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- Museu da Paisagem: Uma plataforma participativa e geradora de conhecimento, representações e diálogos sobre a paisagemPublication . Pina, Helena Figueiredo; Abreu, João; Centeno, Maria João; Rodrigues, Ricardo PereiraO entendimento coletivo do que designamos por Paisagem advém de áreas do conhecimento tão diversas como a Geografia, Filosofia, Arte, Ecologia ou Comunicação e do que cada indivíduo vai construindo a partir da sua experiência quotidiana. Não sendo a maioria dos indivíduos estudiosos ou especialistas em paisagem, é possível identificar e analisar alguns dos principais construtores de opinião e transformadores do significado de Paisagem. O cinema ficcional, cinema documental, produção televisiva (documentários, ficção e informação), fotografia (através da comunicação social, livros, guias de viagem, campanhas de turismo, exposições, social media, etc.), desenho, ilustração, infografia e outros modos de registo e representação da paisagem contribuem, em conjunto, para a construção desse entendimento coletivo sobre a Paisagem. No projeto de investigação “Narrativas e Experiência do Lugar: Bases para um Museu da Paisagem” foram várias as opções de registo e representação da paisagem utilizadas nos conteúdos de mediação museológica desenvolvidos. Séries de vídeo, fotografia e ilustração contribuíram para diferentes soluções de comunicação criadas no sentido de uma sensibilização e educação para uma cidadania paisagística. O presente artigo propõe apresentar os processos, metodologias e resultados das séries audiovisuais e multimédia desenvolvidos no âmbito do Museu da Paisagem.
- A mediação museológica como eixo de valorização, proteção e construção de paisagens sustentáveis: O projeto “museu da paisagem”Publication . Pina, Helena Figueiredo; Abreu, João; Cavaleiro Rodrigues, José; Centeno, Maria João; Carvalho, Margarida Ribeiro Ferreira de; Rodrigues, Ricardo PereiraA importância das paisagens sustentáveis tem sido palco de ampla discussão nas últimas décadas. Este artigo propõe apresentar o projeto de I&D “Narrativas e experiência do lugar: bases para um Museu da Paisagem”. Complexa na sua rede de narrativas, a paisagem engloba tanto o que é material como o imaterial: o ambiente natural ligado à terra e ao território, o ambiente edificado e o entorno social vivenciado e culturalmente construído. Impossível de encerrar entre paredes, essa paisagem global é transbordante, não se imobiliza pois é viva e dinâmica e, na sua transformação, é incessante. Na busca de uma desejada relação equilibrada e harmoniosa entre o ambiente e os seus contextos social e económico visa-se o alcance do bem-estar individual e social e a promoção da qualidade de vida das populações. Para o exercício de cidadania consciente é fundamental, antes de mais, o incremento da literacia sobre a paisagem. O Museu da Paisagem que agora se ensaia surge, assim, como eixo de valorização, proteção e construção de paisagens saudáveis sendo baseado na experiência dos lugares, na interação e no diálogo com a comunidade através de uma plataforma museológica digital em que o design funciona como elemento materializante que reúne, expressa e comunica.
- Museu da Paisagem: uma plataforma participativa e geradora de conhecimento, representações e diálogos sobre a paisagemPublication . Abreu, João; Pina, Helena Figueiredo; Centeno, Maria João; Rodrigues, Ricardo PereiraO entendimento coletivo do que designamos por Paisagem advém de áreas do conhecimento tão diversas como a Geografia, Filosofia, Arte, Ecologia ou Comunicação e do que cada indivíduo vai construindo a partir da sua experiência quotidiana. Não sendo a maioria dos indivíduos estudiosos ou especialistas em paisagem, é possível identificar e analisar alguns dos principais construtores de opinião e transformadores do significado de Paisagem. O cinema ficcional, cinema documental, produção televisiva (documentários, ficção e informação), fotografia (através da comunicação social, livros, guias de viagem, campanhas de turismo, exposições, social media, etc.), desenho, ilustração, infografia e outros modos de registo e representação da paisagem contribuem, em conjunto, para a construção desse entendimento coletivo sobre a Paisagem. No projeto de investigação “Narrativas e Experiência do Lugar: Bases para um Museu da Paisagem” foram várias as opções de registo e representação da paisagem utilizadas nos conteúdos de mediação museológica desenvolvidos. Séries de vídeo, fotografia e ilustração contribuíram para diferentes soluções de comunicação criadas no sentido de uma sensibilização e educação para uma cidadania paisagística. O presente artigo propõe apresentar os processos, metodologias e resultados das séries audiovisuais e multimédia desenvolvidos no âmbito do Museu da Paisagem.
