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  • Literacia da informação em contexto universitário
    Publication . Lopes, Carlos; Sanches, Tatiana; Andrade, Isabel; Antunes, Maria Da Luz; Alonso-Arévalo, Julio
    O conhecimento científico que circula em Portugal sobre literacia da informação é, ainda que meritório, bastante inicial e insuficiente para fomentar ações transversais, intervenções globais e, porque não referi-lo, criar políticas públicas que coloquem este tema na agenda educativa, particularmente na do ensino superior. Este facto deve-se em parte à reduzida investigação e problematização realizada, no nosso país, em torno do tema. Ainda assim, é notório o crescente interesse social que, conjugado com fatores ligados ao desenvolvimento económico e interesses de outros quadrantes contíguos, tem conseguido levar a bom porto a inscrição na agenda política de alguns tópicos que tocam a literacia da informação: aprendizagem ao longo da vida, tecnologias na educação, literacias digital e, para os média, divulgação científica, entre outros. Não podemos ficar indiferentes ao contexto atual que exige, no seio do processo de Bolonha, mas também à luz do que são as alterações tecnológicas e comunicacionais, uma reconfiguração da forma como se aprende. O estudante, impelido que é a lidar com novas ecologias de aprendizagem, terá de lidar com informação, saber selecioná-la, avaliá-la, interpretá-la e comunicá-la. Possuir estas competências, usando-as de uma forma ética e legal é também compreender que a possibilidade de autoria se faz a partir de informação que se reconstrói. Torna-se, por isso, necessário valorizar a informação (por ela mesma e pelo que representa em termos de direitos e exercício de cidadania), compreendendo que o seu domínio, isto é, a sua literacia, é um investimento imprescindível no contexto do ensino superior.
  • Glossário de literacia da informação de A a Z
    Publication . Antunes, Maria Da Luz; Lopes, Carlos
    Um glossário pode ser um auxiliar bastante útil para quem dá os primeiros passos na compreensão da terminologia aplicada à literacia da informação em contexto académico. Literacia da informação - Entendida como o conjunto de competências que um cidadão informado necessita para participar de forma responsável, ativa e crítica na atual Sociedade da Informação, do Conhecimento e da Aprendizagem. É um atributo vital para o mundo intensivo e extensivo da informação, que favorece o desenvolvimento pessoal, económico, social e cultural.
  • KIT de apoio ao uso ético da informação
    Publication . Príncipe, Pedro; Nolasco, Bella; Antunes, Maria Da Luz; Carvalho, Cátia; Carvalho, Margarida; Aurindo, Maria José
    O poster tem como objetivo apresentar o KIT de Apoio ao Uso Ético da Informação, ferramenta a ser disponibilizada no quadro do plano estratégico para a área da ciência, tecnologia e ensino superior do PNL 2027. Este recurso está em desenvolvimento pelo Grupo de Trabalho BAD das Bibliotecas de Ensino Superior que colabora na realização. Este KIT de apoio contemplado no PNL2027-CTES será composto por recursos destinados ao apoio ao uso ético da informação, conteúdos sobre questões de propriedade intelectual e aprendizagem sobre como evitar o plágio na elaboração de trabalhos escolares e académicos.
  • Literacia da informação em contexto universitário: uma intervenção necessária
    Publication . Lopes, Carlos; Sanches, Tatiana; Antunes, Maria Da Luz; Andrade, Isabel; Alonso-Arévalo, Julio
    Um conjunto de autores, de vários quadrantes, reuniu-se num Grupo de Investigação em Psicopatologia, Emoções, Cognição e Documentação, na linha de investigação – Literacia de Informação em Contexto Universitário, sediado no ISPA-Instituto Universitário – para procurar responder a uma lacuna que existia em Portugal: a falta de um livro em língua portuguesa para responder aos profissionais que exercem a sua ação em torno deste tema. A partir de contributos nacionais e internacionais, com o que de mais atual se faz nesta área, procurou-se ancorar a literacia da informação em investigação teórica para sustentar as práticas, mas igualmente apresentar casos exemplares para inspiração e replicação em diferentes contextos educativos. Os contributos que formam o ebook, recentemente publicado, pretenderam trazer ideias e partilhar experiências, alargar horizontes e criar alguma luz sobre o panorama nacional relativamente à literacia da informação. As diferentes formulações, perspetivas e abordagens procuraram providenciar um aporte diversificado e abrangente à temática e responder ao desafio lançado por profissionais ligados à área, particularmente os intervenientes nas bibliotecas de ensino superior. Este webinar pretende descrever o desafio que mobilizou a concretização deste livro, explicando e incentivando à melhor aprendizagem e ao sucesso académico, através da consciência de uma ação concreta dos profissionais que, em contexto educativo no ensino superior, desenvolvem a sua ação com e pela literacia da informação.
