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- Introdução (A crise do jornalismo em Portugal)Publication . Matos, José; Subtil, Filipa Mónica de Brito Gonçalves; Baptista, CarlaEste livro compõe-se de um conjunto plural de olhares que tem em comum a reflexão sobre a crise atual do jornalismo. A maioria dos textos foi publicada nas páginas do Le Monde diplomatique – edição portuguesa, ao que acrescentámos vários artigos inéditos. O objetivo deste livro é contribuir para um debate e para um combate mais lato pelo jornalismo, procurando assim evitar que esta crise se transforme em doença.
- Introdução (Os três "D" dos Media: desigualdade, desprofissionalização e desinformação)Publication . Matos, José; Subtil, Filipa Mónica de Brito Gonçalves; Baptista, CarlaEste livro surge na sequência de um anterior, publicado em 2017, intitulado A Crise do Jornalismo em Portugal. A boa receção dessa obra levou a que a editora Outro Modo e os organizadores deste volume avançassem para um projeto mais ambicioso que assegurasse uma reflexão sistemática sobre o estado dos media e da intermediação jornalística em Portugal. O objetivo é manter uma série temática que dê conta das dinâmicas, disfunções e défices do jornalismo contemporâneo. Este segundo volume recupera, para a inverter, a promessa revolucionária de liberdade, democracia e equidade social. Esse imaginário produziu uma transfiguração real do país, traduzido no melhoramento de todos os indicadores sociais de bem-estar. Respondeu a um programa urgente na história portuguesa, no qual os media da altura participaram como atores relevantes. É um projeto inacabado, que o jornalismo convoca como destino e vocação nos seus momentos de sobressalto, mas do qual se vem ausentando na prática. Este livro trata das causas instaladas que vêm provocando essa rasura da memória nos papéis sociais do jornalismo, mas inclui a reflexão sobre o surgimento de novos fenómenos. Um sabor amargo atravessa o título, pois a Desigualdade, a Desprofissionalização e a Desinformação são hoje os males maiores do jornalismo. Estas forças, contrárias aos 3 D de abril – Democratizar, Descolonizar e Desenvolver - comprometem o âmago da sua missão social e da sua orientação pública.
- Outro jornalismo é possível. Media alternativos em PortugalPublication . Subtil, Filipa Mónica de Brito Gonçalves; Matos, José; Baptista, CarlaEste é um livro sobre resistentes e desalinhados, que praticam um jornalismo insubmisso face à lógica do mercado, ao controlo dos grandes grupos económicos, à velocidade, às notícias curtas e ao entretenimento. Chamam-se alternativos por serem contra-hegemónicos, mas também podiam chamar-se independentes, ativistas, participativos e comunitários. Promovem a mudança social por meio de abordagens politizadas e aprofundadas, seja de cariz sindical, partidário, feminista, estudantil ou anticolonial. Os leitores encontram neste livro órgãos de imprensa operária, religiosa, boletins e fanzines, revistas culturais, filmes, rádios, jornais digitais e projetos multimédia que desafiam as narrativas dominantes, se organizam de forma horizontal, não buscam o lucro e trabalham para nichos cúmplices, próximos e afetuosos. Apesar do ambiente digital favorecer a multiplicação dos meios alternativos, sempre existiram nas aspirações coletivas. Este livro fala de possibilidades novas de existência, mas não esquece as dificuldades partilhadas e que são a fragilidade e a precariedade. O contributo dos meios alternativos para a diversidade do jornalismo é a razão pela qual é urgente garantir a sua sustentabilidade e prevalência. Há sempre alternativas na história.