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- Alterações morfométricas na retina, coroide e nervo ótico após infeção por SARS-CoV-2Publication . Lino, Pedro; Camacho, Pedro; Mendonça, Paula; Silva, Carina; Cunha, João Paulo; Barroqueiro, Olga; Condado, P.; Nicho, I.; Carmo, R.; Castelhano, M.; Carvalho, F.; Almeida, J. C.; Prieto, I.; Poças, Ilda MariaO novo coronavírus responsável pela síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV- 2) surgiu associado à pandemia por COVID-19. A enzima conversora da angiotensina 2 (ACE-2), com aparente importância na COVID-19, pela interação com as proteínas na superfície do vírus, tem expressão em vários tecidos oculares e várias alterações como conjuntivite, uveíte, vasculite e neurite foram descritas inicialmente em modelos animais. Em estudos mais recentes, embora na maioria em doentes COVID-19 moderados/grave, tem sido descrito o comprometimento da superfície ocular anterior e do polo posterior reforçando a ideia de neurotropismo (pela facilidade de envolvimento do sistema nervoso central) que classicamente é descrito em outros coronavirus. Algumas alterações do polo posterior incluem o compromisso vascular/ isquémico tornando relevante também a observação da coroide. A SARS-CoV-2 tem sido associada à diminuição das camadas internas da retina e à presença de lesões hiperrefletivas, micro-hemorragias e manchas algodonosas. No entanto, o envolvimento da retina e a coróide em doentes previamente infetados com COVID-19 ainda não é totalmente compreendido. De forma a clarificar o envolvimento dos fatores de neuro-degeneração e vasculares, descritos em indivíduos recuperados de COVID-19 moderada/grave, é fundamental perceber que alterações existem ao nível da retina interna e da coroide, em indivíduos recuperados de COVID-19 ligeira. Questão de investigação: Existem alterações morfométricas da retina, coroide e nervo ótivo em indivíduos recuperados de COVID-19 ligeira?
- Manifestações oculares na osteogénese imperfecta: características de uma população portuguesaPublication . Pereira, Débora; Sá, Mariana de; Monteiro, Patrícia; Firmino, Patrícia; Silva, Paula; Poças, Ilda Maria; Barão, RafaelO que é? Doença rara congénita e crónica que afeta o tecido conjuntivo - 0,008% da população mundial é afetada pela patologia. Não havendo dados concretos, estima-se que existam cerca de 660 portadores da doença em Portugal; compreende um grupo clinicamente heterogéneo de distúrbios hereditários, caracterizado por deformidades ósseas e fraturas frequentes; provoca fratura frequente de ossos, e alterações noutras estruturas, nomeadamente no globo ocular. As estruturas oculares na osteogénese imperfecta caracterizam-se essencialmente por: esclera fina e azulada; diminuição da espessura corneana; hemorragias retinianas e descolamentos da retina. Questões de investigação: Quais as manifestações oculares no segmento anterior nos portadores de osteogénese imperfecta? Haverá relação entre o tipo da osteogénese imperfecta e as manifestações oculares?
- Dificuldades de escrita e visão funcional nas crianças do ensino básico: a disortografia e a visãoPublication . Poças, Ilda Maria; Cardoso, Adriana; Besidovska, Anzhelika; Dantas, Lucimar; Rocha, Marlene; Valimamade, Nilsa; Mourato, Patrícia; Martins, SaraA visão é um importante meio de desenvolvimento a nível físico, comportamental e cognitivo logo desde o nascimento. Em idade escolar, a função visual tem uma grande relevância no processo de aprendizagem das crianças, sobretudo na aprendizagem da leitura e da escrita. Vários estudos indicam que crianças com deficiências visuais podem apresentar maior dificuldade de desenvolvimento no processo de aprendizagem mas poucos estudos relacionam a dificuldade da escrita com anomalias da visão. Sabendo que a visão é uma importante fonte de informação e de aprendizagem, sendo que 80% do conhecimento é captado pelos olhos e sabendo que a sintomatologia provocada por distúrbios da função visual pode influenciar negativamente a performance escolar, colocam-se as seguintes questões: 1) Será que anomalias da função visual contribuem para uma maior dificuldade no desempenho da escrita? 2) Será que a diminuição de uma função visual como a acuidade visual, a convergência, a acomodação, a estereopsia, ou o desequilíbrio oculomotor e os erros refrativos ao causar uma deficiente visão funcional, contribuem para a existência de uma maior disortografia?