  • Competências digitais: a utilização eficiente dos recursos
    Publication . Antunes, Maria Da Luz; Seguro-de-Carvalho, Paula
    A Internet e o Google são parte integrante do percurso académico dos estudantes do ensino superior que privilegiam a rapidez de acesso em detrimento da eficiência e credibilidade da informação. A pesquisa em bases de dados pode afigurar-se, por vezes, complexa o que leva a que os estudantes, na maioria dos casos, recorram à pesquisa em motores de busca. Na área da saúde existem inúmeros recursos disponíveis, mas os estudantes nem sempre os conhecem e, noutros casos, não sabem como utilizá-los de forma eficaz. Através de um questionário avaliaram-se as competências digitais dos estudantes finalistas da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa. Da análise dos resultados concluiu-se que a aprendizagem de competências digitais tem um impacto positivo na confiança dos estudantes e que é fundamental que estes estudantes, futuramente profissionais de saúde, saibam usar de forma eficaz, eficiente e ética a informação. Evidencia-se, ainda, o reforço do papel dos bibliotecários como elementos da equipa de aprendizagem.
  • Integração das competências de literacia da informação no currículo académico: aplicação da Framework da ACRL
    Publication . Lopes, Carlos; Antunes, Maria Da Luz; Sanches, Tatiana
    Em 2016, a Association of College and Research Libraries adotou a Framework for Information Literacy for Higher Education. Nela, a literacia da informação assume um padrão de competências integradas que contemplam a descoberta reflexiva da informação, a compreensão de como a informação é produzida e valorizada e o uso da informação na criação ética e legal de novo conhecimento. Neste alinhamento procurou-se planificar um projeto de implementação das competências de literacia da informação no currículo académico. Desenhou-se uma unidade curricular centrada nos princípios da literacia da informação aplicada ao 1º ciclo de estudos do ensino superior com o objetivo de desenvolver e atualizar as competências relativas ao conhecimento de si próprio e à autorregulação (das aprendizagens) na interação com outros em diferentes contextos sociais, nomeadamente no académico. Conclui-se que os estudantes desempenham um importante papel na criação de novo conhecimento, na compreensão dos contornos e das mudanças dinâmicas do ecossistema da informação, bem como no uso ético e legal da informação. Os profissionais da informação, por sua vez, contribuem para a identificação de ideias e programas que ampliam a aprendizagem das competências de informação.
  • Literacia da informação no combate às fake news: desafios e estratégias formativas no ensino superior
    Publication . Antunes, Maria Da Luz; Sanches, Tatiana; Lopes, Carlos
    Introdução: Os problemas com a verdade e a falácia na Internet têm vindo a evidenciar-se, tornando-se num mar de navegação perigosa devido à quantidade de falsas verdades, desinformação, informação enganosa ou errónea – um conjunto de conceitos agregados no que é mais conhecido por fake news. O presente estudo argumenta que é necessário recentrar as preocupações com a informação no elemento humano, desenvolvendo intervenções educativas para alterar esta realidade, consciencializando e formando os utilizadores da informação. Especificamente para o combate às fake news, as instituições de ensino superior devem capacitar a sua comunidade para uma navegação segura na Internet, ensinando-a a filtrar os conteúdos que irão utilizar, colocar e disponibilizar para outrem. Estudantes, professores e investigadores devem saber qual a informação de que necessitam, conseguir identificar o que procuram, reconhecer as condições sob as quais a informação pode ser reutilizada de forma ética, assim como o destino que terá, e distinguir entre conhecimento, opinião e comentário. O objetivo do presente estudo é o de conhecer a atuação dos profissionais da informação no combate às fake news, através da análise das estratégias em competências de literacia da informação em contexto académico. Método: Realizou-se uma revisão da literatura indexada na Scopus e na Web of Science, associando fake news e a literacia da informação no contexto do ensino superior. Resultados: A Web of Science apresenta um total de 41 resultados e a Scopus de 22 resultados. A análise aponta para a descrição de iniciativas e projetos oriundos quer de bibliotecas do ensino superior, quer de profissionais da informação do mesmo setor, comprometidos com a causa do combate às fake news. Discussão: A literatura refere que o fator educacional deve necessariamente ser ponderado: a formação de utilizadores motivados para o conhecimento é que lhes permite distinguir a veracidade do que se afirma e identificar qual o cenário para a produção de mais conhecimento. As pessoas melhor preparadas correspondem a indivíduos que assumem como insuficiente a informação disponibilizada pela Internet. As bibliotecas do ensino superior assumem-se como importantes núcleos neste processo: porque se formam e porque formam, mantendo-se atuais e confiáveis. Sugere-se o desenvolvimento de medidas a implementar pelas instituições de ensino superior e pelos profissionais da informação para um eficaz combate às fake news, em especial no contexto académico. Concluiu-se que o conhecimento pode resultar em informação, mas a informação não resulta necessariamente em conhecimento – e a informação pode não ultrapassar o patamar da opinião, pelo que importa reforçar estratégias formativas.
