Browsing by Issue Date, starting with "2019-04-25"
Now showing 1 - 5 of 5
Results Per Page
Sort Options
- Literacia Fiscal e Conflitualidade TributáriaPublication . Martins, Jesuíno AlcântaraA cidadania é entendida como um acervo de deveres e de direitos. No plano da fiscalidade a cidadania é entendida como o dever de conhecer quais as obrigações tributárias a que se está adstrito em ordem a cumprir com o dever fundamental de pagar impostos. Os princípios inerentes ao Estado de direito democrático impõem especiais deveres de participação e de solidariedade, no sentido de proporcionar e poder usufruir da estabilidade que a vida exige nas sociedades modernas, bem como para que os cidadãos possam usufruir dos bens essenciais e dos serviços difusos que um Estado desenvolvido, competitivo e solidário deve assegurar.
- A importância da literacia orçamental para a prossecução da transparência orçamental - o caso de PortugalPublication . Marques, Ana Cristina LinoRegras orçamentais aplicáveis a Portugal, a partir da saída do PDE em junho de 2017. Manutenção do saldo orçamental acima de 3 do PIB. Garantia de convergência do saldo estrutural em direção ao OMP ( fixado em 0 25 do PIB). No período transitório 2017 19 Portugal deverá fazer progressos suficientes com vista à redução do rácio da dívida.
- As Políticas de Literacia FiscalPublication . Palma, ClotildeA noção de Cidadania Fiscal é, antes de tudo, uma noção essencialmente política liga se às noções de poder constituinte e de soberania popular, sendo a sua principal função a de contribuir para o reforço da legitimação do imposto É igualmente uma noção ética que visa reforçar comportamentos cívicos em sede de tributação, não só para o cumprimento do dever fundamental de pagar impostos, mas também para o dever das Administrações Tributárias reconhecerem os direitos e garantias inerentes ao estatuto de contribuinte.
- Comunicação e cidadania corporativaPublication . Eiró-Gomes, Mafalda; Raposo, Ana Luísa Canelas Rasquilho; Simão, João; Nunes, Tatiana Filipa GomesProvavelmente nada representa melhor o mundo em que vivemos como a expressão the butterfly effect. Tanto numa acepção literal como metafórica esta expressão que reproduz um dos princípios fundamentais da teoria do caos, relembra-nos que possivelmente mais do que qualquer outra coisa são os problemas sociais e ambientais a uma escala global que enquadram os maiores desafios colocados hoje às organizações. Se a poluição dos rios ou dos oceanos não tem fronteiras, a precariedade, para usar a expressão que Guy Standing (2011, 2014) consagrou, com que as novas gerações serão confrontadas, também o é. Como Hulme (2009) tão bem o expressa, neste novo século onde todos os processos são complexos e as relações se encontram em constante mutação, dependerá da capacidade de interacção entre o sector privado, o sector público e a sociedade civil o suportar tanto o crescimento económico como o reforço das capacidades, para dar resposta às necessidades sociais / ambientais. Propomos-nos refletir sobre a realidade organizacional portuguesa tendo como base os conceitos de “cidadania corporativa” e de “comunicação”. Como entendem as nossas organizações as questões da sustentabilidade, da governança, da cidadania corporativa? Qual a amplitude das suas preocupações sociais e ambientais? Que programas, projectos, acções, desenvolvem? Que papel desempenham os profissionais (departamentos) de Comunicação nesta temática? Que perspectiva (operacional, tática ou estratégica) da comunicação têm estas empresas? Que visão (discursiva ou constitutiva) têm do próprio conceito de Comunicação? De um ponto de vista teórico que conceitos privilegiam para designar os aspectos que, pedindo emprestada a expressão a Wittgenstein, designaremos como tendo parecenças de família com uma noção de “Cidadania Corporativa”? Responsabilidade Social Empresarial? Investimento Social? A investigação apresentada foi realizada entre Novembro de 2018 e Janeiro de 2019 e tanto pelo seu objecto, como pelo seu objectivo, insere-se num perspectiva de investigação de cariz pragmatista com uma metodologia de cariz qualitativo, com recurso a métodos para recolha e análise dos dados também qualitativos. O objectivo do estudo prendeu-se com a compreensão, o encontrar de semelhanças e de regularidades e não com o encontrar da essência de um assunto ou o validar de hipóteses. Partindo de um grupo de empresas constituídas enquanto associação, que visa a promoção e reflexão sobre questões de comunicação e responsabilidade social (GRACE), foram usados métodos qualitativos tanto para recolha dos dados (entrevistas presenciais com base em guião) como para a análise dos mesmos. Representando diversos sectores de actividade e uma multiplicidade de formatos empresariais estas são organizações que ao associarem-se a esta entidade demonstram, a priori, um interesse especial por estas questões, justificando assim a opção por estes actores.Os resultados não parecem ser animadores devido à forma como a questão da Cidadania Corporativa é entendida, bem como pelo modo como as noções de “comunicação” e, em especial, da gestão da comunicação institucional se parecem deixar submergir no seio de um sem número de outros departamentos, interesses ou designações. Entre acções de filantropia e processos de gestão e certificação da qualidade, à comunicação parece-lhe restar um papel de porta-voz institucional das boas práticas organizacionais.