- Coloboma bilateral do nervo óptico: a propósito de um caso clínico de síndroma de CHARGEPublication . Poças, Ilda Maria; Lino, Pedro MiguelIntrodução - Hall, em 1979 após ter observado a combinação de atresia de coanas com outras malformações congénitas, em doentes com cariótipo normal, descreveu pela primeira vez a Associação de Charge. Posteriormente, Pagon et al (1981) propuseram o acrónimo CHARGE para descrever este conjunto de achados [C=Coloboma, H=Heart Defect (cardiopatia congénita), A=Atresia choanae (atresia de coanas), R=Retarded growth (atraso de crescimento), G=Genital hypoplasia (anomalias genitais), E=Ears anomalies (anomalias do ouvido). Embora a causa não seja conhecida, parece resultar de anomalias específicas da diferenciação cerebral. Os critérios de diagnóstico clínico da síndrome de CHARGE foram reformulados por Verloes em 2005, sendo que a existência de coloboma ocular é sinal major para o diagnóstico da mesma. Com uma prevalência de 1:10.000 é uma doença autossómica dominante. O gene CHD 7 localizado no locus 8 q 12 é o único gene conhecido associado à síndroma de CHARGE e encontra-se mutado em 95 dos doentes que cumprem os critérios clínicos da forma típica de Verloes e em 60-70 dos casos suspeitos. Caso clínico - Criança de 9 meses de idade do género masculino, com diagnóstico de Síndroma de Charge. Parto de cesariana às 37 semanas, com historial de crescimento inferior ao normativo para a idade, sendo de relevo a presença de criptorquia. Sem antecedentes familiares com relevância clínica, sem consanguinidade.
- Oftalmologia pediátrica: intervenção precocePublication . Poças, Ilda MariaExistem cerca de 1 milhão e 500 mil crianças cegas e 19 milhões com algum tipo de deficiência visual, abrangendo a faixa etária dos 0 aos 14 anos. Os erros refrativos são a principal causa de deficiência visual nas crianças, sendo a miopia e o astigmatismo os principais responsáveis. A perda de visão, causada por ambliopia e seus factores de risco como estrabismo e erros refractivos não corrigidos, representa um importante problema de saúde pública. Em Portugal, estima se que a prevalência de ambliopia na população infantil é de 1 a 2,5 e, cerca de 20% das crianças apresentam erros refractivos significativos. O diagnóstico, a referenciação e o encaminhamento precoces são fundamentais na prevenção das deficiências visuais de causas evitáveis.
- Caderno de prática laboratorial de ortópticaPublication . Poças, Ilda Maria; Camacho, Carolina; Marques, Eduarda; Castro, Inês de; Santos, Joana dos; Videira, Mariana; Augusto, Melanie; Silva, Patrícia; Maia, TatianaA primeira função deste caderno, é registar de forma clara os casos clínicos de avaliação ortóptica, para consulta posterior. Os registos devem ser suficientemente detalhados e explícitos para que permitam a análise posterior de todos os dados registados, sem que se tenha observado o caso clínico. Cada procedimento e registo deve ser adaptado ao caso clínico em estudo. No contexto do processo ensino-aprendizagem, o Caderno de Prática Laboratorial, apresenta-se como uma ferramenta de trabalho para o estudante e um instrumento de avaliação para os docentes intervenientes no processo. O objetivo deste caderno é também verificar ao longo do semestre, a evolução do estudante no registo e no relato dos casos que observa.
