Repository logo
 
Loading...
Profile Picture

Search Results

Now showing 1 - 3 of 3
  • Educação artística e formação em ASC na ESEL
    Publication . Vohlgemuth, Laurence; G Dias, Alfredo; Martins, Célia
    Atualmente, as novas tecnologias encurtam as distâncias, tornam cada um num potencial criador de produtos artísticos e oferecem a possibilidade de divulgar essas produções à escala mundial. Simultaneamente, as disciplinas artísticas evoluem e as categorias profissionais artísticas alteram-se. Estas mudanças sociais reforçam a pertinência de uma reflexão sobre a aparente contradição entre a expressão da singularidade artística de cada indivíduo e a apropriação por todos e por cada um, de um património partilhado de referências artísticas e culturais comuns. Perante esta complexidade, consideramos importante analisar o papel que podem desempenhar os animadores socioculturais na educação artística. Na primeira parte deste texto, procuramos contribuir para a definição das dimensões da educação artística e as formas de integração dos valores culturais e artísticos em diferentes campos sociais. Na segunda parte, apresentamos a análise desenvolvida em torno da presença da educação artística (i) no currículo da Licenciatura em Animação Sociocultural da Escola Superior de Educação de Lisboa (ESELx), nas suas diversas componentes de formação, (ii) e nas práticas desenvolvidas pelos estudantes no final do seu percurso formativo. Metodologicamente procedeu-se à análise da oferta formativa da Licenciatura em Animação Sociocultural da ESELx, no que diz respeito à inclusão curricular das diversas dimensões da educação artística. Realizou-se uma análise de conteúdo das Fichas de Unidade Curricular (FUC) do curso, nomeadamente no enunciado dos objetivos e conteúdos, distinguindo-as por áreas disciplinares e natureza teórica e/ou prática da formação. Deu-se ainda particular enfoque às unidades curriculares (UC) de Iniciação à Prática Profissional, tomando para o efeito os relatórios do 3.º ano do curso produzidos no âmbito do estágio curricular de intervenção, em contextos socioculturais diversificados. Pretendeu-se assim perceber como se organiza e concretiza curricularmente, na formação inicial de animadores socioculturais, as diversas dimensões da educação artística.
  • Quelles médiations dans les formations offertes par l’ESELx : l’ASC et ses frontières ?
    Publication . Vohlgemuth, Laurence; Campos, Joana; Martins, Célia; Gama, Ana; G Dias, Alfredo; Hortas, Maria João; Vieira, Natália
    Alors que les communautés scientifiques et professionnelles promeuvent de nombreux colloques et séminaires autour du concept ou de l’activité de médiation dans différents champs, l’accroissement de la complexité et des fractures sociales conduisent à la recherche de réponses apportées par de nouveaux professionnels appartenant à des catégories professionnelles aux contours parfois encore indéfinis ou en cours d’affirmation. C’est dans ce contexte que l’Ecole Supérieure d’Education de Lisbonne (ESELx) propose, parmi ses offres de formation, trois licences différentes et un master qui préparent à des fonctions médiatrices : licences en Animation Socioculturelle, en Médiation Artistique et Culturelle, en Musique dans la Communauté et master en Education Sociale et Intervention Communautaire. Il nous semble particulièrement pertinent de réfléchir aux spécificités et complémentarités de ces formations en ce qui concerne les compétences développées en médiation(s).
  • Formation des animateurs socioculturels : discours idéologiques et pratiques
    Publication . Vohlgemuth, Laurence; Campos, Joana; Martins, Célia; G Dias, Alfredo
    En 2003, E. Dinís nous faisait part de ses doutes quant à la fonction et l'utilité de l'animation socioculturelle, dans le contexte social portugais : « Parfois, plane sur moi, l’idée que, dans une société où la démocratie est solide et mûre, il n’y a plus rien à faire dans le domaine de l’Animation Socioculturelle » (Lopes, 2008, p. 711). Peut-on envisager l'existence d'une société démocratique où l'ASC devient inutile ? L'ASC, de plus en plus professionnelle, se détache-t-elle de tout engagement idéologique et politique ? Quels regards portent les institutions de formation et les étudiants sur les discours qui fondent l'intervention en ASC ? Quelle cohérence existe-t-il entre les discours fondateurs de la formation en ASC et les pratiques des stagiaires ? Nous essayerons d'apporter des éléments de réponses à ces questions en prenant pour objet d'étude la formation à l'ESELx.