- Vidas em rede: a utilização da Internet por estudantes do ensino superiorPublication . Montargil, Filipe; Di Fátima, BrancoEsta comunicação analisa os hábitos de utilização da Internet, por parte de estudantes portugueses do ensino superior, com base nos dados do painel online de utilizadores da Internet desenvolvido pelo Living Lab on Media Content and Platforms (LLMCP) . Alunos de universidades americanas e europeias figuram entre os pioneiros que transformaram a navegação no ciberespaço numa prática quotidiana (Castells, 2001; Hand, 2016). Com o início da fase comercial da rede, a partir de 1991, os jovens afirmaram-se também como precursores da cultura digital emergente e das novas dietas mediáticas (Cardoso, Espanha e Tiago, 2009; Lissitsa e Kol, 2016). Mas de que formas os jovens se apropriam da Internet, na sua utilização quotidiana? Contributos para a compreensão desta questão são dados, ao longo das últimas décadas, por muitos centros de investigação, nacionais e internacionais, essencialmente através do recurso a métodos de inquirição (tanto em investigação quantitativa como qualitativa). De acordo com estes estudos, a nossa vida em rede é constituída pela combinação de práticas informativas, comunicacionais e de entretenimento (Obercom, 2014; Marktest, 2015; Nielsen, 2016; Pew Research Center, 2017; Eurostat, 2018). Os jovens leem notícias, conversam com amigos, compram livros, veem a sua série favorita. Ao mesmo tempo, a Internet apresenta-se como um importante espaço de socialização, principalmente para os públicos que não conheceram um mundo sem a mediação virtual – os nativos digitais (Albach, 2014; Dingli e Seychell, 2015). No segundo semestre de 2018, o LLMCP desenvolveu uma extensão do Google Chrome – o browser de Internet mais utilizado em Portugal (StatCounter, 2018), que permite a monitorização em tempo real das práticas online dos membros do painel. A amostra, em fase de desenvolvimento, reúne em fevereiro de 2019 mais de 100 participantes. Esta amostra encontra-se ainda essencialmente centrada nos estudantes da Escola Superior de Comunicação Social (ESCS), do Instituto Politécnico de Lisboa (IPL). Os resultados preliminares revelam um panorama de três áreas de estudo: redes sociais, consumo de notícias e universo Google, sempre através da ótica do utilizador entre os 19 e os 29 anos. As vidas em rede consistem numa oportunidade de perceber como os jovens estão a criar a sua leitura do mundo, numa sociedade cada vez mais conectada. Analisar as atividades online de estudantes da área da comunicação é, nesta perspetiva, ainda mais revelador. Em breve, ajudarão a formar a opinião pública como jornalistas, relações públicas, marketeers ou criativos, em instituições nacionais e estrangeiras. As práticas de hoje podem, desta forma, influenciar a forma como os espaços públicos e privados serão edificados e explorados, nos próximos anos.