  • Literacia da informação e Ciência Aberta em Saúde: o antes e o depois
    Publication . Antunes, Maria Da Luz; Lopes, Carlos; Sanches, Tatiana
    A ACRL editou, no ano 2000, o documento «Information literacy competency standards for higher education» que padroniza e descreve os objetivos específicos de aprendizagem para estudantes do ensino superior na área da informação (i.e., o quê e onde pesquisar, como definir estratégias de pesquisa, como selecionar e avaliar a informação recuperada, como usar de forma ética e legal a informação). Estes Standards estabeleceram objetivos de aprendizagem para implementar ativamente a literacia da informação na comunidade académica. Reconheceram também o papel dos profissionais da informação que há muito tempo desenvolviam informalmente estas práticas. Ao longo dos anos, muitas disciplinas se inspiraram nos Standards para formular os seus objetivos específicos no processo ensino-aprendizagem, nomeadamente na enfermagem, na psicologia e nas ciências da saúde. Mas os Standards tiveram de evoluir e adaptar-se. Assim como as disciplinas avaliam e acreditam regularmente as suas práticas e currículos, também a prática da literacia da informação teve de ser revista e reavaliada em termos da sua relevância e aplicação. Em 2016, a ACRL adota a nova «Framework for information literacy for higher education», a qual sustenta uma metamorfose. A literacia da informação mantém-se como um padrão de competências integradas que contemplam a descoberta reflexiva da informação, a compreensão de como a informação é produzida e valorizada e o uso da informação na criação ética e legal de novo conhecimento. Mas a nova Framework baseia-se num conjunto de conceitos básicos interconectados, de implementação flexível, ao invés de um conjunto de padrões ou de resultados de aprendizagem. Desenvolve-se em torno de um conjunto de molduras conceptuais (frames), que integram metas e conceitos que os estudantes devem alcançar e ultrapassar de modo a garantir o desenvolvimento de conhecimentos genuínos numa disciplina, profissão ou domínio do conhecimento. E as frames são: a Autoridade, que se constrói e é contextual; a Criação de Informação como um processo; a Informação como valor; a Investigação como processo interativo; a Comunicação Académica como plataforma de diálogo; e a Pesquisa como exploração estratégica. Cada uma destas frames inclui uma secção de prática do conhecimento usada para demonstrar como o domínio do conceito conduz à sua aplicação em novas situações e à criação de mais conhecimento; inclui também um conjunto de disposições que trabalham o saber-estar em processo de aprendizagem. A nova Framework sugere uma abordagem diferente para integrar a literacia da informação na Ciência Aberta, enfatizando o conhecimento sobre a aquisição de competências. Que desafios e implicações práticas tem a nova Framework para a Ciência Aberta em saúde? A sua flexibilidade tem vantagens significativas. Abre o caminho a profissionais da informação em saúde, professores e outros parceiros institucionais para reformular a formação, cursos e até currículos; associa a literacia da informação a iniciativas de sucesso dos estudantes; colabora pedagogicamente na investigação em saúde e envolve os estudantes nesse processo; e amplia o diálogo, dentro e fora do ensino superior, sobre a aprendizagem, a sua avaliação e a comunicação académica.