- A mediação museológica como eixo de valorização, proteção e construção de paisagens sustentáveis: o projeto “Museu da Paisagem”Publication . Pina, Helena Figueiredo; Abreu, João; Cavaleiro Rodrigues, José; Centeno, Maria João; Carvalho, Margarida Ribeiro Ferreira de; Rodrigues, Ricardo PereiraA importância das paisagens sustentáveis tem sido palco de ampla discussão nas últimas décadas. Esta comunicação propõe-se apresentar o projeto de I&D “Narrativas e experiência do lugar: bases para um Museu da Paisagem”. Complexa na sua rede de narrativas, a paisagem engloba tanto o que é material como o imaterial: o ambiente natural ligado à terra e ao território, o ambiente edificado e o entorno social vivenciado e culturalmente construído. Impossível de encerrar entre paredes, essa paisagem global é transbordante, não se imobiliza pois é viva e dinâmica e, na sua transformação, é incessante. Na busca de uma desejada relação equilibrada e harmoniosa entre o ambiente e os seus contextos social e económico visa-se o alcance do bem-estar individual e social e a promoção da qualidade de vida das populações. Para o exercício de cidadania consciente é fundamental, antes de mais, o incremento da literacia sobre a paisagem. O Museu da Paisagem que agora se ensaia surge, assim, como eixo de valorização, proteção e construção de paisagens saudáveis sendo baseado na experiência dos lugares, na interação e no diálogo com a comunidade através de uma plataforma museológica digital em que o design funciona como elemento materializante que reúne, expressa e comunica.
- Museu da Paisagem: desafios para uma cidadania paisagísticaPublication . Abreu, João; Centeno, Maria João; Pina, Helena Figueiredo; Rodrigues, Ricardo PereiraEnglobando tanto os aspetos materiais como os aspetos imateriais e intangíveis, o conceito de paisagem é atravessado por uma rica rede de narrativas feita da interação, ao longo do tempo, das mais diversas atividades humanas no território natural habitado, vivenciado, sentido e culturalmente construído. Sendo um sistema vivo, dinâmico e mutável, uma paisagem não pode ser congelada ou encerrada entre paredes, pois transborda e envolve as vidas dos seus atores sociais, sempre em permanente transformação. A promoção do diálogo que a iniciativa “Observatórios de Paisagem, desafios para além do enquadramento jurídico” incentiva é um passo importante para uma ação concertada e coerente. O propósito desta comunicação é o de partilhar o desafio da criação de um Museu da Paisagem, uma plataforma museológica (www.museudapaisagem.com) que pretende contribuir para a construção e manutenção de paisagens saudáveis, equilibradas nas suas diversas tensões e nos diferentes ecossistemas envolvidos. Este é um projeto inclusivo e participativo que pretende ser uma solução artística e cultural assente na valorização dos territórios, trilhando o caminho para uma cidadania paisagística cada vez mais desperta.
