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  • Estatísticas e jornalismo em tempo de pandemia
    Publication . Silvestre, Cláudia; Barros, Júlia Teresa Pinto de Sousa
    O presente estudo enquadra-se no âmbito de um projecto mais alargado que tem como objectivo perceber como o jornalismo de referência em Portugal usou os dados estatísticos para cobrir o tema Sars-CoV-2, o novo coronavírus identificado como agente etiológico da doença pelo coronavírus 2019 (covid-19). Embora exista investigação sobre como os jornalistas usam a estatística nomeadamente gráficos e infografias (por ex. Bauer & Schoon, 1993; Garcia, 2009, de Haan et al. 2017 e Pinto, 2018), em Portugal esses estudos são escassos (Pereira, 2015). Nesse sentido, pretendemos ser um contributo para a reflexão em torno de uma área que vem ganhando espaço nos media e na sociedade em geral. Se de início os números e os gráficos tinham um papel secundário e por vezes meramente decorativo e/ou instrumental, actualmente são frequentemente protagonistas da notícia (Sjafiie, Hastjarjo, Muktiyo & Pawito 2018) e considerados excelentes elementos de comunicação rigorosa. O que tem levado ao desenvolvimento de disciplinas na área de comunicação de dados quantitativos como é o caso da infografia, do storytelling ou do jornalismo de dados. Neste estudo iremos analisar os recursos expressivos utilizados nas primeiras páginas de dois jornais de referência portugueses, nos três primeiros meses de crise sanitária, procurando avaliar qual o lugar ocupado, na construção de representações daquele momento excepcional, pela palavra, o número ou a iconografia, nas suas diversas expressões, sejam fotos, desenhos, gráficos e infografias.
  • Os desafios do jornalismo de dados
    Publication . Silvestre, Cláudia; Pina, Helena Figueiredo; Araújo, Susana
    Numa sociedade orientada por dados, é cada vez mais premente saber extrair conhecimento a partir de bases de dados de grande dimensão, em particular de informação numérica. Daí a importância do ensino da estatística (Spiegelhalter, 2010). Contudo, ensinar estatística pode ser um desafio principalmente quando se lida com pessoas que não se sentem confortáveis em trabalhar com números (Kashyap & Bhaskaran, 2020), como acontece com grande parte dos estudantes da área da comunicação. Com os exemplos que apresentamos, que mostram como a Estatística tem sido usada na área do jornalismo, por professores e alunos, esperamos contribuir para ajudar a vencer este desafio.
  • Estatísticas e jornalismo em tempo de pandemia
    Publication . Silvestre, Cláudia; Barros, Júlia Teresa Pinto De Sousa
    O uso de estatísticas nos meios de comunicação social através de gráficos, tabelas, infografias é uma prática cada vez mais comum. Devido à sua capacidade de captar a atenção e facilidade em comunicar a informação, o recurso a representações de dados estatísticos tem sido usado para dar credibilidade a propagandas, argumentos, conselhos ou descrever fenómenos relativos ao desenvolvimento da sociedade (Gal, 2002; Sušec et al, 2014). A presença de informação estatística nos media em geral e em Portugal, em particular, tornou-se ainda mais evidente nesta época de pandemia. Tendo como ponto de partida que o jornalista e o estatístico têm culturas e objetivos diferentes, assumindo, ainda, que a cobertura jornalística de um tema que envolva estatísticas, não tem como propósito educar o público “traduzindo” conceitos científicos mais complexos, mas sim mediatizar essa informação (Schäfer, 2011), procuraremos saber como o jornalismo de referência cobriu o tema COVID-19, dando especial destaque à informação visual. Sabendo que, da recolha de dados até à publicação da notícia decorre algum tempo que permite contextualizar os dados, realizar uma análise mais cuidada e confrontar várias fontes. Mas durante este período pandémico não tem havido essa oportunidade uma vez que os dados sobre a pandemia estão a ser constantemente atualizados, as opiniões multiplicam-se e muitas vezes as informações são contraditórias. Consequentemente não tem havido tempo nem informação confiável para se fazer uma análise cuidada. Na última década o jornalismo de dados ou jornalismo orientado por dados (data-driven journalism) tornou-se uma área emergente na impressa internacional. Contudo, em Portugal praticamente nenhuma redação se dedica a essa área visto que a produção desse tipo de peças é mais demorada e exige profissionais com diferentes valências: jornalismo, investigação, estatística, design e programação. Como causas para esta área do jornalismo não estar tão desenvolvida destaca-se a constante crise pela qual o setor tem passado que tem levado à redução de custos, em particular, na contratação de profissionais, bem como a falta de disciplinas que capacitem os alunos de licenciatura da área da comunicação social para a prática desta atividade (Alexandre, 2020). Apesar destes constrangimentos no final do século XX a visualização de dados, em particular o uso de infografias, começou a ser uma presença constante nos media portugueses. E no início deste século deu-se a consolidação da infografia digital (Pinto 2018). No campo específico da infografia, Portugal tem produzido um trabalho de qualidade. Prova disso são as distinções recebidas a nível mundial nomeadamente no concurso mundial de infografias organizado pela Society for News Design – Malofiej. Embora exista alguma investigação sobre como a comunicação social usa a informação visual, nomeadamente gráficos e infografias (por ex. Bauer & Schoon, 1993; Garcia, 2009, de Haan et al. 2017 e Pinto, 2018), são escassos os trabalhos académicos que se debruçam sobre a utilização da estatística (Pereira, 2015). Sobre os media portugueses encontramos trabalhos que abordam o jornalismo de dados ou a comunicação de ciência (Azevedo, 2007; Fonseca, 2012; Martinho, 2013; Pereira et al., 2016; Moura, 2018 e Alexandre, 2019) que são excelentes contributos para esta investigação. No entanto, escasseiam abordagens sobre o recurso a este conteúdo noticioso em tempo de crise. Neste trabalho, centrado apenas no jornalismo impresso português, avaliaremos o uso da informação estatística, quais as representações gráficas escolhidas e quais os temas jornalísticos que se servem deste recurso noticioso. Também será feito um estudo das infografias avaliando a sua eficiência como meio de transmissão de informação. Em última análise procuraremos reflectir sobre a cobertura jornalística da actual pandemia e a forma como a estatística tem vindo a servir de base às notícias e à sua (des)contextualização.
