ESTeSL - Dissertações de Mestrado
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- Avaliação da viabilidade miocárdica pós-enfarte: Gated-SPECT versus Gated-PETPublication . Figueiredo, Sérgio; Vieira, Lina; Costa, Durval C.A prevalência da disfunção ventricular esquerda (DVE) e da resultante insuficiência cardíaca (IC) está a aumentar. A dificuldade de identificar miocárdio viável em doentes com DVE grave pós-enfarte agudo do miocárdio (EAM) limita também a escolha da terapêutica a adoptar: se beneficiam de procedimentos de revascularização ou são propostos para transplante cardíaco. A Gated-SPECT (G-SPECT) com agentes tecneciados, utilizando protocolos esforço-repouso, apresenta alguma controvérsia metodológica para estudo da viabilidade. Por outro lado, a PET com 18F-FDG (Fluoro-2-desoxi-D-glucose), utilizando unicamente o protocolo de repouso, tem sido gradualmente aplicada na avaliação de pacientes com DVE, a fim de diferenciar miocárdio hibernante de miocárdio não-viável. Contudo a sua aplicação é limitada e carece de validação experimental em Portugal. O objectivo geral deste projecto consiste em avaliar qual das modalidades de imagem, G-SPECT ou G-PET/CT 18FFDG mais contribui para o estudo da viabilidade miocárdica, em doentes pós-enfarte. Consideramos avaliar 30 doentes por G-SPECT, em repouso e esforço por protocolo de Bruce modificado, e por G-PET/CT em repouso e sob prova farmacológica com dobutamina. Esperamos obter pelas duas modalidades os parâmetros funcionais e regionais do ventrículo esquerdo (VE), em função da percentagem do miocárdio com tecido-viável. Pretendemos estimular o interesse na área da cardiologia nuclear utilizando esta inovadora metodologia G-PET/CT 18F-FDG sob-esforço, de forma a que seja possível criar algoritmos terapêuticos adequados a estes quadros clínicos, paralelamente a uma sustentada análise custo-benefício (ACB) no contexto português.
- Cálculo de doses absorvidas e efetivas em exames de tomografia de emissão de positrões com 18F-FDGPublication . Queiroga, Margarida Palma; Ferreira, PedroA tomografia de emissão de positrões (PET, do acrónimo inglês Positron Emission Tomography) com 18F-FDG é uma técnica que apresenta elevada sensibilidade no estudo de neoplasias. O cálculo dosimétrico em PET depende da biodistribuição do 18F-FDG, que é de difícil modelação e sofre elevadas variações entre indivíduos. O objetivo do presente estudo é proceder ao cálculo dosimétrico de exames PET com 18F-FDG por simulações de Monte Carlo, recorrendo ao software PENELOPE, aos modelos biocinéticos propostos por Hays e Segal e ao modelo vesical desenvolvido por Stephen et al., comparando os resultados obtidos com resultados descritos pela ICRP publicação 106, por Hays et al., por Deloar et al., por Quinn et al. e por Brix et al. Foi criado um fantoma computacional antropomórfico baseado em equações quádricas, que apresentou uma massa total de 87,01 kg. Desenvolveram-se simulações de Monte Carlo de acordo com a biodistribuição do 18F-FDG, tendo-se admitido como órgãos-fonte o cérebro, os pulmões, o miocárdio, o fígado, a bexiga. Realizaram-se, também, simulações correspondentes à modelação da atividade de fundo. Com base nos resultados das simulações e nos dados de biocinética foram calculadas as doses absorvidas pelos diferentes órgãos e a dose efetiva por unidade de atividade de 18F-FDG adminsitrada. Calculou-se, também a ponderação da Tomografia Computorizada (CT, do acrónimo Inglês Computed Tomography) na dose efetiva de exames híbridos PET-CT. Obtiveram-se, ainda, resultados relativos à contribuição dos positrões em questões dosimétricas de PET. O modelo vesical foi utilizado para calcular a influência da hidratação em dosimetria de PET pela variação dos tempos para a primeira excreção (40-180 min). A dose efetiva por unidade de atividade de 18F-FDG administrada (1,8×10−2 mSv/MBq) apresenta uma diferença percentual baixa quando comparada com o resultado da ICRP publicação 106 (7,89%) e com o estudo de Quinn et al. (12,69%). Os resultados de dose absorvida nos diferentes órgãos, apresentam diferenças percentuais muito consideráveis entre todos os estudos descritos. A percentagem de energia depositada pelos positrões apresenta um valor preponderante (87,19%) relativamente aos fotões de aniquilação. Os exames híbridos PET-CT acarretam um aumento de dose efetiva (11,08 mSv), tendo a CT uma elevada contribuição (45%). O estado de hidratação do paciente é importante em dosimetria em PET, podendo estar associado a um aumento de dose efetiva na ordem dos 0,6 mSv/MBq.
- Contributo do standardized uptake value por PET-CT com 18F-FDG em patologias de cabeça e pescoçoPublication . Ferreira, Clara Inês Morgado; Freire, LuísA tomografia por emissão de positrões (PET) é a técnica imagiológica de eleição para estadiamento e follow-up de lesões tumorais. Tal facto fez crescer a sua importância na prática clínica, tendo-se realizando-se 125.640 exames em Inglaterra em 2016. Com este trabalho pretendeu-se relacionar os valores de Standardized Uptake Value (SUV) com o tipo histológico de carcinoma – carcinoma papilar da tiroide (PTC) e carcinoma de células escamosas (SCC) - cujo tumor primário e/ou gânglios linfáticos metastizados se localizem na zona da cabeça e pescoço. Simultaneamente, desenvolveram-se indicadores que possibilitam a diferenciação entre inflamação e patologia maligna em PET-CT 18F-FDG. Assim, recolheu-se uma amostra de 111 doentes (80 homens, 31 mulheres), com idade média de 59,63 anos, cujos exames foram obtidos numa câmara PET-CT GE Discovery STE usando um protocolo dual-time-point, o qual corresponde ao protocolo gold standard – no qual se adquire uma imagem 60 minutos após administração do radiofármaco – complementando com a aquisição de uma imagem adicional aos 90 minutos. Os resultados obtidos permitiram mostrar que: 1) Para o PTC, 7 doentes apresentaram aumento do SUV com o tipo histológico do carcinoma (2,52; 8,94 e 12,74 g/mL para T2, T3 e T4, respetivamente) aos 60 minutos; 2) os 67 doentes com SCC apresentaram valores de 8,26; 9,12; 9,80 e 7,28 g/mL para os tipos histológicos T1, T2, T3 e T4, respetivamente, também para as imagens adquiridas aos 60 minutos; 3) Para os 111 doentes detetaram-se valores de SUV mais elevados em lesões malignas do que em lesões inflamatórias para as imagens adquridas aos 60 minutos; porém, observou-se que os valores de SUV das lesões inflamatórias aumentaram nas imagens obtidas aos 90 minutos.