- Museu da Paisagem: desafios para uma cidadania paisagísticaPublication . Abreu, João; Centeno, Maria João; Pina, Helena Figueiredo; Rodrigues, Ricardo PereiraEnglobando tanto os aspetos materiais como os aspetos imateriais e intangíveis, o conceito de paisagem é atravessado por uma rica rede de narrativas feita da interação, ao longo do tempo, das mais diversas atividades humanas no território natural habitado, vivenciado, sentido e culturalmente construído. Sendo um sistema vivo, dinâmico e mutável, uma paisagem não pode ser congelada ou encerrada entre paredes, pois transborda e envolve as vidas dos seus atores sociais, sempre em permanente transformação. A promoção do diálogo que a iniciativa “Observatórios de Paisagem, desafios para além do enquadramento jurídico” incentiva é um passo importante para uma ação concertada e coerente. O propósito desta comunicação é o de partilhar o desafio da criação de um Museu da Paisagem, uma plataforma museológica (www.museudapaisagem.com) que pretende contribuir para a construção e manutenção de paisagens saudáveis, equilibradas nas suas diversas tensões e nos diferentes ecossistemas envolvidos. Este é um projeto inclusivo e participativo que pretende ser uma solução artística e cultural assente na valorização dos territórios, trilhando o caminho para uma cidadania paisagística cada vez mais desperta.
- One more story: um projeto de comunicação para a valorização da cultura imaterial dos territóriosPublication . Pina, Helena Figueiredo; Simões-Ferreira, Isabel; Abreu, João; Cavaleiro Rodrigues, José; Carvalho, Margarida Ribeiro Ferreira de; Rezola, Maria Inácia; Centeno, Maria João; Rodrigues, Ricardo Pereira; Neves, Rúben de AlmeidaDesde 2016, está a ser desenvolvida, por uma equipa multidisciplinar sediada em Lisboa na Escola Superior de Comunicação Social, uma plataforma de mediação digital denominada “Museu da Paisagem”, que se configura como uma solução artística e cultural para a valorização dos territórios. Uma das etapas de concretização da plataforma passa pelo desenvolvimento de uma aplicação de conteúdos multimédia para dispositivos móveis em que se colocam as tecnologias de informação e comunicação ao serviço da inovação na intervenção nos territórios. A partir da construção de histórias e narrativas potencia-se a experiência do lugar.
- Museu da Paisagem, narrativas e experiência do lugarPublication . Pina, Helena Figueiredo; Abreu, João; Centeno, Maria João; Rodrigues, Ricardo PereiraO Museu da Paisagem (MdP) é um museu com sede digital dedicado à paisagem e que se encontra disponível em http://museudapaisagem.pt/. Desde abril de 2019, este é um espaço de mediação museológica que pretende promover a valorização, proteção e construção de paisagens sustentáveis, numa primeira fase começando pelo território definido pela bacia hidrográfica do Tejo. A presente comunicação procura ilustrar os processos e a metodologia que esteve na génese da conceção desta plataforma digital e em que medida pensamos contribuir para a formação e consolidação de uma cidadania paisagística. Partindo de um entendimento amplo de Paisagem, que associa as componentes de ordem material, tangíveis, mas igualmente as componentes imateriais, intangíveis e subjetivas, o Museu da Paisagem é um projeto que propõe um modelo flexível de museu que se enquadra numa nova museologia emergente. A proposta pretende-se dinâmica e evolutiva a par das sociedades e constitui um verdadeiro desafio de mediação entre públicos e paisagens. O projeto-piloto possui uma dimensão assumidamente experimental e laboratorial e constitui-se como protótipo para futura expansão a múltiplos segmentos do território. Conta com uma equipa multidisciplinar que integra investigadores, bolseiros e estudantes da Escola Superior de Comunicação Social do Politécnico de Lisboa, tendo como parceiros os Institutos Politécnicos de Santarém e de Castelo Branco e a empresa STRIX. Esta equipa, apoiada por um grupo de consultores especialistas de diferentes áreas disciplinares, desenvolveu uma metodologia para a documentação do território e produção de conteúdos multimédia