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Brito da Cruz, Cristina

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  • O tradicional e o erudito, o som e a escrita, a técnica e a arte. Uma Choradinha açoriana e uma Ungaresca italiana, com Saltarello
    Publication . Cruz, Cristina Brito Da
    Um workshop para professores e estudantes de formação musical em torno de duas pequenas obras de Giorgio Mainerio (1535-1582) e de Eurico Carrapatoso (n. 1962), ambas compostas a partir de melodias tidas como tradicionais. Música tradicional e erudita, géneros contrastantes, diferentes carácteres, formas, dinâmicas, andamentos, compassos e sua alternância, pulsações e divisões, organizações sonoras tonais e modais, bordões e ostinati, polifonias vocais, percussões e movimento. Fazer música aprendida "de ouvido", sentida, percebida, cantada a vozes e partilhada com outros. O prazer de ouvir, de cantar e de guardar as partituras para mais tarde... tornar a cantar.
  • Aprender a ler música sem partitura
    Publication . Cruz, Cristina Brito Da
    Aprendemos a falar ouvindo, balbuciando sons, reconhecendo palavras, imitando, repetindo, percebendo, experimentando e “improvisando” frases. Falando, vamos aprendendo a pensar e a comunicar. Só passados uns anos aprendemos a ler. Fazer música antes de aprender a ler, antes mesmo de tocar um instrumento, é o percurso pedagógico que escolhemos para os nossos alunos. Neste workshop, a canónica trindade “ritmo - melodia - harmonia” estará presente em jogos, lengalengas e canções tradicionais que permitem ~ a crianças, jovens ou adultos - aprender brincando. Servir-nos-emos de sons, de palavras e de movimento e usaremos técnicas seculares como nomes de notas ou fonomímicas. Cantar e associar sílabas ou gestos à duração e à altura relativa dos sons (em linhas melódicas ou sequências harmónicas) desenvolve a audição, a memória, permite imitar com mais precisão, ouvir interiormente, “ler música” sem perder o contacto visual com o professor e “reagindo musicalmente”. Estas técnicas favorecem a concentração e o “saber estar” em grupo e permitem “visualizar” o desenvolvimento auditivo dos alunos, saber' em “tempo real” como ouvem/percebem música ou, simplesmente, se estão a ouvir/perceber. Queremos que os nossos alunos aprendam a ler, cantando, (inicialmente) sem partitura e com prazer.
  • Música, educação e cultura segundo Lopes Graça
    Publication . Cruz, Cristina Brito Da
    O compositor Fernando Lopes Graça (1906-1994) foi um autor prolífico logo a partir dos anos 20, sobretudo como ensaísta. Sobre o ensino da música, transparecem inequívoca e convictamente na sua obra literária os seus ideais educativos, os objectivos e as estratégias para os concretizar. Este artigo incide na ligação entre (1) Lopes Graça e o ensino da música em Portugal, recolhe as suas ideias sobre (2) a contribuição para a educação musical do “folclorismo científico”, (3) da “canção popular portuguesa”, (4) da música tradicional e da prática coral e (5) dos compositores de “música portuguesa”, e sumariza o que escreveu sobre as ligações entre (6) música, educação e cultura, e sobre o (7) ensino da música em Portugal e os seus problemas.
  • Sobre a formação de performers, investigadores e docentes de música: a Escola Superior de Música de Lisboa e outras instituições públicas de ensino superior
    Publication . Cruz, Cristina Brito Da
    É problemático falar sobre políticas públicas de formação e investigação em música quando estas não são consistentemente debatidas nem divulgadas, quando se constata que a tutela tem um conhecimento insuficiente sobre os variados contextos específicos para os quais legisla, quando não são previstos os orçamentos públicos necessários, nem docentes e investigadores em número suficiente, para garantir a melhoria da qualidade da formação e da investigação, nem para tornar viável a eficaz implementação do que se deseja ou até do que é legislado. Na perspetiva aqui apresentada, é sobretudo aos docentes e aos órgãos de governo das várias instituições de ensino superior politécnico e universitário que se deve a diversidade e a qualidade da oferta formativa no ensino superior, na área da performance, da investigação e da formação de docentes para o ensino especializado da música. Começarei por referir alguns dados históricos sobre o ensino laico da performance e da composição em Portugal (1834 a 2014), destacando reformas e a falta de interesse político e de apoios para as implantar. Apesar das referências a outras instituições de ensino superior, esta palestra incidirá sobre a Escola Superior de Música de Lisboa (ESML), desde a sua criação até ao ano letivo corrente (1983 a 2013/14).
