helena Figueiredo; Centeno, Maria João; Rodrigues, Ricardo PereiraO entendimento coletivo do que designamos por Paisagem advém de áreas do conhecimento tão diversas como a Geografia, Filosofia, Arte, Ecologia ou Comunicação e do que cada indivíduo vai construindo a partir da sua experiência quotidiana. Não sendo a maioria dos indivíduos estudiosos ou especialistas em paisagem, é possível identificar e analisar alguns dos principais construtores de opinião e transformadores do significado de Paisagem. O cinema ficcional, cinema documental, produção televisiva (documentários, ficção e informação), fotografia (através da comunicação social, livros, guias de viagem, campanhas de turismo, exposições, social media, etc.), desenho, ilustração, infografia e outros modos de registo e representação da paisagem contribuem, em conjunto, para a construção desse entendimento coletivo sobre a Paisagem. No projeto de investigação “Narrativas e Experiência do Lugar: Bases para um Museu da Paisagem” foram várias as opções de registo e representação da paisagem utilizadas nos conteúdos de mediação museológica desenvolvidos. Séries de vídeo, fotografia e ilustração contribuíram para diferentes soluções de comunicação criadas no sentido de uma sensibilização e educação para uma cidadania paisagística. O presente artigo propõe apresentar os processos, metodologias e resultados das séries audiovisuais e multimédia desenvolvidos no âmbito do Museu da Paisagem.
- A cobertura jornalística do cinema: géneros e discursos jornalísticos nos media portugueses em 2019Publication . Lourenço, Jaime; Centeno, Maria JoãoNo âmbito da investigação de doutoramento, financiada pela FCT, procuramos identificar e problematizar os géneros jornalísticos da cobertura jornalística ao cinema realizada pelos principais media portugueses ao longo do ano de 2019. O Jornalismo de Cinema constitui um objecto de estudo ainda muito pouco explorado pelas ciências sociais e da comunicação. Encarado como um subgénero do jornalismo cultural, o Jornalismo de Cinema assume-se como um campo de sentido informativo, crítico e reflexivo. O presente artigo procura, a partir de uma análise de conteúdo às páginas impressas e online dos principais órgãos de comunicação social portugueses (Correio da Manhã, Diário de Notícias, Expresso, Jornal de Notícias, Observador e Público) e das páginas online dos programas Cinemax, da Antena3 e Cinebox, da TVI24, identificar e problematizar os géneros jornalísticos da cobertura ao cinema realizada por estes órgãos durante o ano de 2019. Neste sentido, procuramos analisar os géneros jornalísticos utilizados, tendo em conta os temas abordados, o estilo discursivo, os protagonistas ou as opções multimédia utilizadas nas páginas online.
- A crítica de cinema na imprensa portuguesaPublication . Lourenço, Jaime; Centeno, Maria JoãoA crítica é considerada o género de excelência do jornalismo cultural e especificamente do jornalismo de cinema. Sendo considerada um dos géneros de maior exigência do campo jornalístico, regista uma longa tradição de presença nos media com um forte carácter reflexivo do contexto cultural e artístico. No que diz respeito à cobertura jornalística de cinema, é o género mais frequente em jornais internacionais. A presente comunicação apresenta resultados da investigação à cobertura jornalística realizada pelos principais jornais portugueses (Público, Correio da Manhã, Jornal de Notícias, Diário de Notícias, Expresso e Observador) nas suas versões impressa e online durante o ano de 2019, atendendo a quem são os autores mais frequentes da crítica de cinema e que tipologia de crítica está presente na imprensa portuguesa. Desta forma, verificamos que a crítica de cinema é o género mais comum no que diz respeito à cobertura jornalística na versão impressa dos jornais e que tal não se verifica na versão online dos mesmos.
- Landscape MuseumPublication . Centeno, Maria João; Abreu, JoãoThe Landscape Museum (MdP) is a digitally based museum dedicated to landscape. It arises in the context of raising awareness and education for a landscape citizenship that, like the landscape itself, will have to result from a continuous and collective process. The MdP, as a participatory platform that generates knowledge, representations and dialogues about the landscape, creates important challenges from a curatorial point of view. It is intended that this digital museum facilitate a deepening of knowledge, perceptions and affections related to the landscape, through a careful design of the way in which its elements are shown, the representation of different themes and experiences of the places and the underlying conditions of public interaction with the platform.
