Browsing by Author "Casimiro, Rute"
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- Estudo comparativo das representações maternas em díades com bebés de termo, pré-termo e extremo pré-termoPublication . Almeida, Ana Rita; Casimiro, Rute; Antunes, Sandra; Alves, Maria João; Lopes, Joana; Ribeiro, Camila; Santos, Margarida Custódio dos; Moreira, João; Fuertes, MarinaAs representações das mães acerca dos seus bebés e da maternidade têm sido associadas à vinculação e ao desenvolvimento subsequente do bebé (e.g., Benoit, Parker, & Zeanah, 1997; Fuertes, Faria, Fink & Barbosa, 2011, Kochanska, 1998; Zeanah, Benoit, Hirshberg, Barton, & Regan, 1994). Deste modo, o estudo das representações maternas ganhou importância tanto no campo da investigação na área da relação mãe-filho(a) como na intervenção na maternidade de risco. No caso das mães dos bebés pré-termo (e quando comparadas com as mães dos bebés de termo) verifica-se que estas mães representam o temperamento dos seus filhos de modo menos positivo (e.g., Cox, Hopkins, & Hans, 2000). Todavia, as mães portuguesas dos prematuros, são mais otimistas relativamente às suas capacidades de se relacionarem com os seus bebés (Fuertes et al., 2011). Tendo em conta a pertinência do campo de estudos, quisemos conhecer mais as representações das mães dos bebés nascidos antes das 32 semanas e em risco de problemas de saúde e desenvolvimento, âmbito raramente estudado. No intuito de investigar essas representações procurou-se comparar 40 díades com bebés de extremo pré-termo (idade gestacional inferior a 32 semanas), 40 de pré-termo (nascidos com 32 a 36 semanas de idade gestacional) e 40 de termo (idade gestacional superior a 37 semanas). Para o efeito, as mães foram entrevistadas nas primeiras 72 horas após o nascimento dos seus bebés acerca da gravidez, parto, nascimento antecipado, maternidade e expectativa sobre o futuro desenvolvimento do bebé. Os resultados indicam que as mães dos prematuríssimos descrevem as experiências da gravidez e parto como traumáticas e as mães dos prematuros como uma experiência causadora de ansiedade. As mães dos prematuros estão preocupadas com a saúde e desenvolvimento dos seus filhos, mas acham que serão capazes de desenvolver uma boa relação com eles. Porém, as mães dos bebés de extremo pré-termo estão alarmadas com a sobrevivência dos seus filhos e são as que parecem ter mais dificuldade em antecipar problemas futuros, possivelmente por estarem centradas no período que estão a viver. Curiosamente, as mães dos bebés de termo são as que mais se preocupam com o seu papel materno e com a prestação de cuidados ao bebé. Os dados apontam para a necessidade de oferecer respostas de apoio e aconselhamento diferenciadas às mães dos recém-nascidos, atendendo à idade gestacional do bebé e outros fatores de risco neonatal.
- Maternal pre and perinatal experiences with their full-term, preterm and very preterm newbornsPublication . Gonçalves, Joana L.; Fuertes, Marina; Alves, Maria João; Antunes, Sandra; Almeida, Ana Rita; Casimiro, Rute; Santos, Margarida Custódio dosBackground: Mothers’ reports about pregnancy, maternity and their experiences during the perinatal period have been associated with infants’ later quality of attachment and development. Yet, there has been little research with mothers of very preterm newborns. This study aimed to explore mothers’ experiences related to pregnancy, premature birth, relationship with the newborn, and future perspectives, and to compare them in the context of distinct infants’ at-birth-risk conditions. Methods: A semi-structured interview was conducted with women after birth, within the first 72 h of the newborn’s life. A total of 150 women participated and were divided in three groups: (1) 50 mothers of full-term newborns (Gestational Age (GA) ≥ 37 weeks; FT), (2) 50 mothers of preterm newborns (GA 32–36 weeks; PT) and (3) 50 mothers of very preterm newborns (GA < 32 weeks; VPT). Results: Mothers of full-term infants responded more often that their children were calm and that they did not expect difficulties in taking care of and providing for the baby. Mothers of preterm newborns although having planned and accepted well the pregnancy (with no mixed or ambivalent feelings about it) and while being optimistic about their competence to take care of the baby, mentioned feeling frightened because of the unexpected occurrence of a premature birth and its associated risks. Mothers of very preterm newborns reported more negative and distressful feelings while showing more difficulties in anticipating the experience of caring for their babies. Conclusion: The results indicate that Health Care Systems and Neonatal Care Policy should provide differentiated psychological support and responses to mothers, babies and families, taking into account the newborns’ GA and neonatal risk factors.