  • Artur Santos e a etnomusicologia em Portugal (1936-1969)
    Publication . Cruz, Cristina Brito Da
    O Professor Artur Santos é por muitos recordado pela qualidade inquestionável da docência que exerceu no Conservatório Nacional de Lisboa. A sua carreira profissional foi mais vasta, desenvolvendo-se no âmbito da música erudita como pianista, compositor e professor e, no da música tradicional, como etnomusicólogo. O artigo agora publicado tem o mesmo título da Dissertação de Mestrado em Ciências Musicais (2001), orientada pela Profª. Drª. Salwa Castelo Branco. Este trabalho de investigação permitiu um conhecimento aprofundado do trabalho etnomusicológico que Artur Santos realizou, incluindo documentação escrita, gravações sonoras, fotografias e filmes etnográficos, na sua maioria inédita, para além das colecções de discos (Beira Baixa e Beira Alta, Ilhas Terceira, de S. Miguel e de Santa Maria) e catálogos de exposições editados (Angola e Ilha de Santa Maria). A documentação que produziu, o seu empenho em institucionalizar a etnomusicologia em Portugal, a divulgação internacional que fez da Música Tradicional Portuguesa e o reconhecimento que os seus trabalhos tiveram a nível nacional e internacional, destacam-no como precursor da moderna etnomusicologia em Portugal.
  • Zoltán Kodály, Edgar Willems, Carl Orff, a Fundação Calouste Gulbenkian e a Associação Portuguesa de Educação Musical
    Publication . Cruz, Cristina Brito Da
    A propósito do 50º aniversário da Associação Portuguesa de Educação Musical (APEM) apresentam-se breves cronologias dos primórdios em Portugal do Método Edgar Willems, da Orff Schulwerk e do Conceito de Educação Musical Kodály, fazem-se referências a portugueses cuja formação e acção foram fulcrais para a disseminação desses métodos no nosso país, e a iniciativas e apoios da APEM e da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG). Incluem-se comparações esquemáticas entre os três pedagogos – dados biográficos e profissionais - e comparações genéricas entre aspectos dos métodos: princípios, objetivos, público alvo, atividades, tipo de repertório, conceitos, e bibliografia de referência.
  • Polifonia: um projecto da Associação Europeia de Conservatórios, Academias e Escolas Superiores de Música (AEC)
    Publication . Cruz, Cristina Brito Da
    A rede temática POLIFONIA envolveu mais de 60 organizações de 32 países europeus, entre Outubro de 2004 e Outubro de 2007. Professores do ensino superior e músicos profissionais juntaram esforços para pesquisar, difundir informação e produzir documentação sobre a adaptação do nosso tipo de ensino aos desafios do Processo de Bolonha. Os grupos de trabalho dividiram-se entre os 3 ciclos do ensino superior, os estudos que lhes dão acesso, a inserção na vida profissional e as relações internacionais entre instituições. Resultados de Aprendizagem (Learning Outcomes), Créditos (ECTS), Desenvolvimento Curricular, Qualificação e a caracterização do nosso meio profissional foram alguns dos assuntos estudados e adaptados ao ensino especializado da música. As publicações já estão disponíveis (www.aecinfo.org) e o projecto concorreu a uma segunda fase de três anos já aprovada pela Comissão Europeia, que premiou a primeira fase do projecto pela qualidade e utilidade dos resultados apresentados.