Browsing by Author "Mendes, Ana Bela"
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- De que falamos quando falamos de criatividade?Publication . Mendes, Ana BelaMuitos têm sido os mitos que se geraram em torno do conceito de criatividade, onde se generalizou a ideia de que a criatividade seria algo de transcendente, privilégio a que alguns indivíduos iluminados teriam acesso, o que impediu, durante largo tempo, o seu estudo e aprofundamento científico. A ciência, ao desfazer o halo do divino de que se revestia o conceito, conferiu-lhe uma consistência mais próxima da entidade humana. As propostas da psicologia, através de estudos empíricos, trouxeram-nos a possibilidade de uma melhor compreensão do fenómeno, abrindo caminhos para o conhecimento da sua estrutura, definição, estimulação e reflexão sobre a sua natureza. O estudo da criatividade implicará definir os seus limites, considerar as dimensões definidas para a sua abordagem, concorrendo, deste modo, para um olhar esclarecido sobre este complexo constructo. Guilford (1967) na sua definição da estrutura do intelecto, ao ter desvendado as aptidões cognitivas que integram a criatividade, desvendou, igualmente, que a criatividade não é um bloco uno, monolítico. Foi, pois, a partir deste conhecimento que vários investigadores se dedicaram ao estudo de métodos e técnicas, desenvolvendo um conjunto de procedimentos promotores e facilitadores da estimulação destas aptidões criativas, transversais a todas as áreas do conhecimento.
- Educação artística na ESELx: trajetória de um mestradoPublication . Falcão, Miguel; Leite, Teresa; Pereira, Teresa Matos; Mendes, Ana BelaA Educação Artística (EA) tem sido uma preocupação de vários organismos internacionais, nomeadamente da UNESCO, os quais têm vindo a definir orientações para a sua implementação em todo o mundo, salientando a sua importância no desenvolvimento global do indivíduo, acentuando a necessidade de programas que estimulem a diversidade de expressões e da criatividade, considerando a EA como um instrumento capaz não só de desenvolver capacidades individuais, mas, principalmente, de provocar a construção de sociedades criativas, culturalmente conscientes e reflexivas. Preconiza-se uma EA para todos, como parte integrante dos curricula escolares ou em contextos de educação não formal e informal, evidenciando-se as suas dimensões estética, sociocultural, crítica, cognitiva e de produção criadora. Através do domínio das linguagens próprias das expressões artísticas, o indivíduo aumentará as suas competências de comunicação, adquirindo um conhecimento de si e do seu envolvimento, pela agilização que os mecanismos inerentes à produção artística articulam. Consciente desta problemática e para dar resposta a este repto, a Escola Superior de Educação de Lisboa (ESELx) criou o Mestrado em Educação Artística (MEA), com as especializações de teatro e artes plásticas na educação, proporcionando a muitos profissionais destas áreas – docentes, animadores, atores, artistas plásticos, entre outros – uma oportunidade para colmatarem lacunas constatadas após a formação inicial, ao mesmo tempo que perspetivam abordagens atualizadas à EA. No momento em que o MEA inicia a sua 4ª edição (as anteriores funcionaram nos biénios 2010-2012, 2011-2013 e 2013-2015), procura-se elaborar, nesta comunicação, um balanço do percurso realizado ao longo destes anos, analisando (i) o plano de estudos e a forma como o curso operacionaliza o quadro concetual em que assenta, (ii) os assuntos/temas, bem como os contextos e os processos e técnicas de investigação, que mais têm captado o interesse dos estudantes nos seus projetos ou dissertações e, ainda, (iii) os dados disponíveis sobre a empregabilidade dos estudantes e a repercussão que a frequência do curso tem tido nas suas atividades profissionais.
- A Educação da criatividadePublication . Mendes, Ana BelaMuitos têm sido os mitos que se geraram em torno do conceito de criatividade e que impediram durante largo tempo o seu aprofundamento científico. Refletir sobre a educação da criatividade implicará definir os limites do conceito, as dimensões para a sua abordagem, a relação que se estabelece entre elas, concorrendo deste modo para uma melhor compreensão do fenómeno, conhecendo as aptidões cognitivas integram este conceito, bem como as atitudes criativas que consolidam esta capacidade complexa e transversal a todas as áreas do conhecimento. Vejamos o que a ciência, neste aqui e agora, nos comunica sobre esta capacidade e como o seu estudo poderá e deverá ser integrado nos curricula de todos os graus de ensino, contribuindo para a promoção do pensamento criativo, necessário a todas as áreas do conhecimento, o que aportará inovação e desenvolvimento social.