Browsing by Author "Meneses, Rute"
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- O ajustamento à doença crónica: aspectos conceptuaisPublication . Pais-Ribeiro, José Luís; Silva, Isabel; Pedro, Luisa; Meneses, Rute; Cardoso, Helena; Mendonça, Denisa; Vilhena, Estela; Abreu, Madalena; Martins, Ana; Martins-da-Silva, AntónioQuando alguém é afectado por uma doença crónica tem que alterar o seu estilo de vida de modo a poder viver o melhor possível com a doença que o vai acompanhar, se não durante toda a vida, pelo menos durante grande parte da vida. Em função das características pessoais e da interacção como o meio envolvente, social e físico, alguns ajustar-se-ão melhor e mais facilmente do que outros. Estas alterações denominam-se Ajustamento ou Adaptação. Embora estes termos sejam sinónimos, por vezes a denominação expressa orientação teórica diferente: a primeira, mais interactiva, para designar o comportamento resultante dessa interacção, momento a momento, com o meio envolvente, a segunda mais estrutural. “Ajustamento” é um termo do senso comum, utilizado na linguagem de todos os dias. O dicionário diz que ajustamento e adaptação são sinónimos e, em contexto de psicologia, saúde e doenças, os dois termos também são utilizados como sinónimos. No entanto, na psicologia, por vezes, estes termos podem expressar conceitos diferentes, consoante a orientação teórica que os utiliza. O interesse pela mudança subjacente ao ajustamento ou à adaptação considera dois aspectos: a estrutura e o processo. A estrutura refere-se a factores estáveis tais como a traços de personalidade ou estrutura cognitiva e, também, a características estáveis do meio ambiente, enquanto o processo refere-se às mudanças que vão ocorrendo em consequência das interacções, momento a momento, com as situações que surgem, explicam Lazarus e Folkman (1985).
- An application of structural equation modeling of test dispositional optimism as mediator or moderator in quality of life in patients with chronic diseasePublication . Vilhena, Estela; Pais-Ribeiro, José Luís; Silva, Isabel; Pedro, Luisa; Meneses, Rute; Cardoso, Helena; Silva, António Martins da; Mendonça, DenisaThe aim of the present study was to test a hypothetical model to examine if dispositional optimism exerts a moderating or a mediating effect between personality traits and quality of life, in Portuguese patients with chronic diseases. A sample of 540 patients was recruited from central hospitals in various districts of Portugal. All patients completed self-reported questionnaires assessing socio-demographic and clinical variables, personality, dispositional optimism, and quality of life. Structural equation modeling (SEM) was used to analyze the moderating and mediating effects. Results suggest that dispositional optimism exerts a mediator rather than a moderator role between personality traits and quality of life, suggesting that “the expectation that good things will happen” contributes to a better general well-being and better mental functioning.
- Comparison of sexual life between people with stable chronic diseases and cancer survivorsPublication . Pais-Ribeiro, José Luís; Silva, Isabel; Meneses, Rute; Vilhena, Estela; Pedro, LuisaCancer is the second leading cause of death among adults from developed countries and affects an estimated 1 in 3 individuals in their lifetime. Innovations in medical technology have led to earlier diagnoses and improved treatment of many cancers and, in consequence, there are more people diagnosed with cancer surviving each year. Currently, approximately 65% of cancer survivors are expected to live at least 5 years after diagnosis. Currently, approximately 65% of adults diagnosed with cancer in the developed world are expected to live at least five years, but the percentage of people that survive to cancer disease is growing. Some people reject the term survivor as being a narrow conceptualization of highly variable human experiences. Alternatives include alivers and thrivers, which put emphasis on living as well as possible, despite limitations and disability. Definition of a cancer survivor is a person who has been diagnosed with cancer, from the time of diagnosis until the end of life. Cancer can be a chronic disease with long-term effects on a survivor’s life. Cancer survivors face a myriad of long-term effects of their disease, diagnosis, and treatment, many are problems associated with sexual health, including the ability to have and enjoy sex. Sexual dysfunction is a common consequence of cancer treatment CDC Promote the concept of survivorship as a chronic condition that people can live with and not necessarily die from. Chronic disease is diseased with one or more of the following characteristics: is permanent; leaves residual disability; is caused by nonreversible pathological alteration; requires special training of the patient for rehabilitation; or may be expected to require a long period of supervision, observation, or care. The purpose of the study - The objective of the research is to compare sexual function and sexual satisfaction of a group of cancer survivors and a group of people with chronic diseases.
