Browsing by Author "Coutinho, Maria Isabel"
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- Ativação muscular na anca e joelho na variação do ângulo de valgo durante a fase de apoio do salto verticalPublication . Queiroz, Arlete; Atalaia, Tiago; Coutinho, Maria IsabelIntrodução e objetivos – A contração muscular do quadricípete, isquiotibiais e rotadores externos apresenta um papel crucial no controlo da estabilidade articular dinâmica, nomeadamente no valgo de joelho no plano frontal. O objetivo deste estudo foi descrever a existência de relação entre a ativação muscular (medida pela recolha eletromiográfica do reto anterior, dos isquiotibiais e do grande glúteo) e a variação da angulação do joelho durante a fase de apoio do salto vertical no plano frontal (medida pela análise cinemática de vídeo) através de um estudo‑piloto. Metodologia – Trata‑se de um estudo descritivo correlacional com uma amostra de 220 saltos verticais (110 saltos correspondentes a cada um dos membros inferiores) realizados por 4 executantes (dois do género feminino e dois do género masculino com idade média de 28 anos ± 6,4). Resultados – Verificou‑se a existência de correlações significativas entre a ativação muscular do reto anterior na fase descendente do salto à direita e à esquerda e a tendência para um menor ou maior ângulo de valgo, respetivamente. O género influencia a dinâmica do joelho, verificando‑se que as mulheres apresentam estratégias de ativação diferentes dos homens. Conclusão – A diminuição da ativação muscular da anca parece influenciar os movimentos dinâmicos do joelho no plano frontal, enquadrando‑se nos resultados obtidos por outros autores. O material utilizado na recolha de dados, o sincronismo entre o trigger e o vídeo e o número reduzido de executantes que realizaram a amostra poderão constituir limitações ao estudo que se deverão considerar na realização de estudos futuros.
- Avaliação da força de preensão da mão, força dos membros inferiores e capacidade funcional em idosos activos e sedentáriosPublication . Pires, Ana Filipa; Castro, Ana Paula; Seixas, Carolina; Tomás, Maria Teresa; Coutinho, Maria Isabel; Carolino, ElisabeteIntrodução: A prática de exercício físico regular tem impacto na melhoria da aptidão física global dos idosos. Objectivos: O objectivo deste estudo descritivo foi analisar se a prática de exercício físico regular influencia a força de preensão global da mão, a força dos membros inferiores e a capacidade funcional em indivíduos residentes no concelho de Loures, com idade superior a 60 anos de idade. Metodologia: Através de um questionário de caracterização da população foi seleccionada, uma amostra de 60 indivíduos habitantes do concelho de Loures (de idades entre 60 e 91 anos), dos quais 30 praticam exercício físico regular e 30 não praticam qualquer tipo de exercício físico. A força de preensão da mão foi avaliada através de um dinamómetro portátil, a força dos membros inferiores através do teste de sentar e levantar da cadeira (TSLC), a capacidade funcional através do teste de 6 minutos de marcha (T6MM) e a percepção subjectiva de esforço (RPE), segundo a escala de Borg. Resultados: Para esta amostra concluiu-se que a prática regular de actividade física influencia o Peak Force (PF) da mão direita (p=0,037), o PF da mão esquerda (p=0,022), a Endurance (ED) da mão esquerda (p=0,017), o número de execuções correctas no TSLC (p=0,00), a distância total percorrida no T6MM (p=0,00) e a RPE durante o T6MM (p=0,00). O Time to Peak (TTP) da mão direita e esquerda (p=0,574 e 0,630, respectivamente) não apresentam diferenças significativas entre os grupos, bem como a ED da mão direita (p=0,219). Conclusão: poderá concluir-se que a prática de exercício físico, nesta amostra, contribui para uma melhor aptidão física que permite uma maior performance a nível da capacidade funcional e da força com menores índices de fadigabilidade.
