Browsing by Author "Carvalho, Margarida Ribeiro Ferreira de"
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- Comunicar arte no digital: o caso do MNAzPublication . Camilo, Inês; Carvalho, Margarida Ribeiro Ferreira de; Pereira, Sandra Cristina MartinsO presente projeto procura perceber como os museus estão a adaptar-se à sociedade digital, avançando com a proposta de uma reestruturação da sua comunicação digital. Toma-se como exemplo o Museu Nacional do Azulejo (MNAz), procurando avaliar como este núcleo museológico lida com os seus públicos online. O museu é hoje um espaço fluido e partilhado, que leva a novas interpretações, construídas numa interação direta com o visitante ou a comunidade. Entendemos o museu como uma instituição que busca a crescente inclusão e participação dos públicos na era digital. A elaboração de uma proposta de comunicação exigiu uma revisão de literatura, entrevistas, realização de análises da concorrência, dos stakeholders, SWOT e PEST. Esta análise indicou que a prioridade na comunicação do MNAz estava no website. A atualização dos canais de comunicação digital oferece a oportunidade de uma experiência mais interativa, possibilitando um maior diálogo, que promove uma relação mais próxima e duradora com os públicos.
- Exposição coletiva de fotografia: “a experiência do lugar: olhares e registos da paisagem”Publication . Abreu, João; Carvalho, Margarida Ribeiro Ferreira de; Pina, Helena Figueiredo; Rodrigues, Ricardo Pereira; Neves, Rúben de AlmeidaA exposição coletiva A Experiência do Lugar: Olhares e Registos da Paisagem nasceu de uma proposta feita aos participantes do workshop Olhar o Território para Compreender a Paisagem – Metodologias para a Interpretação e Representação do Lugar ministrado pelo fotógrafo Duarte Belo na Escola Superior de Comunicação Social no outono de 2017. Do terraço do terceiro piso da Escola Superior de Comunicação Social pediu-se aos participantes do workshop que escolhessem um lugar abrangido pelo olhar a partir de um determinado ponto do espaço do terraço. Seguidamente cada participante iria ao encontro do “seu” lugar na paisagem, registando a experiência observada e sentida nele. O registo destas experiências materializou-se em fotografias que foram depois pensadas numa linguagem relacional de montagem. Assim, as fotografias foram aproximadas entre si e justapostas a palavras que invocassem elementos da experiência dos lugares registados pelos participantes: luz, afetos, reflexos, texturas, recortes, habitar, caminhos, micro-paisagens e arrabaldes. A exposição A Experiência do Lugar: Olhares e Registos da Paisagem resultou do desenvolvimento deste processo criativo coletivo, enfatizando as dimensões da participação e do registo da experiência e da multiplicidade de olhares sobre a paisagem, tecida a partir de encontros entre fotografias e palavras. Esta instalação constituiu o primeiro ensaio de produção de conteúdos de lugares com valor paisagístico da Região da Grande Lisboa para o projeto One More Story – conteúdos transmediáticos para a experiência da paisagem (REFª: IPL/2017/1+STORY_ESCS), que está a ser desenvolvido no âmbito da 2ª edição do Concurso Anual de investigação, Desenvolvimento, Inovação e Criação Artística (IDI&CA) promovido e financiado pelo Instituto Politécnico de Lisboa.
- Habitar a céu aberto: vestígios de um paísPublication . Abreu, João; Carvalho, Margarida Ribeiro Ferreira deA exposição Habitar a céu aberto: vestígios de um país, de João Gomes de Abreu, nasce da viagem que o autor realizou durante vinte dias, no verão de 2019, durante a qual, em ritmo intenso, sempre com pernoitas no carro ou em tenda, percorreu um itinerário ao longo do território português com a extensão de seis mil quilómetros, que corresponde à distância entre os extremos ocidental e oriental do continente europeu, do Cabo da Roca aos Montes Urais, na Rússia. O desenho desta linha sobre o território português foi realizado pelo fotógrafo Duarte Belo, pelo que a viagem de João Gomes de Abreu é traçada a partir de um diálogo e de uma colaboração criativa entre os dois autores, dando igualmente origem ao livro conjunto Viagem Maior, publicado pela editora Museu da Paisagem, em dezembro de 2020.
