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- Explorando questões curriculares em Portugal: um projeto do departamento de currículo e didáticasPublication . Valente, Bianor; Leite, TeresaNos últimos cinquenta anos, a situação curricular em Portugal tem enfrentado diversas dificuldades e desafios relacionados com a complexa adaptação do currículo à expansão e universalização da educação, bem como à necessidade de atender às exigências de uma sociedade cada vez mais globalizada e multicultural (Roldão, 2021). Ao longo deste tempo, assistimos a alterações curriculares que procuraram refletir as mudanças das necessidades da sociedade, os avanços na pesquisa educacional e a promoção do sucesso escolar de uma população cada vez mais heterogénea. Destacam-se ainda influências decorrentes da participação de Portugal em organizações internacionais, como por exemplo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) (Roldão & Almeida, 2018). De forma mais estrutural ou mais conjuntural, sucessivos governos procederam, assim, a reformas ou reorganizações curriculares, na maior parte das vezes incompletas, resultando num somatório de programas elaborados em diferentes épocas e contextos que dificilmente preenchiam as caraterísticas constitutivas de um currículo.
- Aprendizagens essenciais: características, desafios e perplexidadesPublication . Leite, Teresa; Valente, BianorEmbora a homologação das Aprendizagens Essenciais (AE) não tenha implicado inicialmente a revogação dos programas, essa situação alterou-se com o Despacho n.º 6605-A/2021, de 6 de julho. As AE, em convergência com o Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória (PASEO) e da Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania (ENEC), passaram a constituir o referencial de base às decisões associadas à flexibilidade e gestão curricular. A situação curricular atual apresenta, do ponto de vista das políticas educativas, uma unidade e alinhamento que há muito se considerava essencial e que procuramos agora aprofundar. Este capítulo incide na análise das AE a partir de 5 critérios básicos que definem, segundo Jonnaert, Ettayeby e Defise (2010), o grau de operacionalidade de um currículo formal ou prescrito: (i) unidade curricular; (ii) participação dos agentes educativos; (iii) convergência das orientações propostas; (iv) adaptabilidade aos contextos; (vi) coerência interna e externa. Para tal, convocámos os dados decorrentes da análise documental apresentados no primeiro e segundo capítulos e os dados fornecidos pelos docentes, descritos no terceiro capítulo.
- O contexto curricular português: breve perspetiva histórica (1989-2024)Publication . Valente, Bianor; Leite, TeresaEste primeiro capítulo descreve a profusão de alterações curriculares nacionais desde 1989/1990 até aos dias de hoje, com principal foco no currículo do 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB). Para além da matriz curricular, estas mudanças incidem, essencialmente, nas orientações programáticas para as diferentes áreas disciplinares, com acentuada frequência em Português e Matemática. Duas questões principais pautam estas alterações, revelando intermitências e descontinuidades: por um lado, a autonomia e flexibilidade curricular e, por outro, a existência de áreas curriculares não disciplinares e transversais. Recorrendo à análise documental, analisa-se a estrutura, as (in) coerências e (des)articulações dos documentos curriculares de caráter geral e das diferentes áreas disciplinares nas reorganizações do currículo nacional. Dá-se particular relevo ao currículo do 1.º CEB, pelas suas singularidades e, em especial, pela necessidade de ter em conta o regime de monodocência que enforma indelevelmente os diferentes tempos e modos de desenvolvimento curricular neste nível de ensino. Como conclusão, resumem-se as tendências e dilemas das sucessivas alterações curriculares, visando contribuir para a necessária reflexão neste âmbito.
- Aprendizagens essenciais: mapear para promover a integração curricularPublication . Valente, Bianor; Leite, TeresaNos últimos cinquenta anos, a situação curricular em Portugal tem enfrentado diversas dificuldades e desafios relacionados com a complexa adaptação do currículo à expansão e universalização da educação, bem como à necessidade de atender às exigências de uma sociedade cada vez mais globalizada e multicultural (Roldão, 2021). Ao longo deste tempo, assistimos a alterações curriculares que procuraram refletir as mudanças das necessidades da sociedade, os avanços na pesquisa educacional e a promoção do sucesso escolar de uma população cada vez mais heterogénea. Destacam-se ainda influências decorrentes da participação de Portugal em organizações internacionais, como por exemplo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) (Roldão & Almeida, 2018). De forma mais estrutural ou mais conjuntural, sucessivos governos procederam, assim, a reformas ou reorganizações curriculares, na maior parte das vezes incompletas, resultando num somatório de programas elaborados em diferentes épocas e contextos que dificilmente preenchiam as caraterísticas constitutivas de um currículo.