- Avaliação da força de preensão em indivíduos expostos e não expostos a actividade manual específica (repetitividade e exposição ao frio): estudo comparativoPublication . Mendes, Maria João; Granjo, Maria Irene; Ferreira, Anabela; Matos, Judite; Tomás, Maria Teresa; Carolino, Elisabete; Coutinho, Maria IsabelA avaliação da força de preensão da mão é objecto de estudo para os profissionais de saúde no geral e para os fisioterapeutas em particular porque da força da mão dependem quase todas as actividades da vida diária. Esta importância é acrescida se para a actividade profissional a mão funcionar como principal instrumento de trabalho pois para além de realizar movimentos finos, ela deverá ser capaz de desempenhar tarefas que necessitem de força considerável. A avaliação da força de preensão é objecto de vários estudos pois constitui um indicador relevante do estado geral da força do indivíduo e portanto é utilizada em testes de aptidão física. Fornece também um índice objectivo da integridade funcional dos membros superiores. A força de preensão manual global foi mensurada através do Dinamómetro Portátil Computorizado Biometrics E-Link seguindo a padronização recomendada pela Associação Americana de Terapeutas da Mão (AATM). Avaliaram-se três parâmetros da força: Peak Force (pico máximo da força), Time to Peak (tempo que leva a atingir esse mesmo pico) e a Endurance (capacidade de manter a força durante o tempo de teste). Estes foram relacionados com a idade, índice de massa corporal (IMC) e os anos de profissão. Relacionaram-se os grupos de Estudo e Controlo quanto aos parâmetros da força e à exposição ao trabalho repetitivo e a ambiente frio.
- Avaliação da força de preensão em indivíduos expostos e não expostos a actividade manual específica (repetitividade e exposição ao frio): estudo comparativoPublication . Granjo, Maria Irene; Mendes, Maria João; Ferreira, Anabela; Matos, Judite; Tomás, Maria Teresa; Coutinho, Maria Isabel; Carolino, ElisabeteA função básica da mão humana consiste na preensão dos vários objectos em todas as actividades quotidianas, incluindo a actividade laboral. Esta é grandemente influenciada pela força e pela destreza manuais. O objectivo geral deste estudo foi comparar a força de preensão global da mão em trabalhadores com actividade laboral de características especificamente manuais em relação à população sem actividade manual específica. Considerámos pertinente a realização deste estudo como contributo para a avaliação das alterações da força de preensão da mão com repercussões ao nível da sua funcionalidade. O estudo realizado é do tipo descritivo, quase experimental e de desenho transversal. Para o efeito, seleccionou-se por conveniência uma amostra de 125 participantes dos quais 50 formaram o Grupo de Estudo, tratando-se de trabalhadores que utilizam instrumentos manuais de corte e que se encontram expostos a desenvolver tarefas repetitivas em ambiente frio. Os restantes 75 participantes formaram o Grupo de Controlo não expostos às condições referidas.
- Contribuição para a adaptação e validação da versão portuguesa da Motor Assessment ScalePublication . Oliveira, Ana Filipa; Alves, Cátia; Batista, Paula; Fernandes, Beatriz; Carolino, Elisabete; Coutinho, Maria IsabelIntrodução: A Motor Assessment Scale (MAS) tem mostrado ser um instrumento válido e fidedigno na avaliação do progresso clínico de indivíduos que sofreram um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Objectivos: Traduzir e adaptar a MAS à realidade portuguesa e contribuir para a validação da versão portuguesa, avaliando a sua consistência interna. Metodologia: Após um processo de tradução, revisão por peritos, retroversão e comparação com a versão original, obteve-se a versão portuguesa da MAS. Procedeu-se a um estudo correlacional transversal para avaliação da consistência interna; a amostra final incluiu 30 sujeitos, 16 do sexo masculino e 14 do sexo feminino, com idades entre os 42 e 85 anos (média de 64±11,85 anos), com hemiparésia ou hemiplegia decorrente de AVC e que realizavam fisioterapia em um de 6 Hospitais seleccionados por conveniência; a média do tempo de diagnóstico foi de 306±1322,82 dias e do tempo de fisioterapia foi de 47±57,57 dias. Resultados: Obteve-se uma média de 24±14,51 pontos nas pontuações totais e um coeficiente de Alfa de Cronbach de 0,939, sem a exclusão de qualquer item; as correlações inter item variaram entre 0,395 e 0,916. Conclusões: Apesar da reduzida amostra e da sua heterogeneidade nas características e pontuações da escala, a Versão Portuguesa da MAS apresentou uma forte consistência interna, verificando-se que os itens estão, na sua maioria, muito correlacionados entre si, o que sustenta a adequação de cada item e apoia que, de forma geral, esta escala tem uma concepção lógica e estruturada.
