Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
110.8 KB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
Muitos têm sido os mitos que se geraram em torno do conceito de criatividade, onde se
generalizou a ideia de que a criatividade seria algo de transcendente, privilégio a que
alguns indivíduos iluminados teriam acesso, o que impediu, durante largo tempo, o seu
estudo e aprofundamento científico. A ciência, ao desfazer o halo do divino de que se
revestia o conceito, conferiu-lhe uma consistência mais próxima da entidade humana.
As propostas da psicologia, através de estudos empíricos, trouxeram-nos a possibilidade
de uma melhor compreensão do fenómeno, abrindo caminhos para o conhecimento
da sua estrutura, definição, estimulação e reflexão sobre a sua natureza. O estudo da
criatividade implicará definir os seus limites, considerar as dimensões definidas para a
sua abordagem, concorrendo, deste modo, para um olhar esclarecido sobre este complexo
constructo. Guilford (1967) na sua definição da estrutura do intelecto, ao ter desvendado
as aptidões cognitivas que integram a criatividade, desvendou, igualmente, que a
criatividade não é um bloco uno, monolítico. Foi, pois, a partir deste conhecimento que
vários investigadores se dedicaram ao estudo de métodos e técnicas, desenvolvendo um
conjunto de procedimentos promotores e facilitadores da estimulação destas aptidões
criativas, transversais a todas as áreas do conhecimento.
Description
Keywords
Criatividade
Citation
Mendes, A. B. (2021) De que falamos quando falamos de criatividade?. in Falcão, M., Leite, T. & Pereira, T.(Eds.) Educação Artística, 2010-2020. (pp. 21-25) Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Lisboa. https://doi.org/10.34629/ipl.eselx.cap.livros.121
Publisher
Escola Superior de Educação de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa