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Alexandrino Nunes, Maria Clarisse

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  • Criação de um kit básico sobre tecnologias de apoio à comunicação para alunos com multideficiência
    Publication . Marques, Cláudia; Silva, Francisco Vaz da; Nunes, Clarisse
    As dificuldades comunicativas manifestadas por alunos com multideficiência (MD) exigem o recurso a formas alternativas de comunicação, as quais nem sempre são do conhecimento dos docentes que com elas trabalham (Copley & Ziviani, 2004; Nunes, 2011). Neste sentido propôs-se a criação e implementação de um Kit básico de Tecnologias de Apoio à Comunicação (TAC) para alunos com MD, procurando-se perceber como é que os professores de alunos com MD se apropriaram do Kit; o efeito que a sua introdução teve na prática pedagógica e se respondeu às necessidades de natureza prática desses professores. Pretendeu-se ainda verificar se o Kit elaborado promoveu a utilização de TAC com alunos com MD. A natureza qualitativa deste estudo definiu a realização do mesmo como sendo um projeto de investigação-ação, o qual envolveu 6 UAAM e contou com a participação de 14 professores e 21 alunos com MD e com idades compreendidas entre os 6 e os 16 anos. Os resultados indicam que o Kit elaborado permitiu colmatar necessidades de informação dos professores nas áreas da MD e das TAC e sugerem que as estratégias apresentadas para os primeiros dois níveis comunicativos não foram suficientemente concretas, permanecendo a necessidade de informação e apoio para os professores neste tópico. A implementação deste recurso aumentou a utilização de TAC junto dos alunos com MD, evidenciando a pertinência da sua criação, mas há carência de tutoriais centrados nos dois primeiros níveis de competência comunicativa.
  • Respostas educativas para alunos com multideficiência: conceções e práticas
    Publication . Apolinário, Mônica; Nunes, Clarisse; Silva, Francisco Vaz da
    O presente estudo procurou conhecer as conceções e as práticas de docentes do ensino regular (ER) e de educação especial (EE) sobre as respostas educativas para alunos com multideficiência (MD). Almejou, ainda, perceber quais as necessidades e as preocupações das famílias desses alunos, e a sua opinião sobre as práticas dos docentes, no sentido de se perceber de que modo as conceções e as práticas docentes se articulam com as necessidades e preocupações dos pais. O estudo de natureza descritiva, na modalidade de estudo de caso, realizou-se numa escola do 1.º Ciclo com uma Unidade de Apoio Especializado à Educação de Alunos com MD e envolveu 16 participantes: cinco alunos com MD, seis docentes e cinco pais. Os dados foram recolhidos através da observação, pesquisa documental e entrevistas. Os resultados revelam que os docentes têm conceções diversificadas face à educação de alunos com MD no ensino regular, sendo estas, maioritariamente, favoráveis; que as necessidades e preocupações dos pais se relacionam com o investimento na comunicação, o desenvolvimento da mobilidade e motricidade, capacidade de memorização e autonomia; e que as práticas do professor de EE parecem satisfazer, em parte, estas necessidades, contrariamente às práticas dos docentes de ER, com exceção de um docente. Parece também existir escassa articulação entre as necessidades dos pais e as práticas desenvolvidas pelos docentes. Os pais têm uma participação pouco ativa no processo escolar dos filhos e a comunicação estabelecida entre a escola e a família ocorre, essencialmente, nos momentos de avaliação.
  • Situações de jogo / brincadeira: promoção de interações desenvolvimentalmente estimulantes entre pais e crianças em idade de creche
    Publication . Carvalho, Manuela; Silva, Francisco Vaz da; Nunes, Clarisse
    O presente trabalho inscreve-se num projeto de intervenção mais vasto (Carvalho, 2013) motivado por constrangimentos à participação de pais no projeto educativo das suas crianças numa creche do concelho de Lisboa. Estes constrangimentos eram sentidos pelos profissionais e pelos pais. A estratégia de intervenção escolhida foi o envolvimento dos pais em momentos de brincadeira com os seus filhos nos contextos familiar e de creche. Esta estratégia permitiria ultrapassar os constrangimentos sentidos, na medida em que era pretexto para que pais participassem em atividades na creche e oferecia motivo e assunto para trocas e cooperação entre pais e profissionais. Porque as brincadeiras constituem uma das atividades principais de crianças pequenas, são oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento potencialmente enriquecidos pela participação de um adulto ou outro mais experiente. A estratégia de promoção de momentos de brincadeira servia também objetivos de aperfeiçoamento das estratégias de interação dos adultos, bem como de aumento do envolvimento das crianças nestas atividades. A implementação do projeto obteve, desde o início, a adesão dos pais, quer no seu envolvimento em momentos de brincadeira com os seus filhos, quer nos procedimentos de recolha de dados (filmagens e preenchimento do caderno de comunicação). O processo criou uma dinâmica muito rica de trocas frequentes e de cooperação entre as famílias e os profissionais da creche. Os resultados da monitorização do projeto de intervenção mostram uma evolução no sentido de crescente adequação desenvolvimental das estratégias de interação dos pais nas brincadeiras com os seus filhos nas três dimensões avaliadas: sensibilidade, estimulação e autonomia. Verificou-se igualmente umcrescendo na qualidade do envolvimento das crianças nestes momentos de brincadeira ao longo do projeto, quer no contexto de creche, quer no contexto familiar. A análise da relação entre o empenhamento dos pais e o envolvimento da criança mostrou uma associação positiva e significativa, indicando que os pais que usam estratégias de interação desenvolvimentalmente mais adequadas têm filhos que se envolvem em níveis relativamente mais elevados nas brincadeiras com os seus pais.
  • Práticas educativas com crianças com PEA: «histórias sociais» que oportunidades de interação?
    Publication . Brilha, Dina; Silva, Francisco Vaz da; Nunes, Clarisse
    O presente trabalho inscreve-se num Projeto de Intervenção mais amplo, motivado pela necessidade de promover comportamentos sociais mais adequados em alunos com Perturbação do Espectro do Autismo (PEA) que frequentavam uma Unidade de Ensino Estruturado (UEE). As estratégias seguidas incluem a criação e implementação de «Histórias SociaisTM» (Brilha, 2012). Pretendeu-se apresentar alguns dos dados apresentados no Projeto de Intervenção acima descrito com o propósito de compreender: a) a relação entre comportamentos de envolvimento passivo (atenção focada nas pessoas e nos materiais) e comportamentos de envolvimento ativo (comportamentos de interação simbólicos e não simbólicos) nos momentos da hora do conto; b) as diferenças nos comportamentos de interação dos alunos na hora do conto em função do tipo de histórias: histórias comuns e «Histórias SociaisTM»; c) a diferença nas estratégias usadas pela professora quando conta e explora histórias comuns e «Histórias SociaisTM». Os comportamentos de interação de seis alunos com PEA e da professora foram estudados durante oito sessões de hora do conto. Em quatro das sessões foram contadas histórias tradicionais, nas restantes quatro foram contadas «Histórias SociaisTM» especialmente elaboradas para o efeito. Resultados mostram uma associação positiva significativa entre envolvimento ativo e passivo nas duas situações - histórias comuns e «Histórias SociaisTM».A análise dos comportamentos de interação dos alunos em função do tipo de histórias, mostrou diferenças significativas em relação à atenção (foca o olhar) e à participação oral (fala), mas não em relação a outros comportamentos de interação. Não se encontraram diferenças apreciáveis nos comportamentos de interação da professora em função do tipo de histórias. A discussão dos resultados foca-se no perfil de desempenho dos alunos, nos efeitos das «Histórias SociaisTM» nos comportamentos de interação dos alunos e na reflexão sobre melhores formas de potenciar estes resultados através das estratégias de interação do adulto.