- Maternal pre and perinatal experiences with their full-term, preterm and very preterm newbornsPublication . Gonçalves, Joana L.; Fuertes, Marina; Alves, Maria João; Antunes, Sandra; Almeida, Ana Rita; Casimiro, Rute; Santos, MargaridaBackground: Mothers' reports about pregnancy, maternity, and their experiences during the perinatal period have been associated with infants' later quality of attachment and development. Yet, there has been little research on mothers of very preterm newborns. This study aimed to explore mothers' experiences related to pregnancy, premature birth, relationship with the newborn, and future perspectives, and to compare them in the context of distinct infants' at-birth-risk conditions. Methods: A semi-structured interview was conducted with women after birth, within the first 72 h of the newborn's life. A total of 150 women participated and were divided into three groups: (1) 50 mothers of full-term newborns (Gestational Age (GA)≥37 weeks; FT), (2) 50 mothers of preterm newborns (GA 32-36 weeks; PT) and (3) 50 mothers of very preterm newborns (GA<32 weeks; VPT). Results: Mothers of full-term infants responded more often that their children were calm and did not expect difficulties in caring for and providing for the baby. Mothers of preterm newborns although having planned and accepted the pregnancy well (with no mixed or ambivalent feelings about it) and while being optimistic about their competence to take care of the baby, mentioned feeling frightened because of the unexpected occurrence of premature birth and its associated risks. Mothers of very preterm newborns reported more negative and distressful feelings while showing more difficulties in anticipating the experience of caring for their babies. Conclusion: The results indicate that Health Care Systems and Neonatal Care Policy should provide differentiated psychological support and responses to mothers, babies, and families, considering the newborns' GA and neonatal risk factors.
- A minha escola fará diferença? influência da qualidade do contexto educativo no desenvolvimento infantilPublication . Guerreiro, Inês; Domingos, M. Alice; Almeida, Rita; Casimiro, Rute; Fuertes, Marina; Rosa, JoãoA investigação indica que a frequência de creche e JI podem promover o desenvolvimento infantil (revisão em Bairrão, 1998). Contudo, a educação de infância só terá consequências positivas se fornecermos um serviço educativo de qualidade (Formosinho, 1996; Oliveira-Formosinho, 2004, 2008, revisão em Fuertes, 2010).
- Representações maternas acerca da gravidez, da vivência perinatal e temperamento do bebé em díades portuguesas com bebés de termo, prematuros e prematuríssimosPublication . Almeida, Ana Rita; Casimiro, Rute; Gonçalves, Joana; Alves, Maria João; Antunes, Sandra; Ribeiro, Camila; Teodoro, Ana Teresa; Santos, Margarida Custódio dos; Fuertes, MarinaAs representações maternas pós-natais acerca da gravidez, maternidade e do temperamento do bebé têm sido associadas à qualidade da vinculação. Para estudar estas representações, realizámos uma entrevista semiestruturada nas primeiras 72 horas após o nascimento dos bebés a 150 mães portuguesas de bebés prematuríssimos (Idade Gestacional: IG <32 semanas), prematuros (IG 32-36 semanas) ou de termo (IG >37 semanas). A entrevista incluía os seguintes temas: gravidez, parto, nascimento antecipado, maternidade, temperamento e futuro desenvolvimento do bebé. Os três grupos de mães relatam experiências de gravidez, parto e pós-parto distintas. As mães dos bebés termo respondem com mais frequência que os seus bebés são calmos e que vai ser bom cuidar deles. Enquanto, as mães dos prematuros, foram as que mais responderam que planearam e aceitaram a gravidez, e não que esperam dificuldades no futuro. Todavia, receberam com medo a notícia do nascimento prematuro do seu filho e relatam ter sentido medo e/ou culpa quando se afastaram do seu bebé internado nos cuidados intensivos. Por fim, as mães dos prematuríssimos apresentam maior percentagem de respostas nas categorias não me senti apoiada na gravidez, senti pânico e choque quando soube que o seu filho ia nascer tão precocemente e não consigo ou não quero pensar sobre o futuro. Importa oferecer respostas de apoio psicológico e aconselhamento diferenciadas às famílias atendendo à idade gestacional do bebé e a fatores de risco neonatal.
- Representações maternas acerca da gravidez, da vivência perinatal e temperamento do bebé em díades portuguesas com bebés de termo, prematuros e prematuríssimosPublication . Almeida, Ana Rita; Casimiro, Rute; Gonçalves, Joana; Alves, Maria João; Antunes, Sandra; Ribeiro, Camila; Teodoro, Ana Teresa; Santos, Margarida Custódio dos; Fuertes, MarinaAs representações maternas pós-natais acerca da gravidez, maternidade e do temperamento do bebé têm sido associadas à qualidade da vinculação. Para estudar estas representações, realizámos uma entrevista semiestruturada nas primeiras 72 horas após o nascimento dos bebés a 150 mães portuguesas de bebés prematuríssimos (Idade Gestacional: IG <32 semanas), prematuros (IG 32-36 semanas) ou de termo (IG >37 semanas). A entrevista incluía os seguintes temas: gravidez, parto, nascimento antecipado, maternidade, temperamento e futuro desenvolvimento do bebé. Os três grupos de mães relatam experiências de gravidez, parto e pós-parto distintas. As mães dos bebés termo respondem com mais frequência que os seus bebés são calmos e que vai ser bom cuidar deles. Enquanto, as mães dos prematuros, foram as que mais responderam que planearam e aceitaram a gravidez, e não que esperam dificuldades no futuro. Todavia, receberam com medo a notícia do nascimento prematuro do seu filho e relatam ter sentido medo e/ou culpa quando se afastaram do seu bebé internado nos cuidados intensivos. Por fim, as mães dos prematuríssimos apresentam maior percentagem de respostas nas categorias não me senti apoiada na gravidez, senti pânico e choque quando soube que o seu filho ia nascer tão precocemente e não consigo ou não quero pensar sobre o futuro. Importa oferecer respostas de apoio psicológico e aconselhamento diferenciadas às famílias atendendo à idade gestacional do bebé e a fatores de risco neonatal.