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- Alimentação na demência avançada: documento de consenso da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna e da Associação Portuguesa de Nutrição Entérica e ParentéricaPublication . Pessoa, Ana; Almeida, Paulo; Marinho, Ricardo Cleto; Duque, Sofia; Amaral, Teresa F.; Pinho, Joao; Santos, Mariana; Freire, Elga; Mendes, Lino; Santos, Lelita; Marinho, Anibal; Clara, João Gorjão; Araújo Correia, JoãoA demência é uma síndrome neurológica de agravamento progressivo, sem cura, cuja prevalência tem vindo a aumentar devido ao envelhecimento da população. Existe um grande desconhecimento entre profissionais de saúde e cuidadores relativamente à melhor abordagem da alimentação nos doentes com demência avançada. Dado não existirem recomendações nacionais acerca deste tema, foi elaborado um documento de consenso da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna e da Associação Portuguesa de Nutrição Entérica e Parentérica que explicita as orientações existentes relativas à abordagem dos problemas alimentares nos doentes com demência avançada. A demência avançada é uma condição terminal em que deve ser privilegiado o conforto do doente, frequentemente acamado, incapaz de comunicar verbalmente e com dificuldade na alimentação. Nesta população, a literatura atual não recomenda o uso de alimentação por sonda (nasogástrica, nasojejunal, gastrostomia percutânea ou jejunostomia percutânea), que está associada a maior risco de infeção, maior utilização de meios de contenção e desenvolvimento de úlceras de decúbito. Como alternativa, recomenda-se a alimentação por via oral de acordo com a tolerância e vontade do doente (alimentação de conforto). Do ponto de vista ético e legal, é legítimo não proceder à artificialização da alimentação na fase terminal da demência caso este procedimento seja contrário aos valores da pessoa e não se objetivem benefícios. Esta decisão deve ser tomada após discussão multidisciplinar incluindo o doente (se possível), representante legal, cuidadores, família e equipa de profissionais de saúde envolvidos, elaborando um plano individual de cuidados que permita a tomada de decisões no melhor interesse do doente.
- Desnutrição, sarcopenia e COVID-19 no idoso: evidência científica da suplementação de vitamina DPublication . Henriques, Inês; Cebola, Marisa; Mendes, LinoIntrodução: Na pandemia de COVID-19, os idosos são considerados uma população de risco acrescido. Situação que se agrava na presença de desnutrição e sarcopenia. A vitamina D pode ser uma potencial adjuvante na prevenção e tratamento de doentes com infeções virais respiratórias, que normalmente apresentam baixos níveis de vitamina D. A suplementação de vitamina D em doentes com COVID-19, poderá ser um passo importante na prevenção e disseminação da infeção. Objetivos: Analisar a evidência sobre a suplementação de vitamina D em idosos com desnutrição, sarcopenia e COVID-19. Metodologia: Analisar a literatura publicada na base de dados eletrónica Pubmed nos últimos 5 anos, utilizando as palavras-chave “covid-19”, “elderly”, “malnutrition”, “sarcopenia” e “vitamin D”. A pesquisa foi realizada entre abril e maio de 2020. Resultados: A suplementação de vitamina D, em caso de carência, demonstrou um efeito benéfico na melhoria da função muscular e na redução da severidade e mortalidade por infeções respiratórias. Quando associada à proteína e ao exercício físico, apresentou um possível efeito sinérgico na quantidade e qualidade muscular. Em doentes com COVID-19, nas quais foram relatadas concentrações mais baixas de 25 (OH) D, verificou-se um aumento da mortalidade e da incidência da doença. Conclusões: A evidência existente é pouco conclusiva e não é suficiente para estabelecer uma relação direta entre a deficiência de vitamina D e o risco de incorrer em COVID-19 no futuro. São necessários ensaios clínicos na população humana para estudar essa hipótese e inclusive perceber a influência da malnutrição e sarcopenia.