que serão utilizados num sistema de comunicação transmediático e disponibilizados em diferentes suportes que cruzam o digital e o analógico, expandindo a experiência do visitante leitor e utilizador. Os conteúdos produzidos (textuais, fotográficos e audiovisuais) sobre os diversos “pontos de paisagem” destacam elementos da sua “narrativa” (sons, cheiros, elementos naturais, elementos construídos, histórias e testemunhos de habitantes). O MdP, enquanto plataforma participativa e geradora de conhecimento, representações e diálogos sobre a paisagem, cria importantes desafios do ponto de vista curatorial. Pretende-se que este museu digital possibilite um aprofundamento do conhecimento, das perceções e dos afetos relacionados com a paisagem, através de uma conceção cuidadosa do modo como os seus elementos são mostrados, da representação de diferentes temas e experiências dos lugares e das condições subjacentes à interação do público com a plataforma. Colocam-se aqui também novas questões museológicas. As tecnologias e plataformas digitais têm aberto novas possibilidades no que respeita à facilidade de criação e difusão, mas abriram igualmente portas para a aceitação de entidades com sede digital, de acesso virtual, quebrando as barreiras tradicionais de espaço e tempo. Como criar uma mediação entre os diferentes públicos e um espaço museológico do tamanho de um país e que simultaneamente cabe no nosso bolso, é uma das questões que se impõe. O Museu da Paisagem desenvolve assim uma série de atividades regulares, mediadas por suportes multimédia, que propõem a visita “em sítio” a locais com valor paisagístico, auxiliando os visitantes das diferentes paisagens na leitura e na experiência dos lugares. Apenas com a promoção de uma cultura paisagística se podem construir paisagens sustentáveis e as múltiplas abordagens de reflexão e investigação que este projeto permite assumem especial pertinência no atual cenário económico europeu onde a experiência do lugar é cada vez mais um fator determinante para o turismo e para o desenvolvimento das regiões.
- Exposição coletiva de fotografia: “a experiência do lugar: olhares e registos da paisagem”Publication . Abreu, João; Carvalho, Margarida Ribeiro Ferreira de; Pina, Helena Figueiredo; Rodrigues, Ricardo Pereira; Neves, Rúben de AlmeidaA exposição coletiva A Experiência do Lugar: Olhares e Registos da Paisagem nasceu de uma proposta feita aos participantes do workshop Olhar o Território para Compreender a Paisagem – Metodologias para a Interpretação e Representação do Lugar ministrado pelo fotógrafo Duarte Belo na Escola Superior de Comunicação Social no outono de 2017. Do terraço do terceiro piso da Escola Superior de Comunicação Social pediu-se aos participantes do workshop que escolhessem um lugar abrangido pelo olhar a partir de um determinado ponto do espaço do terraço. Seguidamente cada participante iria ao encontro do “seu” lugar na paisagem, registando a experiência observada e sentida nele. O registo destas experiências materializou-se em fotografias que foram depois pensadas numa linguagem relacional de montagem. Assim, as fotografias foram aproximadas entre si e justapostas a palavras que invocassem elementos da experiência dos lugares registados pelos participantes: luz, afetos, reflexos, texturas, recortes, habitar, caminhos, micro-paisagens e arrabaldes. A exposição A Experiência do Lugar: Olhares e Registos da Paisagem resultou do desenvolvimento deste processo criativo coletivo, enfatizando as dimensões da participação e do registo da experiência e da multiplicidade de olhares sobre a paisagem, tecida a partir de encontros entre fotografias e palavras. Esta instalação constituiu o primeiro ensaio de produção de conteúdos de lugares com valor paisagístico da Região da Grande Lisboa para o projeto One More Story – conteúdos transmediáticos para a experiência da paisagem (REFª: IPL/2017/1+STORY_ESCS), que está a ser desenvolvido no âmbito da 2ª edição do Concurso Anual de investigação, Desenvolvimento, Inovação e Criação Artística (IDI&CA) promovido e financiado pelo Instituto Politécnico de Lisboa.