Browsing by Author "Ferro, Amadeu Borges"
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- Adaptação de um instrumento de avaliação qualitativa do risco químico em anatomia patológicaPublication . Ferro, Amadeu Borges; Ladeira, Carina; Viegas, Carla; Ribeiro, Cátia; Figueira, Edite; Albuquerque, Paula; Quintino, FernandaOs agentes químicos são frequentemente manipulados nos laboratórios de anatomia patológica. Existem diversos estudos que comprovam a existência de uma associação entre a exposição a produtos químicos e o desenvolvimento de determinadas patologias, demonstrando, assim, a importância da avaliação e monitorização deste tipo de agentes. Pretendeu-se, com este trabalho, caracterizar a exposição dos técnicos de anatomia patológica aos agentes químicos através de um instrumento baseado no International Chemical Control Toolkit, no serviço de histopatologia dos laboratórios de anatomia patológica da região de Lisboa e Vale do Tejo.
- A adesão das mulheres ao auto-exame da mama (AEM): estudo de uma população femininaPublication . Araújo, M.; Pardal, M.; Sâncio, S.; Santos, C. M.; Ferro, Amadeu BorgesO cancro da mama (CM) é uma das maiores causas de mortalidade na mulher, sendo diagnosticados cerca de 3500 novos casos anualmente. A deteção precoce do CM permite o aumento da probabilidade de o tratamento e o prognóstico serem favoráveis, diminuindo significativamente a mortalidade por CM (mais de 30%) e aumentando o número de casos em que é possível a cirurgia conservadora. Uma das formas de deteção precoce do CM é o AEM. No entanto, embora cerca de 80% dos cancros da mama sejam descobertos pela própria mulher ao realizar a sua palpação, apenas 25% das portuguesas faz o AEM regular e corretamente. No presente estudo recorre-se a conceitos de psicologia da saúde para compreender os determinantes pessoais da adesão ao AEM.
- Amostras secas ao ar para coloração de Papanicolaou: comparação de três métodos de reidrataçãoPublication . Ferro, Amadeu Borges; Silva, Neuza; Conceição, Raquel; Roque, RúbenO processamento de líquidos das cavidades serosas por citocentrifugação e a coloração de Papanicolaou são utilizados rotineiramente em citopatologia. A realização desta coloração em amostras secas ao ar pode constituir uma mais-valia quando o local de colheita é distante do laboratório e o processo de fixação não é totalmente padronizado/controlado. Assim, decidiu-se estudar protocolos que implicam a secagem ao ar e posterior reidratação, para realização de coloração de Papanicolaou.
- Amplificação em imunocitoquímica: estudo comparativo de sistemas de polímerosPublication . Ferro, Amadeu Borges; Rodrigues, Ana MargaridaDesde o início da utilização da imunocitoquímica em anatomia patológica, um dos objectivos tem sido detectar as quantidades mais ínfimas de antigénio, tornando-o visível ao microscópio óptico. Vários sistemas de amplificação têm sido aplicados de forma a concretizar este objectivo, tendo surgido um grupo genérico de métodos simples e que apresentam uma amplificação superior: são os denominados métodos do polímero indirecto. Tendo em conta a variedade de métodos disponíveis, os autores propõem-se comparar a sensibilidade de quatro sistemas de amplificação, que recorrem ao método do polímero indirecto com horseradish peroxidase (HRP). Foram utlizadas lâminas de diferentes tecidos fixados em formol e incluídos em parafina, nos quais se procedeu à utilização de 15 antigénios distintos. Na amplificação recorreu-se a quatro sistemas de polímero indirecto (Dako EnVision+ System K4006; LabVision UltraVision LP Detection System TL-004-HD; Novocastra NovoLink RE7140-k; Vector ImmPRESS Reagent Kit MP-7402). A observação microscópica e classificação da marcação obtida foi feita com base num algoritmo que enquadra intensidade, marcação específica, contraste e fundo num score global que pode tomar valores entre 0 e 25. Para o tratamento estatístico foi utilizado o teste oneway ANOVA com post-hoc de tukey (alfa=0.05). O melhor resultado obtido em termos de par média/desvio-padrão dos scores globais foi o do NovoLink (22.4/2.37) e o pior EnVision+ (17.43/3.86). Verificou-se ainda que existite diferença estatística entre os resultados obtidos pelo sistema NovoLink e os sistemas UltraVision (p=.004), ImmPRESS (p=.000) e EnVision+ (p=.000). Concluiu-se que o sistema que permitiu a obtenção de melhores resultados, neste estudo, foi o NovoLink.
