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Advisor(s)
Abstract(s)
Um desafio que se coloca à formação de professores é o de conceber programas de
formação que influenciem a natureza e a qualidade das suas práticas de ensino (BORKO
et al., 1992; EBBY, 2000; HIEBERT; MORRIS; GLASS, 2003). É uma tarefa difícil, pois
os futuros professores aprendem a ensinar, observando os seus professores, durante
toda a sua escolaridade. Trata-se de uma prática cultural e mudar práticas culturais é
reconhecidamente difícil (EBBY, 2000; HIEBERT et al., 2003). Acresce que a formação
inicial ocorre durante um período limitado de tempo, o que não permite transformar
os candidatos a professores em professores peritos em ensino da Matemática. Nesta
perspetiva, Hiebert et al. (2003) propõem que os futuros professores tenham a oportunidade
de desenvolver experiências significativas que possam mais tarde trabalhar com os seus
alunos e que correspondam a aspetos chave do currículo de Matemática. Entre elas,
parecem-nos fundamentais aquelas que se prendem com o desenvolvimento do sentido
do número. Este capítulo começa por se discutir, com base na literatura e em exemplos concretos,
o que se entende hoje por sentido do número e em especial sentido do número racional e
a sua interligação com as estratégias de cálculo mental. Na última secção, apresentam-se
algumas sugestões sobre como garantir que aquilo que se considera sentido do número é
apropriado pelos professores, apresentando propostas a desenvolver na formação.
Description
Keywords
Matemática Sentido do número Formação de professores IPL/2016/FLEC_RAQ_ESELx
Citation
Serrazina, L., & Rodrigues, M. (2018). Formação de professores e desenvolvimento do sentido do número. In R. F. Carneiro, A. C. Souza; & L. F. Bertini (Orgs.), A matemática nos anos iniciais do ensino fundamental: Práticas de sala de aula e de formação de professores (pp. 138-162). Brasília: Sociedade Brasileira de Educação Matemática. ISBN 978-85-98092-52-2