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- Entre vozes e silêncios: a avaliação 360º e a comunicação organizacionalPublication . Mourão, RitaA vida nas organizações tem sido influenciada por transformações sociais, políticas, económicas e tecnológicas importantes que levam à necessidade de planeamento e gestão estratégica cada vez mais específicas e adaptadas (Kunsch, 2006; Marchiori, 2010). As mudanças verificadas a este nível, no fim do século XX e que permanecem nos dias de hoje são aquelas que merecem uma atenção especial. De acordo com Kunsch (2006), todas estas transformações fazem com que se verifiquem novas formas de sociabilidade e de atuação por parte dos responsáveis de comu- nicação, dos setores públicos e privados, da sociedade civil e, consequen- temente das organizações a um nível geral. Nesse sentido, torna-se crucial a existência de um planeamento estratégico que permita uma análise “SWOT” (i.e., “Stenghts” – forças; “Weaknesses”- fraquezas; “Opor- tunities” – oportunidades e “Threats”- ameaças) das organizações, tra- çando um perfil das mesmas e possibilitando uma adaptação, de acordo com o contexto económico, político e social. Será este planeamento o responsável por permitir às organizações modernas um posicionamento na sociedade e através do qual a comunicação assume um papel crucial, uma vez que se torna impossível a elaboração de um plano estratégico sem essa mesma comunicação (Kunsch, 2006; Marchiori, 2010).
- É urgente falar de bem-estar nas instituições de ensino superior: qual é o papel das relações públicas e da comunicação organizacional?Publication . Mourão, Rita; Sousa, Inês; Pacheco, Cláudia; Mourão, Susana; Miranda, Sandra; Silva, SóniaA comunicação organizacional tem vindo a sofrer alterações na sua operacionalização, ao longo dos tempos. Por outro lado, o tema do bem-estar tem estado na agenda de muitas organizações. Apesar disso, estes dois temas têm vindo a ser tratados individualmente, desconsiderando-se a sua eventual relação, havendo igualmente pouco investimento no que diz respeito ao contexto do ensino superior. Neste estudo de investigação procurámos entender em que medida as duas temáticas se cruzam, encaixando as mesmas no âmbito do ensino superior. Pretendemos, então, perceber como é que os gabinetes de comunicação das instituições de ensino superior (IES) têm atuado em relação à comunicação da assistência estudantil. Para o efeito, levámos a cabo um estudo de cariz qualitativo, operacionalizado através da realização de 8 entrevistas semiestruturadas a 8 responsáveis de gabinetes de comunicação de 8 instituições de ensino superior diferentes. Para complementar esta recolha de dados, analisámos também os websites dos 15 Institutos Politécnicos Públicos Portugueses. Através da análise de entrevistas efetuada, de uma forma geral, podemos concluir que, embora o papel dos gabinetes de comunicação seja central neste domínio, a comunicação sobre a ação social é ainda muito escassa. A análise das entrevistas permite entender que há, ainda, uma dificuldade em estabelecer um “manual de boas práticas” em termos de comunicação, sendo igualmente difícil estabelecer, por vezes, qual o canal mais adequado, consoante o tipo de público. Pela análise dos websites, verificámos que apesar de algumas instituições já terem iniciativas sobre o tema, ainda é necessário um investimento avultado nesta área. Conseguimos concluir, então, que ainda existe um caminho a ser trilhado na comunicação que se estabelece entre as Instituições de Ensino Superior relações públicas e a comunicação organizacional desempenham aqui um papel fundamental, sobretudo ao nível da inclusão, do acolhimento e até do sucesso académico.