  • Os desafios do jornalismo de dados
    Publication . Silvestre, Cláudia; Pina, Helena Figueiredo; Araújo, Susana
    Numa sociedade orientada por dados, é cada vez mais premente saber extrair conhecimento a partir de bases de dados de grande dimensão, em particular de informação numérica. O jornalismo, profissão em constante mudança, tem-se adaptado a esta nova realidade. Atualmente, nas redações de grande dimensão podemos encontrar profissionais na área da infografia e do jornalismo de dados. O jornalista, com a sua capacidade para escrutinar e movido por uma curiosidade inesgotável, tem requisitos fundamentais para dar vida aos números. Mas, para tal precisa ter conhecimentos estatísticos, o que não é muito frequente em profissionais desta área. Esta é uma necessidade premente, dado que a complexidade das bases de dados disponíveis exige competências técnicas, na área da Estatística, para que os dados possam ser examinados com rigor. Só assim o jornalista poderá usar a potencialidade dos dados para compreender melhor as questões sociais, políticas e económicas, bem como comunicar essa informação através duma narrativa clara e rigorosa. Embora a Estatística esteja presente nos cursos de Comunicação, geralmente os jornalistas de dados consideram-se autodidatas. O que evidencia a necessidade do ensino da Estatística mais direcionado para esta área. Neste trabalho, pretendemos apresentar como a Estatística pode ser usada ao serviço do Jornalismo, apresentando alguns exemplos do trabalho desenvolvido na Escola Superior de Comunicação Social. E o que pretendemos fazer com o objetivo de capacitar os estudantes a investigar, analisar e visualizar dados numéricos de maneira eficaz, possibilitando a identificação de tendências e a criação de narrativas envolventes baseadas em evidências sólidas.
  • Uma abordagem do ensino da estatística a estudantes de comunicação
    Publication . Silvestre, Cláudia; Meireles, Ana
    A estatística, como unidade curricular de cursos de comunicação, não é geralmente muito apreciada pelos alunos. Por vezes até existe uma certa fobia e descontentamento por estas áreas. Neste casos, em que os alunos já estão desmotivados à partida; o nosso desafio torna-se mais complicado, sendo também necessário despertar a curiosidade por estas temáticas para conseguir algum envolvimento por parte dos alunos. Muitos autores têm referido que trabalhar com dados reais motiva mais os alunos, pois assim conseguem ver a utilidade da estatística na compreensão do mundo que os rodeia bem como perceber que pode ser um meio para obter respostas a perguntas do dia a dia. Nos trabalhos de grupo que desenvolvemos com os alunos temos tido a preocupação de usar dados reais. Nesse sentido o uso de estatísticas oficiais tem sido muito útil. Para além dos alunos lidarem com dados reais também é uma forma de estarem em contacto com conceitos como população, amostra representativa, censos, sondagens, amostragem, entre outros. Serão apresentados dois trabalhos de grupo, um feito pelos alunos do curso de Relações Públicas e outro pelos alunos de Comunicação Empresarial (RPCE) da Escola Superior de Comunicação Social (ESCS) no âmbito da unidade curricular de Estatística. O primeiro exemplo é de um trabalho que resultou da reflexão sobre a importância das estatísticas oficiais para a sociedade em geral e para um profissional de RPCE em particular. No segundo exemplo, o objetivo era trabalhar os últimos dados do European Social Survey referentes a Portugal (ano de 2014) e o desafio era apresentar essa informação através duma infografia, o trabalho escolhido faz uma breve caracterização da amostra portuguesa. Com estas atividades pretendemos dar aos alunos alguma liberdade quanto ao objeto de estudo e permitir que sejam criativos na forma como apresentam os seus trabalhos. Os resultados revelaram- -se bastante produtivos. Houve um maior empenho por parte dos alunos em produzir um trabalho apelativo e sem erros estatísticos. Os alunos também estiveram mais recetivos, foi mais fácil desenvolver um pensamento crítico e a partilha de ideias entre os vários grupos de trabalho.