- Adesão à dieta mediterrânica em adolescentes do 2º ciclo: que fatores são influenciadores?Publication . Timóteo, Sara; Costa, Vânia; Viegas, Cláudia; Moreira, Ana Catarina; Mendes, LinoOs hábitos alimentares adquiridos na adolescência perduram para a vida adulta, determinando a saúde do indivíduo. A dieta mediterrânica representa um estilo de vida saudável. Contudo, tem-se verificado uma diminuição da adesão a este padrão alimentar. A adoção de hábitos alimentares ocidentalizados pelos estudantes portugueses pode ter repercussões no estado nutricional e na saúde atual e futura. Objetivos do estudo: Avaliar a adesão à dieta mediterrânica e estudar a relação com fatores socioeconómicos e com o estado nutricional.
- Evidência da suplementação com proteína do soro do leite enriquecido em leucina e da vitamina D nos idosos com sarcopenia: revisão sistemáticaPublication . Li, Catarina; Cebola, Marisa; Mendes, LinoIntrodução: A sarcopenia é uma síndrome geriátrica que compromete a qualidade de vida e a funcionalidade dos idosos. A literatura tem recentemente suportado que a proteína do soro do leite e aminoácidos essenciais que contêm leucina e a vitamina D, em conjunto com programas de atividade física personalizadas podem exercer efeitos positivos na prevenção e tratamento da sarcopenia nos idosos. Objetivos: Sistematizar a evidência científica sobre o efeito da suplementação com proteína do soro do leite enriquecido em leucina e da vitamina D nos idosos com sarcopenia. Metodologia: Analisar artigos científicos em diferentes bases eletrónicas, nomeadamente “Pubmed”, “Scopus” e “Web of Science” com publicações nos últimos 5 anos, utilizando as palavras-chave: “elderly” ou “aged”, sarcopenia”, “dietary supplements”, “leucine” e “vitamin D”. Após aplicar os critérios de inclusão e exclusão, obtiveram-se 6 artigos. Resultados: A maioria dos estudos demonstrou que a suplementação teve efeitos significativos no aumento da massa muscular e alguns na força e função musculares dos idosos sarcopenicos. Além disso, foi relatado que esta suplementação também induziu efeitos favoráveis na atenuação do estado inflamatório destes indivíduos. Conclusões: A suplementação com aproximadamente 20 g de proteína do soro do leite enriquecido com 4 g de leucina e 800 IU de vitamina D, juntamente com programas de atividade física demonstraram efeitos benéficos na estimulação da síntese proteica e também na preservação muscular dos idosos sarcopenicos.
- DeSaFIo-ME: desnutrição, sarcopénia, fragilidade e medicação na pessoa idosaPublication . Cebola, Marisa; Tomás, Maria Teresa; Costa-Veiga, Ana; Rico, Miguel Toscano; Coelho, André; Mendes, Diana; Duque, Sofia; Galán-Mercant, Alejandro; Mendes, Lino; Marinho, Aníbal; Guerreiro, AntónioO envelhecimento ativo é definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o "processo de desenvolver e manter a capacidade funcional que promove o bem-estar da população idosa". No processo de envelhecimento são frequentes algumas alterações a nível físico, como alterações na composição corporal, diminuição na força muscular, flexibilidade, maior sensação de fadiga, que estão muitas vezes associadas a situações de doença. Ao associar ao processo de envelhecimento uma situação de doença, como obesidade, diabetes mellitus, dislipidemia, doença cardiovascular e alterações músculo-esqueléticas como a osteoartrite, osteoporose, entre outras, é previsível encontrar frequentemente diminuição da força muscular, flexibilidade e maior sensação de fadiga. Estas situações surgem mais cedo (por vezes a partir dos 30 anos e com maior intensidade a partir dos 50 anos), mas só mais tarde é que surgem os sinais e sintomas. Mas não tem que ser assim! As situações não são todas iguais! Há pessoas idosas que mantiveram estilos de vida saudáveis ao longo da sua vida e neste momento têm uma vida ativa e há outras em que as alterações fisiológicas são mais marcadas. A abordagem deve ser multidisciplinar para que todas as dimensões do envelhecimento sejam avaliadas e sejam preconizadas medidas que previnam/retardem o aparecimento/agravamento de situações mais específicas, nomeadamente desnutrição, sarcopénia e fragilidade. Com esta leitura pretende-se dar indicações para que se possa ter um estado nutricional adequado e manter hábitos de prática de atividade física.