  • O projeto de literacia da informação numa biblioteca da saúde: o caso da Biblioteca da ESTeSL
    Publication . Seguro-de-Carvalho, Paula; Antunes, Maria Da Luz
    Introdução – Ao aumento exponencial de informação, sobretudo a científica, não corresponde obrigatoriamente a melhoria de qualidade na pesquisa e no uso da mesma. O conceito de literacia da informação ganha pertinência e destaque, na medida em que abarca competências que permitem reconhecer quando é necessária a informação e de atuar de forma eficiente e efetiva na sua obtenção e utilização. A biblioteca académica assume, neste contexto, o papel de parceiro privilegiado, preparando o momento em que o estudante se sente capaz de produzir e registar novo conhecimento através da escrita. Objectivo – A Biblioteca da ESTeSL reestruturou as sessões desenvolvidas desde o ano lectivo 2002/2003 e deu início a um projecto mais formal denominado «Saber usar a informação de forma eficiente e eficaz». Objectivos: a) promover a melhoria da qualidade dos trabalhos académicos e científicos; b) contribuir para a diminuição do risco de plágio; c) aumentar a confiança dos estudantes nas suas capacidades de utilização dos recursos de informação; d) incentivar uma participação mais ativa em sala de aulas; e) colaborar para a integração dos conteúdos pedagógicos e das várias fontes de informação. Método – Dinamizaram-se várias sessões de formação de curta duração, versando diferentes temas associados à literacia de informação, designadamente: 1) Pesquisa de informação com sessões dedicadas à MEDLINE, RCAAP, SciELO, B-ON e Scopus; 2) Factor de impacto das revistas científicas: Journal Citation Reports e SciMAGO; 3) Como fazer um resumo científico?; 4) Como estruturar o trabalho científico?; 5) Como fazer uma apresentação oral?; 6) Como evitar o plágio?; 7) Referenciação bibliográfica usando a norma de Vancouver; 8) Utilização de gestores de referências bibliográficas: ZOTERO (primeira abordagem para os estudantes de 1º ano de licenciatura) e a gestão de referências e rede académica de informação com o MENDELEY (direcionado para estudantes finalistas, mestrandos, docentes e investigadores). O projecto foi apresentado à comunidade académica no site da ESTeSL; cada sessão foi divulgada individualmente no site e por email. Em 2015, a divulgação investiu na nova página da Biblioteca (https://estesl.biblio.ipl.pt/), que alojava informações e recursos abordados nas formações. As inscrições eram feitas por email, sem custos associados ou limite mínimo ou máximo de sessões para participar. Resultados – Em 2014 registaram-se 87 inscrições. Constatou-se a presença de, pelo menos, um participante em cada sessão de formação. Em 2015, o total de inscrições foi de 190. Foram reagendadas novas sessões a pedido dos estudantes cujos horários não eram compatíveis com os inicialmente agendados. Foram então organizados dois dias de formação seguida (cerca de 4h em cada dia) com conteúdos selecionados pelos estudantes. Registou-se, nestas sessões, a presença contante de cerca de 30 estudantes em sala. No total, as sessões da literacia da informação contaram com estudantes de licenciatura de todos os anos, estudantes de mestrado, docentes e investigadores (internos e externos à ESTeSL). Conclusões – Constata-se a necessidade de introdução de novos conteúdos no projeto de literacia da informação. O tempo, os conteúdos e o interesse demonstrado por aqueles que dele usufruíram evidenciam que este é um projeto que está a ganhar o seu espaço na comunidade da ESTeSL e que a literacia da informação contribui de forma efetiva para a construção e para a produção de conhecimento no meio académico.
  • Contributos de la ALFIN a la Ciencia Abierta
    Publication . Lopes, Carlos; Antunes, Maria Da Luz; Sanches, Tatiana
    O campo de atuação da Ciência Aberta traduz-se num processo colaborativo, transparente, de disseminação, criação e de transferência de conhecimento, acessível à investigação e assente nos princípios do acesso aberto. Os diferentes agentes do processo de investigação, munidos de um conjunto de competências de literacia da informação, adquirem a aptidão, em ambientes de informação impressa ou digital, e tendo por base o seu próprio pensamento crítico e reflexivo, de transformar a informação em novo conhecimento. Este artigo explora a integração dos conceitos da Ciência Aberta na literacia da informação. Apresenta-se uma reflexão teórica que evidencia os contributos da literacia da informação em contexto académico e na dinâmica da produção de ciência. Conclui-se que a literacia da informação se assume como uma ferramenta de aprendizagem essencial para o desenvolvimento da Ciência Aberta, potenciando o entendimento crítico dos conteúdos, a par do desenvolvimento e do progresso da investigação.