- A mediação museológica como eixo de valorização, proteção e construção de paisagens sustentáveis: O projeto “museu da paisagem”Publication . Pina, Helena Figueiredo; Abreu, João; Cavaleiro Rodrigues, José; Centeno, Maria João; Carvalho, Margarida Ribeiro Ferreira de; Rodrigues, Ricardo PereiraA importância das paisagens sustentáveis tem sido palco de ampla discussão nas últimas décadas. Este artigo propõe apresentar o projeto de I&D “Narrativas e experiência do lugar: bases para um Museu da Paisagem”. Complexa na sua rede de narrativas, a paisagem engloba tanto o que é material como o imaterial: o ambiente natural ligado à terra e ao território, o ambiente edificado e o entorno social vivenciado e culturalmente construído. Impossível de encerrar entre paredes, essa paisagem global é transbordante, não se imobiliza pois é viva e dinâmica e, na sua transformação, é incessante. Na busca de uma desejada relação equilibrada e harmoniosa entre o ambiente e os seus contextos social e económico visa-se o alcance do bem-estar individual e social e a promoção da qualidade de vida das populações. Para o exercício de cidadania consciente é fundamental, antes de mais, o incremento da literacia sobre a paisagem. O Museu da Paisagem que agora se ensaia surge, assim, como eixo de valorização, proteção e construção de paisagens saudáveis sendo baseado na experiência dos lugares, na interação e no diálogo com a comunidade através de uma plataforma museológica digital em que o design funciona como elemento materializante que reúne, expressa e comunica.
- A mediação museológica como eixo de valorização, proteção e construção de paisagens sustentáveis: o projeto “Museu da Paisagem”Publication . Pina, Helena Figueiredo; Abreu, João; Cavaleiro Rodrigues, José; Centeno, Maria João; Carvalho, Margarida Ribeiro Ferreira de; Rodrigues, Ricardo PereiraA importância das paisagens sustentáveis tem sido palco de ampla discussão nas últimas décadas. Esta comunicação propõe-se apresentar o projeto de I&D “Narrativas e experiência do lugar: bases para um Museu da Paisagem”. Complexa na sua rede de narrativas, a paisagem engloba tanto o que é material como o imaterial: o ambiente natural ligado à terra e ao território, o ambiente edificado e o entorno social vivenciado e culturalmente construído. Impossível de encerrar entre paredes, essa paisagem global é transbordante, não se imobiliza pois é viva e dinâmica e, na sua transformação, é incessante. Na busca de uma desejada relação equilibrada e harmoniosa entre o ambiente e os seus contextos social e económico visa-se o alcance do bem-estar individual e social e a promoção da qualidade de vida das populações. Para o exercício de cidadania consciente é fundamental, antes de mais, o incremento da literacia sobre a paisagem. O Museu da Paisagem que agora se ensaia surge, assim, como eixo de valorização, proteção e construção de paisagens saudáveis sendo baseado na experiência dos lugares, na interação e no diálogo com a comunidade através de uma plataforma museológica digital em que o design funciona como elemento materializante que reúne, expressa e comunica.
- Narratives and place experience(s): basis for a landscape museumPublication . Abreu, João; Carvalho, Margarida Ribeiro Ferreira de; Centeno, Maria João; Pina, Helena Figueiredo; Rezola, Maria Inácia; Reis, Matilde; Cavaleiro Rodrigues, José; Simões-Ferreira, IsabelLandscape is a heritage that concerns everyone. Economic development, efficient sustainability and an inclusive social and territorial growth require a cultural transformation based on knowledge, innovation and a reinforced articulation of synergies. The project proposes the creation of a culturally mediated digital platform between landscape and the people of a specific territory. The project is practice-oriented, flexible, open and "alive" in its very essence as it results from the interaction over time of natural and human factors that shape our landscape.
- A obra “Faça-você-mesmo”: estética da participação nas artes digitaisPublication . Carvalho, Margarida Ribeiro Ferreira de; Câmara, António da Nóbrega de Sousa da; Gouveia, Patrícia FigueiraA presente dissertação de doutoramento propõe-se a analisar criticamente a noção de obra de arte participativa, traduzida pela designação de obra “faça-você- -mesmo”, que apela à participação ativa e ao agenciamento do público que se tornam parte integrante do processo criativo engendrado pela obra. A nossa reflexão sobre a obra “faça-você-mesmo” insere-se no contexto da “cultura da participação” e da expansão dos media sociais e tem como principal objeto de estudo a obra participativa nas artes digitais. Esta tese postula uma análise das práticas participativas nas artes digitais à luz de uma genealogia artística e crítica que atravessa o século XX e é marcada pela experimentação com a ativação do público e a abertura da obra, traduzindo-se numa instabilização de limites entre arte, quotidiano e sociedade. A nossa abordagem metodológica enraíza-se numa tradição de pensamento crítico e interdisciplinar próprio das humanidades sendo que recorremos à articulação entre teoria crítica e análise de casos concretos. Assim, de modo a compreender a experiência do público com a obra participativa, elaborámos um conjunto de conceitos que nos permitem conceber uma estética da participação nas artes digitais. Paralelamente, de forma a conhecermos o universo temático das práticas participativas nas artes digitais, criámos uma proposta de três linhas temáticas no âmbito das quais analisámos múltiplas obras concretas, colocando-as em relação com os seus contextos sociais, culturais e políticos. As obras “faça-você-mesmo”, descritas nesta dissertação, tendem a situar-se numa posição intermédia entre os dois extremos das práticas artísticas autónomas “auto- -reflexivas” e dos projetos artísticos comunitários, que visam facilitar discussões e sugerir soluções para problemas concretos. Algumas das obras participativas discutidas neste estudo possuem caraterísticas em comum com a atitude “faça-você-mesmo” preconizada por determinadas formas de ativismo político, nomeadamente, a organização não-hierárquica, a autonomia e a participação direta dos voluntários. Ao convocar a participação do público, a obra “faça-você-mesmo” constitui-se como um projeto dialógico de experimentação criativa que se pode articular com uma dimensão política. Porém, este estudo salienta que a obra de arte participativa deve ser vista à luz de uma tensão entre disrupção e incorporação, liberdade e controlo que carateriza a dinâmica das redes digitais e do capitalismo contemporâneo. A presente dissertação propõe de modo fundamentado três linhas de investigação futura. Primeiramente, a exploração do campo das práticas curatoriais e museológicas em ambientes participativos. Seguidamente, a análise do modo como o campo da arte contemporânea e a condição do artista vão evoluir sob a influência do acesso generalizado aos meios de produção e distribuição artística nomeadamente através da World Wide Web. Por fim, o estudo dos novos regimes de interação e expressividade das imagens nas redes digitais.