- Intervenção nutricional no doente com COVID-19Publication . Mendes, Lino; Cebola, Marisa; Mendes, Diana; Marinho, Anibal; Guerreiro, António SousaA nutrição é uma determinante chave da saúde tanto mais que é parte integrante do tratamento das doenças agudas e crónicas. A atual pandemia de SARS-CoV-2 (COVID-19) que está a devastar o mundo veio lançar novos desafios e ameaças sem precedentes, quer para os doentes quer para os profissionais de saúde. A intervenção e a terapia nutricionais devem ser consideradas como parte integrante da abordagem dos doentes com COVID-19 nos diferentes ambientes. Com base na literatura disponível são identificados métodos de avaliação e suporte nutricional que, sistematizados numa proposta de algoritmo, permitem uma intervenção integrada nos doentes infetados com SARS-CoV-2.
- Plano de atividades para a salvaguarda da dieta mediterrânica (2020-2023)Publication . RIESDM; Freitas, Ana de; Luís, Luís; Soares, Carmen; Moreira, Ana Catarina; Graça, Anabela; Viegas, Cláudia; Mendes, Lino; Cebola, Marisa; Borrego, Rute; Santos, Zélia; Costa, VâniaA Rede das Instituições de Ensino Superior para a Salvaguarda da Dieta Mediterrânica (RIESDM) foi criada em maio de 2019. Integram esta rede dezanove instituições de ensino superior (IES): dez institutos politécnicos (Beja, Coimbra, Guarda, Leiria, Lisboa, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo e Viseu), seis universidades (Algarve, Aveiro, Coimbra, Évora, Porto e Trás os Montes e Alto Douro) e três escolas não integradas (Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Escola Superior de Enfermagem do Porto e Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril). Esta rede pretende potenciar o trabalho desenvolvido pelas IES no âmbito da promoção e salvaguarda da Dieta Mediterrânica (DM) e aumentar a articulação destas com as outras entidades com responsabilidade na promoção e salvaguarda da DM, contribuindo, através de uma abordagem multidisciplinar, para a salvaguarda da DM em diversas vertentes, nomeadamente ao nível da produção e valorização dos produtos, da educação para a saúde, da preservação de técnicas, festividades e paisagens ancestrais, entre outras.
- Nutritional status and functional status of the pancreatic cancer patients and the impact of adjacent symptomsPublication . Santos, I.; Mendes, Lino; Mansinho, H.; Santos, Carla AdrianaRationale & aims: Pancreatic cancer (PC) is the third most common type of gastrointestinal tract cancer in Europe and the fourth leading cause of death by cancer. Its initial stage is asymptomatic Therefore, the diagnosis tends to be late leading to locally advanced stages that presuppose late and debilitating symptoms, which consequently makes the Nutritional Status (NS) get worse. The weight loss (WL), malnutrition, and oncologic cachexia, which are quite prevalent in PC patients, reflect a poor prognosis. We aimed to track and evaluate the NS and Functional Status (FS) of PC patients (hospitalized patients – HP and Day Hospital patients – DHP) and associate NS with symptoms with nutritional impact and FS. Methods: Observational cohort study in PC patients from Garcia de Orta Hospital. NS was tracked and evaluated using Nutritional Risk Screening (NRS-2002) and Patient-Generated Subjective Global Assessment (PG-SGA). To assess FS we used the Eastern Cooperative Oncology Group (ECOG), Karnofsky Performance Scale Index (KPSI), and Handgrip Dynamometer (HGD). Results: 41 PC patients (30-HP and 11-DHP). 29 patients in stage IV of the tumor. 24 with a WL >10% in the last 6 months. 37 manifest symptoms with nutritional impact. 30 to 34 malnourished according to the GLIM criteria and PG-SGA, respectively. 11 in ECOG level 2 and corresponding KPSI, 10 in level 3, and 8 in level 4. 28 patients had a value of HGD below the 10th percentile. NRS-2002, PG-SGA and GLIM criteria were positively correlated with the symptoms (p < 0.01), % WL (p < 0.01) and ECOG (p < 0.01) and negatively correlated with HGS (p < 0.05 – NRS-2002; p < 0.01 – PG-SGA and GLIM criteria). Conclusions: PC patients manifest debilitating symptoms with nutritional impact, namely severe WL and anorexia, which in turn lead to deterioration of the NS and FS. It is an oncology population with high nutritional risk and a higher prevalence of malnutrition, associated with severe % WL and symptoms and a sharp decline in FS.
