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- Contextos, impulsos e temáticas da criação coreográfica contemporânea nacional. Que tendências?Publication . Xavier, Madalena; Monteiro, ElisabeteA nossa reflexão procura sistematizar algumas questões que se prendem com os processos de criação coreográfica contemporânea e que nos revelam aspetos da sua dimensão conceptual, motivacional e contextual. Dada a complexidade e abrangência da temática, centrámo-nos no percurso de três coreógrafos nacionais de referência – Clara Andermatt, Paulo Ribeiro e Victor Hugo Pontes – no período entre 2011 e 2014. Esta reflexão apoia-se na análise documental de entrevistas e sinopses artísticas, informação divulgada através das estruturas que acolheram os processos criativos em questão e pelas salas de espetáculos onde se apresentaram estas obras. Concluímos que o contexto de criação é amplo e diversificado; que o impulso para a criação pode contemplar dimensões distintas, uma centrada na vontade do próprio coreógrafo e outra que dá forma a um desafio exterior; diferentes processos para a definição temática da obra coreográfica foram identificados.
- Criação coreográfica contemporânea: breve enquadramento conceptualPublication . Xavier, Madalena; Monteiro, ElisabeteEsta reflexão de carácter exploratório pretende, como o próprio nome indica, ser um estudo preliminar das questões que se colocam com maior acuidade na contemporaneidade, no âmbito do ensino-aprendizagem da composição coreográfica. Partindo da (in)definição que caracteriza a Dança Contemporânea e os seus métodos e processos de criação, na qual é possível reconhecer como fundamental o desenvolvimento de percursos essencialmente singulares, pretendemos refletir sobre a necessidade de contribuir para o desenvolvimento das capacidades criativas dos intérpretes-criadores contemporâneos em contextos de formação. Esta é uma problemática que a nossa intervenção pedagógica e interesse profissional de forma plena justificam. Debruçamo-nos sobre a singularidade de dois projetos no âmbito da Criação Coreográfica Contemporânea Portuguesa, refletindo sobre aspetos da relação entre coreógrafo - intérprete - pesquisa - materialização do movimento. Pretendemos sublinhar a importância que reconhecemos do ensino-aprendizagem da composição coreográfica e a necessidade de o repensar na proximidade com as práticas artísticas atuais, procurando fazer emergir questões sobre a problemática aqui abordada.
- O perfil do coreógrafo e a construção de uma identidade coreográfica: um ensaio sobre Victor Hugo PontesPublication . Fernandes, João; Xavier, MadalenaNeste artigo, pretendemos explorar a diversidade e a pluralidade da dança teatral em Portugal no século XXI, destacando a transformação das linguagens coreográficas que acompanham o desenvolvimento da dança contemporânea. Neste sentido, identificamos três linhas orientadoras para definir a linguagem coreográfica de um criador: o perfil biográ-fico e os recursos coreográficos; as características dos intérpretes e as configurações coreográficas; e o universo temá-tico e as ideias conceptuais. Através de uma breve análise do percurso do coreógrafo Victor Hugo Pontes, estabelece-se a possibilidade de construção de uma identidade coreográfica distinta, característica das suas obras, contribuindo para o património imaterial da dança em Portugal. O perfil biográfico de Victor Hugo Pontes é determinado pela sua formação multidisciplinar em artes plásticas e teatro, complementada por uma posterior formação em dança. As suas obras coreográficas, caracterizadas pela combinação de recursos da dança, teatro e música, utilizam cenografias complexas, movimentos expressivos e textos adaptados de obras literárias, criando uma linguagem própria, que se afirma como singular e distintiva no panorama da dança contemporânea portuguesa. O intérprete contemporâneo assume um papel central na materialização da coreografia, selecionado pelas suas características e competências, sendo um contributo essencial para o desenvolvimento dos processos criativos. Victor Hugo Pontes elege intérpretes que contribuem para a realidade e os ideais temáticos das suas peças, utilizando grandes grupos heterogéneos e linguagens de movimento distintas. Esta abordagem valoriza a singularidade de cada corpo e a interação entre eles, procurando uma comunicação significativa com o público.