- Estrutura da boa vida em pessoas com doença crónicaPublication . Pais-Ribeiro, José Luís; Silva, Isabel; Pedro, Luisa; Meneses, Rute; Cardoso, Helena; Mendonça, Denisa; Vilhena, Estela; Martins, Ana; Martins-da-Silva, AntónioDoenças crónicas (DC) são doenças que têm de ser geridas em vez de curadas. Giovannini, Bitti, Sarchielli e Speltini (1986) caracterizam as doenças crónicas como: a) doenças de longa duração, b) que tendem a prolongar-se por toda a vida do doente, c) que provocam invalidez em graus variáveis, d) são devidas a causas não reversíveis, e) que exigem formas particulares de reeducação, f) que obrigam o doente a seguir determinadas prescrições terapêuticas, g) que normalmente exigem a aprendizagem de um novo estilo de vida, h) que necessitam de controlo periódico, de observação e de tratamento regulares. As DC não se definem pela sua aparente ou real gravidade. As pessoas que têm DC podem fazer a vida do dia-a-dia como qualquer outro cidadão, e grande parte deles acaba por falecer de velhice ou de outras doenças, que não a DC que os acompanhou grande parte da vida. Para estas pessoas viverem uma boa vida o processo de ajustamento é decisivo. O ajustamento à DC torna-se então um objectivo fundamental para as pessoas e para a sociedade. O ajustamento pode definir-se como uma resposta a uma alteração do meio ambiente, que leva um organismo a adaptar-se a essa alteração. Esta definição, explicam as autoras, implica que ele ocorre ao longo do tempo e, também, que é um resultado desejável. Para Stanton, Revenson, e Tennen, (2007), o ajustamento engloba inúmeros componentes que cruzam domínios interpessoais, cognitivos, emocionais, físicos e comportamentais. Estes autores referem que da revisão da literatura se pode concluir que, grosso modo a DC requer, ajustamento em múltiplos domínios, que o ajustamento se desenrola ao longo do tempo, e que existe uma heterogeneidade acentuada no modo como os indivíduos se ajustam à DC. O ajustamento é um conceito do senso comum que tanto é verbo como substantivo.
- Estrutura da qualidade de vida de pessoas com doenças neurológicas e metabólicas: análise multigrupoPublication . Vilhena, Estela; Pais-Ribeiro, José Luís; Pedro, Luisa; Silva, Isabel; Meneses, Rute; Cardoso, Helena; Martins da Silva, António; Mendonça, DenisaA qualidade de vida (QdV) é construto transversal que contribui para o bem-estar do indivíduo e para o ajustamento a uma doença. Indica o nível das condições básicas e suplementares do indivíduo envolvendo o bem-estar físico, mental, psicológico e emocional. A identificação dos indicadores da QdV pode ajudar a determinar a eficácia comparativa dos diferentes tratamentos e avaliar o seu impacto sobre a vida quotidiana dos doentes. O objetivo do presente estudo é, usando análise multigrupo, avaliar a invariância estrutural da qualidade de vida, composta por três fatores (bem-estar geral, saúde física e saúde mental) de indivíduos portadores de doenças neurológicas e metabólicas.