- Amplificação em imunohistoquímica: estudo comparativo de sistemas de polímerosPublication . Ferro, Amadeu BorgesDesde o início da utilização da imunohistoquímica em anatomia patológica, um dos objetivos tem sido detetar as quantidades mais ínfimas de antigénio, tornando-o visível ao microscópio ótico. Vários sistemas de amplificação têm sido aplicados de forma a concretizar este objetivo, tendo surgido um grupo genérico de métodos simples e que apresentam uma amplificação superior: são os denominados métodos do polímero indireto. Tendo em conta a variedade de métodos disponíveis, o autor propõe-se a comparar a qualidade de quatro sistemas de amplificação, que recorrem ao método do polímero indireto com horseradish peroxidase (HRP). Foram utilizadas lâminas de diferentes tecidos, fixados em formol e incluídos em parafina, nos quais se procedeu à identificação de 15 antigénios distintos. Na amplificação recorreu-se a quatro sistemas de polímero indireto (Dako EnVision+ System – K4006; LabVision UltraVision LP Detection System – TL-004-HD; Leica NovoLink – RE7140-k; Vector ImmPRESS Reagent Kit – MP-7402). A observação microscópica e classificação da imunomarcação obtida foram feitas com base num algoritmo que enquadra intensidade, marcação específica, marcação inespecífica e contraste, num score global que pode tomar valores entre 0 e 25. No tratamento dos dados, para além da estatística descritiva, foi utilizado o teste one-way ANOVA com posthoc de tukey (alfa=0.05). O melhor resultado obtido, em termos de par média/desvio-padrão, dos scores globais foi o do NovoLink (22,4/2,37) e o pior foi o do EnVision+ (17,43/3,86). Verificou-se ainda que existe diferença estatística entre os resultados obtidos pelo sistema NovoLink e os sistemas UltraVision (p=.004), ImmPRESS (p=.000) e EnVision+ (p=.000). Concluiu-se que o sistema que permitiu a obtenção de melhores resultados, neste estudo, foi o Leica NovoLink.
- Aprender para ensinar: a liderança educacional na preparação de um modelo de gestão da formação de professores do ensino superiorPublication . Ferro, Amadeu BorgesO ensino superior visa a capacitação de estudantes adultos de forma a permitir a sua realização profissional e pessoal, garantindo-lhes um papel ativo no desenvolvimento socioeconómico e cultural. A evolução rápida nos domínios científicos e tecnológicos, bem com a obsolescência de produtos e serviços, condicionam a necessidade permanente de formação do principal capital humano que a universidade possui – o professor. A formação interna será uma das áreas em que os líderes institucionais devem investir, garantindo a atualização dos professores a nível organizacional, científico e pedagógico. É importante refletir sobre a formação dos professores, procurando garantir a sua máxima efetividade criando um programa de formação, que sustentará a qualidade da universidade, permitindo que novos valores requeridos pelos estudantes e empregadores sejam honrados. Propomos, neste trabalho, o estabelecimento de um plano geral para a implementação de um programa de gestão da formação de um corpo docente de uma faculdade. De um modo geral, quando o líder educacional prepara um design de mudança deste tipo, é de extrema importância, para a sua sustentabilidade, fomentar a perceção dos professores de que a implementação pode levar a uma mudança positiva, encorajando-os a tornarem-se eles próprios inovadores e a trabalhar de forma colaborativa. O modelo de gestão da formação criado deverá ser absolutamente flexível e disponível para abraçar ele próprio a mudança caso tal se justifique. No longo prazo é expectável que se consiga incrementar a produção, a produtividade, a adequação ao cliente e a satisfação profissional, numa envolvência simbiótica que serve positivamente todos os intervenientes.
- Avaliação de ensino em tecnologias da saúde: sugestões para a construção e implementação de um plano sustentadoPublication . Ferro, Amadeu BorgesA avaliação do ensino é a construção de um juízo, tão amplo quanto possível, acerca da qualidade do ensino e da aprendizagem e de como adequar edicientemente todos os aspectos que influenciam esta qualidade. Qualquer docente do ensino superior com vontade de evoluir e de se adaptar às condicionantes do processo ensino/aprendizagem deverá estar particularmente atento a estas premissas, sob pena de não atingir o objectivo maior da sua profissão: facultar ou facilitar a aprendizagem de forma duradoura de novos conhecimentos, actos ou comportamentos - "professionals should be rigorous in maintaining and developing their standards of practice" (Reece & Walker, 1994).
- Avaliação do risco químico no laboratório de histopatologia nos serviços de Anatomia Patológica, Citológica e TanatológicaPublication . Ferro, Amadeu Borges; Ladeira, Carina; Viegas, Carla; Ribeiro, Cátia; Figueira, EditeVários agentes químicos são frequentemente manipulados nos Laboratórios de Anatomia Patológica. São fundamentais para o desenvolvimento de todos os procedimentos laboratoriais desenvolvidos num laboratório desta natureza. Desenvolveu-se um estudo exploratório-descritivo que apresentou como principal objectivo caracterizar a exposição dos Técnicos de Anatomia Patológica dos laboratórios de Histopatologia da região de Lisboa e Vale do Tejo aos diversos agentes químicos, através de um instrumento baseado no International Chemical Control Toolkit. Para tal, recorreu-se a um amostra de três hospitais, onde foram aplicadas, por três observadores independentes, cinco grelhas de avaliação que permitiram avaliar as condições relativas à segurança, higiene e saúde do trabalho, onde se observaram as medidas de protecção colectiva e individual, bem como o armazenamento geral e a gestão de resíduos. Foi possível constatar que apesar da existência de alguma preocupação a nível do risco de exposição química, ainda existem muitas lacunas ao nível das medidas de protecção colectiva e individual, armazenamento geral e gestão de resíduos hospitalares.