- Função visual e variáveis psicológicas nos portadores da síndrome dependência de álcoolPublication . Lino, Pedro Miguel; Poças, Ilda Maria; Grilo, AnaSíndrome de Dependência do Álcool (SDA): consumo excessivo de álcool acompanhado de perturbações a nível físico, emocional e social; normalmente instala-se em situações de maior vulnerabilidade; definida como doença crónica que quando não controlada pode ser fatal; o consumo excessivo afeta a maioria das funções motoras e perceptivas, aumentando o tempo de reação, diminuindo as funções motoras e cognitivas, afetando a atenção de forma severa; alterações psicológicas – ansiedade, dificuldade em dormir, irritabilidade ou depressão; alterações físicas – náuseas, tremores, vertigens, desequilíbrio e perda de coordenação motora; alterações oculares – edema palpebral, lacrimejo, diminuição da acuidade visual, diplopia, diminuição da estereopsia, alterações na sensibilidade ao contraste, alterações vergênciais e acomodativas, redução do campo visual e alterações na visão cromática. Objetivo do estudo - Avaliar a função visual e o estado emocional nos indivíduos com DAS.
- Estudo comparativo da estereopsia com três testes diferentes: TNO®, Fly Stereo Acuity Test® e StereoTAB® em estudantes do ensino superiorPublication . Morais, Rúben; Miguel, Ana; Monteiro, Denise; Cassandra, Cleide; Poças, Ilda MariaEstereopsia define-se como a perceção de profundidade baseada na disparidade retiniana. A estereopsia global depende do processamento de estímulos de pontos aleatórios e a estereopsia local depende da perceção de contornos. O objetivo deste estudo é correlacionar três testes de estereopsia: TNO®, StereoTAB® e Fly Stereo Acuity Test® e verificar a sensibilidade e correlação entre eles, tendo o TNO® como gold standard. Incluíram-se 49 estudantes da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) entre os 18 e 26 anos. As variáveis ponto próximo de convergência (ppc), vergências, sintomatologia e correção ótica foram correlacionadas com os três testes. Os valores médios (desvios-padrão) de estereopsia foram: TNO® = 87,04’’ ±84,09’’; FlyTest® = 38,18’’ ±34,59’’; StereoTAB® = 124,89’’ ±137,38’’. Coeficiente de determinação: TNO® e StereoTAB® com R2=0,6 e TNO® e FlyTest® com R2=0,2. O coeficiente de correlação de Pearson mostra uma correlação positiva de entre o TNO® e o StereoTAB® (r=0,784 com α=0,01). O coeficiente de associação de Phi mostrou uma relação positiva forte entre o TNO® e StereoTAB® (Φ=0,848 com α=0,01). Na curva ROC, o StereoTAB® possui uma área sob a curva maior que o FlyTest®, apresentando valor de sensibilidade de 92,3% para uma especificidade de 94,4%, tornando-o num teste sensível e com bom poder discriminativo.
- Perimetria de hiperacuidade preferencial no estudo do edema macular diabéticoPublication . Matos, Ana Cláudia Rebelo; Gaspar, Cristiana Gomes Ferreira; Duarte, Marisa Alexandra da Eira; Marques, Patrícia Alexandra Valado; Poças, Ilda Maria; Silva, Carina; Queirós, Luísa; Bivar, AnaIntrodução – A diabetes é uma das maiores epidemias do último século. Mais de 250 milhões de pessoas, em todo o mundo, sofrem de diabetes. Das complicações derivadas da diabetes são as principais causas de cegueira, de insuficiência renal e de amputação de membros inferiores, derivando estes, predominantemente, da disfunção vascular. Quando surge perda de pericitos na parede vascular ocorrem uma série de alterações da microcirculação que levam ao aparecimento de microaneurismas e outras alterações vasculares que possibilitam a passagem de componentes sanguíneos para o tecido retiniano adjacente que, em situação de normalidade, não ocorreriam, sendo esta uma das causas do edema macular exsudativo diabético. A perimetria de hiperacuidade preferencial (PHP) é um teste psicofísico que pretende detetar metamorfopsias na Degenerescência Macular ligada à Idade (DMI). Uma vez que o edema macular diabético (EMD) se destaca como uma das principais causas de deficiência visual e baixa visão, pretende-se verificar a eficácia do PHP no estudo do edema macular diabético, respondendo à seguinte questão: “Qual a capacidade do perímetro de hiperacuidade preferencial em detetar metamorfopsias em pacientes com edema macular diabético?