- Nutritional status, functional status, and quality of life: what is the impact and relationship on cancer patients?Publication . Santos, Inês Miranda; Mendes, Lino; Carolino, Elisabete; Santos, Carla AdrianaRationale and aims: Malnutrition is common and multifactorial in cancer patients (CP), combining the systemic inflammatory process with decreased food intake, loss of muscle and bone mass, and decreased functional status (FS). We aimed to track and evaluate the nutritional status (NS) of CP; associate results between hospitalized patients (HP) and day hospital patients (DHP); associate NS with tumor, symptoms, and FS. Methods: Cross-sectional observational study in HP or DHP from Garcia de Orta Hospital, over 18 years old. NS was monitored and evaluated using Nutritional Risk Screening (NRS-2002), Patient-Generated Subjective Global Assessment (PG-SGA), and anthropometric and biochemical parameters. To assess FS we used the Eastern Cooperative Oncology Group (ECOG), Karnofsky Performance Scale Index (KPSI), and handgrip dynamometer (HGD). Results: The 265 CP (114-HP, 151-DHP), of which 34.2%-HP and 17.2%-DHP had low BMI. From NRS-2002, 86.0% and 35.8% were respectively at nutritional risk. Using PG-SGA, 93.0% and 39.7% were respectively malnourished. PG-SGA were positively correlated with ECOG (p < 0.01) and negatively correlated with KPSI (p < 0.01), BMI (p < 0.01), and handgrip strength-HGS (p < 0.01-DHP and p < 0.05-HP). Conclusions: PG-SGA and FS scales are appropriate and validated tools for early identification of malnutrition and FS in CP. HGD can be a useful tool for assessing FS and NS.
- Alterações da microbiota intestinal pós-cirurgia bariátricaPublication . Rocha, Inês; Santos, Zélia; Mendes, LinoA obesidade é uma doença crónica e um problema de saúde pública cuja prevalência aumentou nos últimos anos em todo o mundo. Na sua etiologia estão envolvidos fatores genéticos e ambientais, sendo que o efeito da microbiota está a tornar-se cada vez mais pertinente enquanto objeto de estudo. Atualmente, a cirurgia bariátrica é a opção terapêutica mais eficaz no tratamento a longo prazo da obesidade, permitindo uma perda ponderal sustentada ao longo do tempo, remissão de várias comorbilidades associadas e redução da mortalidade. A evidência científica recente demonstra que a cirurgia bariátrica apresenta efeitos na microbiota intestinal que parecem contribuir para a perda ponderal a longo prazo e benefícios metabólicos. No entanto, os mecanismos subjacentes às alterações na microbiota ainda não estão totalmente compreendidos. Deste modo, esta revisão tem como objetivo analisar o impacto da cirurgia bariátrica na alteração da microbiota intestinal e compreender os potenciais mecanismos responsáveis por estas alterações.