- Factores psicossociais preditivos de ajustamento à vida de pessoas com doenças crónicasPublication . Vilhena, Estela; Pais-Ribeiro, José Luís; Silva, Isabel; Pedro, Luisa; Meneses, Rute; Cardoso, Helena; Martins-da-Silva, António; Mendonça, DenisaDoenças crónicas são de longa duração, de progressão lenta e induzem alterações na vida das pessoas, que são confrontadas com um conjunto de fatores que exercem um impacto negativo na sua qualidade de vida (QdV). A QdV é um conceito envolvendo componentes essenciais da qualidade humana: físicas, psicológicas, sociais, culturais e espirituais. Após o diagnóstico e com a doença estabilizada, os doentes procuram novas formas de lidar com esta. Este estudo teve como objetivo identificar fatores psicossociais preditivos (otimismo, afeto positivo e negativo, adesão aos tratamentos, suporte social e espiritualidade) da QdV (bem-estar geral, saúde física, saúde mental) e bem-estar subjetivo (BES) em pessoas com doenças crónicas. Amostra constituída por 774 indivíduos [30% diabetes, 27,1% cancro, 17,2% diabetes, 12% epilepsia, 11,5% esclerose múltipla e 2,2% miastenia, 70,5% do sexo feminino, idade M(DP)=42,9(11,6), educação M(DP)=9,6(4,7), anos diagnóstico M(DP)=12,8(9,7), classificação da doença M(DP)=6,6 (2,8)], recrutados nos hospitais centrais portugueses. Aplicando Modelos de Equações Estruturais e ajustando para variáveis sociodemográficas e clínicas, verificou-se que, pessoas mais otimistas, mais ativas e com uma melhor adesão aos tratamentos apresentam um melhor bem-estar geral, uma melhor saúde mental e um melhor bem-estar subjetivo; uma melhor adesão aos tratamentos contribui para uma melhor saúde física; melhor suporte social reflete-se numa melhor saúde mental; pessoas com mais espiritualidade apresentam uma melhor saúde física e uma melhor saúde mental. Estas conclusões contribuem para a definição de uma terapia que pode ajudar a uma melhor adaptação dos protocolos de tratamento para atender às necessidades dos doentes.
- Funcionamento sexual e saúde mental em seis doenças crónicas: convergências e divergênciasPublication . Meneses, Rute; Pais-Ribeiro, José Luís; Silva, Isabel; Pedro, Luisa; Cardoso, Helena; Mendonça, Denisa; Vilhena, Estela; Martins, Ana; Martins-da-Silva, AntónioAinda que a saúde mental dos doentes crónicos seja cada vez mais uma preocupação dos profissionais de saúde, não é generalizada a avaliação rotineira do seu funcionamento sexual, que poderá ter impacto sobre a sua saúde mental. O objectivo do presente estudo é explorar a relação entre funcionamento sexual e saúde mental em doentes crónicos. Foram avaliados 77 adultos com diabetes tipo 1, 40 com diabetes tipo 2, 100 com esclerose múltipla, 79 com epilepsia, 205 com obesidade e 106 com cancro, recorrendo a um Questionário Sócio-demográfico e Clínico, à Escala de Função Sexual do MSQOL-54 e à Escala de Saúde Mental do SF-36. Na amostra total, verificaram-se correlações lineares estatisticamente significativas entre Funcionamento Sexual e Saúde Mental nos dois sexos (homens: r(161)=-0,35, p<0,0001; mulheres: r(387)=-0,36, p<0,0001). Entre os homens, as correlações oscilaram entre rs(33)=-0,58 (p<0,0001) e rs(34)=-0,21 (p=0,23); entre as mulheres, entre rs(161)=-0,49 (p<0,0001) e rs(19)=-0,03 (p=0,89). Mais concretamente, nos indivíduos com diabetes tipo 1 e cancro verificaram-se correlações lineares estatisticamente significativas entre Funcionamento Sexual e Saúde Mental nos dois sexos; nos indivíduos com diabetes tipo 2 e esclerose múltipla não se verificaram correlações significativas em nenhum dos sexos; nos indivíduos com obesidade só se verificaram correlações significativas nos indivíduos do sexo feminino; nos indivíduos com epilepsia só se verificaram correlações significativas nos indivíduos do sexo masculino. Os resultados sugerem que a promoção do funcionamento sexual de doentes crónicos poderá saldar-se por uma melhoria na sua saúde mental (e vice-versa), mas não em todas as doenças crónicas analisadas.