  • O poder da infografia o ensino da Estatística
    Publication . Silvestre, Cláudia; Meireles, Ana
    O reconhecimento do papel da estatística e a sua presença constante nos meios de comunicação conduz-nos a um grande desafio – a formação. Para que a população em geral possa compreender a informação que lhes é apresentada e decidir se esta está a ser usada de forma verdadeira ou falsa (fake news) é importante que se invista na formação e que se promova o desenvolvimento do pensamento crítico nesta área. (Gal, 2005; Helenius & Mikkela, 2011 e Sušec et al, 2014). Nesse sentido é crucial que a estatística seja uma componente ativa na formação dos profissionais de comunicação para que estes possam tomar mais partido da informação numérica e comunicá-la de forma eficiente. Também é necessário que os professores tenham uma atitude diferente quanto ao ensino da estatística (Silvestre e Meireles, 2017). Neste trabalho pretendemos apresentar as infografias como um instrumento eficiente para se retirar informação útil de dados numéricos e comunicá-los de forma apelativa e percetível, tendo por base infografias realizadas por alunos de comunicação na unidade curricular Estatística. Pela nossa experiência, apercebemo-nos que os alunos conseguem compreender os conceitos básicos de estatística, desenvolvem pensamento crítico e sentem-se mais motivados em aula.
  • Melhores dados, melhores vidas: boletim comemorativo do 2º Dia Mundial da Estatística
    Publication . Silvestre, Cláudia
    A 20 de outubro celebra-se o Dia Mundial da Estatística, esta data foi instituída pela Assembleia Geral da ONU e celebrada pela primeira vez em 2010. Com esta iniciativa pretende-se destacar o papel que a Estatística desempenha a nível mundial para o conhecimento e desenvolvimento das nossas sociedades, bem como a importância das instituições nacionais e internacionais que produzem estatísticas oficiais. Este trabalho que apresentamos resulta da reflexão dos alunos do 1º ano do curso de Relações Públicas e Comunicação Empresarial sobre o tema deste ano – Melhores Dados. Melhores Vidas.
  • A revolução dos dados: um desafio para o jornalismo
    Publication . Silvestre, Cláudia; Pina, Helena Figueiredo
    Com o advento dos computadores e das novas tecnologias a quantidade de dados armazenada e processada é cada vez maior. O acesso a este grande volume de dados tem provocado grandes alterações na nossa sociedade, nomeadamente na forma como vivemos, trabalhamos e pensamos (Mayer-Schönberger & Cukier, 2013). Também têm influenciado tanto o modelo de negócio quanto a produção e a comunicação de notícias. Podemos dizer que atualmente vivemos numa sociedade orientada por dados (data-driven society), onde estes desempenham um papel crucial na tomada de decisão nas mais diversas áreas, como por exemplo, no meio político, empresarial ou social. Neste trabalho pretendemos fazer uma reflexão sobre o panorama do jornalismo de dados ou jornalismo orientado por dados (data-driven journalism) em Portugal, centrada numa perspetiva do ensino do jornalismo. Para avaliar a perceção quanto à pertinência desta área de especialização do jornalismo faremos também um estudo empírico com estudantes matriculados na licenciatura em Jornalismo da Escola Superior de Comunicação Social. Através da análise dos resultados iremos fornecer informação útil para tomar decisões futuras relacionadas com a oferta de cursos e programas de formação na nossa instituição que também poderá ser usada por outras instituições de ensino superior. Desta forma, esperamos contribuir para a constante adaptação do ensino de jornalismo.
  • Connecting the world with data we can trust: boletim comemorativo do 3º Dia Mundial da Estatística
    Publication . Silvestre, Cláudia
    O mote para este boletim foi o lema do 3º Dia Mundial da Estatística - Connecting the world with data we ca trust. A atual crise pandémica veio não só tornar evidente que as estatísticas servem de base, quer à tomada de decisão na esfera económica e política, quer na vida privada dos cidadãos, como também reforçou a necessidade da obtenção de estatísticas de qualidade e, sobretudo a urgência em fomentar a literacia estatística. Neste boletim realçamos a importância da Estatística, em particular a necessidade de se ter acesso a dados fiáveis e comunicá-los de forma credível e de fácil de perceção. Apresentamos também as infografias como um poderoso instrumento para comunicar dados estatísticos, exemplificando com trabalhos realizados por alunos.