“ Metodologia – Estudo quantitativo, do tipo descritivo e correlacional. Selecionou-se uma amostra de 33 pacientes, onde se analisou um total de 60 olhos. Resultados – A sensibilidade do PHP na deteção de metamorfopsias associadas ao EMD na tomografia de coerência ótica (OCT) foi de 70,6%, a especificidade foi de 11,5% e a eficiência global do teste de 45%. Comparando os resultados encontrados no PHP e no OCT, constatou-se a existência de uma correlação inversa fraca (Phi = -0,215). Conclusões – Este novo método de diagnóstico revela-se sensível, contudo pouco específico e eficaz na deteção de metamorfopsias consequentes da existência de EMD. - ABSTRACT - Introduction – Preferential hyperacuity perimeter (PHP) is a new psychophysical test, which principle is based on the detection of metamorphopsia in age-related macular degeneration (AMD). It is intended to verify its effectiveness in the study of diabetic macular edema (DME). When there is loss of pericytes in the vascular wall occur a number of microcirculatory changes that lead to the appearance of microaneurysms and other vascular changes that allow the passage of blood components to the surrounding retinal tissue than in normal situation does not occur, this being one of the causes exudative diabetic macular edema. Methodology – It was performed a quantitative study, using descriptive and correlational analysis. A sample of 33 patients was selected, and 60 eyes were analyzed. Results – The sensitivity of PHP on the detection of metamorphopsia associated to EMD was 70.6%, the specificity was 11.5% and the global efficiency of the test was 45%. It was found a weak negative correlation (Phi= -0.215) between the PHP and optical coherence tomography (OCT). Conclusions – This new method of diagnosis was sensitive, but not very specific and effective on the detection of metamorphopsia, due to the DME.
- Alterações na retina, coróide e nervo ótico secundárias a SARS-CoVs-2Publication . Lino, Pedro Miguel; Cunha, João Paulo; Poças, Ilda Maria; Camacho, Pedro; Silva, Carina; Ribeiro, Edna; Brito, Miguel; Mendonça, Paula; Barroqueiro, Olga; Condado, Patrícia; Nicho, Inês; Carmo, Rita Barros; Castelhano, Mariana; Carvalho, Francisca; Almeida, Júlio Costa; Prieto, IsabelO novo coronavírus responsável pela síndrome respiratória aguda grave (SARSCoV- 2) surgiu associado a pandemia que hoje vivemos (COVID-19). Como para outros vírus respiratórios altamente contagiosos, as gotículas respiratórias são a principal via de transmissão do SARS-CoV-2. No entanto, outras formas de transmissão foram consideradas - filme lacrimal e saco conjuntival. O contacto próximo com indivíduos infetados e as mãos contaminadas poderão facilitar a sua transmissão mesmo em doentes que não apresentem queixas ou sintomas oculares. O olho pode ser, não só a porta de entrada dos CoVs2, mas também um dos órgãos alvo dos mesmos: conjuntivites, uveítes, vasculites, retinites, nevrites óticas. Apesar de grande parte da atenção dos estudos ser sobre o comprometimento do trato respiratório, o envolvimento da superfície ocular como a lágrima são também referidos em outros CoVs2 e a sua relação deve ser valorizada e estudada enquanto forma de contágio e transmissão. Enquanto ameaça a saúde publica em todo o mundo, a infeção por SARS-CoV-2, realça a necessidade de estudos para a caracterização e compreensão da doença mas também a transmissão de forma a adequar as respostas às necessidades de saúde inerentes. Apesar de grande parte da atenção dos estudos ser sobre o neurotropismo destes coronavírus (não só pela sua disseminação hematogénea mas também por via neuronal retrógrada) e ao possível compromisso vascular/isquémico, com as suas eventuais sequelas no SNC2-3 e envolvimento da retina humana pretendemos descrever as características tomográficas retinianas e coroideias de doentes previamente com COVID-19. Objetivo do estudo: Caracterizar diferentes métricas corio-retinianas em participantes recuperados de COVID-19 comparativamente ao grupo-controlo.
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