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  • Educação e práticas contemporâneas de visualidade: o que significa, afinal, ensinar pela cultura visual
    Publication . Zanini Salbego, Juliana; Charréu, Leonardo
    O presente texto tem por objetivo continuar uma discussão sobre as relações possíveis entre os campos da educação e da cultura visual, sugerindo um viés que sistematize uma espécie de epistemologia da cultura visual. Para isso, utilizamos como eixo argumentativo a ideia de um ensino pela cultural visual, em oposição ao que seria um ensino da cultura visual, construindo, a partir deste termo, três enunciados: de que a cultura visual é um campo transdisciplinar e, portanto, não pode ser ensinado como um conjunto fechado de conteúdos; que a cultura visual pode ser entendida como um tipo de estratégia para interligar os conteúdos da escola ao cotidiano extraescolar dos alunos; por fim, um manifesto em defesa de uma educação pela cultura visual. Para embasar tais discussões e proposições, lançamos mão das perspectivas teóricas de autores como Hernández (2000, 2005, 2007); Freedman (2006); Mirzoeff (2003); Eisner (2008); dentre outros.
  • Limites e relações possíveis para pensar a educação: arte contemporânea, vida cotidiana e cultura visual
    Publication . Salbego, Juliana; Charréu, Leonardo
    Para que serve a arte? Como se ensina arte? Arte ensina-se? Vive-se? Sente-se? Qual a função da arte nas sociedades e, em particular, na escola? Estas perguntas são recorrentes nas discussões sobre arte educação. A partir dos posicionamentos de alguns pensadores contemporâneos, com destaque para Giorgio Agamben, propomo-nos pensar estes e outros questionamentos que têm permeado as discussões que envolvem as relações entre a arte e a escola. Neste sentido, este texto tem por objetivo colocar em diálogo algumas proposições referentes ao local e ao estatuto da arte contemporânea e pensar as relações destas formas de arte com a escola a partir do campo transdisciplinar da cultura visual.
  • Arte, infância e pedagogia cultural
    Publication . Charréu, Leonardo
    Neste artigo de cariz ensaístico, contrapomos a um conceito de infância “edulcorada”, abordada e criticada por autores recentes, uma outra aproximação à infância a partir de premissas culturais e artísticas contemporâneas, assim como a partir das imagens que se (re)interpretam continuamente no nosso quotidiano mediático, tendo em consideração uma série artefactos artísticos visuais polémicos que analisamos. Nestes trabalhos, a infância tem surgido ultimamente com contundência e impacto e com uma intensidade que não conhecíamos há muito. Entramos, então, no campo das chamadas pedagogias culturais que podemos definir como aquelas que permitem uma fuga ao discurso institucional academizante. Mais do que isso, permitem empoderar as práticas educativas com a energia das coisas vividas e, daí, elaborar outros discursos para a infância, e para os complexos contextos onde ela hoje se move, seja a partir das imagens dessa infância martirizada numa qualquer cidade da Síria, seja a partir dessa infância africana ou asiática, meio-escrava, tão diligentemente expressa por alguns artistas visuais contemporâneos nas suas manifestações de arte de rua.
  • Cultura visual, práticas artísticas e intertextualidade: Uma proposta transdisciplinar envolvendo atividades expressivas e colaborativas no ensino da disciplina de Português
    Publication . Sarzedas, Ana; Charréu, Leonardo
    Esta proposta apresenta um exemplo de atividades artísticas e respetivas articulações didático-pedagógicas centradas na leitura de uma obra do escritor português Eça de Queiroz e enquadradas no ensino da disciplina de Português do ensino básico em Portugal. O estudo apoiou-se, essencialmente, na metodologia Investigação-Ação. A maioria dos alunos considerou que as atividades de expressão artística contribuíram para facilitar, enriquecer, consolidar e valorizar a leitura do texto literário, para além de relevarem a importância do trabalho colaborativo em sala de aula.
  • Cultura visual, história contemporânea e a retórica de guerra na fotografia de David Levintha
    Publication . Charréu, Leonardo
    Dos mitos e dos imaginários especificamente norte-americanos - o omnipresente baseball e o inevitável Wild West - até às narrativas fotográficas tornadas (demasiadas) atuais pelas nuvens negras de guerra que pairam, de novo, literalmente, sobre Europa, o projeto fotográfico de David Levinthal busca modos de endereçamento intencionais e conexões com visualidades mais ou menos batidas pela história extremamente violenta do século XX, que já viu eclodir duas mortíferas guerras mundiais. Confrontam-se esses cenários bélicos, mais ou menos idealizados, com o atual quadro contemporâneos (vivido no preciso momento em que se escreve este texto) que têm a destruição e o horror como pano de fundo.