- Efeitos da fisioterapia no tratamento das disfunções sexuais femininas: revisão sistemáticaPublication . Amaral, Ana; Silva, Patrícia; Coutinho, Maria IsabelIntrodução: As disfunções sexuais femininas abrangem diversas perturbações que causam alterações no desejo, na excitação, no orgasmo e/ou dor. A fisioterapia parece ter um papel crucial no tratamento destas disfunções, existindo diversas intervenções consoante as necessidades apresentadas. Objetivo: Estudar as intervenções fisioterapêuticas realizadas em mulheres com disfunção sexual e os seus efeitos na sintomatologia e na qualidade de vida e averiguar que estudos futuros serão relevantes para a prática clínica baseada em evidência na fisioterapia na saúde da mulher. Métodos: A revisão sistemática foi realizada de acordo com o protocolo PRISMA. Realizaram-se pesquisas nas bases de dados PubMed, Scielo, ScienceDirect, LILACS, PEDro e Web of Science com as palavras-chave sexual dysfunctions, dyspareunia, vaginismus, female sexual dysfuncion, physical therapy e physiotherapy. Incluíram-se estudos randomizados controlados com amostra constituída por mulheres com disfunção sexual, escritos em inglês, português ou espanhol e excluíram-se estudos sem intervenção fisioterapêutica, sem descrição de resultados ou eficácia do tratamento e com valor na escala PEDro inferior a 4. Resultados: Dos artigos identificados, 14 foram incluídos com informação relevante, sobretudo, relativamente a perturbações de dor génito-pélvica ou na penetração, verificando-se uma carência na evidência das restantes perturbações. Os estudos incluídos nesta revisão abordaram a fisioterapia multimodal, o biofeedback eletromiográfico, as ondas de choque, a laserterapia de baixa intensidade e o TENS. Os protocolos usados nos diferentes estudos de fisioterapia multimodal variam amplamente, no entanto a terapia manual, o treino dos músculos do pavimento pélvico e o biofeedback foram as intervenções mais prevalentes. A fisioterapêutica multimodal, o TENS e as ondas de choque têm bons resultados na melhoria da sintomatologia e da qualidade de vida da mulher. Conclusão: Os resultados suportam a eficácia das modalidades de fisioterapia como primeira linha de tratamento de disfunções sexuais femininas (dor génito-pélvica ou na penetração) sendo que a fisioterapia multimodal aparenta ter melhores resultados na sintomatologia e qualidade de vida. São necessários mais estudos nesta área, com tamanhos de amostras maiores. Seria igualmente importante, realizar-se estudos nas restantes disfunções sexuais femininas, para que se compreenda o papel da fisioterapia dentro de uma equipa multidisciplinar.
- Efeitos da radioterapia na pele e a intervenção da fisioterapia dermatofuncional: uma revisão de literaturaPublication . Lopes, Ana Margarida; Coelho, Cláudia; Monsanto, Fátima; Coutinho, Maria Isabel; Sevilha, SaraObjetivo: Esta revisão de literatura tem como objetivo identificar e descrever as alterações cutâneas provocadas pela RT, assim como evidenciar a intervenção da fisioterapia dermatofuncional no âmbito do seu tratamento em doentes oncológicos. Materiais e Métodos: A pesquisa realizada decorreu entre os meses de Outubro e Dezembro de 2018, utilizando como bases de dados a PubMed e a ScienceDirect, sendo definido o período das publicações correspondentes aos últimos 20 anos. Neste estudo foram incluídos os artigos: (1) que incluam como amostra do estudo doentes oncológicos submetidos a RT; (2) estudos cujas variáveis se relacionem com os métodos de intervenção em fisioterapia dermatofuncional; (3) artigos disponíveis na íntegra em língua portuguesa ou inglesa. Resultados Principais: Foram analisados 8 artigos onde foram estudadas diferentes abordagens de intervenção da fisioterapia nas lesões cutâneas descritas, nomeadamente no âmbito da Radiodermatite, da Fibrose Induzida pela Radioterapia (FIR) e das Telangiectasias. Conclusão: A elevada prevalência de queixas dermatológicas em pacientes oncológicos submetidos a RT revela a importância da elaboração precoce de estratégias de intervenção; no entanto são necessários mais estudos que especifiquem a abordagem de avaliação e tratamento neste grupo de doentes.