- How important is personality in neurological patient' quality of life perception?Publication . Meneses, Rute; Pais-Ribeiro, José Luís; Pedro, Luísa; Silva, Isabel; Cardoso, Helena; Mendonça, Denisa; Vilhena, Estela; Abreu, M.; Henriques, M.; Melo, V.; Martins, Ana; Martins-da-Silva, AntónioIn the last decades, the value of research on neurological patients’ quality of life (QOL) has become unquestionable. In this context, most studies focus on the relationship between patients’ QOL and their sociodemographic and/or clinical and/or modifiable psychosocial characteristics. They give us information regarding the sociodemographic and clinical profile most prone to low QOL reports and also on ways to improve patients’ QOL (e.g., targeting their selfesteem). Nevertheless, little is known about the role nonmodifiable psychosocial variables can have on patients’ QOL perception. Consequently, the aim of the present study is to explore the relationship between QOL and personality in neurological patients.
- Impacto do estigma e do bem-estar subjectivo em pessoas com doença crónicaPublication . Vilhena, Estela; Pais-Ribeiro, José Luís; Silva, Isabel; Pedro, Luisa; Meneses, Rute; Cardoso, Hugo; Martins-da-Silva, António; Mendonça, DenisaO estudo teve como objectivo comparar o impacto do estigma e do bem-estar subjectivo em pessoas com diferentes doenças crónicas. Foram avaliados 729 doentes, recrutados em hospitais de Portugal, que após o diagnóstico retomaram a sua vida normal. Controlando para um conjunto de variáveis sócio-demográficas e clínicas, a aplicação de Modelos de Análise de Covariância Multivariada, permitiu verificar diferenças significativas apenas para a percepção do estigma entre os grupos de doenças crónicas. Pessoas com obesidade, epilepsia e esclerose múltipla referem mais estigma e pessoas com diabetes tipo1 e miastenia gravis referem menos estigma.
- Importância e satisfação atribuídas pelos professores universitários às competências comunicacionaisPublication . Meneses, Rute; Miyazaki, Cristina; Pais-Ribeiro, José LuísO Processo de Bolonha enfatiza as competências de comunicação dos estudantes universitários, nomeadamente os da saúde. As conceções dos professores tendem a variar com a idade e são importantes na formação das conceções dos alunos. Objetivos – Analisar a importância e a satisfação que professores universitários atribuem a diversas competências de comunicação e a sua relação com a idade. Metodologia – Foram avaliados 79 professores universitários, entre os 29 e os 82 anos (M=41,89; DP=9,99), maioritariamente do sexo feminino (69,6%), através de um Questionário Sóciodemográfico e das Escalas de Importância (EI) e Satisfação (ES) do Questionário de Competências de Comunicação (QCC). Resultados – Entre 1 a 4 participantes atribuíram a 11 dos 26 itens da EI e a 7 dos 26 itens da ES o menor valor possível. Houve também pelo menos um participante a atribuir o maior valor possível a todos os itens da EI (entre 8 a 51 participantes) e da ES (entre 6 a 46 participantes). A competência “agradecer” foi considerada a mais importante e satisfatória. A idade não se correlacionou com os itens da EI, correlacionando-se com “responder a perguntas” (r(78)=0,27, p≤0,02) e “pedir feedback nas relações sociais” (r(78)=0,30, p≤0,008) da ES. Dado que competências imprescindíveis aos profissionais de saúde obtiveram scores indicadores de baixa importância (e.g., “discordar”, “recusar pedidos”, “fazer pedidos”, “parafrasear”), considera-se importante trabalhar a perceção de importância dos professores universitários que não parece variar com a idade. Competências importantes para o trabalho do professor (e.g., “recusar pedidos”, “pedir mudança de comportamento”) obtiveram das médias de satisfação mais baixas, sugerindo necessidade de treino.
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