- One more story: a media project to add value to the intangible culture of territoriesPublication . Pina, Helena Figueiredo; Centeno, Maria João; Abreu, João; Carvalho, Margarida Ribeiro Ferreira de; Rodrigues, Ricardo Pereira; Rezola, Maria Inácia; Simões-Ferreira, Isabel; Cavaleiro Rodrigues, José; Neves, Rúben de AlmeidaABSTRACT: This article aims to provide knowledge of a project that by using construction of stories and narratives enhances the experience of a place. Since 2016, a multidisciplinary team based at the School of Communication and Media Studies of the Lisbon Polytechnic has been developing a digital mediation platform called «Landscape Museum» that is configured as an artistic and cultural solution to increase the value of territories. One of the stages to produce the platform involves developing an application (app) with multimedia content for mobile devices in which information and communication technologies are used as an innovative means to intervene in territories. One More Story is the project responsible for producing multimedia content for this application. It has been developed by cataloguing and documenting «landscape points» together with a written and audiovisual record of them. The first phase consisted of creating written, photographic, audio and video contents about the selected places. This content then provides the user with information relevant to a reading of the landscape, highlighting elements of its ‘narrative’. The aim is to provide support for the visit and reading of sites with landscape value, crossing information about the landscape, its location and the user’s own experience. The content that has been produced so far will also be used in other types of format, thereby allowing different narratives and different languages that are complementary. These can enable interlinking and symbiosis between digital and analogue environments in a transmedia communication system.
- One more story: um projeto de comunicação para a valorização da cultura imaterial dos territóriosPublication . Pina, Helena Figueiredo; Simões-Ferreira, Isabel; Abreu, João; Cavaleiro Rodrigues, José; Carvalho, Margarida Ribeiro Ferreira de; Rezola, Maria Inácia; Centeno, Maria João; Rodrigues, Ricardo Pereira; Neves, Rúben de AlmeidaDesde 2016, está a ser desenvolvida, por uma equipa multidisciplinar sediada em Lisboa na Escola Superior de Comunicação Social, uma plataforma de mediação digital denominada “Museu da Paisagem”, que se configura como uma solução artística e cultural para a valorização dos territórios. Uma das etapas de concretização da plataforma passa pelo desenvolvimento de uma aplicação de conteúdos multimédia para dispositivos móveis em que se colocam as tecnologias de informação e comunicação ao serviço da inovação na intervenção nos territórios. A partir da construção de histórias e narrativas potencia-se a experiência do lugar.
- Proposta de cidadania paisagista numa cultura imaterialPublication . Pina, Helena Figueiredo; Abreu, João; Cavaleiro Rodrigues, José; Monteiro, Luís; Centeno, Maria João; Carvalho, Margarida Ribeiro Ferreira deA presente comunicação propõe uma reflexão sobre a necessidade de despertar nos cidadãos sentido crítico e participativo sobre a paisagem. Numa noção de cidadania paisagista, não importa apenas disseminar informação, interessa convidar a saber mais, a analisar, refletir, questionar, formar uma opinião partilhada que permita aos cidadãos, acima de tudo, "ser" e "exercer". Invocar a paisagem e daí partir para a sensibilização acerca da ação sobre o meio envolvente ou das suas transformações é um caminho ainda com muito por explorar. Dispomos hoje de meios e tecnologias que quebram barreiras e abrem novas possibilidades. A criação de um museu digital dedicado à paisagem, numa nova vertente inclusiva para a formação de uma cultura paisagista, permitirá articular um olhar curatorial informado, interdisciplinar e crítico com os contributos ativos dos cidadãos, no seio de um sistema participativo. Assim, será possível criar um arquivo vivo e dinâmico da paisagem capaz de cruzar múltiplas vozes, olhares e sensibilidades numa plataforma dialógica e plural que contribua ativamente para a cidadania paisagista.