- Exercício físico e claudicação intermitente: eficácia de um programa domiciliárioPublication . Encarnação, Ana; Quintans, Dora; Gonçalves, Luís; Tomás, Maria Teresa; Carolino, Elisabete; Coutinho, Maria Isabel; Medeiros, DuarteA arteriopatia periférica (AP) é uma doença com uma prevalência relativamente alta na população em geral. Entre 12% a 20% dos atingidos têm idade superior a 60 anos e apresentam sintomas clínicos, como claudicação intermitente (CI), dor, perda de força e incapacidade funcional. Vários autores referem os efeitos benéficos de um programa de exercício físico nas consequências funcionais da AP. O objectivo deste estudo foi o de verificar o efeito de um programa de exercício físico domiciliário supervisionado (PD) em indivíduos com CI por arteriopatia periférica do membro inferior (APMI) e determinar o número médio de passos diários nesta população. Participaram no estudo 14 indivíduos (idade média 72,4±6,7 anos) com CI. O PD consistiu na execução diária de três exercícios musculares para os membros inferiores (MI) e uma caminhada, durante 8 semanas. Através do teste de 6 minutos de marcha, avaliamos a distância de claudicação (DC) (até ao início da dor), distância máxima de marcha (DMM) (até à dor incapacitante) e a capacidade funcional (CF). Avaliamos ainda a intensidade de esforço percebida (IEP) com CR10 de Borg e o número máximo de repetições de elevação dos calcanhares (NREC). Os resultados mostram aumento da DC (178,8±75,5 vs 259,6±116,7; p=0,01), DMM (255,7±104,4 vs 326,5±137,9; p=0,008), CF (299,1±115,1 vs 389,6±102,1; p=0,000) e NREC (42,1±14,7 vs 59,9±21,6; p=0,002) e diminuição da IEP (3,1±1,1 vs 2,6±0,6). O número de passos percorridos e observados com um podómetro foi de 4990±1872 passos por dia. Conclusões – Um PD com supervisão semanal, tendo como base uma caminhada e exercícios musculares para os MI, mostrou ser eficaz na melhoria dos sintomas de CI destes pacientes.
- Factores que condicionam a adesão dos utentes à componente de exercício dos programas de reabilitação cardíaca: perspectiva dos fisioterapeutasPublication . Carvalho, João; Alves, Susana; Fonseca, Vanessa; Nave Leal, Elisabete; Coutinho, Maria Isabel; Carolino, ElisabeteEnquadramento - A reduzida adesão aos programas de Reabilitação Cardíaca (RC) constitui um problema actual. Várias investigações debruçaram-se sobre o estudo dos factores que, na opinião dos utentes, condicionam a sua adesão à RC. No entanto, não se conhece a opinião dos profissionais em relação a esta questão. Objectivos - Identificar os factores que condicionam a adesão dos utentes à componente de exercício dos programas de RC, segundo a perspectiva dos fisioterapeutas que intervêm nesta área, e verificar se a percepção dos profissionais, relativamente a esses mesmos factores, depende das suas características pessoais, experiência profissional e fase de intervenção; ou se está relacionada com a sua percepção do nível de adesão dos utentes ou com o seu conceito de adesão. Metodologia - Procedeu-se a um estudo transversal, com uma amostra de 20 fisioterapeutas a desenvolver a sua actividade em RC, através da aplicação de um questionário. Resultados - Os factores que reuniram maior consenso, enquanto condicionantes de adesão, foram os aspectos relacionados com os profissionais, com a patologia e com as características sociais dos utentes. Neste estudo as únicas correlações estatisticamente significativas na população referem-se às variáveis: opinião relativa ao índice “Aspectos sociais” e “Percepção do nível de adesão” (correlação negativa modera) e ao índice “Aspectos relacionados com os profissionais” e “Conceito de adesão” (correlação moderada). Conclusão - Este estudo permitiu identificar os factores que, de acordo com a amostra, condicionam a adesão dos utentes à componente de exercício dos programas de RC. Porém, não permitiu verificar se as características dos elementos da amostra influenciaram as suas opções.
- A fisioterapia no controle e prevenção da disseminação e transmissão das doenças infecciosasPublication . Costa, Joana Alves; Coutinho, Maria IsabelO fisioterapeuta, enquanto profissional de saúde, contacta com uma elevada heterogeneidade de utentes e ambientes e caso sejam negligenciadas as corretas medidas de prevenção e controlo da transmissão e disseminação de doenças infecciosas, o próprio fisioterapeuta além de colocar a sua própria segurança em risco, poderá tornar-se um veículo para a transmissão e disseminação das mesmas entre pacientes, entre pacientes e fisioterapeuta, outros profissionais de saúde e, concomitantemente, levar à contaminação do ambiente e comunidade em geral. Deste modo, é pertinente e urgente que o fisioterapeuta, enquanto profissional de saúde, seja portador de conhecimento sobre os princípios que compreendem as doenças infecciosas e a sua disseminação e as medidas adequadas para o seu controlo e prevenção, de forma a poder contribuir para a prevenção e controlo da infecção como elemento essencial na sua prática profissional.
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