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- Uma cartografia para o intérprete contemporâneo - um lugar entre a formação e a criação coreográficaPublication . Fernandes, João; Xavier, Madalena; Neto, AngeloNo contexto da criação coreográfica contemporânea o intérprete surge como uma figura central, não só, para pensar a materialização da obra coreográfica, como também, modelar os processos criativos. Cada vez mais, é requerido que o intérprete participe ativamente, com a sua singularidade, no pensamento sobre a obra. Esta perspetiva, permite refletir sobre a formação do aluno no seu processo de ensino-aprendizagem no âmbito da educação artística em dança. Desta forma, a experimentação, a singularidade e a heterogeneidade são conceitos basilares para pensar o paradigma da formação do intérprete no campo da dança contemporânea. O presente artigo pretende refletir, a partir das características do intérprete, a articulação da revisão da literatura com as visões de alguns coreógrafos portugueses, de modo a que estas se projetem numa dimensão educativa.
- Criação coreográfica interpretação contemporânea e mediação artística em dançaPublication . Fernandes, João; Xavier, MadalenaDa complexidade do fenómeno da dança contemporânea surgem várias questões relacionadas com a sua própria definição, dos seus elementos constitutivos, formatos de apresentação, procedimentos e intervenientes. A dança contemporânea é, na perspetiva de diversos autores, a dança que se carateriza simultaneamente pela afirmação singular dos seus criadores e pela pluralidade das suas práticas coreográficas. Resulta de um trajeto com origem no início do século XX, evidenciado pela diversidade de posicionamentos e cujas implicações contribuem para a redefinição do género e para a sua condição instável e provisória.
- Um olhar sobre a criação coreográfica contemporânea no seu potencial educativoPublication . Fernandes, João; Xavier, Madalena; Neto, AngeloPartindo de uma reflexão sobre as práticas coreográficas pretende-se expor o seu potencial no contexto educativo. Reconhecendo como essencial para ambos os processos, o de criação e de ensino-aprendizagem, a capacidade de promover que os seus agentes se posicionem numa direção comum de descoberta. O corpo, como instância inacabada e que se procura singular, encontra neste contexto a possibilidade de se revelar, sendo que os mecanismos de geração de material coreográfico são pensados sob este paradigma. Metodologicamente este artigo sustenta-se num contexto qualitativo que promove a articulação entre a prática artística, pela voz dos coreógrafos, e o diálogo com uma revisão da literatura.
- O perfil do coreógrafo e a construção de uma identidade coreográfica: um ensaio sobre Victor Hugo PontesPublication . Fernandes, João; Xavier, MadalenaNeste artigo, pretendemos explorar a diversidade e a pluralidade da dança teatral em Portugal no século XXI, destacando a transformação das linguagens coreográficas que acompanham o desenvolvimento da dança contemporânea. Neste sentido, identificamos três linhas orientadoras para definir a linguagem coreográfica de um criador: o perfil biográ-fico e os recursos coreográficos; as características dos intérpretes e as configurações coreográficas; e o universo temá-tico e as ideias conceptuais. Através de uma breve análise do percurso do coreógrafo Victor Hugo Pontes, estabelece-se a possibilidade de construção de uma identidade coreográfica distinta, característica das suas obras, contribuindo para o património imaterial da dança em Portugal. O perfil biográfico de Victor Hugo Pontes é determinado pela sua formação multidisciplinar em artes plásticas e teatro, complementada por uma posterior formação em dança. As suas obras coreográficas, caracterizadas pela combinação de recursos da dança, teatro e música, utilizam cenografias complexas, movimentos expressivos e textos adaptados de obras literárias, criando uma linguagem própria, que se afirma como singular e distintiva no panorama da dança contemporânea portuguesa. O intérprete contemporâneo assume um papel central na materialização da coreografia, selecionado pelas suas características e competências, sendo um contributo essencial para o desenvolvimento dos processos criativos. Victor Hugo Pontes elege intérpretes que contribuem para a realidade e os ideais temáticos das suas peças, utilizando grandes grupos heterogéneos e linguagens de movimento distintas. Esta abordagem valoriza a singularidade de cada corpo e a interação entre eles, procurando uma comunicação significativa com o público.