- Azul de toluidina, giemsa e violeta de cresil na evidenciação de mastócitosPublication . Ribeiro, Ana S.; Pimentel, Luís D.; Ferro, Amadeu Borges; Araújo, CláudiaOs mastócitos são células do sistema imunitário responsáveis pela defesa do organismo contra diferentes agentes agressores externos. Para além da participação em inúmeros processos fisiológicos e patológicos, os mastócitos podem ser eles próprios sede de patologias designadas de mastocitoses. Percebendo a sua importância em diversos processos e dada a necessidade da sua identificação específica para a confirmação de um diagnóstico, foram sendo apresentadas diferentes propostas para a evidenciação destas células através da coloração metacromática dos seus gânulos citoplasmáticos. Com este trabalho pretendeu-se comparar a qualidade final das lâminas histológicas coradas com azul de toluidina, giemsa e violeta de cresil na evidenciação de mastócitos, em tecidos humanos fixados em formol 10% e incluídos em parafina, determinando qual das colorações histoquímicas permite obter melhores resultados. Foram selecionados 20 blocos contendo fragmentos de tecido de diferentes órgãos humanos. De cada bloco efetuaram-se 3 cortes, um para cada coloração, num total de 60 lâminas. A avaliação da qualidade das lâminas foi realizada por 2 avaliadores independentes, através da aplicação de uma grelha de avaliação. Os dados recolhidos foram submetidos a procedimentos estatísticos para comparação da qualidade final de cada coloração. A coloração de giemsa registou o score médio mais elevado (67,3±16,2), seguida da coloração de violeta de cresil (63,9±13,2) e da coloração de azul de toluidina (63,4±17,7). No entanto, estas diferenças não foram estatisticamente significativas. Embora as diferenças registadas não fossem estatisticamente significativas, a proximidade existente entre os valores médios obtidos para cada uma das colorações permite concluir que as técnicas têm eficácia semelhante na evidenciação de mastócitos.
- Boas práticas de liderança em Ciências Biomédicas LaboratoriaisPublication . Ferro, Amadeu Borges; Goulão, MariaTal como poucas tarefas importantes podem ser realizadas em trabalho individual, também são poucas as equipas laboratoriais que podem atingir grandes objetivos sem liderança. Liderar é o ato que enriquece o potencial da equipa, sabendo-se que a liderança está relacionada com motivação/produção/produtividade, o que torna relevante a identificação de estilos e estratégias que modelam a eficiência do líder. É nosso objetivo caracterizar os estilos de liderança mais usuais e apresentar as estratégias mais adequadas para o líder se tornar mais eficiente no contexto da sua atividade, de acordo com a literatura científica. Kurt Lewin definiu 3 estilos de liderança: autocracia, democracia e laissez-faire. No primeiro, o líder toma decisões e determina as metodologias de trabalho sem ouvir a equipa, sendo dominador/pessoal em elogios e críticas. O líder democrático acompanha reuniões de equipa para discutir objetivos, tendendo a comportar-se como um membro normal, aconselhando e sugerindo alternativas. É objetivo e apresenta factos nas críticas/elogios. O líder laissez-faire dá liberdade na realização dos trabalhos e definição de prazos, fazendo breves comentários sobre as atividades e participando pouco nos debates. Estudos realizados concluem que a autocracia, centrada no líder, produz maior quantidade de trabalho e é apropriada para rápida tomada de decisão. A democracia, centrada em líder/equipa, apresenta maior qualidade no trabalho que progride mesmo na ausência do líder, garantindo satisfação no trabalho e produtividade elevada. No laissez-faire, centrado no colaborador, as tarefas desenvolvem-se com oscilações e ocorrem discussões pessoais com perda de tempo, podendo verificar-se individualismo. Pode estar associado a elevada produtividade e satisfação profissional num contexto estável e com uma equipa muito eficiente. As estratégias que tornam o líder mais eficiente passam por conhecer os seus variados papéis, conseguindo lidar com o desconforto da liderança e tratando assertivamente a equipa. Não deve fugir das suas responsabilidades, gerindo a toxicidade de colaboradores. É fundamental fazer formação robusta e seguir as melhores estratégias de liderança. No passado acreditou-se que o líder já nascia com essa personalidade. Atualmente, considera-se que existe vantagem na aprendizagem/treino dos diferentes estilos de liderança. A melhor liderança varia consoante a equipa e o contexto, o que implica que o líder tenha que se reinventar constantemente, aplicando, caso a caso, as mais eficientes estratégias de liderança.