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- O solo Faun como estímulo para a continuidade e suspensão do movimento no âmbito das aulas de técnica de dança contemporânea do 6º ano da Escola Artística de Dança do Conservatório NacionalPublication . Casal, Sara; Graça, CristinaO presente relatório foi desenvolvido no âmbito das Unidades Curriculares de Estágio I e de Estágio II da 8ª edição do Curso de Mestrado em Ensino de Dança (MED), da Escola Superior de Dança (ESD), do Instituto Politécnico de Lisboa (IPL), durante o ano letivo de 2019/2020. O estágio foi realizado na Escola Artística de Dança do Conservatório Nacional (EADCN), escola de ensino artístico especializado, com ensino integrado, que tem como objetivo a formação de bailarinos profissionais nas áreas de dança clássica e dança contemporânea, com os alunos do 6º ano nas disciplinas de Técnica de Dança Contemporânea e de Repertório Contemporâneo. Este trabalho resultou de um conjunto de aulas lecionadas no dominio do estágio acima referido, cujo objetivo principal foi desenvolver e evidenciar as qualidades de suspensão e de continuidade do movimento, a partir do solo da peça Faun, de Sidi Larbi. Procurámos contribuir para a progressão na aprendizagem técnica e artística dos alunos, proporcionando uma ligação entre o trabalho técnico e artístico, de forma a enriquecer o vocabulário, em busca de um corpo mais consciente e desperto para o movimento, incidindo em duas premissas: movimento ligado e movimento suspenso. Adicionalmente, procurámos contribuir para diversificar as metodologias de lecionação destas disciplinas, sempre no respeito pelos conteúdos programáticos estabelecidos pela EADCN, mas encontrando novos estímulos e impulsos para os desenvolver. O estudo foi realizado através do método de investigação-ação, utilizando como instrumentos para a recolha de dados: tabelas de observação, diário de bordo e vídeo-gravação, a partir de uma prática pedagógica dividida entre observação estruturada, participação acompanhada, lecionação supervisionada de aulas e outras atividades relativas à escola cooperante.
- Habitar a céu aberto: vestígios de um paísPublication . Abreu, João; Carvalho, Margarida Ribeiro Ferreira deA exposição Habitar a céu aberto: vestígios de um país, de João Gomes de Abreu, nasce da viagem que o autor realizou durante vinte dias, no verão de 2019, durante a qual, em ritmo intenso, sempre com pernoitas no carro ou em tenda, percorreu um itinerário ao longo do território português com a extensão de seis mil quilómetros, que corresponde à distância entre os extremos ocidental e oriental do continente europeu, do Cabo da Roca aos Montes Urais, na Rússia. O desenho desta linha sobre o território português foi realizado pelo fotógrafo Duarte Belo, pelo que a viagem de João Gomes de Abreu é traçada a partir de um diálogo e de uma colaboração criativa entre os dois autores, dando igualmente origem ao livro conjunto Viagem Maior, publicado pela editora Museu da Paisagem, em dezembro de 2020.