- Recolhendo memórias: os jornalistas e a revolução de AbrilPublication . Gomes, Pedro Marques; Figueira, João; Lopes, Anabela de Sousa; Barbosa, Paulo Alexandre Rosa Amorim; Lourenço, Jaime; Centeno, Maria João; Barros, Júlia Teresa Pinto De Sousa; Rocha, João Manuel; Mata, Maria J.O estudo das práticas jornalísticas constitui um terreno fértil de reflexão em torno dos desafios e obstáculos à transição e institucionalização da democracia portuguesa. Procurando contribuir para um melhor conhecimento sobre a profissão de jornalista naqueles meses de revolução, esta comunicação tem como principal objetivo apresentar os principais resultados de um projeto, em curso na Escola Superior de Comunicação Social do Instituto Politécnico de Lisboa (Projeto IPL/2020/JorRev_ESCS), que visou estudar os jornalistas durante a transição para a democracia em Portugal (1974-1976), através da recolha e análise de memórias destes profissionais. Assim, apresenta-se uma breve biografia dos entrevistados, uma síntese das principais temáticas abordadas, bem como aspetos com maior visibilidade ou ausentes das entrevistas, procurando relacionar os testemunhos recolhidos em função do género do entrevistado, a sua experiência profissional, tipo de órgão de informação para o qual trabalhou, entre outras categorias de análise. Simultaneamente, pretende-se discutir e problematizar a recolha de testemunhos orais, o seu contributo enquanto fonte para a História dos jornalistas e do jornalismo, assim como a sua disponibilização pública enquanto trabalho cívico de preservação da memória de uma profissão fundamental do mundo contemporâneo.
- Os museus, a participação cultural e as comunidades: o caso do Museum of MakingPublication . Centeno, Maria JoãoConsiderando a comunicação como a atividade que realizamos quando nos encontramos num determinado ambiente, quando temos a nossa atenção fixada num mesmo foco e nos reconhecemos mútua e reciprocamente como parceiros da atividade em que estamos envolvidos (Rodrigues, 2020), a presente comunicação pretende analisar as atividades comunicacionais características das esferas públicas culturais, especificamente a mediação proporcionada pelos museus. O ambiente proporcionado pelos museus pode permitir a crítica e a reflexão sobre o Mundo da Vida, o “terreno do imediatamente familiar” (Husserl, 1936/1970), na e pela experiência comunicacional dialógica, até porque exploram os problemas contínuos da vida e as lições que deles podemos retirar têm que ver com as emoções e ajudam-nos a pensar reflexivamente sobre as situações que compõem o Mundo da Vida. Quando os museus se organizam de forma participativa, em que a relação organização/públicos não é de caráter instrumental, mas dialógica, baseada na intersubjetividade do mútuo entendimento estabelecido linguisticamente, enriquecem a experiência do mundo intersubjetivo e contribuem para o bem comum, garantindo, como diria Jürgen Habermas (1929–), o acordo estabelecido com base numa atitude intercompreensiva e de dependência mútua. “Se envolvidos num processo de participação, os públicos deixam de ser entendidos apenas como visitantes, enquanto consumidores passivos, para passarem a ser percepcionados como co-criadores, o que significa que poderão assumir o papel de protagonistas no processo de criação, decisão e disseminação de novos discursos e práticas.” (Carvalho, 2016: 36) Em termos de políticas culturais, trata-se da transição para o paradigma da democracia cultural, em que “o consumo cultural dá lugar à participação cultural” (Lopes, 2009: 5). Nesta comunicação pretendemos ilustrar e problematizar as formas de experienciar a produção cultural e artística que, depois do regime de produção cultural em massa e da crise financeira global a partir de 2008, têm vindo a ser promovidas. Tendo como mote implicar as “nossas” comunidades [nós como o díctico da comunidade de que nos fala Ferdinand Tönnies (1855–1936)] e combater a exclusão social, proporcionando a participação bottom-up e formas de apropriação mais criativas, pretendemos verificar, no Museum of Making em Inglaterra, caso afirmado por François Matarasso (1958–), artista comunitário a viver no Reino Unido, como exemplar, se estamos perante um caso que permite ilustrar a passagem de uma lógica descendente para uma lógica de cocriação da oferta, em que o ato de participar em atividades coletivamente organizadas permite a sobrevivência de aspetos da comunidade de que nos fala Tönnies. A principal questão é mapear como o Museum of Making, ao promover a proximidade e o encontro num mesmo ambiente, proporciona comunidades da vida física e, ao mesmo tempo, através dos usos públicos e críticos da razão e de interações orientadas pela coordenação dos planos de ação das partes implicadas, promove comunidades do espírito.
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