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Browsing ESELx - Artigos by Subject "1º e 2º ciclo do ensino básico"
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- A educação sexual na formação inicial de docentesPublication . Branco, Daniela; Valente, Bianor; Silva, Maria JoãoA Lei n.º 60/2009 de 6 de agosto, regulamentada pela Portaria n.º 196-A/2010 estabeleceu o regime de aplicação da educação sexual (ES) em meio escolar e criou as orientações curriculares para cada nível de ensino. De acordo com esta legislação os estabelecimentos de ensino básico devem implementar um programa de ES, com uma duração mínima de 6 horas para o 1.º e 2.º Ciclo do Ensino Básico. Não obstante, tem-se assistido a alguma resistência à abordagem da ES em meio escolar e a diferentes dificuldades na sua implementação. Vários fatores contribuem para este cenário, em particular, a falta de formação dos/as professores/as neste domínio. Este estudo visa caraterizar a integração da ES nos currículos de formação inicial de professores/as do 1º e 2º Ciclo do Ensino Básico e avaliar a sua adequabilidade, face às prioridades delineadas pelas políticas educativas e pela comunidade científica. Efetuou-se o levantamento da oferta formativa na área da ES nos planos de estudo das licenciaturas em Educação Básica, no ano letivo 2015/2016. Posteriormente, realizou-se uma análise documental dos programas das unidades curriculares no âmbito da ES e aplicou-se um questionário. Os resultados deste estudo evidenciam, em primeiro lugar, uma integração de tópicos relativos à sexualidade e ES nos currículos de formação inicial de professores/as, num número significativo de instituições de ensino superior. Em segundo lugar, nas instituições onde esta formação é valorizada, a sua implementação apresenta diferenças ao nível da natureza das unidades curriculares, como dos temas abordados e das metodologias adotadas.
- A formação em educação sexual de educadores/as de infância e docentes do 1º e 2º ciclo do Ensino Básico em PortugalPublication . Valente, Bianor; Branco, Daniela; Silva, Maria JoãoNeste estudo, carateriza-se a integração da Educação Sexual (ES) na formação de educadores/ as e professores/as do 1º e 2º Ciclo do Ensino Básico em Portugal, avaliando-se a mesma, face às orientações nacionais, europeias e internacionais. Caracterizou-se a oferta formativa em ES nos planos de estudo das licenciaturas e mestrados de formação de docentes, no ano letivo 2016/2017, tendo sido analisados os programas das unidades curriculares, no âmbito da ES. Efetuou-se ainda o levantamento das ações de formação contínua no âmbito da ES. Apesar da inclusão de tópicos de sexualidade e ES nos currículos de formação inicial, num número significativo de instituições de ensino superior, constatou-se uma diversidade na natureza das unidades curriculares e nos temas abordados, e a existência de um défice de formação em ES holística para a docência.
- A prática de ensino supervisionada em Portugal: vozes e posicionamentos do(as) estudantes-estagiários(as)Publication . Gonçalves, Carolina; Tomás, CatarinaNeste artigo, propõe-se analisar as concepções de 115 estudantes que frequentam os mestrados de formação de educadores(as) de infância e professores(as) do 1º e do 2º ciclo do ensino básico, em Portugal continental, procurando perceber o que pensam e como se posicionam em relação à prática de ensino supervisionada (PES). Metodologicamente, o inquérito por questionário aplicado é a referência empírica central e os resultados permitem identificar seis dimensões relativamente à PES: i) os significados atribuídos; ii) os modelos pedagógicos ou curriculares privilegiados; iii) as áreas científicas e referenciais de suporte; iv) as reflexões escritas; v) os pontos fortes e pontos fracos; e vi) as propostas de alteração à PES no atual plano de estudos. Os resultados possibilitam desenhar um retrato que é simultaneamente marcado pela cristalização – no que diz respeito aos referenciais teóricos mobilizados pelos(as) estudantes nas suas reflexões sobre a PES, à coexistência de modelos pedagógicos ou curriculares híbridos, inexistentes ou desvalorizados e à permanência do duo psicologia e pedagogia, na sua versão clássica, sem que se mobilizem outra áreas de conhecimento – e pela descristalização – no que diz respeito ao reconhecimento do lugar central que a PES ocupa na sua formação profissional, pela mobilização da fundamentação teórica que a maioria dos(as) estudantes afirma convocar aquando da realização das reflexões escritas e a estarem conscientes acerca do que precisam para um desenvolvimento efetivo da profissionalidade docente.